Indicação de Galípolo para transição teve resistência de Mercadante, mas foi bancada por Alckmin


Economista indicado para integrar a equipe de infraestrutura na transição é cotado para a presidência do BNDES

Por Adriana Fernandes
Atualização:

BRASÍLIA - A indicação do economista Gabriel Galípolo para o governo de transição sofreu resistências de uma ala do Partido dos Trabalhadores (PT), mas foi bancada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin.

Cotado para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Galípolo foi indicado para o grupo de trabalho de infraestrutura.

O mercado financeiro esperava que ele fosse integrar o grupo de economia, mas acabou ficando de fora por resistências dentro do PT, sobretudo do coordenador do programa de governo de Lula na campanha, Aloizio Mercadante, segundo apurou o Estadão.

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Mercadante foi resistente à indicação de Galípolo na equipe de transição. Foto: Dida Sampaio Foto: Dida Sampaio/Estadão

Para o grupo econômico da transição, foram designados na semana passada os economistas André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Persio Arida.

Desde o início da campanha eleitoral, o economista, que presidiu o grupo Fator, foi escalado para fazer a interlocução com representantes do mercado financeiro e empresários.

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Na época, ele chamou a atenção após participar, com a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do PT, de um jantar com empresários em São Paulo e ser apontado como um dos novos economistas do círculo do então candidato e hoje presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Ao longo da campanha, ele fez parte de vários encontros com Lula e integrantes do mundo dos negócios, período em se aproximou do presidente eleito, criando um canal direto com ele; mas, ao mesmo tempo, gerando uma ciumeira com o time que estava trabalhado nas diretrizes econômicas do programa de governo, chefiada por Mercadante, presidente da Fundação Perseu Abramo (braço do pensamento econômico do PT).

Na equipe de infraestrutura, ele ficará ao lado do grupo que quer retomar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), entre eles a ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior.

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Galípolo trabalhou com o BNDES na estruturação financeira da privatização da Cedae, um marco no programa de saneamento. É especialista em instrumentos financeiros de política de crédito em articulação do publico e privado para projetos de longa duração.

Procurado, Aloizio Mercadante nega que tenha resistido à indicação de Galípolo. Ele afirma ter apresentado o nome do economista à transição na área de infraestrutura, por ser sua especialidade, com destaque para Parcerias Público-Privadas (PPPs).

A presidente do PT e coordenadora de articulação política do Gabinete de Transição, Gleisi Hoffmann, afirmou, por meio de sua assessoria, que Gabriel Galípolo foi nomeado para o grupo técnico de infraestrutura “por sua expertise no setor e na área de concessões, por indicação do coordenador de Grupos Técnicos, Aloizio Mercadante, com aprovação unânime dos coordenadores da Transição”.

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O coordenador do gabinete de transição, vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, informou em nota que “nomeou o economista Gabriel Galípolo para integrar o grupo técnico de infraestrutura a partir da indicação do mesmo pelo coordenador de grupos técnicos, ex-ministro Aloizio Mercadante”.

BRASÍLIA - A indicação do economista Gabriel Galípolo para o governo de transição sofreu resistências de uma ala do Partido dos Trabalhadores (PT), mas foi bancada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin.

Cotado para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Galípolo foi indicado para o grupo de trabalho de infraestrutura.

O mercado financeiro esperava que ele fosse integrar o grupo de economia, mas acabou ficando de fora por resistências dentro do PT, sobretudo do coordenador do programa de governo de Lula na campanha, Aloizio Mercadante, segundo apurou o Estadão.

Mercadante foi resistente à indicação de Galípolo na equipe de transição. Foto: Dida Sampaio Foto: Dida Sampaio/Estadão

Para o grupo econômico da transição, foram designados na semana passada os economistas André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Persio Arida.

Desde o início da campanha eleitoral, o economista, que presidiu o grupo Fator, foi escalado para fazer a interlocução com representantes do mercado financeiro e empresários.

Na época, ele chamou a atenção após participar, com a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do PT, de um jantar com empresários em São Paulo e ser apontado como um dos novos economistas do círculo do então candidato e hoje presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Ao longo da campanha, ele fez parte de vários encontros com Lula e integrantes do mundo dos negócios, período em se aproximou do presidente eleito, criando um canal direto com ele; mas, ao mesmo tempo, gerando uma ciumeira com o time que estava trabalhado nas diretrizes econômicas do programa de governo, chefiada por Mercadante, presidente da Fundação Perseu Abramo (braço do pensamento econômico do PT).

