Idec: brasileiro paga mais por remédios


Em sua coluna semanal, o Idec divulga pesquisa realizada com a Universidade de Brasília sobre preços de remédios vendidos no Brasil. Cerca de 40% das famílias carentes da capital brasileira deixaram de comprar medicação por causa dos valores altos.

Por Agencia Estado

O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) em parceria com alunos e professores de Ciências Farmacêuticas da Universidade de Brasília (UnB) realizaram uma pesquisa sobre o preço dos medicamentos praticados no País. Uma das justificativas para os preços elevados foi o gasto excessivo com o marketing. No ano passado, por exemplo, a CPI dos medicamentos descobriu que mais de 60% da planilha de custos das empresas farmacêuticas destinou-se a publicidade, enquanto menos de 20% foram gastos em produção. Na mesmo período em que o Idec constatou os preços abusivos, alunos da UnB descobriram que 40% das famílias de comunidades carentes de Brasília tinham deixado de comprar, nos últimos meses, algum remédio prescrito pelos médicos devido aos preços elevados. O Idec também realizou uma comparação entre os preços de 94 medicamentos essenciais brasileiros com os mesmos remédios que circulam no mercado internacional, muitos utilizados por instituições como a Unicef ou a Missionpharma. Verificou-se que os produtos embalados para as farmácias brasileiras têm um preço final 13,5 vezes maior do que o dos mesmos medicamentos adquiridos em grande quantidade pelas instituições. O anestésico bupivicaina injetável, por exemplo, é 78 vezes mais caro no Brasil. Programa da Aids brasileiro é modelo Para baixar os altos custos, uma saída seria aumentar as compras do Sistema Único de Saúde (SUS) ou a produção pública, como fazem a Fundação Oswaldo Cruz com os remédios para Aids e a Fundação do Remédio Popular, em São Paulo. Mas o governo brasileiro ainda não utiliza seu poder de compra para garantir preços baixos, comprar e distribuir gratuitamente os medicamentos essenciais, conforme previsto em lei. O sucesso do programa brasileiro de tratamento de Aids é um exemplo de como o poder de negociação do governo pode tornar os remédios disponíveis para toda a população. Só falta ser aplicado ao conjunto de medicamentos essenciais. Outra maneira para baixar os custos na compra de remédios seria incentivar os médicos e cidadãos a usarem apenas os medicamentos realmente necessários, sem ceder às propagandas dos produtos mais novos e caros. Idec quer afixação obrigatória do preços de genéricos Em maio deste ano, o Idec solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que obrigasse as farmácias a afixarem uma lista de comparação entre o preço do genérico e do remédio de referência, com o objetivo de auxiliar o consumidor a economizar. Mas a lista atual de genéricos, cuja apresentação já é obrigatória, não contempla os preços. A Anvisa ainda não deu uma resposta ao Instituto.

