IBGE: safra será 5,9% menor em 2024, e RS responderá por 69% da produção nacional de arroz


País deve colher mais arroz, feijão, algodão, sorgo e trigo neste ano, mas menos soja e milho, segundo levantamento; produção de arroz em solo gaúcho deve ser 2,6% maior em relação a 2023

Por Audryn Karolyne
Atualização:

A safra agrícola brasileira de 2024 deve totalizar 296,8 milhões de toneladas, 18,6 milhões de toneladas a menos que o desempenho de 2023, um recuo de 5,9%. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de maio, divulgado nesta quinta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é 2,8 milhões de toneladas menor do que o previsto no levantamento de abril, uma baixa de 0,9%.

Os agricultores brasileiros devem colher uma área de 78,3 milhões de hectares na safra de 2024, alta de 0,6% em comparação com 2023, com 454.502 hectares a mais. Em relação à estimativa de abril, a área a ser colhida é 0,6% maior, 445.140 hectares a mais.

O Brasil deve colher mais arroz, feijão, algodão, sorgo e trigo em 2024, mas menos soja e milho, segundo o levantamento. A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 296,8 milhões de toneladas em 2024, queda de 5,9% em relação a 2023, 18,6 milhões de toneladas a menos.

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Para o ano de 2024, a produção de soja deve recuar 3,5%. A expectativa é de uma produção de milho 12,7% inferior, por causa de redução de 14,5% no milho de 1ª safra e de 12,2% no milho de 2ª safra. Segundo o gerente da pesquisa do IBGE, Carlos Alfredo Guedes, os dois grãos puxaram a queda na produção de grãos do ano.

Agricultores brasileiros devem colher uma área de 78,3 milhões de hectares na safra de 2024 Foto: Rafael Arbex/Estadão

Em compensação, são esperados aumentos, em relação ao desempenho de 2023, na produção de algodão herbáceo (9,9%), arroz (2,3%), feijão (7%), sorgo (0,5%) e trigo (23,8%).

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A estimativa para a soja é que alcance uma produção de 146,7 milhões de toneladas em 2024. O milho deve somar 114,5 milhões de toneladas, das quais 23,7 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 90,8 milhões de toneladas de milho na 2ª safra. A produção do arroz foi estimada em 10,5 milhões de toneladas, e a de feijão, em 3,2 milhões de toneladas. A produção de trigo pode alcançar 9,6 milhões de toneladas em 2024, a do algodão herbáceo totalizaria 8,5 milhões de toneladas, e a do sorgo, 4,3 milhões de toneladas.

Guedes destacou que a produção de algodão será recorde novamente. De acordo com o técnico do IBGE, o momento de menores preços para a soja e para o milho motivou produtores a ampliarem a área plantada com a pluma, o que justifica o aumento na oferta do produto.

Rio Grande do Sul

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O Rio Grande do Sul será responsável por 69,3% da produção de arroz nacional em 2024, aponta o IBGE. Segundo o relatório, a produção nacional do cereal em 2024 será de 10,5 milhões de toneladas, dos quais 7,3 milhões de toneladas produzidos em solo gaúcho (aumento de 2,6% no Estado em relação a 2023).

“As condições climáticas não favoreceram o cultivo, apresentando queda na produtividade por conta do excesso de chuvas nos primeiros meses de implantação da cultura, assim como um maior período de nebulosidade, comprometendo diretamente o desempenho da cultura a campo”, disse o IBGE em nota.

Dessa forma, haverá declínio de 4,3% na produtividade, apesar de um aumento de 7,1% na área colhida. “Importa ressaltar que, em função dos recentes aumentos de preços do cereal, na safra 2024 houve aumento das áreas de plantio, o que não acontecia há alguns anos, em função de muitos rizicultores estarem alternando as áreas de várzea com o plantio de milho e de soja, culturas até então mais rentáveis”, destacou ainda o IBGE.

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As preocupações no momento são com as fortes chuvas que acometeram o Estado no fim de abril. Em relação ao relatório anterior, a estimativa da produção está apresentando um declínio de 1,6%, com a área colhida e o rendimento médio tendo caído 0,9% e 0,7%, respectivamente.

Segundo Guedes, mais perdas em culturas no Rio Grande do Sul ainda devem ser calculadas nos próximos relatórios visto que, em virtude da obstrução nas estradas, não foi possível fazer o levantamento em todos os municípios atingidos.

