Redução da dívida foi legado de Haddad na prefeitura de São Paulo


Negociação para a troca do indexador da dívida fez com que saldo a pagar caísse drasticamente

Por Adriana Ferraz

A passagem de Fernando Haddad (PT), futuro ministro da Fazenda, pela Prefeitura de São Paulo deixou marcas importantes na cidade, como a implementação de ciclovias e faixas exclusivas de ônibus e a abertura da Avenida Paulista para os pedestres aos domingos, mas há um legado importante da sua gestão na área econômica.

Apesar de não constar em seu plano oficial de metas, a renegociação da dívida do município com o governo federal, em novembro de 2014, foi fruto da persistência do então prefeito em promover uma articulação política para a aprovação de um projeto defendido por todos os seus antecessores, mas sem sucesso - e que enfrentou resistência na época até mesmo dentro do governo de Dilma Rousseff.

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Ao assumir a liderança nacional no processo, Haddad viu o saldo a pagar do município ser reduzido de R$ 64,8 bilhões para R$ 28 bilhões em agosto do ano seguinte, abrindo espaço nas contas municipais e dando fôlego financeiro a seus sucessores, mesmo em períodos de crise. A mágica se deu pela mudança do indexador da dívida: o IGP-DI, que era acrescido de juros de 6% a 9% ao ano, foi trocado pelo IPCA mais 4% anual.

Quando passou pela Câmara, os deputados, pressionados por prefeitos de todo o País, ainda permitiram que o fator de correção tivesse efeito retroativo, o que, na prática, gerou descontos no estoque das dívidas para os entes federados. Haddad acompanhou e liderou toda a negociação, que tirou da União cerca de R$ 360 bilhões de passivos estaduais e municipais.

Haddad foi prefeito de São Paulo entre 2013 e 2016 Foto: José Patrício / Estadão
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A dívida foi encerrada de forma definitiva neste ano, quando o atual prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), firmou novo acordo com a União. Para isso, a cidade entregou ao governo federal a área do Campo de Marte, na zona norte da cidade.

A gestão econômica de Haddad ainda foi marcada pela escolha de um nome do mercado para a Secretaria de Finanças - Marcos Cruz, um executivo, na época com 37 anos, que era sócio da consultoria McKinsey & Company - e de uma tentativa frustrada de aumentar o IPTU dos mais ricos.

No aspecto político, o potencial de reeleição de Haddad foi reduzido logo no primeiro ano de mandato após uma decisão de cunho também financeiro: o reajuste da tarifa de ônibus. O aumento anunciado de R$ 0,30 acabou gerando uma onda de protestos que se espalhou por todo o País.

A passagem de Fernando Haddad (PT), futuro ministro da Fazenda, pela Prefeitura de São Paulo deixou marcas importantes na cidade, como a implementação de ciclovias e faixas exclusivas de ônibus e a abertura da Avenida Paulista para os pedestres aos domingos, mas há um legado importante da sua gestão na área econômica.

Apesar de não constar em seu plano oficial de metas, a renegociação da dívida do município com o governo federal, em novembro de 2014, foi fruto da persistência do então prefeito em promover uma articulação política para a aprovação de um projeto defendido por todos os seus antecessores, mas sem sucesso - e que enfrentou resistência na época até mesmo dentro do governo de Dilma Rousseff.

Ao assumir a liderança nacional no processo, Haddad viu o saldo a pagar do município ser reduzido de R$ 64,8 bilhões para R$ 28 bilhões em agosto do ano seguinte, abrindo espaço nas contas municipais e dando fôlego financeiro a seus sucessores, mesmo em períodos de crise. A mágica se deu pela mudança do indexador da dívida: o IGP-DI, que era acrescido de juros de 6% a 9% ao ano, foi trocado pelo IPCA mais 4% anual.

Quando passou pela Câmara, os deputados, pressionados por prefeitos de todo o País, ainda permitiram que o fator de correção tivesse efeito retroativo, o que, na prática, gerou descontos no estoque das dívidas para os entes federados. Haddad acompanhou e liderou toda a negociação, que tirou da União cerca de R$ 360 bilhões de passivos estaduais e municipais.

