IBC-Br, a ‘prévia do PIB’ do BC, tem alta de 0,44% em julho


De junho para julho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,89 pontos para 147,53 pontos na série dessazonalizada, o maior nível desde abril deste ano

Por Redação
Atualização:

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta de 0,44% em julho, na comparação com o mês anterior. O crescimento foi mais forte que o esperado pelo mercado - a mediana das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast era de um avanço de 0,35%.

De junho para julho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,89 pontos para 147,53 pontos na série dessazonalizada, o maior nível desde abril deste ano. Em 12 meses até julho, o IBC-Br mostra avanço de 3,12%. Já no acumulado de 2023, o resultado é positivo em 3,21%.

De acordo com a gestora G5 Partners, mesmo com crescimento acima do esperado, o IBC-Br de julho é mais um dado que sinaliza arrefecimento da economia no terceiro trimestre. Em relatório, a gestora afirma que os números disponíveis até agora mostram desaceleração em linha com o esperado e não sugerem contração da atividade. O cenário da casa continua indicando crescimento de 0,1% para o PIB no período e de 3% para 2023.

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“A despeito da contribuição negativa esperada para a agropecuária (projetamos quedas na margem de 6,2% e 1% para o PIB do setor no 3º e 4º trimestres, respectivamente), o consumo das famílias - amparado pelas medidas de sustentação de renda tomadas pelo governo e, especialmente, pelo programa Desenrola de renegociação de dívidas e pela retomada da confiança -, seguirá relativamente resiliente”, afirma o economista-chefe da G5, Luís Otávio de Souza Leal.

Já o Santander Brasil manteve inalterado o “tracking” para o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, de queda de 0,3%. A estimativa do banco é de alta de 2,5% para o PIB do ano. “Apesar da recente surpresa positiva no resultado do PIB do segundo trimestre, continuamos vendo sinais de desaceleração para a atividade ampla à frente, especialmente para segmentos mais cíclicos, devido a condições financeiras altamente restritivas”, destacou o banco, em nota.

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De junho para julho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,89 pontos para 147,53 pontos na série dessazonalizada, o maior nível desde abril deste ano Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Na avaliação do Santander, o resultado do IBC-br refletiu o desempenho “misto” da atividade no período. “Os dados indicaram uma aceleração do volume de serviços, com um crescimento de 0,5% no mês. Quanto às vendas no varejo ampliado, o resultado negativo de julho foi influenciado pelo fim da renúncia tributária pontual sobre veículos, e a produção industrial apresentou desempenho negativo”, disse. / Daniel Tozzi Mendes e Cícero Cotrim

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta de 0,44% em julho, na comparação com o mês anterior. O crescimento foi mais forte que o esperado pelo mercado - a mediana das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast era de um avanço de 0,35%.

De junho para julho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,89 pontos para 147,53 pontos na série dessazonalizada, o maior nível desde abril deste ano. Em 12 meses até julho, o IBC-Br mostra avanço de 3,12%. Já no acumulado de 2023, o resultado é positivo em 3,21%.

De acordo com a gestora G5 Partners, mesmo com crescimento acima do esperado, o IBC-Br de julho é mais um dado que sinaliza arrefecimento da economia no terceiro trimestre. Em relatório, a gestora afirma que os números disponíveis até agora mostram desaceleração em linha com o esperado e não sugerem contração da atividade. O cenário da casa continua indicando crescimento de 0,1% para o PIB no período e de 3% para 2023.

“A despeito da contribuição negativa esperada para a agropecuária (projetamos quedas na margem de 6,2% e 1% para o PIB do setor no 3º e 4º trimestres, respectivamente), o consumo das famílias - amparado pelas medidas de sustentação de renda tomadas pelo governo e, especialmente, pelo programa Desenrola de renegociação de dívidas e pela retomada da confiança -, seguirá relativamente resiliente”, afirma o economista-chefe da G5, Luís Otávio de Souza Leal.

Já o Santander Brasil manteve inalterado o “tracking” para o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, de queda de 0,3%. A estimativa do banco é de alta de 2,5% para o PIB do ano. “Apesar da recente surpresa positiva no resultado do PIB do segundo trimestre, continuamos vendo sinais de desaceleração para a atividade ampla à frente, especialmente para segmentos mais cíclicos, devido a condições financeiras altamente restritivas”, destacou o banco, em nota.

De junho para julho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,89 pontos para 147,53 pontos na série dessazonalizada, o maior nível desde abril deste ano Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Na avaliação do Santander, o resultado do IBC-br refletiu o desempenho “misto” da atividade no período. “Os dados indicaram uma aceleração do volume de serviços, com um crescimento de 0,5% no mês. Quanto às vendas no varejo ampliado, o resultado negativo de julho foi influenciado pelo fim da renúncia tributária pontual sobre veículos, e a produção industrial apresentou desempenho negativo”, disse. / Daniel Tozzi Mendes e Cícero Cotrim

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta de 0,44% em julho, na comparação com o mês anterior. O crescimento foi mais forte que o esperado pelo mercado - a mediana das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast era de um avanço de 0,35%.