Uma das principais preocupações era o arroz gaúcho, mas o técnico não vê falta do produto nos próximos meses, considerando a entrada da nova safra no momento. O que está acontecendo, no entanto, é uma perda da qualidade do grão em áreas em que ainda não havia sido colhidas. “A qualidade do arroz que não tinha ser colhido está pior, mas ainda não conseguimos estimar com precisão”, disse.

A safra agrícola brasileira de 2024 deve totalizar 296,8 milhões de toneladas, 18,6 milhões de toneladas a menos que o desempenho de 2023, um recuo de 5,9%. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de maio, divulgado nesta quinta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é 2,8 milhões de toneladas menor do que o previsto no levantamento de abril, uma baixa de 0,9%.

Os agricultores brasileiros devem colher uma área de 78,3 milhões de hectares na safra de 2024, alta de 0,6% em comparação com 2023, com 454.502 hectares a mais. Em relação à estimativa de abril, a área a ser colhida é 0,6% maior, 445.140 hectares a mais.

O Brasil deve colher mais arroz, feijão, algodão, sorgo e trigo em 2024, mas menos soja e milho, segundo o levantamento. A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 296,8 milhões de toneladas em 2024, queda de 5,9% em relação a 2023, 18,6 milhões de toneladas a menos.

Para o ano de 2024, a produção de soja deve recuar 3,5%. A expectativa é de uma produção de milho 12,7% inferior, por causa de redução de 14,5% no milho de 1ª safra e de 12,2% no milho de 2ª safra. Segundo o gerente da pesquisa do IBGE, Carlos Alfredo Guedes, os dois grãos puxaram a queda na produção de grãos do ano.

Agricultores brasileiros devem colher uma área de 78,3 milhões de hectares na safra de 2024 Foto: Rafael Arbex/Estadão

Em compensação, são esperados aumentos, em relação ao desempenho de 2023, na produção de algodão herbáceo (9,9%), arroz (2,3%), feijão (7%), sorgo (0,5%) e trigo (23,8%).

A estimativa para a soja é que alcance uma produção de 146,7 milhões de toneladas em 2024. O milho deve somar 114,5 milhões de toneladas, das quais 23,7 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 90,8 milhões de toneladas de milho na 2ª safra. A produção do arroz foi estimada em 10,5 milhões de toneladas, e a de feijão, em 3,2 milhões de toneladas. A produção de trigo pode alcançar 9,6 milhões de toneladas em 2024, a do algodão herbáceo totalizaria 8,5 milhões de toneladas, e a do sorgo, 4,3 milhões de toneladas.

Guedes destacou que a produção de algodão será recorde novamente. De acordo com o técnico do IBGE, o momento de menores preços para a soja e para o milho motivou produtores a ampliarem a área plantada com a pluma, o que justifica o aumento na oferta do produto.

Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul será responsável por 69,3% da produção de arroz nacional em 2024, aponta o IBGE. Segundo o relatório, a produção nacional do cereal em 2024 será de 10,5 milhões de toneladas, dos quais 7,3 milhões de toneladas produzidos em solo gaúcho (aumento de 2,6% no Estado em relação a 2023).

“As condições climáticas não favoreceram o cultivo, apresentando queda na produtividade por conta do excesso de chuvas nos primeiros meses de implantação da cultura, assim como um maior período de nebulosidade, comprometendo diretamente o desempenho da cultura a campo”, disse o IBGE em nota.

Dessa forma, haverá declínio de 4,3% na produtividade, apesar de um aumento de 7,1% na área colhida. “Importa ressaltar que, em função dos recentes aumentos de preços do cereal, na safra 2024 houve aumento das áreas de plantio, o que não acontecia há alguns anos, em função de muitos rizicultores estarem alternando as áreas de várzea com o plantio de milho e de soja, culturas até então mais rentáveis”, destacou ainda o IBGE.

As preocupações no momento são com as fortes chuvas que acometeram o Estado no fim de abril. Em relação ao relatório anterior, a estimativa da produção está apresentando um declínio de 1,6%, com a área colhida e o rendimento médio tendo caído 0,9% e 0,7%, respectivamente.

Segundo Guedes, mais perdas em culturas no Rio Grande do Sul ainda devem ser calculadas nos próximos relatórios visto que, em virtude da obstrução nas estradas, não foi possível fazer o levantamento em todos os municípios atingidos.