O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) em parceria com alunos e professores de Ciências Farmacêuticas da Universidade de Brasília (UnB) realizaram uma pesquisa sobre o preço dos medicamentos praticados no País. Uma das justificativas para os preços elevados foi o gasto excessivo com o marketing. No ano passado, por exemplo, a CPI dos medicamentos descobriu que mais de 60% da planilha de custos das empresas farmacêuticas destinou-se a publicidade, enquanto menos de 20% foram gastos em produção. Na mesmo período em que o Idec constatou os preços abusivos, alunos da UnB descobriram que 40% das famílias de comunidades carentes de Brasília tinham deixado de comprar, nos últimos meses, algum remédio prescrito pelos médicos devido aos preços elevados. O Idec também realizou uma comparação entre os preços de 94 medicamentos essenciais brasileiros com os mesmos remédios que circulam no mercado internacional, muitos utilizados por instituições como a Unicef ou a Missionpharma. Verificou-se que os produtos embalados para as farmácias brasileiras têm um preço final 13,5 vezes maior do que o dos mesmos medicamentos adquiridos em grande quantidade pelas instituições. O anestésico bupivicaina injetável, por exemplo, é 78 vezes mais caro no Brasil. Programa da Aids brasileiro é modelo Para baixar os altos custos, uma saída seria aumentar as compras do Sistema Único de Saúde (SUS) ou a produção pública, como fazem a Fundação Oswaldo Cruz com os remédios para Aids e a Fundação do Remédio Popular, em São Paulo. Mas o governo brasileiro ainda não utiliza seu poder de compra para garantir preços baixos, comprar e distribuir gratuitamente os medicamentos essenciais, conforme previsto em lei. O sucesso do programa brasileiro de tratamento de Aids é um exemplo de como o poder de negociação do governo pode tornar os remédios disponíveis para toda a população. Só falta ser aplicado ao conjunto de medicamentos essenciais. Outra maneira para baixar os custos na compra de remédios seria incentivar os médicos e cidadãos a usarem apenas os medicamentos realmente necessários, sem ceder às propagandas dos produtos mais novos e caros. Idec quer afixação obrigatória do preços de genéricos Em maio deste ano, o Idec solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que obrigasse as farmácias a afixarem uma lista de comparação entre o preço do genérico e do remédio de referência, com o objetivo de auxiliar o consumidor a economizar. Mas a lista atual de genéricos, cuja apresentação já é obrigatória, não contempla os preços. A Anvisa ainda não deu uma resposta ao Instituto.

O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) em parceria com alunos e professores de Ciências Farmacêuticas da Universidade de Brasília (UnB) realizaram uma pesquisa sobre o preço dos medicamentos praticados no País. Uma das justificativas para os preços elevados foi o gasto excessivo com o marketing. No ano passado, por exemplo, a CPI dos medicamentos descobriu que mais de 60% da planilha de custos das empresas farmacêuticas destinou-se a publicidade, enquanto menos de 20% foram gastos em produção. Na mesmo período em que o Idec constatou os preços abusivos, alunos da UnB descobriram que 40% das famílias de comunidades carentes de Brasília tinham deixado de comprar, nos últimos meses, algum remédio prescrito pelos médicos devido aos preços elevados. O Idec também realizou uma comparação entre os preços de 94 medicamentos essenciais brasileiros com os mesmos remédios que circulam no mercado internacional, muitos utilizados por instituições como a Unicef ou a Missionpharma. Verificou-se que os produtos embalados para as farmácias brasileiras têm um preço final 13,5 vezes maior do que o dos mesmos medicamentos adquiridos em grande quantidade pelas instituições. O anestésico bupivicaina injetável, por exemplo, é 78 vezes mais caro no Brasil. Programa da Aids brasileiro é modelo Para baixar os altos custos, uma saída seria aumentar as compras do Sistema Único de Saúde (SUS) ou a produção pública, como fazem a Fundação Oswaldo Cruz com os remédios para Aids e a Fundação do Remédio Popular, em São Paulo. Mas o governo brasileiro ainda não utiliza seu poder de compra para garantir preços baixos, comprar e distribuir gratuitamente os medicamentos essenciais, conforme previsto em lei. O sucesso do programa brasileiro de tratamento de Aids é um exemplo de como o poder de negociação do governo pode tornar os remédios disponíveis para toda a população. Só falta ser aplicado ao conjunto de medicamentos essenciais. Outra maneira para baixar os custos na compra de remédios seria incentivar os médicos e cidadãos a usarem apenas os medicamentos realmente necessários, sem ceder às propagandas dos produtos mais novos e caros. Idec quer afixação obrigatória do preços de genéricos Em maio deste ano, o Idec solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que obrigasse as farmácias a afixarem uma lista de comparação entre o preço do genérico e do remédio de referência, com o objetivo de auxiliar o consumidor a economizar. Mas a lista atual de genéricos, cuja apresentação já é obrigatória, não contempla os preços. A Anvisa ainda não deu uma resposta ao Instituto.

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