Na equipe de infraestrutura, ele ficará ao lado do grupo que quer retomar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), entre eles a ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior.

Galípolo trabalhou com o BNDES na estruturação financeira da privatização da Cedae, um marco no programa de saneamento. É especialista em instrumentos financeiros de política de crédito em articulação do publico e privado para projetos de longa duração.

Procurado, Aloizio Mercadante nega que tenha resistido à indicação de Galípolo. Ele afirma ter apresentado o nome do economista à transição na área de infraestrutura, por ser sua especialidade, com destaque para Parcerias Público-Privadas (PPPs).

A presidente do PT e coordenadora de articulação política do Gabinete de Transição, Gleisi Hoffmann, afirmou, por meio de sua assessoria, que Gabriel Galípolo foi nomeado para o grupo técnico de infraestrutura “por sua expertise no setor e na área de concessões, por indicação do coordenador de Grupos Técnicos, Aloizio Mercadante, com aprovação unânime dos coordenadores da Transição”.

O coordenador do gabinete de transição, vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, informou em nota que “nomeou o economista Gabriel Galípolo para integrar o grupo técnico de infraestrutura a partir da indicação do mesmo pelo coordenador de grupos técnicos, ex-ministro Aloizio Mercadante”.

BRASÍLIA - A indicação do economista Gabriel Galípolo para o governo de transição sofreu resistências de uma ala do Partido dos Trabalhadores (PT), mas foi bancada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin.

Cotado para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Galípolo foi indicado para o grupo de trabalho de infraestrutura.

O mercado financeiro esperava que ele fosse integrar o grupo de economia, mas acabou ficando de fora por resistências dentro do PT, sobretudo do coordenador do programa de governo de Lula na campanha, Aloizio Mercadante, segundo apurou o Estadão.

Mercadante foi resistente à indicação de Galípolo na equipe de transição. Foto: Dida Sampaio Foto: Dida Sampaio/Estadão

Para o grupo econômico da transição, foram designados na semana passada os economistas André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Persio Arida.

Desde o início da campanha eleitoral, o economista, que presidiu o grupo Fator, foi escalado para fazer a interlocução com representantes do mercado financeiro e empresários.

Na época, ele chamou a atenção após participar, com a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do PT, de um jantar com empresários em São Paulo e ser apontado como um dos novos economistas do círculo do então candidato e hoje presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Ao longo da campanha, ele fez parte de vários encontros com Lula e integrantes do mundo dos negócios, período em se aproximou do presidente eleito, criando um canal direto com ele; mas, ao mesmo tempo, gerando uma ciumeira com o time que estava trabalhado nas diretrizes econômicas do programa de governo, chefiada por Mercadante, presidente da Fundação Perseu Abramo (braço do pensamento econômico do PT).

Na equipe de infraestrutura, ele ficará ao lado do grupo que quer retomar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), entre eles a ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior.

Galípolo trabalhou com o BNDES na estruturação financeira da privatização da Cedae, um marco no programa de saneamento. É especialista em instrumentos financeiros de política de crédito em articulação do publico e privado para projetos de longa duração.

Procurado, Aloizio Mercadante nega que tenha resistido à indicação de Galípolo. Ele afirma ter apresentado o nome do economista à transição na área de infraestrutura, por ser sua especialidade, com destaque para Parcerias Público-Privadas (PPPs).

A presidente do PT e coordenadora de articulação política do Gabinete de Transição, Gleisi Hoffmann, afirmou, por meio de sua assessoria, que Gabriel Galípolo foi nomeado para o grupo técnico de infraestrutura “por sua expertise no setor e na área de concessões, por indicação do coordenador de Grupos Técnicos, Aloizio Mercadante, com aprovação unânime dos coordenadores da Transição”.

O coordenador do gabinete de transição, vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, informou em nota que “nomeou o economista Gabriel Galípolo para integrar o grupo técnico de infraestrutura a partir da indicação do mesmo pelo coordenador de grupos técnicos, ex-ministro Aloizio Mercadante”.

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