De junho para julho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,89 pontos para 147,53 pontos na série dessazonalizada, o maior nível desde abril deste ano. Em 12 meses até julho, o IBC-Br mostra avanço de 3,12%. Já no acumulado de 2023, o resultado é positivo em 3,21%.

De acordo com a gestora G5 Partners, mesmo com crescimento acima do esperado, o IBC-Br de julho é mais um dado que sinaliza arrefecimento da economia no terceiro trimestre. Em relatório, a gestora afirma que os números disponíveis até agora mostram desaceleração em linha com o esperado e não sugerem contração da atividade. O cenário da casa continua indicando crescimento de 0,1% para o PIB no período e de 3% para 2023.

“A despeito da contribuição negativa esperada para a agropecuária (projetamos quedas na margem de 6,2% e 1% para o PIB do setor no 3º e 4º trimestres, respectivamente), o consumo das famílias - amparado pelas medidas de sustentação de renda tomadas pelo governo e, especialmente, pelo programa Desenrola de renegociação de dívidas e pela retomada da confiança -, seguirá relativamente resiliente”, afirma o economista-chefe da G5, Luís Otávio de Souza Leal.

Já o Santander Brasil manteve inalterado o “tracking” para o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, de queda de 0,3%. A estimativa do banco é de alta de 2,5% para o PIB do ano. “Apesar da recente surpresa positiva no resultado do PIB do segundo trimestre, continuamos vendo sinais de desaceleração para a atividade ampla à frente, especialmente para segmentos mais cíclicos, devido a condições financeiras altamente restritivas”, destacou o banco, em nota.

De junho para julho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,89 pontos para 147,53 pontos na série dessazonalizada, o maior nível desde abril deste ano Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Na avaliação do Santander, o resultado do IBC-br refletiu o desempenho “misto” da atividade no período. “Os dados indicaram uma aceleração do volume de serviços, com um crescimento de 0,5% no mês. Quanto às vendas no varejo ampliado, o resultado negativo de julho foi influenciado pelo fim da renúncia tributária pontual sobre veículos, e a produção industrial apresentou desempenho negativo”, disse. / Daniel Tozzi Mendes e Cícero Cotrim

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta de 0,44% em julho, na comparação com o mês anterior. O crescimento foi mais forte que o esperado pelo mercado - a mediana das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast era de um avanço de 0,35%.

De junho para julho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,89 pontos para 147,53 pontos na série dessazonalizada, o maior nível desde abril deste ano. Em 12 meses até julho, o IBC-Br mostra avanço de 3,12%. Já no acumulado de 2023, o resultado é positivo em 3,21%.

De acordo com a gestora G5 Partners, mesmo com crescimento acima do esperado, o IBC-Br de julho é mais um dado que sinaliza arrefecimento da economia no terceiro trimestre. Em relatório, a gestora afirma que os números disponíveis até agora mostram desaceleração em linha com o esperado e não sugerem contração da atividade. O cenário da casa continua indicando crescimento de 0,1% para o PIB no período e de 3% para 2023.

“A despeito da contribuição negativa esperada para a agropecuária (projetamos quedas na margem de 6,2% e 1% para o PIB do setor no 3º e 4º trimestres, respectivamente), o consumo das famílias - amparado pelas medidas de sustentação de renda tomadas pelo governo e, especialmente, pelo programa Desenrola de renegociação de dívidas e pela retomada da confiança -, seguirá relativamente resiliente”, afirma o economista-chefe da G5, Luís Otávio de Souza Leal.

Já o Santander Brasil manteve inalterado o “tracking” para o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, de queda de 0,3%. A estimativa do banco é de alta de 2,5% para o PIB do ano. “Apesar da recente surpresa positiva no resultado do PIB do segundo trimestre, continuamos vendo sinais de desaceleração para a atividade ampla à frente, especialmente para segmentos mais cíclicos, devido a condições financeiras altamente restritivas”, destacou o banco, em nota.

De junho para julho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,89 pontos para 147,53 pontos na série dessazonalizada, o maior nível desde abril deste ano Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Na avaliação do Santander, o resultado do IBC-br refletiu o desempenho “misto” da atividade no período. “Os dados indicaram uma aceleração do volume de serviços, com um crescimento de 0,5% no mês. Quanto às vendas no varejo ampliado, o resultado negativo de julho foi influenciado pelo fim da renúncia tributária pontual sobre veículos, e a produção industrial apresentou desempenho negativo”, disse. / Daniel Tozzi Mendes e Cícero Cotrim

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