ICI avança, mas analistas continuam pessimistas


Por Idiana Tomazelli

A redução parcial nos estoques na indústria favoreceu o aumento na confiança entre os empresários do setor em abril. Na prévia divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 0,3% em relação a março - o que, se confirmado no fim do mês, será o primeiro resultado positivo de 2014.Apesar disso, as expectativas ainda pessimistas mostram que o ciclo de desaceleração da atividade industrial deve continuar no segundo trimestre."Houve melhora nos estoques. Não dá para dizer que se ajustaram, mas também não estão tão desequilibrados quanto em fevereiro e março", observou o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo. Mesmo assim, ele acrescentou que setores como bens duráveis (incluindo veículos automotores) e bens de capital ainda apresentaram grande volume de estoques, na contramão deste movimento de recuperação, o que é preocupante.Com a percepção de que os estoques estão diminuindo, o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 1,1% na prévia de abril, sendo a principal contribuição para a alta da confiança neste mês - a primeira no ano, após três quedas consecutivas no ICI. Em sentido oposto, o Índice de Expectativas (IE) caiu 0,5% na apuração preliminar.Se confirmada, a queda no IE será a menos intensa desde dezembro de 2013, quando o subíndice teve alta de 1,8%. Ainda assim, o resultado não é uma sinalização favorável, nem para o curto, nem para o médio prazo, observou Campelo. Segundo ele, a percepção sobre o ambiente de negócios não mostra otimismo dos empresários. "Não há sinal de otimismo. A confiança mostra que a desaceleração (na atividade) pode continuar no segundo trimestre", disse Campelo.Nuci.Com o ajuste nos estoques em curso, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) caiu de 84,4% em março para 84,2% na prévia de abril, segundo a FGV. "Isso mostra que o nível de atividade está fraco", disse Campelo.Além do menor dinamismo da indústria, o aumento na capacidade produtiva, devido à conclusão dos investimentos iniciados no ano passado, também pode estar empurrando o Nuci para baixo, explicou o superintendente. Com a incorporação desses investimentos, o denominador da conta fica maior, enquanto o nível de atividade permanece estável ou cai ainda mais.

A redução parcial nos estoques na indústria favoreceu o aumento na confiança entre os empresários do setor em abril. Na prévia divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 0,3% em relação a março - o que, se confirmado no fim do mês, será o primeiro resultado positivo de 2014.Apesar disso, as expectativas ainda pessimistas mostram que o ciclo de desaceleração da atividade industrial deve continuar no segundo trimestre."Houve melhora nos estoques. Não dá para dizer que se ajustaram, mas também não estão tão desequilibrados quanto em fevereiro e março", observou o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo. Mesmo assim, ele acrescentou que setores como bens duráveis (incluindo veículos automotores) e bens de capital ainda apresentaram grande volume de estoques, na contramão deste movimento de recuperação, o que é preocupante.Com a percepção de que os estoques estão diminuindo, o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 1,1% na prévia de abril, sendo a principal contribuição para a alta da confiança neste mês - a primeira no ano, após três quedas consecutivas no ICI. Em sentido oposto, o Índice de Expectativas (IE) caiu 0,5% na apuração preliminar.Se confirmada, a queda no IE será a menos intensa desde dezembro de 2013, quando o subíndice teve alta de 1,8%. Ainda assim, o resultado não é uma sinalização favorável, nem para o curto, nem para o médio prazo, observou Campelo. Segundo ele, a percepção sobre o ambiente de negócios não mostra otimismo dos empresários. "Não há sinal de otimismo. A confiança mostra que a desaceleração (na atividade) pode continuar no segundo trimestre", disse Campelo.Nuci.Com o ajuste nos estoques em curso, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) caiu de 84,4% em março para 84,2% na prévia de abril, segundo a FGV. "Isso mostra que o nível de atividade está fraco", disse Campelo.Além do menor dinamismo da indústria, o aumento na capacidade produtiva, devido à conclusão dos investimentos iniciados no ano passado, também pode estar empurrando o Nuci para baixo, explicou o superintendente. Com a incorporação desses investimentos, o denominador da conta fica maior, enquanto o nível de atividade permanece estável ou cai ainda mais.

A redução parcial nos estoques na indústria favoreceu o aumento na confiança entre os empresários do setor em abril. Na prévia divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 0,3% em relação a março - o que, se confirmado no fim do mês, será o primeiro resultado positivo de 2014.Apesar disso, as expectativas ainda pessimistas mostram que o ciclo de desaceleração da atividade industrial deve continuar no segundo trimestre."Houve melhora nos estoques. Não dá para dizer que se ajustaram, mas também não estão tão desequilibrados quanto em fevereiro e março", observou o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo. Mesmo assim, ele acrescentou que setores como bens duráveis (incluindo veículos automotores) e bens de capital ainda apresentaram grande volume de estoques, na contramão deste movimento de recuperação, o que é preocupante.Com a percepção de que os estoques estão diminuindo, o Índice de Situação Atual (ISA) avançou 1,1% na prévia de abril, sendo a principal contribuição para a alta da confiança neste mês - a primeira no ano, após três quedas consecutivas no ICI. Em sentido oposto, o Índice de Expectativas (IE) caiu 0,5% na apuração preliminar.Se confirmada, a queda no IE será a menos intensa desde dezembro de 2013, quando o subíndice teve alta de 1,8%. Ainda assim, o resultado não é uma sinalização favorável, nem para o curto, nem para o médio prazo, observou Campelo. Segundo ele, a percepção sobre o ambiente de negócios não mostra otimismo dos empresários. "Não há sinal de otimismo. A confiança mostra que a desaceleração (na atividade) pode continuar no segundo trimestre", disse Campelo.Nuci.Com o ajuste nos estoques em curso, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) caiu de 84,4% em março para 84,2% na prévia de abril, segundo a FGV. "Isso mostra que o nível de atividade está fraco", disse Campelo.Além do menor dinamismo da indústria, o aumento na capacidade produtiva, devido à conclusão dos investimentos iniciados no ano passado, também pode estar empurrando o Nuci para baixo, explicou o superintendente. Com a incorporação desses investimentos, o denominador da conta fica maior, enquanto o nível de atividade permanece estável ou cai ainda mais.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.