IFI: Educação, Ciência e Tecnologia e Saúde foram os mais atingidos com novo corte no Orçamento


Pastas tiveram os maiores cortes com o bloqueio de R$ 8,2 bilhões no Orçamento, feito pelo governo a fim de enquadrar as despesas da União ao teto de gastos

Por Lorenna Rodrigues
Atualização:

BRASÍLIA - Os ministérios da Educação, Ciência e Tecnologia e Saúde foram respectivamente, os mais atingidos pelo novo bloqueio de R$ 8,2 bilhões do Orçamento para enquadrar as despesas da União ao teto de gastos, a regra que atrela o crescimento das despesas à inflação

Os números foram calculados pela economista Vilma Pinto, diretora da Instituição Financeira Independente (IFI), do Senado, a pedido do Estadão/Broadcast, a partir das informações publicadas nesta terça-feira, 31, no Diário Oficial da União (DOU). O Ministério da Economia não detalhou quais programas e ações foram "tesourados". 

Como mostrou a reportagem, a pressão política contra cortes pesados em áreas-chave para bancar o reajuste para o funcionalismo travou o detalhamento do bloqueio e uma nova reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO), órgão responsável por definir as execuções, foi marcada para esta quarta-feira, 01º.

continua após a publicidade

O tamanho e a distribuição do corte estão estritamente ligados à decisão de Bolsonaro sobre o reajuste.  Se ceder à pressão do funcionalismo e, sobretudo à das carreiras policiais que querem tratamento diferenciado, o presidente obrigará o Ministério da Economia a "estrangular" o orçamento das outras pastas.  O custo do reajuste pode chegar a até R$ 8 bilhões se as categoriais policiais tiverem tratamento diferenciado.

Esplanada dos ministérios; IFI calcula que os ministériosda Educação, Ciência e Tecnologia e Saúde foram os mais impactados por bloqueio de R$ 8,2 bilhões no Orçamento Foto: Dida Sampaio/Estadão

De acordo com o detalhamento feito pela IFI, a pasta da Educação teve R$ 1,991 bilhão congelado, ou 24,2% do total bloqueado agora. Já na Ciência e Tecnologia, o contingenciamento foi de R$ 1,780 bilhão e o da Saúde, de R$ 1,574 bilhão.

continua após a publicidade

Vilma ressalta que, mesmo depois de mudar a Constituição para tirar o pagamento de precatórios (pagamentos feitos pela União depois de decisões judiciais) do teto, o País continua com restrições fiscais e tendo que bloquear gastos para cumprir a regra fiscal.

“Esse é o segundo contingenciamento do ano e isso vem logo após significativas mudanças na regra [do teto]. As mudanças nas leis realmente abriram espaço fiscal, mas a regra ainda tem apresentado uma restrição, principalmente para as despesas discricionárias”, completou.

Em ano eleitoral, a única pasta que teve recurso relevante liberado foi o Ministério do Desenvolvimento Regional, que poderá gastar R$ 657,049 milhões a mais.

continua após a publicidade

Em relação às emendas parlamentares, foram poupadas emendas individuais e de bancadas, mas houve um corte de R$ 888,330 milhões nas emendas de relator, por onde é operado o chamado orçamento secreto, revelado pelo Estadão.

Também sofreram bloqueios órgãos como os ministérios da Defesa (R$ 1,004 bilhão), Infraestrutura (R$ 455,516 milhões), da Agricultura (R$ 276,664 milhões), Cidadania (R$ 256,743 milhões), Relações Exteriores (R$ 186,965 milhões), Comunicações (R$ 141,700 milhões), Justiça (R$ 140,832 milhões), Minas e Energia (R$ 58,526 milhões), Turismo (R$ 54,756 milhões), a Presidência da República (R$ 35,389 milhões), Banco Central (R$ 29,095 milhões), da Mulher (R$ 22,911) e Economia (R$ 871 mil). / COLABOROU EDUARDO RODRIGUES

BRASÍLIA - Os ministérios da Educação, Ciência e Tecnologia e Saúde foram respectivamente, os mais atingidos pelo novo bloqueio de R$ 8,2 bilhões do Orçamento para enquadrar as despesas da União ao teto de gastos, a regra que atrela o crescimento das despesas à inflação

Os números foram calculados pela economista Vilma Pinto, diretora da Instituição Financeira Independente (IFI), do Senado, a pedido do Estadão/Broadcast, a partir das informações publicadas nesta terça-feira, 31, no Diário Oficial da União (DOU). O Ministério da Economia não detalhou quais programas e ações foram "tesourados". 

