IBGE: restrição de recursos coloca em risco realização de pesquisas, diz Pochmann


Segundo presidente do instituto, apesar de orçamento aprovado até o fim do ano, recursos financeiros não foram liberados; aluguéis e contas de energia elétrica do IBGE estão em atraso

Por Daniela Amorim

RIO - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está submetido a uma restrição severa de recursos, que coloca sob risco até mesmo a realização de pesquisas conjunturais, afirmou o presidente do instituto, Marcio Pochmann. Segundo ele, embora o órgão tenha tido o orçamento aprovado, há restrição nas liberações dos recursos, o que já tem acarretado atrasos em pagamentos de contas, por exemplo.

“Estamos com problemas da gestão das pesquisas. A gente tem o orçamento (aprovado), mas não tem o financeiro (recursos liberados). O financeiro é um constrangimento que a gente está tendo para as pesquisas conjunturais tradicionais também”, afirmou Pochmann a jornalistas nesta quarta-feira, 26, após participação em um evento de divulgação do instituto, no Rio de Janeiro.

Segundo ele, o instituto tem o orçamento aprovado para garantir a condução das pesquisas conjunturais até o fim do ano, mas não tem ainda o recurso financeiro liberado. Quanto às pesquisas estruturais, os preparativos necessários para levar a campo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) são algumas das ações ameaçadas.

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“Há uma sensibilidade da importância das pesquisas. Imagina faltar dinheiro para fazer pesquisa de preços, coisas desse tipo. Imagino que o governo não vai deixar chegar nessa situação. (O governo) Está sabendo das nossas dificuldades, não estamos na iminência de ter problemas dessa natureza, mas estamos olhando o ano todo, o semestre todo. Estamos aguardando um posicionamento em relação a essas coisas, porque estamos com restrição de recursos. Não estamos pagando aluguel de algumas instituições nossas, estamos pagando com atraso, temos problema de pagamento de energia elétrica, temos restrição de viagens internacionais. A instituição está submetida a uma restrição que não é pequena”, declarou.

Marcio Pochmann, presidente do IBGE Foto: NILTON FUKUDA / ESTADÃO

Questionado se a divulgação de pesquisas conjunturais estaria sob risco, devido às restrições de recursos, Pochmann consentiu. “A gente tem o orçamento, mas se não houver a liberação financeira, este risco está presente”, confirmou.

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Quanto ao próximo Censo Agropecuário, Pochmann disse que não há preocupação, porque os recursos para os preparativos neste ano estão garantidos. O levantamento está em fase de elaboração internamente, com testes previstos para campo no segundo semestre deste ano.

“O Censo Agropecuário em especial, nós não identificamos problemas maiores, porque o que é necessário para este ano nós temos recurso para viabilizar”, previu. “Então, para essa questão financeira, nós não estamos vendo problema, a não ser que venha algum contingenciamento e os nossos recursos sejam aprisionados.”

Pochmann diz que o caso da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) “é mais sensível”, por precisar de um volume maior de recursos ainda em 2024.

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“Ainda nas estamos em conversação. Porque ela já exigiria um recurso maior, cerca de R$ 20 milhões ainda para esse ano, para a gente começar esse ano, né?”, explicou.

RIO - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está submetido a uma restrição severa de recursos, que coloca sob risco até mesmo a realização de pesquisas conjunturais, afirmou o presidente do instituto, Marcio Pochmann. Segundo ele, embora o órgão tenha tido o orçamento aprovado, há restrição nas liberações dos recursos, o que já tem acarretado atrasos em pagamentos de contas, por exemplo.

“Estamos com problemas da gestão das pesquisas. A gente tem o orçamento (aprovado), mas não tem o financeiro (recursos liberados). O financeiro é um constrangimento que a gente está tendo para as pesquisas conjunturais tradicionais também”, afirmou Pochmann a jornalistas nesta quarta-feira, 26, após participação em um evento de divulgação do instituto, no Rio de Janeiro.

Segundo ele, o instituto tem o orçamento aprovado para garantir a condução das pesquisas conjunturais até o fim do ano, mas não tem ainda o recurso financeiro liberado. Quanto às pesquisas estruturais, os preparativos necessários para levar a campo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) são algumas das ações ameaçadas.

