Haddad reclama de vazamento de ‘informações falsas’ e reitera disposição de bloquear gastos


Ministro se reuniu com membros do mercado financeiro nesta tarde e negou ter dito que os limites do arcabouço fiscal poderiam ser mudados; segundo ele, houve interpretação indevida de suas falas

Por Cícero Cotrim e Matheus Piovesana

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reclamou nesta sexta-feira, 7, do vazamento de “informações falsas” após uma reunião com representantes do mercado financeiro. Ele garantiu que, no encontro, havia dito que está disposto a contingenciar (bloquear) gastos. A informação divulgada, segundo o ministro, foi que os limites do arcabouço fiscal podem ser mudados.

“Não teve nada no sentido de que o arcabouço poderia ser mudado, foi exatamente o contrário do que eu falei”, disse Haddad na sede da pasta em São Paulo, na Avenida Paulista. “Eu falei que, sim, se algumas despesas crescessem além do previsto, poderia haver um contingenciamento de gasto, que é absolutamente normal e aderente ao que prevê o arcabouço fiscal.”

Haddad afirmou que, se o crescimento real da despesa obrigatória superar 2,5% da alta da receita, o limite do arcabouço fiscal, será necessário contingenciar gastos.

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O ministro conversou com jornalistas em um horário não combinado. Ele afirmou ter sido indagado mais cedo sobre a possibilidade de contingenciar despesas e garantiu que a resposta foi positiva. E reclamou da “interpretação” da sua fala, que, segundo ele, teria levado a uma piora dos mercados nesta tarde.

Haddad afirmou não haver problemas entre o arcabouço fiscal e o contingenciamento de gastos Foto: Daniel Teixeira/Estadão
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O dólar encerrou a sessão desta sexta-feira em alta de 1,41%, cotado a R$ 5,3247. O tombo do real se deu em meio a uma onda de fortalecimento da moeda americana no exterior, após números de geração de empregos nos EUA em maio acima das expectativas sugerirem pouco espaço para o Federal Reserve reduzir os juros neste ano. Para alguns analistas, também houve certo desconforto com declarações de Haddad.

“O que eu disse, e foi uma combinação feita, (foi) por favor, não interpretem, não coloquem na minha boca uma interpretação sobre o que eu falei. Se, porventura, houver alguma dúvida, faça a pergunta que eu respondo”, disse Haddad. “O que eu pedi é para não interpretarem o que eu falei, o que foi feito indevidamente.”

O ministro se reuniu com uma série de membros do mercado financeiro nesta tarde, incluindo o CEO do Santander Brasil, Mario Leão. Representantes de outras 14 instituições financeiras, entre bancos e gestoras, também estavam presentes.

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O ministro aproveitou para reforçar que não há problemas entre o arcabouço fiscal e o contingenciamento de gastos. E relatou que, quando questionado durante a reunião sobre a Previdência, respondeu que as receitas dessa fonte têm vindo maiores do que o esperado.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reclamou nesta sexta-feira, 7, do vazamento de “informações falsas” após uma reunião com representantes do mercado financeiro. Ele garantiu que, no encontro, havia dito que está disposto a contingenciar (bloquear) gastos. A informação divulgada, segundo o ministro, foi que os limites do arcabouço fiscal podem ser mudados.

“Não teve nada no sentido de que o arcabouço poderia ser mudado, foi exatamente o contrário do que eu falei”, disse Haddad na sede da pasta em São Paulo, na Avenida Paulista. “Eu falei que, sim, se algumas despesas crescessem além do previsto, poderia haver um contingenciamento de gasto, que é absolutamente normal e aderente ao que prevê o arcabouço fiscal.”

Haddad afirmou que, se o crescimento real da despesa obrigatória superar 2,5% da alta da receita, o limite do arcabouço fiscal, será necessário contingenciar gastos.

O ministro conversou com jornalistas em um horário não combinado. Ele afirmou ter sido indagado mais cedo sobre a possibilidade de contingenciar despesas e garantiu que a resposta foi positiva. E reclamou da “interpretação” da sua fala, que, segundo ele, teria levado a uma piora dos mercados nesta tarde.

