Haddad diz que PIB surpreendeu até governo e prevê melhora para a indústria em 2024


Ministro reiterou previsão de crescimento de 2,2% para 2024 e apontou tendência positiva para a indústria e a construção civil

Por Eduardo Laguna e Francisco Carlos de Assis

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 1º, que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado superou as previsões iniciais não apenas do mercado, mas também do governo, que estava mais otimista no começo de 2023. Ele reiterou ainda a previsão de crescimento de 2,2% para 2024, apontando uma tendência positiva para a indústria e a construção civil.

“Se resgatar as primeiras declarações que demos, era que o PIB seria superior a 2%. E nós quase chegamos a 3% de crescimento”, afirmou o ministro ao comentar a alta de 2,9% do PIB em 2023. A desaceleração econômica no segundo semestre, como efeito dos juros altos, não foi suficiente para impedir um crescimento do PIB ao redor de 3%, conforme pontuou Haddad.

Embora antecipe que a atividade vai andar de lado no primeiro trimestre, o ministro disse que a economia deve reagir ao longo do ano, como reflexo dos efeitos da queda dos juros. Conforme Haddad, a inflação mais comportada mantém um espaço ainda bom para o Banco Central (BC) seguir cortando a Selic.

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“Organizando as contas públicas, por um lado, e a política monetária atuando na mesma direção, temos condição de manter a projeção de 2,2% de crescimento neste ano. Tem gente falando em mais. Nós estamos sendo comedidos aqui”, disse o ministro, ponderando que a herança estatística recebida por 2024, a chamada taxa de carrego, é menor do que se esperava pela desaceleração do segundo semestre.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, comentou resultado do PIB de 2023 Foto: Diogo Zacarias / Ministério da Fazenda

Conforme Haddad, há sinais consistentes de que haverá uma melhora no desempenho da indústria, e a construção civil tem tudo para deslanchar neste ano. Ele mencionou o marco de garantias, que visa reduzir o custo do crédito, ao apresentar uma visão otimista sobre as vendas de veículos e imóveis.

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Em paralelo, emendou o ministro, a agricultura, frente às adversidades climáticas e barreiras comerciais no exterior, vem buscando ser mais produtiva a cada ano.

Investimento

Haddad destacou a modesta reação dos investimentos entre as boas notícias do PIB do quarto trimestre, já que a variável contribui para que os juros sejam mais baixos, por indicar uma melhora na capacidade produtiva em atender o consumo.

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“Uma coisa boa que aconteceu no quarto trimestre é que teve uma ligeira melhora na formação bruta de capital”, pontuou. “Com investimento, você cresce sem risco inflacionário porque, ao mesmo tempo em que a demanda aumenta, você está, logo ali na frente, aumentando a oferta (...). É a forma mais saudável de crescer”, acrescentou.

Ao longo de todo o ano passado, contudo, os investimentos, que caíram 3% em 2023, não acompanharam a evolução do consumo tanto das famílias quanto do governo, como ponderou o ministro. Ele ressaltou que o governo vem trabalhando com o Congresso a favor de um ambiente de negócios que incentive o empresário a investir mais.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 1º, que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado superou as previsões iniciais não apenas do mercado, mas também do governo, que estava mais otimista no começo de 2023. Ele reiterou ainda a previsão de crescimento de 2,2% para 2024, apontando uma tendência positiva para a indústria e a construção civil.

“Se resgatar as primeiras declarações que demos, era que o PIB seria superior a 2%. E nós quase chegamos a 3% de crescimento”, afirmou o ministro ao comentar a alta de 2,9% do PIB em 2023. A desaceleração econômica no segundo semestre, como efeito dos juros altos, não foi suficiente para impedir um crescimento do PIB ao redor de 3%, conforme pontuou Haddad.

Embora antecipe que a atividade vai andar de lado no primeiro trimestre, o ministro disse que a economia deve reagir ao longo do ano, como reflexo dos efeitos da queda dos juros. Conforme Haddad, a inflação mais comportada mantém um espaço ainda bom para o Banco Central (BC) seguir cortando a Selic.