Uma das principais preocupações era o arroz gaúcho, mas o técnico não vê falta do produto nos próximos meses, considerando a entrada da nova safra no momento. O que está acontecendo, no entanto, é uma perda da qualidade do grão em áreas em que ainda não havia sido colhidas. “A qualidade do arroz que não tinha ser colhido está pior, mas ainda não conseguimos estimar com precisão”, disse.

A safra agrícola brasileira de 2024 deve totalizar 296,8 milhões de toneladas, 18,6 milhões de toneladas a menos que o desempenho de 2023, um recuo de 5,9%. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de maio, divulgado nesta quinta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é 2,8 milhões de toneladas menor do que o previsto no levantamento de abril, uma baixa de 0,9%.

Os agricultores brasileiros devem colher uma área de 78,3 milhões de hectares na safra de 2024, alta de 0,6% em comparação com 2023, com 454.502 hectares a mais. Em relação à estimativa de abril, a área a ser colhida é 0,6% maior, 445.140 hectares a mais.

O Brasil deve colher mais arroz, feijão, algodão, sorgo e trigo em 2024, mas menos soja e milho, segundo o levantamento. A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 296,8 milhões de toneladas em 2024, queda de 5,9% em relação a 2023, 18,6 milhões de toneladas a menos.

Para o ano de 2024, a produção de soja deve recuar 3,5%. A expectativa é de uma produção de milho 12,7% inferior, por causa de redução de 14,5% no milho de 1ª safra e de 12,2% no milho de 2ª safra. Segundo o gerente da pesquisa do IBGE, Carlos Alfredo Guedes, os dois grãos puxaram a queda na produção de grãos do ano.

Agricultores brasileiros devem colher uma área de 78,3 milhões de hectares na safra de 2024 Foto: Rafael Arbex/Estadão

Em compensação, são esperados aumentos, em relação ao desempenho de 2023, na produção de algodão herbáceo (9,9%), arroz (2,3%), feijão (7%), sorgo (0,5%) e trigo (23,8%).

A estimativa para a soja é que alcance uma produção de 146,7 milhões de toneladas em 2024. O milho deve somar 114,5 milhões de toneladas, das quais 23,7 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 90,8 milhões de toneladas de milho na 2ª safra. A produção do arroz foi estimada em 10,5 milhões de toneladas, e a de feijão, em 3,2 milhões de toneladas. A produção de trigo pode alcançar 9,6 milhões de toneladas em 2024, a do algodão herbáceo totalizaria 8,5 milhões de toneladas, e a do sorgo, 4,3 milhões de toneladas.

Guedes destacou que a produção de algodão será recorde novamente. De acordo com o técnico do IBGE, o momento de menores preços para a soja e para o milho motivou produtores a ampliarem a área plantada com a pluma, o que justifica o aumento na oferta do produto.

Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul será responsável por 69,3% da produção de arroz nacional em 2024, aponta o IBGE. Segundo o relatório, a produção nacional do cereal em 2024 será de 10,5 milhões de toneladas, dos quais 7,3 milhões de toneladas produzidos em solo gaúcho (aumento de 2,6% no Estado em relação a 2023).

“As condições climáticas não favoreceram o cultivo, apresentando queda na produtividade por conta do excesso de chuvas nos primeiros meses de implantação da cultura, assim como um maior período de nebulosidade, comprometendo diretamente o desempenho da cultura a campo”, disse o IBGE em nota.

Dessa forma, haverá declínio de 4,3% na produtividade, apesar de um aumento de 7,1% na área colhida. “Importa ressaltar que, em função dos recentes aumentos de preços do cereal, na safra 2024 houve aumento das áreas de plantio, o que não acontecia há alguns anos, em função de muitos rizicultores estarem alternando as áreas de várzea com o plantio de milho e de soja, culturas até então mais rentáveis”, destacou ainda o IBGE.

As preocupações no momento são com as fortes chuvas que acometeram o Estado no fim de abril. Em relação ao relatório anterior, a estimativa da produção está apresentando um declínio de 1,6%, com a área colhida e o rendimento médio tendo caído 0,9% e 0,7%, respectivamente.

Segundo Guedes, mais perdas em culturas no Rio Grande do Sul ainda devem ser calculadas nos próximos relatórios visto que, em virtude da obstrução nas estradas, não foi possível fazer o levantamento em todos os municípios atingidos.

Uma das principais preocupações era o arroz gaúcho, mas o técnico não vê falta do produto nos próximos meses, considerando a entrada da nova safra no momento. O que está acontecendo, no entanto, é uma perda da qualidade do grão em áreas em que ainda não havia sido colhidas. “A qualidade do arroz que não tinha ser colhido está pior, mas ainda não conseguimos estimar com precisão”, disse.

