Haddad se reúne com agências Moody’s e S&P enquanto Brasil persegue selo de bom pagador


Encontros em Nova York ocorrem após ministro afirmar que País espera nova melhora em sua nota de classificação de risco em 2025; governo quer retomar grau de investimento, perdido em 2015

Por Aline Bronzati
Atualização:

NOVA YORK - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve se reunir com representantes das agências de classificação de risco Moody’s e S&P Global Ratings na manhã desta segunda-feira, 23, em Nova York, apurou o Estadão/Broadcast. Os encontros ainda não aparecem na sua agenda oficial, mas o compromisso anterior, que era a participação no evento “Global Women in Finance Leaders”, foi cancelado.

No lugar, há a previsão de duas reuniões com as agências. Haddad deve representar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme pessoas a par da agenda, que pediram anonimato. Primeiro, o ministro deve encontrar executivos da S&P, às 10h de Brasília (9h no horário local). Na sequência, Haddad tem uma reunião agendada com a Moody’s, a partir das 11h no Brasil (10h em Nova York).

As reuniões ocorrem um dia após Haddad afirmar que o Brasil espera uma nova melhora em seu rating no próximo ano, na busca pela retomada do grau de investimento, perdido em 2015. A recuperação do selo de bom pagador ajudaria a destravar investimentos estrangeiros para o País, uma vez que muitos grandes fundos de investimento só podem aportar recursos em mercados que tenham o chamado investment grade.

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Haddad chegou no domingo a Nova York para uma agenda em paralelo à Assembleia-Geral das Nações Unidas Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda

“Ano após ano nós estamos superando os degraus que foram perdidos. Este ano tivemos três boas notícias, no ano passado também, e no ano que vem nós esperamos mais um ‘degrauzinho’ na busca do grau de investimento”, disse Haddad a jornalistas, em Nova York.

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Atualmente, o Brasil está a dois patamares de distância de recuperar o selo de bom pagador nas três maiores classificadoras do mundo. Pela Moody’s, o rating do País é o Ba2, e a perspectiva da nota foi melhorada de estável para positiva neste ano. Já pela S&P, o Brasil tem BB, com perspectiva estável. Além delas, a Fitch Ratings reafirmou a classificação do Brasil em BB, com perspectiva estável, em junho último.

As agências de rating têm cobrado do Brasil melhorias no cenário fiscal, considerado uma de suas principais fraquezas, e também um crescimento sustentável à frente, embora o ritmo de avanço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro esteja surpreendendo positivamente.

“O Brasil precisa construir a credibilidade no longo prazo. E eu vou mencionar a sustentabilidade fiscal para isso, o que permitiria ter um prêmio de risco menor”, afirmou a vice-presidente da Moody’s para risco soberano, Samar Maziad, na semana passada, durante evento em Nova York. Na ocasião, ela disse que o prêmio de risco do Brasil está “relativamente alto”, o que pesa no rating e nos custos do País.

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Agenda

Além dos encontros com as agências de classificação de risco, Haddad tem uma conversa com investidores estrangeiros, organizada pelo instituto Milken, nesta segunda-feira, a partir das 16h30 no Brasil (15h30 no horário local). O ministro deve falar sobre o desempenho da economia brasileira, a agenda verde e também a inserção do País no contexto internacional.

Haddad chegou no domingo a Nova York para uma agenda em paralelo à Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), onde Lula discursa nesta terça. O ministro fica na cidade até terça-feira, quando deve retornar ao Brasil, no período da tarde.

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Em seu primeiro dia em Nova York, Haddad se reuniu com o CEO do Alterra, Majid Al Suwaidi, fundo que conta com US$ 30 bilhões dos Emirados Árabes Unidos para investir em iniciativas que enderecem as mudanças climáticas. Na pauta, a mudança do reconhecimento do país pela Receita Federal, já que por ser tido como paraíso fiscal, paga tributos mais altos e também passa por uma maior diligência. Em contrapartida, o Brasil quer mais investimentos dos Emirados Árabes Unidos.

