Opinião|Hidrogênio verde: dos incentivos a um futuro sustentável


Há desafios, mas Brasil precisa superar trauma de políticas públicas malsucedidas e vislumbrar futuro renovável

Por Fernanda Delgado

Nos debates sobre o hidrogênio verde (H2V), vetor energético capaz de impulsionar a neoindustrialização do Brasil, ganha relevância a questão do marco regulatório, que traz os aspectos dos incentivos tributários e creditícios, da infraestrutura e dos mercados a serem abastecidos. O Projeto de Lei n.º 2308/2023 tem sido intensamente debatido em Brasília por parlamentares e representantes do setor produtivo. Muito já se avançou, chegando a condições que visam a atender o impulsionamento responsável desta indústria nascente. É fundamental a proteção aos primeiros entrantes no incentivo à formação da indústria, pois podem ajudar a reduzir os custos de produção do hidrogênio verde, tornando-o mais competitivo em relação a outros tipos de hidrogênio (azul e cinza), e incentivar investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias.

Como toda indústria energética nascente, o hidrogênio verde faz parte de uma solução de descarbonização, que se propõe a ajudar a reduzir o carbono de processos produtivos, a partir de um insumo de emissão zero. É ajustar nosso mercado à inevitável Nova Ordem econômica mundial verde.

Além dos benefícios financeiros, um relevante impacto é reduzir as emissões de gases de efeito estufa, com a chance de se diminuir calamidades naturais, como a que aflige o Rio Grande do Sul, e outras. O ano de 2023 foi o mais quente já registrado, com secas extremas, incêndios e inundações que causaram prejuízo global de US$ 250 bilhões (epbr, 2023).

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E não se trata de interesse exclusivo do Nordeste brasileiro, afinal, a urgência em mitigar as tragédias climáticas é geral. Ou há dúvidas de que a reconstrução do Estado gaúcho deve afetar o mercado como um todo? Daí estudiosos como o economista Dani Rodrik afirmarem que a única maneira de descarbonizar o planeta, sem prejudicar o crescimento econômico, é investir em tecnologias renováveis o mais breve possível.

Usina de hidrogênio verde, combustível que pode ajudar a reindustrializar o Brasil Foto: FELIPE RAU / ESTADÃO

Apesar de existir a expectativa de atender as demandas energéticas na Europa, o hidrogênio verde brasileiro não necessariamente será exportado: há um mercado interno a ser abastecido. E mais: trata-se de uma indústria com imenso potencial, com estimativa de trazer R$ 70 bilhões em superávit até 2030 (LCA, 2023).

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Há desafios, mas o Brasil precisa superar o trauma de políticas públicas malsucedidas e vislumbrar um futuro renovável e bem-sucedido, em que novas tecnologias, entendimentos e lideranças poderão edificar o ideal de descarbonização nacional, contribuindo para o desenvolvimento sustentável global.

Nos debates sobre o hidrogênio verde (H2V), vetor energético capaz de impulsionar a neoindustrialização do Brasil, ganha relevância a questão do marco regulatório, que traz os aspectos dos incentivos tributários e creditícios, da infraestrutura e dos mercados a serem abastecidos. O Projeto de Lei n.º 2308/2023 tem sido intensamente debatido em Brasília por parlamentares e representantes do setor produtivo. Muito já se avançou, chegando a condições que visam a atender o impulsionamento responsável desta indústria nascente. É fundamental a proteção aos primeiros entrantes no incentivo à formação da indústria, pois podem ajudar a reduzir os custos de produção do hidrogênio verde, tornando-o mais competitivo em relação a outros tipos de hidrogênio (azul e cinza), e incentivar investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias.

Como toda indústria energética nascente, o hidrogênio verde faz parte de uma solução de descarbonização, que se propõe a ajudar a reduzir o carbono de processos produtivos, a partir de um insumo de emissão zero. É ajustar nosso mercado à inevitável Nova Ordem econômica mundial verde.

Além dos benefícios financeiros, um relevante impacto é reduzir as emissões de gases de efeito estufa, com a chance de se diminuir calamidades naturais, como a que aflige o Rio Grande do Sul, e outras. O ano de 2023 foi o mais quente já registrado, com secas extremas, incêndios e inundações que causaram prejuízo global de US$ 250 bilhões (epbr, 2023).

E não se trata de interesse exclusivo do Nordeste brasileiro, afinal, a urgência em mitigar as tragédias climáticas é geral. Ou há dúvidas de que a reconstrução do Estado gaúcho deve afetar o mercado como um todo? Daí estudiosos como o economista Dani Rodrik afirmarem que a única maneira de descarbonizar o planeta, sem prejudicar o crescimento econômico, é investir em tecnologias renováveis o mais breve possível.

Usina de hidrogênio verde, combustível que pode ajudar a reindustrializar o Brasil Foto: FELIPE RAU / ESTADÃO

Apesar de existir a expectativa de atender as demandas energéticas na Europa, o hidrogênio verde brasileiro não necessariamente será exportado: há um mercado interno a ser abastecido. E mais: trata-se de uma indústria com imenso potencial, com estimativa de trazer R$ 70 bilhões em superávit até 2030 (LCA, 2023).

Há desafios, mas o Brasil precisa superar o trauma de políticas públicas malsucedidas e vislumbrar um futuro renovável e bem-sucedido, em que novas tecnologias, entendimentos e lideranças poderão edificar o ideal de descarbonização nacional, contribuindo para o desenvolvimento sustentável global.

