Haddad diz que deve se reunir com setores e municípios afetados pela desoneração


Segundo ele, já há reunião marcada para semana que vem para discutir o assunto; Pacheco também cobrou o governo federal para negociar com empresas e prefeitos

Por Redação

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 30, em São Paulo, que deve se reunir com setores e municípios afetados pela desoneração para discutir alternativas. Segundo ele, já há reunião marcada semana que vem com o governo federal para discutir o assunto.

“Isso é o que desejamos desde outubro, que é fazer um balanço do que é possível. Lembrando que qualquer que seja a decisão e o custo tributário que vai ter, será necessário tomar medidas compensatórias, como manda a Lei de Responsabilidade Fiscal.” Haddad destacou que é preciso tomar todo o cuidado para calibrar essas medidas de maneira que possa reparar aquilo que não estava previsto no orçamento no ano passado.

Mais cedo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, cobrou o Palácio do Planalto de negociar o assunto com os setores da economia afetados e com os municípios. “O que nos cabe agora é aprofundar o diálogo com interessados”, afirmou ele. Pacheco defendeu que a discussão dos projetos em tramitação na Câmara dos Deputados possa ser um caminho possível. Também alegou não ter sido procurado por integrantes do governo desde o fim da última semana para discutir o assunto.

continua após a publicidade
Fernando Haddad agradece Lira e Pacheco na aprovação do Perse Foto: Wilton Junior/ Estadao

Pacheco voltou a comentar a decisão do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores e de municípios. Ele disse que o protocolo da ação por parte da Advocacia-Geral da União (AGU) “foi um erro primário que poderia ser evitado” e “gera crise de confiança” do governo com o Congresso.

Perse

continua após a publicidade

Na entrevista concedida em São Paulo, Haddad também agradeceu aos presidentes da Câmara Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por terem aprovado a restrição ao Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que o coloca dentro do Orçamento aprovado no ano passado.

De acordo com ele, o programa estava com um volume de renúncias entre R$ 13 bilhões e R$ 25 bilhões e agora está em torno de R$ 5 bilhões por ano. “Então isso coloca o Perse de acordo com o Orçamento aprovado em 2023 para 2024. Ao contrário do que as manchete colocam, de que Câmara e Senado aprovam gastos, desta vez foi ao contrário. Eu agradeço tanto o Arthur Lira quanto ao Rodrigo Pacheco, que disciplinaram e moralizaram um programa que estava dando muito problema não por conta do Congresso, mas porque o desenho permitia que ele fosse burlado e isso foi definitivamente corrigido”, explicou o ministro.

continua após a publicidade

Para Haddad, agora todas as empresas terão de se habilitar e, ao ser feita essa habilitação, elas passam a consumir o crédito que o programa prevê até o final de 2026. “Então hoje o programa é bem desenhado, com os filtros e as salvaguardas necessárias para que não haja nenhuma extrapolação da renúncia prevista quando da implementação do programa. Muito importante registrar isso”, afirmou Haddad.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 30, em São Paulo, que deve se reunir com setores e municípios afetados pela desoneração para discutir alternativas. Segundo ele, já há reunião marcada semana que vem com o governo federal para discutir o assunto.

“Isso é o que desejamos desde outubro, que é fazer um balanço do que é possível. Lembrando que qualquer que seja a decisão e o custo tributário que vai ter, será necessário tomar medidas compensatórias, como manda a Lei de Responsabilidade Fiscal.” Haddad destacou que é preciso tomar todo o cuidado para calibrar essas medidas de maneira que possa reparar aquilo que não estava previsto no orçamento no ano passado.

Mais cedo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, cobrou o Palácio do Planalto de negociar o assunto com os setores da economia afetados e com os municípios. “O que nos cabe agora é aprofundar o diálogo com interessados”, afirmou ele. Pacheco defendeu que a discussão dos projetos em tramitação na Câmara dos Deputados possa ser um caminho possível. Também alegou não ter sido procurado por integrantes do governo desde o fim da última semana para discutir o assunto.