Como mostrou a reportagem, a pressão política contra cortes pesados em áreas-chave para bancar o reajuste para o funcionalismo travou o detalhamento do bloqueio e uma nova reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO), órgão responsável por definir as execuções, foi marcada para esta quarta-feira, 01º.

O tamanho e a distribuição do corte estão estritamente ligados à decisão de Bolsonaro sobre o reajuste.  Se ceder à pressão do funcionalismo e, sobretudo à das carreiras policiais que querem tratamento diferenciado, o presidente obrigará o Ministério da Economia a "estrangular" o orçamento das outras pastas.  O custo do reajuste pode chegar a até R$ 8 bilhões se as categoriais policiais tiverem tratamento diferenciado.

Esplanada dos ministérios; IFI calcula que os ministériosda Educação, Ciência e Tecnologia e Saúde foram os mais impactados por bloqueio de R$ 8,2 bilhões no Orçamento Foto: Dida Sampaio/Estadão

De acordo com o detalhamento feito pela IFI, a pasta da Educação teve R$ 1,991 bilhão congelado, ou 24,2% do total bloqueado agora. Já na Ciência e Tecnologia, o contingenciamento foi de R$ 1,780 bilhão e o da Saúde, de R$ 1,574 bilhão.

Vilma ressalta que, mesmo depois de mudar a Constituição para tirar o pagamento de precatórios (pagamentos feitos pela União depois de decisões judiciais) do teto, o País continua com restrições fiscais e tendo que bloquear gastos para cumprir a regra fiscal.

“Esse é o segundo contingenciamento do ano e isso vem logo após significativas mudanças na regra [do teto]. As mudanças nas leis realmente abriram espaço fiscal, mas a regra ainda tem apresentado uma restrição, principalmente para as despesas discricionárias”, completou.

Em ano eleitoral, a única pasta que teve recurso relevante liberado foi o Ministério do Desenvolvimento Regional, que poderá gastar R$ 657,049 milhões a mais.

Em relação às emendas parlamentares, foram poupadas emendas individuais e de bancadas, mas houve um corte de R$ 888,330 milhões nas emendas de relator, por onde é operado o chamado orçamento secreto, revelado pelo Estadão.

Também sofreram bloqueios órgãos como os ministérios da Defesa (R$ 1,004 bilhão), Infraestrutura (R$ 455,516 milhões), da Agricultura (R$ 276,664 milhões), Cidadania (R$ 256,743 milhões), Relações Exteriores (R$ 186,965 milhões), Comunicações (R$ 141,700 milhões), Justiça (R$ 140,832 milhões), Minas e Energia (R$ 58,526 milhões), Turismo (R$ 54,756 milhões), a Presidência da República (R$ 35,389 milhões), Banco Central (R$ 29,095 milhões), da Mulher (R$ 22,911) e Economia (R$ 871 mil). / COLABOROU EDUARDO RODRIGUES

BRASÍLIA - Os ministérios da Educação, Ciência e Tecnologia e Saúde foram respectivamente, os mais atingidos pelo novo bloqueio de R$ 8,2 bilhões do Orçamento para enquadrar as despesas da União ao teto de gastos, a regra que atrela o crescimento das despesas à inflação

Os números foram calculados pela economista Vilma Pinto, diretora da Instituição Financeira Independente (IFI), do Senado, a pedido do Estadão/Broadcast, a partir das informações publicadas nesta terça-feira, 31, no Diário Oficial da União (DOU). O Ministério da Economia não detalhou quais programas e ações foram "tesourados". 

Como mostrou a reportagem, a pressão política contra cortes pesados em áreas-chave para bancar o reajuste para o funcionalismo travou o detalhamento do bloqueio e uma nova reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO), órgão responsável por definir as execuções, foi marcada para esta quarta-feira, 01º.

O tamanho e a distribuição do corte estão estritamente ligados à decisão de Bolsonaro sobre o reajuste.  Se ceder à pressão do funcionalismo e, sobretudo à das carreiras policiais que querem tratamento diferenciado, o presidente obrigará o Ministério da Economia a "estrangular" o orçamento das outras pastas.  O custo do reajuste pode chegar a até R$ 8 bilhões se as categoriais policiais tiverem tratamento diferenciado.