“Organizando as contas públicas, por um lado, e a política monetária atuando na mesma direção, temos condição de manter a projeção de 2,2% de crescimento neste ano. Tem gente falando em mais. Nós estamos sendo comedidos aqui”, disse o ministro, ponderando que a herança estatística recebida por 2024, a chamada taxa de carrego, é menor do que se esperava pela desaceleração do segundo semestre.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, comentou resultado do PIB de 2023 Foto: Diogo Zacarias / Ministério da Fazenda

Conforme Haddad, há sinais consistentes de que haverá uma melhora no desempenho da indústria, e a construção civil tem tudo para deslanchar neste ano. Ele mencionou o marco de garantias, que visa reduzir o custo do crédito, ao apresentar uma visão otimista sobre as vendas de veículos e imóveis.

Em paralelo, emendou o ministro, a agricultura, frente às adversidades climáticas e barreiras comerciais no exterior, vem buscando ser mais produtiva a cada ano.

Investimento

Haddad destacou a modesta reação dos investimentos entre as boas notícias do PIB do quarto trimestre, já que a variável contribui para que os juros sejam mais baixos, por indicar uma melhora na capacidade produtiva em atender o consumo.

“Uma coisa boa que aconteceu no quarto trimestre é que teve uma ligeira melhora na formação bruta de capital”, pontuou. “Com investimento, você cresce sem risco inflacionário porque, ao mesmo tempo em que a demanda aumenta, você está, logo ali na frente, aumentando a oferta (...). É a forma mais saudável de crescer”, acrescentou.

Ao longo de todo o ano passado, contudo, os investimentos, que caíram 3% em 2023, não acompanharam a evolução do consumo tanto das famílias quanto do governo, como ponderou o ministro. Ele ressaltou que o governo vem trabalhando com o Congresso a favor de um ambiente de negócios que incentive o empresário a investir mais.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira, 1º, que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado superou as previsões iniciais não apenas do mercado, mas também do governo, que estava mais otimista no começo de 2023. Ele reiterou ainda a previsão de crescimento de 2,2% para 2024, apontando uma tendência positiva para a indústria e a construção civil.

“Se resgatar as primeiras declarações que demos, era que o PIB seria superior a 2%. E nós quase chegamos a 3% de crescimento”, afirmou o ministro ao comentar a alta de 2,9% do PIB em 2023. A desaceleração econômica no segundo semestre, como efeito dos juros altos, não foi suficiente para impedir um crescimento do PIB ao redor de 3%, conforme pontuou Haddad.

Embora antecipe que a atividade vai andar de lado no primeiro trimestre, o ministro disse que a economia deve reagir ao longo do ano, como reflexo dos efeitos da queda dos juros. Conforme Haddad, a inflação mais comportada mantém um espaço ainda bom para o Banco Central (BC) seguir cortando a Selic.

“Organizando as contas públicas, por um lado, e a política monetária atuando na mesma direção, temos condição de manter a projeção de 2,2% de crescimento neste ano. Tem gente falando em mais. Nós estamos sendo comedidos aqui”, disse o ministro, ponderando que a herança estatística recebida por 2024, a chamada taxa de carrego, é menor do que se esperava pela desaceleração do segundo semestre.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, comentou resultado do PIB de 2023 Foto: Diogo Zacarias / Ministério da Fazenda

Conforme Haddad, há sinais consistentes de que haverá uma melhora no desempenho da indústria, e a construção civil tem tudo para deslanchar neste ano. Ele mencionou o marco de garantias, que visa reduzir o custo do crédito, ao apresentar uma visão otimista sobre as vendas de veículos e imóveis.

Em paralelo, emendou o ministro, a agricultura, frente às adversidades climáticas e barreiras comerciais no exterior, vem buscando ser mais produtiva a cada ano.

Investimento

Haddad destacou a modesta reação dos investimentos entre as boas notícias do PIB do quarto trimestre, já que a variável contribui para que os juros sejam mais baixos, por indicar uma melhora na capacidade produtiva em atender o consumo.

“Uma coisa boa que aconteceu no quarto trimestre é que teve uma ligeira melhora na formação bruta de capital”, pontuou. “Com investimento, você cresce sem risco inflacionário porque, ao mesmo tempo em que a demanda aumenta, você está, logo ali na frente, aumentando a oferta (...). É a forma mais saudável de crescer”, acrescentou.

Ao longo de todo o ano passado, contudo, os investimentos, que caíram 3% em 2023, não acompanharam a evolução do consumo tanto das famílias quanto do governo, como ponderou o ministro. Ele ressaltou que o governo vem trabalhando com o Congresso a favor de um ambiente de negócios que incentive o empresário a investir mais.

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