Fernando Haddad agradece Lira e Pacheco na aprovação do Perse Foto: Wilton Junior/ Estadao

Pacheco voltou a comentar a decisão do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores e de municípios. Ele disse que o protocolo da ação por parte da Advocacia-Geral da União (AGU) “foi um erro primário que poderia ser evitado” e “gera crise de confiança” do governo com o Congresso.

Perse

Na entrevista concedida em São Paulo, Haddad também agradeceu aos presidentes da Câmara Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por terem aprovado a restrição ao Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que o coloca dentro do Orçamento aprovado no ano passado.

De acordo com ele, o programa estava com um volume de renúncias entre R$ 13 bilhões e R$ 25 bilhões e agora está em torno de R$ 5 bilhões por ano. “Então isso coloca o Perse de acordo com o Orçamento aprovado em 2023 para 2024. Ao contrário do que as manchete colocam, de que Câmara e Senado aprovam gastos, desta vez foi ao contrário. Eu agradeço tanto o Arthur Lira quanto ao Rodrigo Pacheco, que disciplinaram e moralizaram um programa que estava dando muito problema não por conta do Congresso, mas porque o desenho permitia que ele fosse burlado e isso foi definitivamente corrigido”, explicou o ministro.

Para Haddad, agora todas as empresas terão de se habilitar e, ao ser feita essa habilitação, elas passam a consumir o crédito que o programa prevê até o final de 2026. “Então hoje o programa é bem desenhado, com os filtros e as salvaguardas necessárias para que não haja nenhuma extrapolação da renúncia prevista quando da implementação do programa. Muito importante registrar isso”, afirmou Haddad.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 30, em São Paulo, que deve se reunir com setores e municípios afetados pela desoneração para discutir alternativas. Segundo ele, já há reunião marcada semana que vem com o governo federal para discutir o assunto.

“Isso é o que desejamos desde outubro, que é fazer um balanço do que é possível. Lembrando que qualquer que seja a decisão e o custo tributário que vai ter, será necessário tomar medidas compensatórias, como manda a Lei de Responsabilidade Fiscal.” Haddad destacou que é preciso tomar todo o cuidado para calibrar essas medidas de maneira que possa reparar aquilo que não estava previsto no orçamento no ano passado.

Mais cedo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, cobrou o Palácio do Planalto de negociar o assunto com os setores da economia afetados e com os municípios. “O que nos cabe agora é aprofundar o diálogo com interessados”, afirmou ele. Pacheco defendeu que a discussão dos projetos em tramitação na Câmara dos Deputados possa ser um caminho possível. Também alegou não ter sido procurado por integrantes do governo desde o fim da última semana para discutir o assunto.

Fernando Haddad agradece Lira e Pacheco na aprovação do Perse Foto: Wilton Junior/ Estadao

Pacheco voltou a comentar a decisão do ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, que suspendeu a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores e de municípios. Ele disse que o protocolo da ação por parte da Advocacia-Geral da União (AGU) “foi um erro primário que poderia ser evitado” e “gera crise de confiança” do governo com o Congresso.

Perse

Na entrevista concedida em São Paulo, Haddad também agradeceu aos presidentes da Câmara Arthur Lira (PP-AL) e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por terem aprovado a restrição ao Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que o coloca dentro do Orçamento aprovado no ano passado.

De acordo com ele, o programa estava com um volume de renúncias entre R$ 13 bilhões e R$ 25 bilhões e agora está em torno de R$ 5 bilhões por ano. “Então isso coloca o Perse de acordo com o Orçamento aprovado em 2023 para 2024. Ao contrário do que as manchete colocam, de que Câmara e Senado aprovam gastos, desta vez foi ao contrário. Eu agradeço tanto o Arthur Lira quanto ao Rodrigo Pacheco, que disciplinaram e moralizaram um programa que estava dando muito problema não por conta do Congresso, mas porque o desenho permitia que ele fosse burlado e isso foi definitivamente corrigido”, explicou o ministro.

Para Haddad, agora todas as empresas terão de se habilitar e, ao ser feita essa habilitação, elas passam a consumir o crédito que o programa prevê até o final de 2026. “Então hoje o programa é bem desenhado, com os filtros e as salvaguardas necessárias para que não haja nenhuma extrapolação da renúncia prevista quando da implementação do programa. Muito importante registrar isso”, afirmou Haddad.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.