Depois, Haddad discursou a uma plateia de executivos de cerca de 250 empresas em Nova York. Por lá, defendeu que a taxação de carbono seja usada como indução de investimentos e não como instrumento de protecionismo a países. “A taxação de carbono poderia ser usada não como mecanismo protecionista, mas de indução à adesão do mercado internacional de carbono”, explicou o ministro da Fazenda, a jornalistas, na saída do jantar.

NOVA YORK - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve se reunir com representantes das agências de classificação de risco Moody’s e S&P Global Ratings na manhã desta segunda-feira, 23, em Nova York, apurou o Estadão/Broadcast. Os encontros ainda não aparecem na sua agenda oficial, mas o compromisso anterior, que era a participação no evento “Global Women in Finance Leaders”, foi cancelado.

No lugar, há a previsão de duas reuniões com as agências. Haddad deve representar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme pessoas a par da agenda, que pediram anonimato. Primeiro, o ministro deve encontrar executivos da S&P, às 10h de Brasília (9h no horário local). Na sequência, Haddad tem uma reunião agendada com a Moody’s, a partir das 11h no Brasil (10h em Nova York).

As reuniões ocorrem um dia após Haddad afirmar que o Brasil espera uma nova melhora em seu rating no próximo ano, na busca pela retomada do grau de investimento, perdido em 2015. A recuperação do selo de bom pagador ajudaria a destravar investimentos estrangeiros para o País, uma vez que muitos grandes fundos de investimento só podem aportar recursos em mercados que tenham o chamado investment grade.

Haddad chegou no domingo a Nova York para uma agenda em paralelo à Assembleia-Geral das Nações Unidas Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda

“Ano após ano nós estamos superando os degraus que foram perdidos. Este ano tivemos três boas notícias, no ano passado também, e no ano que vem nós esperamos mais um ‘degrauzinho’ na busca do grau de investimento”, disse Haddad a jornalistas, em Nova York.

Atualmente, o Brasil está a dois patamares de distância de recuperar o selo de bom pagador nas três maiores classificadoras do mundo. Pela Moody’s, o rating do País é o Ba2, e a perspectiva da nota foi melhorada de estável para positiva neste ano. Já pela S&P, o Brasil tem BB, com perspectiva estável. Além delas, a Fitch Ratings reafirmou a classificação do Brasil em BB, com perspectiva estável, em junho último.

As agências de rating têm cobrado do Brasil melhorias no cenário fiscal, considerado uma de suas principais fraquezas, e também um crescimento sustentável à frente, embora o ritmo de avanço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro esteja surpreendendo positivamente.

“O Brasil precisa construir a credibilidade no longo prazo. E eu vou mencionar a sustentabilidade fiscal para isso, o que permitiria ter um prêmio de risco menor”, afirmou a vice-presidente da Moody’s para risco soberano, Samar Maziad, na semana passada, durante evento em Nova York. Na ocasião, ela disse que o prêmio de risco do Brasil está “relativamente alto”, o que pesa no rating e nos custos do País.

Agenda

Além dos encontros com as agências de classificação de risco, Haddad tem uma conversa com investidores estrangeiros, organizada pelo instituto Milken, nesta segunda-feira, a partir das 16h30 no Brasil (15h30 no horário local). O ministro deve falar sobre o desempenho da economia brasileira, a agenda verde e também a inserção do País no contexto internacional.

Haddad chegou no domingo a Nova York para uma agenda em paralelo à Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), onde Lula discursa nesta terça. O ministro fica na cidade até terça-feira, quando deve retornar ao Brasil, no período da tarde.

Em seu primeiro dia em Nova York, Haddad se reuniu com o CEO do Alterra, Majid Al Suwaidi, fundo que conta com US$ 30 bilhões dos Emirados Árabes Unidos para investir em iniciativas que enderecem as mudanças climáticas. Na pauta, a mudança do reconhecimento do país pela Receita Federal, já que por ser tido como paraíso fiscal, paga tributos mais altos e também passa por uma maior diligência. Em contrapartida, o Brasil quer mais investimentos dos Emirados Árabes Unidos.

Depois, Haddad discursou a uma plateia de executivos de cerca de 250 empresas em Nova York. Por lá, defendeu que a taxação de carbono seja usada como indução de investimentos e não como instrumento de protecionismo a países. “A taxação de carbono poderia ser usada não como mecanismo protecionista, mas de indução à adesão do mercado internacional de carbono”, explicou o ministro da Fazenda, a jornalistas, na saída do jantar.