A safra agrícola brasileira de 2024 deve totalizar 296,8 milhões de toneladas, 18,6 milhões de toneladas a menos que o desempenho de 2023, um recuo de 5,9%. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de maio, divulgado nesta quinta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é 2,8 milhões de toneladas menor do que o previsto no levantamento de abril, uma baixa de 0,9%.

Os agricultores brasileiros devem colher uma área de 78,3 milhões de hectares na safra de 2024, alta de 0,6% em comparação com 2023, com 454.502 hectares a mais. Em relação à estimativa de abril, a área a ser colhida é 0,6% maior, 445.140 hectares a mais.

O Brasil deve colher mais arroz, feijão, algodão, sorgo e trigo em 2024, mas menos soja e milho, segundo o levantamento. A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 296,8 milhões de toneladas em 2024, queda de 5,9% em relação a 2023, 18,6 milhões de toneladas a menos.

Para o ano de 2024, a produção de soja deve recuar 3,5%. A expectativa é de uma produção de milho 12,7% inferior, por causa de redução de 14,5% no milho de 1ª safra e de 12,2% no milho de 2ª safra. Segundo o gerente da pesquisa do IBGE, Carlos Alfredo Guedes, os dois grãos puxaram a queda na produção de grãos do ano.

Agricultores brasileiros devem colher uma área de 78,3 milhões de hectares na safra de 2024 Foto: Rafael Arbex/Estadão

Em compensação, são esperados aumentos, em relação ao desempenho de 2023, na produção de algodão herbáceo (9,9%), arroz (2,3%), feijão (7%), sorgo (0,5%) e trigo (23,8%).

A estimativa para a soja é que alcance uma produção de 146,7 milhões de toneladas em 2024. O milho deve somar 114,5 milhões de toneladas, das quais 23,7 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 90,8 milhões de toneladas de milho na 2ª safra. A produção do arroz foi estimada em 10,5 milhões de toneladas, e a de feijão, em 3,2 milhões de toneladas. A produção de trigo pode alcançar 9,6 milhões de toneladas em 2024, a do algodão herbáceo totalizaria 8,5 milhões de toneladas, e a do sorgo, 4,3 milhões de toneladas.

Guedes destacou que a produção de algodão será recorde novamente. De acordo com o técnico do IBGE, o momento de menores preços para a soja e para o milho motivou produtores a ampliarem a área plantada com a pluma, o que justifica o aumento na oferta do produto.

Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul será responsável por 69,3% da produção de arroz nacional em 2024, aponta o IBGE. Segundo o relatório, a produção nacional do cereal em 2024 será de 10,5 milhões de toneladas, dos quais 7,3 milhões de toneladas produzidos em solo gaúcho (aumento de 2,6% no Estado em relação a 2023).

“As condições climáticas não favoreceram o cultivo, apresentando queda na produtividade por conta do excesso de chuvas nos primeiros meses de implantação da cultura, assim como um maior período de nebulosidade, comprometendo diretamente o desempenho da cultura a campo”, disse o IBGE em nota.

Dessa forma, haverá declínio de 4,3% na produtividade, apesar de um aumento de 7,1% na área colhida. “Importa ressaltar que, em função dos recentes aumentos de preços do cereal, na safra 2024 houve aumento das áreas de plantio, o que não acontecia há alguns anos, em função de muitos rizicultores estarem alternando as áreas de várzea com o plantio de milho e de soja, culturas até então mais rentáveis”, destacou ainda o IBGE.

As preocupações no momento são com as fortes chuvas que acometeram o Estado no fim de abril. Em relação ao relatório anterior, a estimativa da produção está apresentando um declínio de 1,6%, com a área colhida e o rendimento médio tendo caído 0,9% e 0,7%, respectivamente.

Segundo Guedes, mais perdas em culturas no Rio Grande do Sul ainda devem ser calculadas nos próximos relatórios visto que, em virtude da obstrução nas estradas, não foi possível fazer o levantamento em todos os municípios atingidos.

Uma das principais preocupações era o arroz gaúcho, mas o técnico não vê falta do produto nos próximos meses, considerando a entrada da nova safra no momento. O que está acontecendo, no entanto, é uma perda da qualidade do grão em áreas em que ainda não havia sido colhidas. “A qualidade do arroz que não tinha ser colhido está pior, mas ainda não conseguimos estimar com precisão”, disse.

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