Haddad foi prefeito de São Paulo entre 2013 e 2016 Foto: José Patrício / Estadão

A dívida foi encerrada de forma definitiva neste ano, quando o atual prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), firmou novo acordo com a União. Para isso, a cidade entregou ao governo federal a área do Campo de Marte, na zona norte da cidade.

A gestão econômica de Haddad ainda foi marcada pela escolha de um nome do mercado para a Secretaria de Finanças - Marcos Cruz, um executivo, na época com 37 anos, que era sócio da consultoria McKinsey & Company - e de uma tentativa frustrada de aumentar o IPTU dos mais ricos.

No aspecto político, o potencial de reeleição de Haddad foi reduzido logo no primeiro ano de mandato após uma decisão de cunho também financeiro: o reajuste da tarifa de ônibus. O aumento anunciado de R$ 0,30 acabou gerando uma onda de protestos que se espalhou por todo o País.

A passagem de Fernando Haddad (PT), futuro ministro da Fazenda, pela Prefeitura de São Paulo deixou marcas importantes na cidade, como a implementação de ciclovias e faixas exclusivas de ônibus e a abertura da Avenida Paulista para os pedestres aos domingos, mas há um legado importante da sua gestão na área econômica.

Apesar de não constar em seu plano oficial de metas, a renegociação da dívida do município com o governo federal, em novembro de 2014, foi fruto da persistência do então prefeito em promover uma articulação política para a aprovação de um projeto defendido por todos os seus antecessores, mas sem sucesso - e que enfrentou resistência na época até mesmo dentro do governo de Dilma Rousseff.

Ao assumir a liderança nacional no processo, Haddad viu o saldo a pagar do município ser reduzido de R$ 64,8 bilhões para R$ 28 bilhões em agosto do ano seguinte, abrindo espaço nas contas municipais e dando fôlego financeiro a seus sucessores, mesmo em períodos de crise. A mágica se deu pela mudança do indexador da dívida: o IGP-DI, que era acrescido de juros de 6% a 9% ao ano, foi trocado pelo IPCA mais 4% anual.

Quando passou pela Câmara, os deputados, pressionados por prefeitos de todo o País, ainda permitiram que o fator de correção tivesse efeito retroativo, o que, na prática, gerou descontos no estoque das dívidas para os entes federados. Haddad acompanhou e liderou toda a negociação, que tirou da União cerca de R$ 360 bilhões de passivos estaduais e municipais.

Haddad foi prefeito de São Paulo entre 2013 e 2016 Foto: José Patrício / Estadão

A dívida foi encerrada de forma definitiva neste ano, quando o atual prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), firmou novo acordo com a União. Para isso, a cidade entregou ao governo federal a área do Campo de Marte, na zona norte da cidade.

A gestão econômica de Haddad ainda foi marcada pela escolha de um nome do mercado para a Secretaria de Finanças - Marcos Cruz, um executivo, na época com 37 anos, que era sócio da consultoria McKinsey & Company - e de uma tentativa frustrada de aumentar o IPTU dos mais ricos.

No aspecto político, o potencial de reeleição de Haddad foi reduzido logo no primeiro ano de mandato após uma decisão de cunho também financeiro: o reajuste da tarifa de ônibus. O aumento anunciado de R$ 0,30 acabou gerando uma onda de protestos que se espalhou por todo o País.

A passagem de Fernando Haddad (PT), futuro ministro da Fazenda, pela Prefeitura de São Paulo deixou marcas importantes na cidade, como a implementação de ciclovias e faixas exclusivas de ônibus e a abertura da Avenida Paulista para os pedestres aos domingos, mas há um legado importante da sua gestão na área econômica.

Apesar de não constar em seu plano oficial de metas, a renegociação da dívida do município com o governo federal, em novembro de 2014, foi fruto da persistência do então prefeito em promover uma articulação política para a aprovação de um projeto defendido por todos os seus antecessores, mas sem sucesso - e que enfrentou resistência na época até mesmo dentro do governo de Dilma Rousseff.