Esplanada dos ministérios; IFI calcula que os ministériosda Educação, Ciência e Tecnologia e Saúde foram os mais impactados por bloqueio de R$ 8,2 bilhões no Orçamento Foto: Dida Sampaio/Estadão

De acordo com o detalhamento feito pela IFI, a pasta da Educação teve R$ 1,991 bilhão congelado, ou 24,2% do total bloqueado agora. Já na Ciência e Tecnologia, o contingenciamento foi de R$ 1,780 bilhão e o da Saúde, de R$ 1,574 bilhão.

Vilma ressalta que, mesmo depois de mudar a Constituição para tirar o pagamento de precatórios (pagamentos feitos pela União depois de decisões judiciais) do teto, o País continua com restrições fiscais e tendo que bloquear gastos para cumprir a regra fiscal.

“Esse é o segundo contingenciamento do ano e isso vem logo após significativas mudanças na regra [do teto]. As mudanças nas leis realmente abriram espaço fiscal, mas a regra ainda tem apresentado uma restrição, principalmente para as despesas discricionárias”, completou.

Em ano eleitoral, a única pasta que teve recurso relevante liberado foi o Ministério do Desenvolvimento Regional, que poderá gastar R$ 657,049 milhões a mais.

Em relação às emendas parlamentares, foram poupadas emendas individuais e de bancadas, mas houve um corte de R$ 888,330 milhões nas emendas de relator, por onde é operado o chamado orçamento secreto, revelado pelo Estadão.

Também sofreram bloqueios órgãos como os ministérios da Defesa (R$ 1,004 bilhão), Infraestrutura (R$ 455,516 milhões), da Agricultura (R$ 276,664 milhões), Cidadania (R$ 256,743 milhões), Relações Exteriores (R$ 186,965 milhões), Comunicações (R$ 141,700 milhões), Justiça (R$ 140,832 milhões), Minas e Energia (R$ 58,526 milhões), Turismo (R$ 54,756 milhões), a Presidência da República (R$ 35,389 milhões), Banco Central (R$ 29,095 milhões), da Mulher (R$ 22,911) e Economia (R$ 871 mil). / COLABOROU EDUARDO RODRIGUES

BRASÍLIA - Os ministérios da Educação, Ciência e Tecnologia e Saúde foram respectivamente, os mais atingidos pelo novo bloqueio de R$ 8,2 bilhões do Orçamento para enquadrar as despesas da União ao teto de gastos, a regra que atrela o crescimento das despesas à inflação

Os números foram calculados pela economista Vilma Pinto, diretora da Instituição Financeira Independente (IFI), do Senado, a pedido do Estadão/Broadcast, a partir das informações publicadas nesta terça-feira, 31, no Diário Oficial da União (DOU). O Ministério da Economia não detalhou quais programas e ações foram "tesourados". 

Como mostrou a reportagem, a pressão política contra cortes pesados em áreas-chave para bancar o reajuste para o funcionalismo travou o detalhamento do bloqueio e uma nova reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO), órgão responsável por definir as execuções, foi marcada para esta quarta-feira, 01º.

O tamanho e a distribuição do corte estão estritamente ligados à decisão de Bolsonaro sobre o reajuste.  Se ceder à pressão do funcionalismo e, sobretudo à das carreiras policiais que querem tratamento diferenciado, o presidente obrigará o Ministério da Economia a "estrangular" o orçamento das outras pastas.  O custo do reajuste pode chegar a até R$ 8 bilhões se as categoriais policiais tiverem tratamento diferenciado.

Esplanada dos ministérios; IFI calcula que os ministériosda Educação, Ciência e Tecnologia e Saúde foram os mais impactados por bloqueio de R$ 8,2 bilhões no Orçamento Foto: Dida Sampaio/Estadão

De acordo com o detalhamento feito pela IFI, a pasta da Educação teve R$ 1,991 bilhão congelado, ou 24,2% do total bloqueado agora. Já na Ciência e Tecnologia, o contingenciamento foi de R$ 1,780 bilhão e o da Saúde, de R$ 1,574 bilhão.

Vilma ressalta que, mesmo depois de mudar a Constituição para tirar o pagamento de precatórios (pagamentos feitos pela União depois de decisões judiciais) do teto, o País continua com restrições fiscais e tendo que bloquear gastos para cumprir a regra fiscal.

“Esse é o segundo contingenciamento do ano e isso vem logo após significativas mudanças na regra [do teto]. As mudanças nas leis realmente abriram espaço fiscal, mas a regra ainda tem apresentado uma restrição, principalmente para as despesas discricionárias”, completou.

Em ano eleitoral, a única pasta que teve recurso relevante liberado foi o Ministério do Desenvolvimento Regional, que poderá gastar R$ 657,049 milhões a mais.

