O Ibovespa oscilou na manhã desta segunda-feira, 13, e estava em alta às 12h, horário em que subia 0,25% e passava dos 103 mil pontos, chegando a 103.874,94 pontos. Às 11h25, o dólar à vista subia 0,55%, para R$ 5,2365.
Por ora, o entendimento entre especialistas é de que houve rápida atuação do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para lidar com problemas no Silicon Valley Bank e no Signature Bank, cujas quebras foram anunciadas nos últimos dias, embora não elimine os riscos de contágio para o setor.
Leia Também:
“Ninguém sabe o desdobramento dessa questão, há dúvida em relação ao alcance do dessa situação. Mas ajuda bem o fato de que as autoridades agiram para limitar o tamanho do risco. Não estamos falando de um Lehman Brothers [quarto maior banco de investimento dos EUA que quebrou em 2008]. Só que gera uma preocupação até que as coisas se acomodem”, avalia o economista Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria. “Vemos ajuste na curva de juros. Pode ser que o Fed suba menos os juros do que o previsto antes”, diz. “E tudo isso misturado à expectativa de divulgação do plano fiscal, que ajuda a corrigir as taxas futuras”, completa o economista da Tendências.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, o principal evento aqui no Brasil é a apresentação do arcabouço fiscal. “Isso gera algum movimento estrutural. Claro que a continuidade desse movimento dependerá do que será anunciado”, afirma.
Ibovespa encerra em baixa
Com sinal moderadamente negativo ao longo da maior parte da tarde, o Ibovespa encerrou a sessão desta segunda em baixa de 0,48%, a 103.121,36 pontos. O índice se manteve entre mínima de 102.254,72, menor nível intradia desde 16 de dezembro, e máxima de 103.906,78, saindo de abertura aos 103.607,98.