IBC-Br: Indicador do BC aponta alta de 2,9% no PIB no ano passado


Número ficou abaixo das expectativas do mercado, que era de 3,1%

Por Thaís Barcellos

BRASÍLIA - Em um ano marcado pela normalização completa da atividade após os efeitos da pandemia de covid-19, a economia brasileira cresceu 2,9% em 2022, depois de ter subido 4,68% em 2021. O porcentual foi medido pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) na série sem ajustes sazonais, que permite comparações entre os anos.

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC” para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. De responsabilidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB do ano passado será divulgado apenas em 2 de março. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2022 é de crescimento de 2,9%. Para 2023, é de avanço de 1%.

A alta do IBC-Br em 2022 ficou abaixo do intervalo da pesquisa realizada pelo Projeções Broadcast, cujas estimativas iam de 3% a 3,2%, com mediana de 3,1%.

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Embora 2022 tenha se iniciado com uma forte onda de covid-19, o processo de vacinação iniciado em 2021 permitiu o retorno à normalidade da atividade econômica ao longo do ano, especialmente no setor de serviços - o mais afetado pela pandemia.

Por outro lado, as vendas no varejo e a produção industrial tiveram desempenho mais fraco do que em 2021, justamente pela redução da demanda de bens, mas também pelos efeitos contracionistas da política monetária, especialmente nos meses finais do ano.

Em dezembro, o IBC-Br voltou a crescer depois de quatro dados mensais negativos seguidos. A alta foi de 0,29%, na série já livre de influências sazonais. Em novembro, a queda havia sido de 0,77% (dado revisado hoje).

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De novembro para dezembro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 142,54 pontos para 142,95 pontos na série dessazonalizada. O resultado veio abaixo da mediana das estimativas do mercado financeiro, que era positiva em 0,30%, na pesquisa Projeções Broadcast, mas ficou dentro do intervalo das previsões, que ia de recuo de 0,50% a avanço de 1,10%.

Vacinação permitiu o retorno à normalidade da atividade econômica ao longo do ano, especialmente no setor de serviços - o mais afetado pela pandemia.  Foto: Wilton Júnior/Estadão

Na comparação entre os meses de dezembro de 2022 e de 2021, houve crescimento de 1,42% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 143,62 pontos no último mês do ano, o melhor desempenho para o período desde 2014 (145,48 pontos).

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O indicador de dezembro de 2022 ante o mesmo mês de 2021 também ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam de alta de 0,6% a aumento de 2,7% (mediana de alta de 1,4%).

BRASÍLIA - Em um ano marcado pela normalização completa da atividade após os efeitos da pandemia de covid-19, a economia brasileira cresceu 2,9% em 2022, depois de ter subido 4,68% em 2021. O porcentual foi medido pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) na série sem ajustes sazonais, que permite comparações entre os anos.

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC” para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. De responsabilidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB do ano passado será divulgado apenas em 2 de março. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2022 é de crescimento de 2,9%. Para 2023, é de avanço de 1%.

A alta do IBC-Br em 2022 ficou abaixo do intervalo da pesquisa realizada pelo Projeções Broadcast, cujas estimativas iam de 3% a 3,2%, com mediana de 3,1%.

Embora 2022 tenha se iniciado com uma forte onda de covid-19, o processo de vacinação iniciado em 2021 permitiu o retorno à normalidade da atividade econômica ao longo do ano, especialmente no setor de serviços - o mais afetado pela pandemia.

Por outro lado, as vendas no varejo e a produção industrial tiveram desempenho mais fraco do que em 2021, justamente pela redução da demanda de bens, mas também pelos efeitos contracionistas da política monetária, especialmente nos meses finais do ano.

Em dezembro, o IBC-Br voltou a crescer depois de quatro dados mensais negativos seguidos. A alta foi de 0,29%, na série já livre de influências sazonais. Em novembro, a queda havia sido de 0,77% (dado revisado hoje).

De novembro para dezembro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 142,54 pontos para 142,95 pontos na série dessazonalizada. O resultado veio abaixo da mediana das estimativas do mercado financeiro, que era positiva em 0,30%, na pesquisa Projeções Broadcast, mas ficou dentro do intervalo das previsões, que ia de recuo de 0,50% a avanço de 1,10%.

Vacinação permitiu o retorno à normalidade da atividade econômica ao longo do ano, especialmente no setor de serviços - o mais afetado pela pandemia.  Foto: Wilton Júnior/Estadão

Na comparação entre os meses de dezembro de 2022 e de 2021, houve crescimento de 1,42% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 143,62 pontos no último mês do ano, o melhor desempenho para o período desde 2014 (145,48 pontos).

O indicador de dezembro de 2022 ante o mesmo mês de 2021 também ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam de alta de 0,6% a aumento de 2,7% (mediana de alta de 1,4%).

BRASÍLIA - Em um ano marcado pela normalização completa da atividade após os efeitos da pandemia de covid-19, a economia brasileira cresceu 2,9% em 2022, depois de ter subido 4,68% em 2021. O porcentual foi medido pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) na série sem ajustes sazonais, que permite comparações entre os anos.

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC” para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. De responsabilidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB do ano passado será divulgado apenas em 2 de março. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2022 é de crescimento de 2,9%. Para 2023, é de avanço de 1%.

A alta do IBC-Br em 2022 ficou abaixo do intervalo da pesquisa realizada pelo Projeções Broadcast, cujas estimativas iam de 3% a 3,2%, com mediana de 3,1%.

Embora 2022 tenha se iniciado com uma forte onda de covid-19, o processo de vacinação iniciado em 2021 permitiu o retorno à normalidade da atividade econômica ao longo do ano, especialmente no setor de serviços - o mais afetado pela pandemia.

Por outro lado, as vendas no varejo e a produção industrial tiveram desempenho mais fraco do que em 2021, justamente pela redução da demanda de bens, mas também pelos efeitos contracionistas da política monetária, especialmente nos meses finais do ano.

Em dezembro, o IBC-Br voltou a crescer depois de quatro dados mensais negativos seguidos. A alta foi de 0,29%, na série já livre de influências sazonais. Em novembro, a queda havia sido de 0,77% (dado revisado hoje).

De novembro para dezembro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 142,54 pontos para 142,95 pontos na série dessazonalizada. O resultado veio abaixo da mediana das estimativas do mercado financeiro, que era positiva em 0,30%, na pesquisa Projeções Broadcast, mas ficou dentro do intervalo das previsões, que ia de recuo de 0,50% a avanço de 1,10%.

Vacinação permitiu o retorno à normalidade da atividade econômica ao longo do ano, especialmente no setor de serviços - o mais afetado pela pandemia.  Foto: Wilton Júnior/Estadão

Na comparação entre os meses de dezembro de 2022 e de 2021, houve crescimento de 1,42% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 143,62 pontos no último mês do ano, o melhor desempenho para o período desde 2014 (145,48 pontos).

O indicador de dezembro de 2022 ante o mesmo mês de 2021 também ficou dentro do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam de alta de 0,6% a aumento de 2,7% (mediana de alta de 1,4%).

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