IBC-Br, a ‘prévia do PIB’ do BC, tem queda pelo segundo mês seguido


Indicado recuou 0,06% em setembro; dado veio abaixo das previsões dos analistas de mercado

Por Eduardo Rodrigues
Atualização:

Brasília - Após retração em agosto, a economia brasileira caiu levemente em setembro, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado nesta sexta-feira, 17. O indicador recuou 0,06%, na série livre de efeitos sazonais. No mês anterior, a queda havia sido de 0,81% (dado atualizado nesta sexta-feira).

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC” para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

De agosto para setembro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,51 pontos para 146,42 pontos na série dessazonalizada. O resultado é o pior desde janeiro deste ano, quando o indicador estava em 143,84.

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O dado do IBC-Br ficou bem pior que a mediana das expectativas coletadas pelo Projeções Broadcast, de alta de 0,2%. O intervalo ia de queda de 0,2% a avanço de 0,6%.

Já na comparação entre os meses de setembro de 2023 e de 2022, houve crescimento de 0,32% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 145,26 pontos no nono mês do ano, o melhor desempenho para o mês desde 2014, quando ficou em 148,12 pontos.

A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2023 é de crescimento de 2,9%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro. Já a equipe econômica projeta expansão de 3,2%.

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Indicado recuou 0,06% em setembro; dado veio abaixo das previões dos analistas de mercado  Foto: CHARLY TRIBALLEAU

Quando se considera o terceiro trimestre do ano, o resultado é de retração de 0,64% ante os três meses anteriores (abril a junho). Na comparação com o mesmo período de 2022, entretanto, a elevação no terceiro trimestre foi de 0,78% na série sem ajustes sazonais, informou o BC. No ano até setembro, o resultado do IBC-Br é positivo em 2,77%. Já em 12 meses, o crescimento é de 2,5%.

Estagnação

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O recuo de 0,06% do IBC-Br em setembro reforça a visão de que o PIB ficou estagnado no terceiro trimestre, avalia o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi. Ele prevê queda de 0,2% para o PIB do terceiro trimestre, com viés de baixa.

A projeção para o PIB de 2023 de Borsoi também tem viés para baixo. “Por enquanto, seguimos com 3%, mas 2,8% parece provável também”, diz o economista. “Acredito que agora chega a parte difícil do ciclo, tenho a percepção de que o quarto trimestre vai ser pior do que o terceiro, adicionando um risco à nossa projeção para o crescimento de 2023.” /Colaborou Marianna Gualter

Brasília - Após retração em agosto, a economia brasileira caiu levemente em setembro, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado nesta sexta-feira, 17. O indicador recuou 0,06%, na série livre de efeitos sazonais. No mês anterior, a queda havia sido de 0,81% (dado atualizado nesta sexta-feira).

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC” para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

De agosto para setembro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,51 pontos para 146,42 pontos na série dessazonalizada. O resultado é o pior desde janeiro deste ano, quando o indicador estava em 143,84.

O dado do IBC-Br ficou bem pior que a mediana das expectativas coletadas pelo Projeções Broadcast, de alta de 0,2%. O intervalo ia de queda de 0,2% a avanço de 0,6%.

Já na comparação entre os meses de setembro de 2023 e de 2022, houve crescimento de 0,32% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 145,26 pontos no nono mês do ano, o melhor desempenho para o mês desde 2014, quando ficou em 148,12 pontos.

A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2023 é de crescimento de 2,9%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro. Já a equipe econômica projeta expansão de 3,2%.

Indicado recuou 0,06% em setembro; dado veio abaixo das previões dos analistas de mercado  Foto: CHARLY TRIBALLEAU

Quando se considera o terceiro trimestre do ano, o resultado é de retração de 0,64% ante os três meses anteriores (abril a junho). Na comparação com o mesmo período de 2022, entretanto, a elevação no terceiro trimestre foi de 0,78% na série sem ajustes sazonais, informou o BC. No ano até setembro, o resultado do IBC-Br é positivo em 2,77%. Já em 12 meses, o crescimento é de 2,5%.

Estagnação

O recuo de 0,06% do IBC-Br em setembro reforça a visão de que o PIB ficou estagnado no terceiro trimestre, avalia o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi. Ele prevê queda de 0,2% para o PIB do terceiro trimestre, com viés de baixa.