NOVA YORK - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve se reunir com representantes das agências de classificação de risco Moody’s e S&P Global Ratings na manhã desta segunda-feira, 23, em Nova York, apurou o Estadão/Broadcast. Os encontros ainda não aparecem na sua agenda oficial, mas o compromisso anterior, que era a participação no evento “Global Women in Finance Leaders”, foi cancelado.

No lugar, há a previsão de duas reuniões com as agências. Haddad deve representar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme pessoas a par da agenda, que pediram anonimato. Primeiro, o ministro deve encontrar executivos da S&P, às 10h de Brasília (9h no horário local). Na sequência, Haddad tem uma reunião agendada com a Moody’s, a partir das 11h no Brasil (10h em Nova York).

As reuniões ocorrem um dia após Haddad afirmar que o Brasil espera uma nova melhora em seu rating no próximo ano, na busca pela retomada do grau de investimento, perdido em 2015. A recuperação do selo de bom pagador ajudaria a destravar investimentos estrangeiros para o País, uma vez que muitos grandes fundos de investimento só podem aportar recursos em mercados que tenham o chamado investment grade.

Haddad chegou no domingo a Nova York para uma agenda em paralelo à Assembleia-Geral das Nações Unidas Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda

“Ano após ano nós estamos superando os degraus que foram perdidos. Este ano tivemos três boas notícias, no ano passado também, e no ano que vem nós esperamos mais um ‘degrauzinho’ na busca do grau de investimento”, disse Haddad a jornalistas, em Nova York.

Atualmente, o Brasil está a dois patamares de distância de recuperar o selo de bom pagador nas três maiores classificadoras do mundo. Pela Moody’s, o rating do País é o Ba2, e a perspectiva da nota foi melhorada de estável para positiva neste ano. Já pela S&P, o Brasil tem BB, com perspectiva estável. Além delas, a Fitch Ratings reafirmou a classificação do Brasil em BB, com perspectiva estável, em junho último.

As agências de rating têm cobrado do Brasil melhorias no cenário fiscal, considerado uma de suas principais fraquezas, e também um crescimento sustentável à frente, embora o ritmo de avanço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro esteja surpreendendo positivamente.

“O Brasil precisa construir a credibilidade no longo prazo. E eu vou mencionar a sustentabilidade fiscal para isso, o que permitiria ter um prêmio de risco menor”, afirmou a vice-presidente da Moody’s para risco soberano, Samar Maziad, na semana passada, durante evento em Nova York. Na ocasião, ela disse que o prêmio de risco do Brasil está “relativamente alto”, o que pesa no rating e nos custos do País.

Agenda

Além dos encontros com as agências de classificação de risco, Haddad tem uma conversa com investidores estrangeiros, organizada pelo instituto Milken, nesta segunda-feira, a partir das 16h30 no Brasil (15h30 no horário local). O ministro deve falar sobre o desempenho da economia brasileira, a agenda verde e também a inserção do País no contexto internacional.

Haddad chegou no domingo a Nova York para uma agenda em paralelo à Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), onde Lula discursa nesta terça. O ministro fica na cidade até terça-feira, quando deve retornar ao Brasil, no período da tarde.

Em seu primeiro dia em Nova York, Haddad se reuniu com o CEO do Alterra, Majid Al Suwaidi, fundo que conta com US$ 30 bilhões dos Emirados Árabes Unidos para investir em iniciativas que enderecem as mudanças climáticas. Na pauta, a mudança do reconhecimento do país pela Receita Federal, já que por ser tido como paraíso fiscal, paga tributos mais altos e também passa por uma maior diligência. Em contrapartida, o Brasil quer mais investimentos dos Emirados Árabes Unidos.

Depois, Haddad discursou a uma plateia de executivos de cerca de 250 empresas em Nova York. Por lá, defendeu que a taxação de carbono seja usada como indução de investimentos e não como instrumento de protecionismo a países. “A taxação de carbono poderia ser usada não como mecanismo protecionista, mas de indução à adesão do mercado internacional de carbono”, explicou o ministro da Fazenda, a jornalistas, na saída do jantar.