Ao assumir a liderança nacional no processo, Haddad viu o saldo a pagar do município ser reduzido de R$ 64,8 bilhões para R$ 28 bilhões em agosto do ano seguinte, abrindo espaço nas contas municipais e dando fôlego financeiro a seus sucessores, mesmo em períodos de crise. A mágica se deu pela mudança do indexador da dívida: o IGP-DI, que era acrescido de juros de 6% a 9% ao ano, foi trocado pelo IPCA mais 4% anual.

Quando passou pela Câmara, os deputados, pressionados por prefeitos de todo o País, ainda permitiram que o fator de correção tivesse efeito retroativo, o que, na prática, gerou descontos no estoque das dívidas para os entes federados. Haddad acompanhou e liderou toda a negociação, que tirou da União cerca de R$ 360 bilhões de passivos estaduais e municipais.

Haddad foi prefeito de São Paulo entre 2013 e 2016 Foto: José Patrício / Estadão

A dívida foi encerrada de forma definitiva neste ano, quando o atual prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), firmou novo acordo com a União. Para isso, a cidade entregou ao governo federal a área do Campo de Marte, na zona norte da cidade.

A gestão econômica de Haddad ainda foi marcada pela escolha de um nome do mercado para a Secretaria de Finanças - Marcos Cruz, um executivo, na época com 37 anos, que era sócio da consultoria McKinsey & Company - e de uma tentativa frustrada de aumentar o IPTU dos mais ricos.

No aspecto político, o potencial de reeleição de Haddad foi reduzido logo no primeiro ano de mandato após uma decisão de cunho também financeiro: o reajuste da tarifa de ônibus. O aumento anunciado de R$ 0,30 acabou gerando uma onda de protestos que se espalhou por todo o País.

A passagem de Fernando Haddad (PT), futuro ministro da Fazenda, pela Prefeitura de São Paulo deixou marcas importantes na cidade, como a implementação de ciclovias e faixas exclusivas de ônibus e a abertura da Avenida Paulista para os pedestres aos domingos, mas há um legado importante da sua gestão na área econômica.

Apesar de não constar em seu plano oficial de metas, a renegociação da dívida do município com o governo federal, em novembro de 2014, foi fruto da persistência do então prefeito em promover uma articulação política para a aprovação de um projeto defendido por todos os seus antecessores, mas sem sucesso - e que enfrentou resistência na época até mesmo dentro do governo de Dilma Rousseff.

Ao assumir a liderança nacional no processo, Haddad viu o saldo a pagar do município ser reduzido de R$ 64,8 bilhões para R$ 28 bilhões em agosto do ano seguinte, abrindo espaço nas contas municipais e dando fôlego financeiro a seus sucessores, mesmo em períodos de crise. A mágica se deu pela mudança do indexador da dívida: o IGP-DI, que era acrescido de juros de 6% a 9% ao ano, foi trocado pelo IPCA mais 4% anual.

Quando passou pela Câmara, os deputados, pressionados por prefeitos de todo o País, ainda permitiram que o fator de correção tivesse efeito retroativo, o que, na prática, gerou descontos no estoque das dívidas para os entes federados. Haddad acompanhou e liderou toda a negociação, que tirou da União cerca de R$ 360 bilhões de passivos estaduais e municipais.

Haddad foi prefeito de São Paulo entre 2013 e 2016 Foto: José Patrício / Estadão

A dívida foi encerrada de forma definitiva neste ano, quando o atual prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), firmou novo acordo com a União. Para isso, a cidade entregou ao governo federal a área do Campo de Marte, na zona norte da cidade.

A gestão econômica de Haddad ainda foi marcada pela escolha de um nome do mercado para a Secretaria de Finanças - Marcos Cruz, um executivo, na época com 37 anos, que era sócio da consultoria McKinsey & Company - e de uma tentativa frustrada de aumentar o IPTU dos mais ricos.

No aspecto político, o potencial de reeleição de Haddad foi reduzido logo no primeiro ano de mandato após uma decisão de cunho também financeiro: o reajuste da tarifa de ônibus. O aumento anunciado de R$ 0,30 acabou gerando uma onda de protestos que se espalhou por todo o País.

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