A projeção para o PIB de 2023 de Borsoi também tem viés para baixo. “Por enquanto, seguimos com 3%, mas 2,8% parece provável também”, diz o economista. “Acredito que agora chega a parte difícil do ciclo, tenho a percepção de que o quarto trimestre vai ser pior do que o terceiro, adicionando um risco à nossa projeção para o crescimento de 2023.” /Colaborou Marianna Gualter

Brasília - Após retração em agosto, a economia brasileira caiu levemente em setembro, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado nesta sexta-feira, 17. O indicador recuou 0,06%, na série livre de efeitos sazonais. No mês anterior, a queda havia sido de 0,81% (dado atualizado nesta sexta-feira).

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC” para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

De agosto para setembro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,51 pontos para 146,42 pontos na série dessazonalizada. O resultado é o pior desde janeiro deste ano, quando o indicador estava em 143,84.

O dado do IBC-Br ficou bem pior que a mediana das expectativas coletadas pelo Projeções Broadcast, de alta de 0,2%. O intervalo ia de queda de 0,2% a avanço de 0,6%.

Já na comparação entre os meses de setembro de 2023 e de 2022, houve crescimento de 0,32% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 145,26 pontos no nono mês do ano, o melhor desempenho para o mês desde 2014, quando ficou em 148,12 pontos.

A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2023 é de crescimento de 2,9%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro. Já a equipe econômica projeta expansão de 3,2%.

Indicado recuou 0,06% em setembro; dado veio abaixo das previões dos analistas de mercado  Foto: CHARLY TRIBALLEAU

Quando se considera o terceiro trimestre do ano, o resultado é de retração de 0,64% ante os três meses anteriores (abril a junho). Na comparação com o mesmo período de 2022, entretanto, a elevação no terceiro trimestre foi de 0,78% na série sem ajustes sazonais, informou o BC. No ano até setembro, o resultado do IBC-Br é positivo em 2,77%. Já em 12 meses, o crescimento é de 2,5%.

Estagnação

O recuo de 0,06% do IBC-Br em setembro reforça a visão de que o PIB ficou estagnado no terceiro trimestre, avalia o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi. Ele prevê queda de 0,2% para o PIB do terceiro trimestre, com viés de baixa.

A projeção para o PIB de 2023 de Borsoi também tem viés para baixo. “Por enquanto, seguimos com 3%, mas 2,8% parece provável também”, diz o economista. “Acredito que agora chega a parte difícil do ciclo, tenho a percepção de que o quarto trimestre vai ser pior do que o terceiro, adicionando um risco à nossa projeção para o crescimento de 2023.” /Colaborou Marianna Gualter

Brasília - Após retração em agosto, a economia brasileira caiu levemente em setembro, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado nesta sexta-feira, 17. O indicador recuou 0,06%, na série livre de efeitos sazonais. No mês anterior, a queda havia sido de 0,81% (dado atualizado nesta sexta-feira).

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC” para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

De agosto para setembro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,51 pontos para 146,42 pontos na série dessazonalizada. O resultado é o pior desde janeiro deste ano, quando o indicador estava em 143,84.

O dado do IBC-Br ficou bem pior que a mediana das expectativas coletadas pelo Projeções Broadcast, de alta de 0,2%. O intervalo ia de queda de 0,2% a avanço de 0,6%.

Já na comparação entre os meses de setembro de 2023 e de 2022, houve crescimento de 0,32% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 145,26 pontos no nono mês do ano, o melhor desempenho para o mês desde 2014, quando ficou em 148,12 pontos.

A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2023 é de crescimento de 2,9%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro. Já a equipe econômica projeta expansão de 3,2%.

Indicado recuou 0,06% em setembro; dado veio abaixo das previões dos analistas de mercado  Foto: CHARLY TRIBALLEAU

Quando se considera o terceiro trimestre do ano, o resultado é de retração de 0,64% ante os três meses anteriores (abril a junho). Na comparação com o mesmo período de 2022, entretanto, a elevação no terceiro trimestre foi de 0,78% na série sem ajustes sazonais, informou o BC. No ano até setembro, o resultado do IBC-Br é positivo em 2,77%. Já em 12 meses, o crescimento é de 2,5%.

Estagnação

O recuo de 0,06% do IBC-Br em setembro reforça a visão de que o PIB ficou estagnado no terceiro trimestre, avalia o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi. Ele prevê queda de 0,2% para o PIB do terceiro trimestre, com viés de baixa.

A projeção para o PIB de 2023 de Borsoi também tem viés para baixo. “Por enquanto, seguimos com 3%, mas 2,8% parece provável também”, diz o economista. “Acredito que agora chega a parte difícil do ciclo, tenho a percepção de que o quarto trimestre vai ser pior do que o terceiro, adicionando um risco à nossa projeção para o crescimento de 2023.” /Colaborou Marianna Gualter

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