IBGE: safra de 2023 alcançará recorde de 305,4 milhões de toneladas, 16,1% maior que a de 2022


Brasil deve colher safras recordes de soja, milho e trigo este ano, segundo pesquisa

Por Daniela Amorim

RIO - A safra agrícola de 2023 deve totalizar um recorde de 305,4 milhões de toneladas, 42,2 milhões a mais que o desempenho de 2022, chegando a um aumento de 16,1%. Os produtos com safras recordes devem ser a soja, o milho e o trigo, segundo os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de maio, divulgado nesta terça-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado é 3,3 milhões de toneladas maior que o previsto no levantamento anterior, de abril, uma alta de 1,1%. De acordo com o IBGE, os produtores brasileiros devem colher 76,6 milhões de hectares na safra agrícola de 2023, uma elevação de 4,6% em relação à área colhida em 2022.

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Em relação à estimativa de abril, a área a ser colhida cresceu 0,3%, 237.739 hectares a mais. Os bons desempenhos no campo apontam uma tendência de redução nos preços dos alimentos, avaliou Carlos Alfredo Guedes, gerente do levantamento do IBGE.

“Os preços dos produtos já caíram bastante, tanto soja, quanto milho, e até trigo. Já se reduziram muito, principalmente nos últimos meses. Isso se deve à safra recorde”, afirmou Guedes.

Produção recorde

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A produção brasileira de soja deve alcançar um ápice de 148,2 milhões de toneladas este ano, uma elevação de 24,0% em relação ao produzido no ano passado. Já a produção nacional de milho foi estimada em 122,8 milhões de toneladas, crescimento de 11,5% ante 2022.

Safra de soja é uma das que ficará acima do normal Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

A lavoura de milho primeira safra deve somar 27,9 milhões de toneladas, um aumento de 9,7% em relação a 2022, e o milho segunda safra deve totalizar 94,9 milhões de toneladas, alta de 12,0%.

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A estimativa para a produção do trigo foi de 10,6 milhões de toneladas, alta de 5,5% em relação a 2022. O algodão herbáceo deve alcançar uma produção de 6,9 milhões de toneladas, um avanço de 2,9%. Já a produção de sorgo foi prevista em 3,7 milhões de toneladas, alta de 30,3%.

O gerente de levantamento afirmou que os grãos mais baratos reduzem ainda os custos de produção de proteína animal, ajudando na queda de preços das carnes.

“A tendência é essa, é que a gente tenha redução no custo de produção, no preço das carnes, ovos. Claro que tem a demanda internacional que possa influenciar, mas, até o momento, temos observado que pode ter redução de preço, por um custo de produção menor”, estimou Guedes.

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Prato do dia a dia

Por outro lado, a produção do arroz foi prevista em 10,1 milhões de toneladas para 2023, queda de 5,6% em relação ao produzido no ano passado. O feijão, que complementa o arroz no prato das famílias brasileiras, foi estimado em 3,1 milhões de toneladas, considerando-se as três safras, alta de 0,6% ante 2022.

Tanto a colheita de arroz quanto a do feijão atendem ao consumo doméstico brasileiro, dispensando a necessidade de importações, ressaltou o pesquisador do IBGE. O consumo de arroz fica em torno de 10 milhões de toneladas por ano no Brasil, enquanto o do feijão é de três milhões.

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“Nossa safra ainda é suficiente, mas é um produto que depende muito das condições climáticas, e o preço é muito volátil em função da safra. A segunda safra de feijão é a mais importante, temos que acompanhar”, ponderou Guedes.

RIO - A safra agrícola de 2023 deve totalizar um recorde de 305,4 milhões de toneladas, 42,2 milhões a mais que o desempenho de 2022, chegando a um aumento de 16,1%. Os produtos com safras recordes devem ser a soja, o milho e o trigo, segundo os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de maio, divulgado nesta terça-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado é 3,3 milhões de toneladas maior que o previsto no levantamento anterior, de abril, uma alta de 1,1%. De acordo com o IBGE, os produtores brasileiros devem colher 76,6 milhões de hectares na safra agrícola de 2023, uma elevação de 4,6% em relação à área colhida em 2022.

Em relação à estimativa de abril, a área a ser colhida cresceu 0,3%, 237.739 hectares a mais. Os bons desempenhos no campo apontam uma tendência de redução nos preços dos alimentos, avaliou Carlos Alfredo Guedes, gerente do levantamento do IBGE.

“Os preços dos produtos já caíram bastante, tanto soja, quanto milho, e até trigo. Já se reduziram muito, principalmente nos últimos meses. Isso se deve à safra recorde”, afirmou Guedes.

Produção recorde

A produção brasileira de soja deve alcançar um ápice de 148,2 milhões de toneladas este ano, uma elevação de 24,0% em relação ao produzido no ano passado. Já a produção nacional de milho foi estimada em 122,8 milhões de toneladas, crescimento de 11,5% ante 2022.