Nos debates sobre o hidrogênio verde (H2V), vetor energético capaz de impulsionar a neoindustrialização do Brasil, ganha relevância a questão do marco regulatório, que traz os aspectos dos incentivos tributários e creditícios, da infraestrutura e dos mercados a serem abastecidos. O Projeto de Lei n.º 2308/2023 tem sido intensamente debatido em Brasília por parlamentares e representantes do setor produtivo. Muito já se avançou, chegando a condições que visam a atender o impulsionamento responsável desta indústria nascente. É fundamental a proteção aos primeiros entrantes no incentivo à formação da indústria, pois podem ajudar a reduzir os custos de produção do hidrogênio verde, tornando-o mais competitivo em relação a outros tipos de hidrogênio (azul e cinza), e incentivar investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias.

Como toda indústria energética nascente, o hidrogênio verde faz parte de uma solução de descarbonização, que se propõe a ajudar a reduzir o carbono de processos produtivos, a partir de um insumo de emissão zero. É ajustar nosso mercado à inevitável Nova Ordem econômica mundial verde.

Além dos benefícios financeiros, um relevante impacto é reduzir as emissões de gases de efeito estufa, com a chance de se diminuir calamidades naturais, como a que aflige o Rio Grande do Sul, e outras. O ano de 2023 foi o mais quente já registrado, com secas extremas, incêndios e inundações que causaram prejuízo global de US$ 250 bilhões (epbr, 2023).

E não se trata de interesse exclusivo do Nordeste brasileiro, afinal, a urgência em mitigar as tragédias climáticas é geral. Ou há dúvidas de que a reconstrução do Estado gaúcho deve afetar o mercado como um todo? Daí estudiosos como o economista Dani Rodrik afirmarem que a única maneira de descarbonizar o planeta, sem prejudicar o crescimento econômico, é investir em tecnologias renováveis o mais breve possível.

Usina de hidrogênio verde, combustível que pode ajudar a reindustrializar o Brasil Foto: FELIPE RAU / ESTADÃO

Apesar de existir a expectativa de atender as demandas energéticas na Europa, o hidrogênio verde brasileiro não necessariamente será exportado: há um mercado interno a ser abastecido. E mais: trata-se de uma indústria com imenso potencial, com estimativa de trazer R$ 70 bilhões em superávit até 2030 (LCA, 2023).

Há desafios, mas o Brasil precisa superar o trauma de políticas públicas malsucedidas e vislumbrar um futuro renovável e bem-sucedido, em que novas tecnologias, entendimentos e lideranças poderão edificar o ideal de descarbonização nacional, contribuindo para o desenvolvimento sustentável global.

Nos debates sobre o hidrogênio verde (H2V), vetor energético capaz de impulsionar a neoindustrialização do Brasil, ganha relevância a questão do marco regulatório, que traz os aspectos dos incentivos tributários e creditícios, da infraestrutura e dos mercados a serem abastecidos. O Projeto de Lei n.º 2308/2023 tem sido intensamente debatido em Brasília por parlamentares e representantes do setor produtivo. Muito já se avançou, chegando a condições que visam a atender o impulsionamento responsável desta indústria nascente. É fundamental a proteção aos primeiros entrantes no incentivo à formação da indústria, pois podem ajudar a reduzir os custos de produção do hidrogênio verde, tornando-o mais competitivo em relação a outros tipos de hidrogênio (azul e cinza), e incentivar investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias.

Como toda indústria energética nascente, o hidrogênio verde faz parte de uma solução de descarbonização, que se propõe a ajudar a reduzir o carbono de processos produtivos, a partir de um insumo de emissão zero. É ajustar nosso mercado à inevitável Nova Ordem econômica mundial verde.

Além dos benefícios financeiros, um relevante impacto é reduzir as emissões de gases de efeito estufa, com a chance de se diminuir calamidades naturais, como a que aflige o Rio Grande do Sul, e outras. O ano de 2023 foi o mais quente já registrado, com secas extremas, incêndios e inundações que causaram prejuízo global de US$ 250 bilhões (epbr, 2023).

E não se trata de interesse exclusivo do Nordeste brasileiro, afinal, a urgência em mitigar as tragédias climáticas é geral. Ou há dúvidas de que a reconstrução do Estado gaúcho deve afetar o mercado como um todo? Daí estudiosos como o economista Dani Rodrik afirmarem que a única maneira de descarbonizar o planeta, sem prejudicar o crescimento econômico, é investir em tecnologias renováveis o mais breve possível.

Usina de hidrogênio verde, combustível que pode ajudar a reindustrializar o Brasil Foto: FELIPE RAU / ESTADÃO

Apesar de existir a expectativa de atender as demandas energéticas na Europa, o hidrogênio verde brasileiro não necessariamente será exportado: há um mercado interno a ser abastecido. E mais: trata-se de uma indústria com imenso potencial, com estimativa de trazer R$ 70 bilhões em superávit até 2030 (LCA, 2023).

Há desafios, mas o Brasil precisa superar o trauma de políticas públicas malsucedidas e vislumbrar um futuro renovável e bem-sucedido, em que novas tecnologias, entendimentos e lideranças poderão edificar o ideal de descarbonização nacional, contribuindo para o desenvolvimento sustentável global.

Opinião por Fernanda Delgado

Diretora executiva da Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (ABIHV)

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