“Há uma sensibilidade da importância das pesquisas. Imagina faltar dinheiro para fazer pesquisa de preços, coisas desse tipo. Imagino que o governo não vai deixar chegar nessa situação. (O governo) Está sabendo das nossas dificuldades, não estamos na iminência de ter problemas dessa natureza, mas estamos olhando o ano todo, o semestre todo. Estamos aguardando um posicionamento em relação a essas coisas, porque estamos com restrição de recursos. Não estamos pagando aluguel de algumas instituições nossas, estamos pagando com atraso, temos problema de pagamento de energia elétrica, temos restrição de viagens internacionais. A instituição está submetida a uma restrição que não é pequena”, declarou.

Marcio Pochmann, presidente do IBGE Foto: NILTON FUKUDA / ESTADÃO

Questionado se a divulgação de pesquisas conjunturais estaria sob risco, devido às restrições de recursos, Pochmann consentiu. “A gente tem o orçamento, mas se não houver a liberação financeira, este risco está presente”, confirmou.

Quanto ao próximo Censo Agropecuário, Pochmann disse que não há preocupação, porque os recursos para os preparativos neste ano estão garantidos. O levantamento está em fase de elaboração internamente, com testes previstos para campo no segundo semestre deste ano.

“O Censo Agropecuário em especial, nós não identificamos problemas maiores, porque o que é necessário para este ano nós temos recurso para viabilizar”, previu. “Então, para essa questão financeira, nós não estamos vendo problema, a não ser que venha algum contingenciamento e os nossos recursos sejam aprisionados.”

Pochmann diz que o caso da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) “é mais sensível”, por precisar de um volume maior de recursos ainda em 2024.

“Ainda nas estamos em conversação. Porque ela já exigiria um recurso maior, cerca de R$ 20 milhões ainda para esse ano, para a gente começar esse ano, né?”, explicou.

RIO - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está submetido a uma restrição severa de recursos, que coloca sob risco até mesmo a realização de pesquisas conjunturais, afirmou o presidente do instituto, Marcio Pochmann. Segundo ele, embora o órgão tenha tido o orçamento aprovado, há restrição nas liberações dos recursos, o que já tem acarretado atrasos em pagamentos de contas, por exemplo.

“Estamos com problemas da gestão das pesquisas. A gente tem o orçamento (aprovado), mas não tem o financeiro (recursos liberados). O financeiro é um constrangimento que a gente está tendo para as pesquisas conjunturais tradicionais também”, afirmou Pochmann a jornalistas nesta quarta-feira, 26, após participação em um evento de divulgação do instituto, no Rio de Janeiro.

Segundo ele, o instituto tem o orçamento aprovado para garantir a condução das pesquisas conjunturais até o fim do ano, mas não tem ainda o recurso financeiro liberado. Quanto às pesquisas estruturais, os preparativos necessários para levar a campo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) são algumas das ações ameaçadas.

“Há uma sensibilidade da importância das pesquisas. Imagina faltar dinheiro para fazer pesquisa de preços, coisas desse tipo. Imagino que o governo não vai deixar chegar nessa situação. (O governo) Está sabendo das nossas dificuldades, não estamos na iminência de ter problemas dessa natureza, mas estamos olhando o ano todo, o semestre todo. Estamos aguardando um posicionamento em relação a essas coisas, porque estamos com restrição de recursos. Não estamos pagando aluguel de algumas instituições nossas, estamos pagando com atraso, temos problema de pagamento de energia elétrica, temos restrição de viagens internacionais. A instituição está submetida a uma restrição que não é pequena”, declarou.

Marcio Pochmann, presidente do IBGE Foto: NILTON FUKUDA / ESTADÃO

Questionado se a divulgação de pesquisas conjunturais estaria sob risco, devido às restrições de recursos, Pochmann consentiu. “A gente tem o orçamento, mas se não houver a liberação financeira, este risco está presente”, confirmou.

Quanto ao próximo Censo Agropecuário, Pochmann disse que não há preocupação, porque os recursos para os preparativos neste ano estão garantidos. O levantamento está em fase de elaboração internamente, com testes previstos para campo no segundo semestre deste ano.

“O Censo Agropecuário em especial, nós não identificamos problemas maiores, porque o que é necessário para este ano nós temos recurso para viabilizar”, previu. “Então, para essa questão financeira, nós não estamos vendo problema, a não ser que venha algum contingenciamento e os nossos recursos sejam aprisionados.”

Pochmann diz que o caso da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) “é mais sensível”, por precisar de um volume maior de recursos ainda em 2024.

“Ainda nas estamos em conversação. Porque ela já exigiria um recurso maior, cerca de R$ 20 milhões ainda para esse ano, para a gente começar esse ano, né?”, explicou.

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