Safra de soja é uma das que ficará acima do normal Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

A lavoura de milho primeira safra deve somar 27,9 milhões de toneladas, um aumento de 9,7% em relação a 2022, e o milho segunda safra deve totalizar 94,9 milhões de toneladas, alta de 12,0%.

A estimativa para a produção do trigo foi de 10,6 milhões de toneladas, alta de 5,5% em relação a 2022. O algodão herbáceo deve alcançar uma produção de 6,9 milhões de toneladas, um avanço de 2,9%. Já a produção de sorgo foi prevista em 3,7 milhões de toneladas, alta de 30,3%.

O gerente de levantamento afirmou que os grãos mais baratos reduzem ainda os custos de produção de proteína animal, ajudando na queda de preços das carnes.

“A tendência é essa, é que a gente tenha redução no custo de produção, no preço das carnes, ovos. Claro que tem a demanda internacional que possa influenciar, mas, até o momento, temos observado que pode ter redução de preço, por um custo de produção menor”, estimou Guedes.

Prato do dia a dia

Por outro lado, a produção do arroz foi prevista em 10,1 milhões de toneladas para 2023, queda de 5,6% em relação ao produzido no ano passado. O feijão, que complementa o arroz no prato das famílias brasileiras, foi estimado em 3,1 milhões de toneladas, considerando-se as três safras, alta de 0,6% ante 2022.

Tanto a colheita de arroz quanto a do feijão atendem ao consumo doméstico brasileiro, dispensando a necessidade de importações, ressaltou o pesquisador do IBGE. O consumo de arroz fica em torno de 10 milhões de toneladas por ano no Brasil, enquanto o do feijão é de três milhões.

“Nossa safra ainda é suficiente, mas é um produto que depende muito das condições climáticas, e o preço é muito volátil em função da safra. A segunda safra de feijão é a mais importante, temos que acompanhar”, ponderou Guedes.

RIO - A safra agrícola de 2023 deve totalizar um recorde de 305,4 milhões de toneladas, 42,2 milhões a mais que o desempenho de 2022, chegando a um aumento de 16,1%. Os produtos com safras recordes devem ser a soja, o milho e o trigo, segundo os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de maio, divulgado nesta terça-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado é 3,3 milhões de toneladas maior que o previsto no levantamento anterior, de abril, uma alta de 1,1%. De acordo com o IBGE, os produtores brasileiros devem colher 76,6 milhões de hectares na safra agrícola de 2023, uma elevação de 4,6% em relação à área colhida em 2022.

Em relação à estimativa de abril, a área a ser colhida cresceu 0,3%, 237.739 hectares a mais. Os bons desempenhos no campo apontam uma tendência de redução nos preços dos alimentos, avaliou Carlos Alfredo Guedes, gerente do levantamento do IBGE.

“Os preços dos produtos já caíram bastante, tanto soja, quanto milho, e até trigo. Já se reduziram muito, principalmente nos últimos meses. Isso se deve à safra recorde”, afirmou Guedes.

Produção recorde

A produção brasileira de soja deve alcançar um ápice de 148,2 milhões de toneladas este ano, uma elevação de 24,0% em relação ao produzido no ano passado. Já a produção nacional de milho foi estimada em 122,8 milhões de toneladas, crescimento de 11,5% ante 2022.

Safra de soja é uma das que ficará acima do normal Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

A lavoura de milho primeira safra deve somar 27,9 milhões de toneladas, um aumento de 9,7% em relação a 2022, e o milho segunda safra deve totalizar 94,9 milhões de toneladas, alta de 12,0%.

A estimativa para a produção do trigo foi de 10,6 milhões de toneladas, alta de 5,5% em relação a 2022. O algodão herbáceo deve alcançar uma produção de 6,9 milhões de toneladas, um avanço de 2,9%. Já a produção de sorgo foi prevista em 3,7 milhões de toneladas, alta de 30,3%.

O gerente de levantamento afirmou que os grãos mais baratos reduzem ainda os custos de produção de proteína animal, ajudando na queda de preços das carnes.

“A tendência é essa, é que a gente tenha redução no custo de produção, no preço das carnes, ovos. Claro que tem a demanda internacional que possa influenciar, mas, até o momento, temos observado que pode ter redução de preço, por um custo de produção menor”, estimou Guedes.

Prato do dia a dia

Por outro lado, a produção do arroz foi prevista em 10,1 milhões de toneladas para 2023, queda de 5,6% em relação ao produzido no ano passado. O feijão, que complementa o arroz no prato das famílias brasileiras, foi estimado em 3,1 milhões de toneladas, considerando-se as três safras, alta de 0,6% ante 2022.

Tanto a colheita de arroz quanto a do feijão atendem ao consumo doméstico brasileiro, dispensando a necessidade de importações, ressaltou o pesquisador do IBGE. O consumo de arroz fica em torno de 10 milhões de toneladas por ano no Brasil, enquanto o do feijão é de três milhões.

“Nossa safra ainda é suficiente, mas é um produto que depende muito das condições climáticas, e o preço é muito volátil em função da safra. A segunda safra de feijão é a mais importante, temos que acompanhar”, ponderou Guedes.

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