HDI compra carteiras da Liberty na América Latina e se torna a 2ª maior seguradora do Brasil


Negócio saiu por cerca de US$ 1,48 bilhão ou R$ 7,4 bilhões, não incluiu as linhas de resseguros da Liberty e a efetivação da compra deve ocorrer no primeiro semestre de 2024, após aprovação de autoridades regulatórias

Por Matheus Piovesana
Atualização:

Na maior transação do mercado de seguros na última década, a HDI, seguradora que é parte do grupo alemão Talanx, comprou boa parte dos negócios da americana Liberty Mutual Insurance na América Latina por valor aproximado de US$ 1,48 bilhão (cerca de R$ 7,4 bilhões).

A compra, anunciada pelas duas companhias neste sábado (27), torna a HDI a terceira maior seguradora em volume de prêmios na América Latina nos negócios de propriedade e no chamado casualty (que inclui linhas como a de responsabilidade civil).

Com a aquisição, que tem conclusão esperada para 2024, a HDI deve elevar o volume bruto de prêmios subscritos na região em 1,7 bilhão de euros (R$ 9,1 bilhões). No mercado brasileiro, deve atingir a segunda colocação, atrás apenas da Porto, enquanto no Chile se tornará a maior seguradora, e na Colômbia, a sétima maior. A aquisição também inclui carteiras da Liberty no Equador.

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A Liberty está entre as cinco maiores empresas em seguros de veículos no Brasil Foto: Paulo Liebert/Estadão

Seguro de veículos

No Brasil, a Liberty é uma das cinco maiores empresas no seguro automotivo, que é um dos de maior peso no mercado local, e esteve entre as dez maiores em propriedade e casualty no ano passado. Em 2022, gerou prêmios de R$ 6,1 bilhões, a maior parte através de uma rede de distribuição com 20.000 membros independentes.

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Na prática, a HDI dobra de tamanho no País: ano passado, gerou um volume de prêmios de cerca de R$ 4,5 bilhões no Brasil. De acordo com a empresa, o negócio na América Latina vai aumentar em cerca de 45% com a aquisição, com uma diversificação de carteira também maior.

No Brasil, a HDI havia comprado no ano passado os negócios de varejo da japonesa Sompo, galgando algumas posições em linhas como automóvel, vida e residencial. “Com a aquisição dessas operações da Liberty Mutual, continuamos nossa história de sucesso na América Latina”, diz em nota Torsten Leue, presidente do conselho executivo da Talanx. “A aquisição se encaixa perfeitamente em nossa estratégia de chegar a posições de liderança em nossos principais mercados através de crescimento orgânico e inorgânico.”

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O executivo responsável pela divisão internacional de varejo e CEO da HDI International, Wilm Langenbach, afirma que a compra dos negócios da Liberty é um marco importante na estratégia da companhia de estar entre as cinco maiores em mercados estratégicos. “Adicionalmente, as aquisições nos permitirão capturar oportunidades significativas com nossos negócios existentes no Brasil, no Chile, e na Colômbia.”

“Em um mundo que está mudando rapidamente, o foco operacional aumentado em nossos canais, produtos e mercados está se tornando cada vez mais importante para o sucesso no longo prazo e vai assegurar que entreguemos valor excepcional aos nossos clientes, corretores, agentes, parceiros, empregados e as comunidades que servimos”, afirma o presidente e CEO da Liberty Mutual Insurance, Tim Sweeney.

A transação não inclui linhas de resseguros da Liberty, como os facultativos, nem os negócios da Liberty Mutual Surety. Ou seja, a marca da seguradora americana não deixará de existir no Brasil. A compra depende da aprovação de autoridades regulatórias nos quatro países, o que no Brasil, envolve a Superintendência de Seguros Privados (Susep), que regula o setor. A expectativa é de que o fechamento aconteça no primeiro semestre do ano que vem.

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O Rotschild & Co e o Hogan Lovells foram os assessores da Talanx e da HDI. O JPMorgan e o Skadden, Arps, Slate, Meagher & Flom assessoraram a Liberty Mutual.

Na maior transação do mercado de seguros na última década, a HDI, seguradora que é parte do grupo alemão Talanx, comprou boa parte dos negócios da americana Liberty Mutual Insurance na América Latina por valor aproximado de US$ 1,48 bilhão (cerca de R$ 7,4 bilhões).

A compra, anunciada pelas duas companhias neste sábado (27), torna a HDI a terceira maior seguradora em volume de prêmios na América Latina nos negócios de propriedade e no chamado casualty (que inclui linhas como a de responsabilidade civil).

Com a aquisição, que tem conclusão esperada para 2024, a HDI deve elevar o volume bruto de prêmios subscritos na região em 1,7 bilhão de euros (R$ 9,1 bilhões). No mercado brasileiro, deve atingir a segunda colocação, atrás apenas da Porto, enquanto no Chile se tornará a maior seguradora, e na Colômbia, a sétima maior. A aquisição também inclui carteiras da Liberty no Equador.

A Liberty está entre as cinco maiores empresas em seguros de veículos no Brasil Foto: Paulo Liebert/Estadão

Seguro de veículos

No Brasil, a Liberty é uma das cinco maiores empresas no seguro automotivo, que é um dos de maior peso no mercado local, e esteve entre as dez maiores em propriedade e casualty no ano passado. Em 2022, gerou prêmios de R$ 6,1 bilhões, a maior parte através de uma rede de distribuição com 20.000 membros independentes.

Na prática, a HDI dobra de tamanho no País: ano passado, gerou um volume de prêmios de cerca de R$ 4,5 bilhões no Brasil. De acordo com a empresa, o negócio na América Latina vai aumentar em cerca de 45% com a aquisição, com uma diversificação de carteira também maior.