NOVA YORK - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve se reunir com representantes das agências de classificação de risco Moody’s e S&P Global Ratings na manhã desta segunda-feira, 23, em Nova York, apurou o Estadão/Broadcast. Os encontros ainda não aparecem na sua agenda oficial, mas o compromisso anterior, que era a participação no evento “Global Women in Finance Leaders”, foi cancelado.

No lugar, há a previsão de duas reuniões com as agências. Haddad deve representar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme pessoas a par da agenda, que pediram anonimato. Primeiro, o ministro deve encontrar executivos da S&P, às 10h de Brasília (9h no horário local). Na sequência, Haddad tem uma reunião agendada com a Moody’s, a partir das 11h no Brasil (10h em Nova York).

As reuniões ocorrem um dia após Haddad afirmar que o Brasil espera uma nova melhora em seu rating no próximo ano, na busca pela retomada do grau de investimento, perdido em 2015. A recuperação do selo de bom pagador ajudaria a destravar investimentos estrangeiros para o País, uma vez que muitos grandes fundos de investimento só podem aportar recursos em mercados que tenham o chamado investment grade.

Haddad chegou no domingo a Nova York para uma agenda em paralelo à Assembleia-Geral das Nações Unidas Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda

“Ano após ano nós estamos superando os degraus que foram perdidos. Este ano tivemos três boas notícias, no ano passado também, e no ano que vem nós esperamos mais um ‘degrauzinho’ na busca do grau de investimento”, disse Haddad a jornalistas, em Nova York.

Atualmente, o Brasil está a dois patamares de distância de recuperar o selo de bom pagador nas três maiores classificadoras do mundo. Pela Moody’s, o rating do País é o Ba2, e a perspectiva da nota foi melhorada de estável para positiva neste ano. Já pela S&P, o Brasil tem BB, com perspectiva estável. Além delas, a Fitch Ratings reafirmou a classificação do Brasil em BB, com perspectiva estável, em junho último.

As agências de rating têm cobrado do Brasil melhorias no cenário fiscal, considerado uma de suas principais fraquezas, e também um crescimento sustentável à frente, embora o ritmo de avanço do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro esteja surpreendendo positivamente.

“O Brasil precisa construir a credibilidade no longo prazo. E eu vou mencionar a sustentabilidade fiscal para isso, o que permitiria ter um prêmio de risco menor”, afirmou a vice-presidente da Moody’s para risco soberano, Samar Maziad, na semana passada, durante evento em Nova York. Na ocasião, ela disse que o prêmio de risco do Brasil está “relativamente alto”, o que pesa no rating e nos custos do País.

Agenda

Além dos encontros com as agências de classificação de risco, Haddad tem uma conversa com investidores estrangeiros, organizada pelo instituto Milken, nesta segunda-feira, a partir das 16h30 no Brasil (15h30 no horário local). O ministro deve falar sobre o desempenho da economia brasileira, a agenda verde e também a inserção do País no contexto internacional.

Haddad chegou no domingo a Nova York para uma agenda em paralelo à Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), onde Lula discursa nesta terça. O ministro fica na cidade até terça-feira, quando deve retornar ao Brasil, no período da tarde.

Em seu primeiro dia em Nova York, Haddad se reuniu com o CEO do Alterra, Majid Al Suwaidi, fundo que conta com US$ 30 bilhões dos Emirados Árabes Unidos para investir em iniciativas que enderecem as mudanças climáticas. Na pauta, a mudança do reconhecimento do país pela Receita Federal, já que por ser tido como paraíso fiscal, paga tributos mais altos e também passa por uma maior diligência. Em contrapartida, o Brasil quer mais investimentos dos Emirados Árabes Unidos.

Depois, Haddad discursou a uma plateia de executivos de cerca de 250 empresas em Nova York. Por lá, defendeu que a taxação de carbono seja usada como indução de investimentos e não como instrumento de protecionismo a países. “A taxação de carbono poderia ser usada não como mecanismo protecionista, mas de indução à adesão do mercado internacional de carbono”, explicou o ministro da Fazenda, a jornalistas, na saída do jantar.

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