Haddad afirmou não haver problemas entre o arcabouço fiscal e o contingenciamento de gastos Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O dólar encerrou a sessão desta sexta-feira em alta de 1,41%, cotado a R$ 5,3247. O tombo do real se deu em meio a uma onda de fortalecimento da moeda americana no exterior, após números de geração de empregos nos EUA em maio acima das expectativas sugerirem pouco espaço para o Federal Reserve reduzir os juros neste ano. Para alguns analistas, também houve certo desconforto com declarações de Haddad.

“O que eu disse, e foi uma combinação feita, (foi) por favor, não interpretem, não coloquem na minha boca uma interpretação sobre o que eu falei. Se, porventura, houver alguma dúvida, faça a pergunta que eu respondo”, disse Haddad. “O que eu pedi é para não interpretarem o que eu falei, o que foi feito indevidamente.”

O ministro se reuniu com uma série de membros do mercado financeiro nesta tarde, incluindo o CEO do Santander Brasil, Mario Leão. Representantes de outras 14 instituições financeiras, entre bancos e gestoras, também estavam presentes.

O ministro aproveitou para reforçar que não há problemas entre o arcabouço fiscal e o contingenciamento de gastos. E relatou que, quando questionado durante a reunião sobre a Previdência, respondeu que as receitas dessa fonte têm vindo maiores do que o esperado.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reclamou nesta sexta-feira, 7, do vazamento de “informações falsas” após uma reunião com representantes do mercado financeiro. Ele garantiu que, no encontro, havia dito que está disposto a contingenciar (bloquear) gastos. A informação divulgada, segundo o ministro, foi que os limites do arcabouço fiscal podem ser mudados.

“Não teve nada no sentido de que o arcabouço poderia ser mudado, foi exatamente o contrário do que eu falei”, disse Haddad na sede da pasta em São Paulo, na Avenida Paulista. “Eu falei que, sim, se algumas despesas crescessem além do previsto, poderia haver um contingenciamento de gasto, que é absolutamente normal e aderente ao que prevê o arcabouço fiscal.”

Haddad afirmou que, se o crescimento real da despesa obrigatória superar 2,5% da alta da receita, o limite do arcabouço fiscal, será necessário contingenciar gastos.

O ministro conversou com jornalistas em um horário não combinado. Ele afirmou ter sido indagado mais cedo sobre a possibilidade de contingenciar despesas e garantiu que a resposta foi positiva. E reclamou da “interpretação” da sua fala, que, segundo ele, teria levado a uma piora dos mercados nesta tarde.

Haddad afirmou não haver problemas entre o arcabouço fiscal e o contingenciamento de gastos Foto: Daniel Teixeira/Estadão

O dólar encerrou a sessão desta sexta-feira em alta de 1,41%, cotado a R$ 5,3247. O tombo do real se deu em meio a uma onda de fortalecimento da moeda americana no exterior, após números de geração de empregos nos EUA em maio acima das expectativas sugerirem pouco espaço para o Federal Reserve reduzir os juros neste ano. Para alguns analistas, também houve certo desconforto com declarações de Haddad.

“O que eu disse, e foi uma combinação feita, (foi) por favor, não interpretem, não coloquem na minha boca uma interpretação sobre o que eu falei. Se, porventura, houver alguma dúvida, faça a pergunta que eu respondo”, disse Haddad. “O que eu pedi é para não interpretarem o que eu falei, o que foi feito indevidamente.”

O ministro se reuniu com uma série de membros do mercado financeiro nesta tarde, incluindo o CEO do Santander Brasil, Mario Leão. Representantes de outras 14 instituições financeiras, entre bancos e gestoras, também estavam presentes.

O ministro aproveitou para reforçar que não há problemas entre o arcabouço fiscal e o contingenciamento de gastos. E relatou que, quando questionado durante a reunião sobre a Previdência, respondeu que as receitas dessa fonte têm vindo maiores do que o esperado.

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