Em relação às emendas parlamentares, foram poupadas emendas individuais e de bancadas, mas houve um corte de R$ 888,330 milhões nas emendas de relator, por onde é operado o chamado orçamento secreto, revelado pelo Estadão.

Também sofreram bloqueios órgãos como os ministérios da Defesa (R$ 1,004 bilhão), Infraestrutura (R$ 455,516 milhões), da Agricultura (R$ 276,664 milhões), Cidadania (R$ 256,743 milhões), Relações Exteriores (R$ 186,965 milhões), Comunicações (R$ 141,700 milhões), Justiça (R$ 140,832 milhões), Minas e Energia (R$ 58,526 milhões), Turismo (R$ 54,756 milhões), a Presidência da República (R$ 35,389 milhões), Banco Central (R$ 29,095 milhões), da Mulher (R$ 22,911) e Economia (R$ 871 mil). / COLABOROU EDUARDO RODRIGUES

BRASÍLIA - Os ministérios da Educação, Ciência e Tecnologia e Saúde foram respectivamente, os mais atingidos pelo novo bloqueio de R$ 8,2 bilhões do Orçamento para enquadrar as despesas da União ao teto de gastos, a regra que atrela o crescimento das despesas à inflação

Os números foram calculados pela economista Vilma Pinto, diretora da Instituição Financeira Independente (IFI), do Senado, a pedido do Estadão/Broadcast, a partir das informações publicadas nesta terça-feira, 31, no Diário Oficial da União (DOU). O Ministério da Economia não detalhou quais programas e ações foram "tesourados". 

Como mostrou a reportagem, a pressão política contra cortes pesados em áreas-chave para bancar o reajuste para o funcionalismo travou o detalhamento do bloqueio e uma nova reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO), órgão responsável por definir as execuções, foi marcada para esta quarta-feira, 01º.

O tamanho e a distribuição do corte estão estritamente ligados à decisão de Bolsonaro sobre o reajuste.  Se ceder à pressão do funcionalismo e, sobretudo à das carreiras policiais que querem tratamento diferenciado, o presidente obrigará o Ministério da Economia a "estrangular" o orçamento das outras pastas.  O custo do reajuste pode chegar a até R$ 8 bilhões se as categoriais policiais tiverem tratamento diferenciado.

Esplanada dos ministérios; IFI calcula que os ministériosda Educação, Ciência e Tecnologia e Saúde foram os mais impactados por bloqueio de R$ 8,2 bilhões no Orçamento Foto: Dida Sampaio/Estadão

De acordo com o detalhamento feito pela IFI, a pasta da Educação teve R$ 1,991 bilhão congelado, ou 24,2% do total bloqueado agora. Já na Ciência e Tecnologia, o contingenciamento foi de R$ 1,780 bilhão e o da Saúde, de R$ 1,574 bilhão.

Vilma ressalta que, mesmo depois de mudar a Constituição para tirar o pagamento de precatórios (pagamentos feitos pela União depois de decisões judiciais) do teto, o País continua com restrições fiscais e tendo que bloquear gastos para cumprir a regra fiscal.

“Esse é o segundo contingenciamento do ano e isso vem logo após significativas mudanças na regra [do teto]. As mudanças nas leis realmente abriram espaço fiscal, mas a regra ainda tem apresentado uma restrição, principalmente para as despesas discricionárias”, completou.

Em ano eleitoral, a única pasta que teve recurso relevante liberado foi o Ministério do Desenvolvimento Regional, que poderá gastar R$ 657,049 milhões a mais.

Em relação às emendas parlamentares, foram poupadas emendas individuais e de bancadas, mas houve um corte de R$ 888,330 milhões nas emendas de relator, por onde é operado o chamado orçamento secreto, revelado pelo Estadão.

Também sofreram bloqueios órgãos como os ministérios da Defesa (R$ 1,004 bilhão), Infraestrutura (R$ 455,516 milhões), da Agricultura (R$ 276,664 milhões), Cidadania (R$ 256,743 milhões), Relações Exteriores (R$ 186,965 milhões), Comunicações (R$ 141,700 milhões), Justiça (R$ 140,832 milhões), Minas e Energia (R$ 58,526 milhões), Turismo (R$ 54,756 milhões), a Presidência da República (R$ 35,389 milhões), Banco Central (R$ 29,095 milhões), da Mulher (R$ 22,911) e Economia (R$ 871 mil). / COLABOROU EDUARDO RODRIGUES

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.