No Brasil, a HDI havia comprado no ano passado os negócios de varejo da japonesa Sompo, galgando algumas posições em linhas como automóvel, vida e residencial. “Com a aquisição dessas operações da Liberty Mutual, continuamos nossa história de sucesso na América Latina”, diz em nota Torsten Leue, presidente do conselho executivo da Talanx. “A aquisição se encaixa perfeitamente em nossa estratégia de chegar a posições de liderança em nossos principais mercados através de crescimento orgânico e inorgânico.”

O executivo responsável pela divisão internacional de varejo e CEO da HDI International, Wilm Langenbach, afirma que a compra dos negócios da Liberty é um marco importante na estratégia da companhia de estar entre as cinco maiores em mercados estratégicos. “Adicionalmente, as aquisições nos permitirão capturar oportunidades significativas com nossos negócios existentes no Brasil, no Chile, e na Colômbia.”

“Em um mundo que está mudando rapidamente, o foco operacional aumentado em nossos canais, produtos e mercados está se tornando cada vez mais importante para o sucesso no longo prazo e vai assegurar que entreguemos valor excepcional aos nossos clientes, corretores, agentes, parceiros, empregados e as comunidades que servimos”, afirma o presidente e CEO da Liberty Mutual Insurance, Tim Sweeney.

A transação não inclui linhas de resseguros da Liberty, como os facultativos, nem os negócios da Liberty Mutual Surety. Ou seja, a marca da seguradora americana não deixará de existir no Brasil. A compra depende da aprovação de autoridades regulatórias nos quatro países, o que no Brasil, envolve a Superintendência de Seguros Privados (Susep), que regula o setor. A expectativa é de que o fechamento aconteça no primeiro semestre do ano que vem.

O Rotschild & Co e o Hogan Lovells foram os assessores da Talanx e da HDI. O JPMorgan e o Skadden, Arps, Slate, Meagher & Flom assessoraram a Liberty Mutual.

Na maior transação do mercado de seguros na última década, a HDI, seguradora que é parte do grupo alemão Talanx, comprou boa parte dos negócios da americana Liberty Mutual Insurance na América Latina por valor aproximado de US$ 1,48 bilhão (cerca de R$ 7,4 bilhões).

A compra, anunciada pelas duas companhias neste sábado (27), torna a HDI a terceira maior seguradora em volume de prêmios na América Latina nos negócios de propriedade e no chamado casualty (que inclui linhas como a de responsabilidade civil).

Com a aquisição, que tem conclusão esperada para 2024, a HDI deve elevar o volume bruto de prêmios subscritos na região em 1,7 bilhão de euros (R$ 9,1 bilhões). No mercado brasileiro, deve atingir a segunda colocação, atrás apenas da Porto, enquanto no Chile se tornará a maior seguradora, e na Colômbia, a sétima maior. A aquisição também inclui carteiras da Liberty no Equador.

A Liberty está entre as cinco maiores empresas em seguros de veículos no Brasil Foto: Paulo Liebert/Estadão

Seguro de veículos

No Brasil, a Liberty é uma das cinco maiores empresas no seguro automotivo, que é um dos de maior peso no mercado local, e esteve entre as dez maiores em propriedade e casualty no ano passado. Em 2022, gerou prêmios de R$ 6,1 bilhões, a maior parte através de uma rede de distribuição com 20.000 membros independentes.

Na prática, a HDI dobra de tamanho no País: ano passado, gerou um volume de prêmios de cerca de R$ 4,5 bilhões no Brasil. De acordo com a empresa, o negócio na América Latina vai aumentar em cerca de 45% com a aquisição, com uma diversificação de carteira também maior.

No Brasil, a HDI havia comprado no ano passado os negócios de varejo da japonesa Sompo, galgando algumas posições em linhas como automóvel, vida e residencial. “Com a aquisição dessas operações da Liberty Mutual, continuamos nossa história de sucesso na América Latina”, diz em nota Torsten Leue, presidente do conselho executivo da Talanx. “A aquisição se encaixa perfeitamente em nossa estratégia de chegar a posições de liderança em nossos principais mercados através de crescimento orgânico e inorgânico.”

O executivo responsável pela divisão internacional de varejo e CEO da HDI International, Wilm Langenbach, afirma que a compra dos negócios da Liberty é um marco importante na estratégia da companhia de estar entre as cinco maiores em mercados estratégicos. “Adicionalmente, as aquisições nos permitirão capturar oportunidades significativas com nossos negócios existentes no Brasil, no Chile, e na Colômbia.”

“Em um mundo que está mudando rapidamente, o foco operacional aumentado em nossos canais, produtos e mercados está se tornando cada vez mais importante para o sucesso no longo prazo e vai assegurar que entreguemos valor excepcional aos nossos clientes, corretores, agentes, parceiros, empregados e as comunidades que servimos”, afirma o presidente e CEO da Liberty Mutual Insurance, Tim Sweeney.

A transação não inclui linhas de resseguros da Liberty, como os facultativos, nem os negócios da Liberty Mutual Surety. Ou seja, a marca da seguradora americana não deixará de existir no Brasil. A compra depende da aprovação de autoridades regulatórias nos quatro países, o que no Brasil, envolve a Superintendência de Seguros Privados (Susep), que regula o setor. A expectativa é de que o fechamento aconteça no primeiro semestre do ano que vem.

O Rotschild & Co e o Hogan Lovells foram os assessores da Talanx e da HDI. O JPMorgan e o Skadden, Arps, Slate, Meagher & Flom assessoraram a Liberty Mutual.

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