Indústria da defesa investe em simuladores em busca de mais eficiência e economia


Investimento em tecnologia e parcerias com setores de pesquisa foram temas de debate em evento no RJ sobre política industrial e inovação

Por Leandro Becker

RIO - O investimento da indústria da defesa em tecnologia rompeu a barreira de armamentos, munição e veículos. Chegou também ao uso e ao desenvolvimento de simuladores, por serem uma alternativa segura, eficiente e econômica, principalmente para treinamentos. Essa nova realidade, além de outras oportunidades inovadoras para otimizar a segurança, esteve em debate no CNN Talks, realizado nesta quinta-feira, 15, no Rio de Janeiro (RJ). O evento, com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), teve como tema a nova política industrial e o papel da inovação para a transformação.

Durante apresentação no painel, o general Tales Villela, chefe da Diretoria de Fabricação do Exército, destacou alguns desafios do setor para fabricar equipamentos de alta tecnologia. Segundo ele, as parcerias têm sido essenciais para conectar essa frente de inovação com o melhoramento das capacidades de atuação das forças armadas.

Um dos exemplos disso, segundo ele, é o protótipo de simulador de motorista para o veículo militar Guarani, que está em fase final. “Esse trabalho permitiu uma troca de conhecimento muito interessante em diferentes etapas, fazendo com que o produto final tenha um caráter de realidade sensacional”, afirmou.

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Participantes de painel destacaram o uso e o desenvolvimento de simuladores como uma alternativa segura, eficiente e econômica, principalmente para treinamentos  Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Já o general Fabiano Lima de Carvalho, chefe do preparo da força-terrestre do Exército, detalhou três modalidades em que a simulação tem contribuído com o trabalho. A primeira é com pessoas e equipamentos reais, mas uso de sensores para identificar as ações. A segunda envolve pessoas reais e simuladores de comando de veículos blindados e helicópteros para treinar diferentes situações. A terceira envolve estratégia e a atuação de pessoas reais comandando tropas em terrenos simulados para atividades de campo.

Segundo Carvalho, o uso de diferentes tecnologias permite a economia de recursos sem perder a capacidade de preparação. “Um tiro de fuzil custa 10 reais. Um tiro de artilharia pode chegar a 30 mil reais. Nesse sentido, a economia é de milhões por ano pelo não uso de munição real, sem contar o impacto ambiental que isso gera”, destacou.

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O general Villela pontuou que, apesar desses investimentos, há necessidade de maior orçamento para ampliar as inovações. “Uma maior previsibilidade em relação aos recursos seria extremamente efetiva. Mas também há outros fatores que pesam, como o incentivo à indústria e recursos humanos”, analisou.

Carvalho enfatizou que o investimento e planejamento em defesa é cada vez mais importante porque, ao contrário do que muitos pensam, as Forças Armadas não existem apenas para atuar em guerras. “Quando tropas bem equipadas e armadas existem, elas evitam a guerra. Ou seja, existimos para evitar as guerras, e não apenas para combatê-las. Então, é essencial ter investimento para defender o País”, frisou.

A aposta do setor privado

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Outro participante do painel foi Paulo Ricardo Torres, diretor industrial, de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Condor, empresa do Rio Janeiro que atua no setor de produtos não letais e exporta para 87 países. Ele destacou os benefícios do uso de tecnologia para desenvolver simuladores de tiros, principalmente para treinamentos.

Segundo Torres, isso ganhou força na Condor durante a pandemia de covid-19, diante do desafio de realizar capacitações em meio às rígidas normas sanitárias. Foi aí que, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a Firjan, a empresa começou a trabalhar em um simulador para pistolas calibre 10 e armas de cano longo com calibre 12. “Os simuladores são fundamentais para garantir, cada vez mais, a utilização correta dos armamentos não-letais”, enfatizou.

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Torres ainda ressaltou que a Condor tem investido em inovação e tecnologia para outros produtos de seu portfólio, como uma granada de polímero natural, que tem efeito sonoro, mas não deixa resíduos, e um drone para dispersão de gás lacrimogêneo que pode ser controlado a até cinco quilômetros de distância.

“Também estamos investindo na linha de eletrônicos e smart devices, o que inclui uma arma elétrica que pode ser usada para imobilizar uma pessoa sem ferimentos. É possível usá-la com integração a uma câmera corporal. Assim, quando a arma é sacada, a câmera contendo sistema de reconhecimento facial e de objetos é acionada, resultando em mais eficiência no sistema e um gasto menor de armazenagem de dados em nuvem”, salientou.

RIO - O investimento da indústria da defesa em tecnologia rompeu a barreira de armamentos, munição e veículos. Chegou também ao uso e ao desenvolvimento de simuladores, por serem uma alternativa segura, eficiente e econômica, principalmente para treinamentos. Essa nova realidade, além de outras oportunidades inovadoras para otimizar a segurança, esteve em debate no CNN Talks, realizado nesta quinta-feira, 15, no Rio de Janeiro (RJ). O evento, com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), teve como tema a nova política industrial e o papel da inovação para a transformação.

Durante apresentação no painel, o general Tales Villela, chefe da Diretoria de Fabricação do Exército, destacou alguns desafios do setor para fabricar equipamentos de alta tecnologia. Segundo ele, as parcerias têm sido essenciais para conectar essa frente de inovação com o melhoramento das capacidades de atuação das forças armadas.

Um dos exemplos disso, segundo ele, é o protótipo de simulador de motorista para o veículo militar Guarani, que está em fase final. “Esse trabalho permitiu uma troca de conhecimento muito interessante em diferentes etapas, fazendo com que o produto final tenha um caráter de realidade sensacional”, afirmou.

Participantes de painel destacaram o uso e o desenvolvimento de simuladores como uma alternativa segura, eficiente e econômica, principalmente para treinamentos  Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Já o general Fabiano Lima de Carvalho, chefe do preparo da força-terrestre do Exército, detalhou três modalidades em que a simulação tem contribuído com o trabalho. A primeira é com pessoas e equipamentos reais, mas uso de sensores para identificar as ações. A segunda envolve pessoas reais e simuladores de comando de veículos blindados e helicópteros para treinar diferentes situações. A terceira envolve estratégia e a atuação de pessoas reais comandando tropas em terrenos simulados para atividades de campo.

Segundo Carvalho, o uso de diferentes tecnologias permite a economia de recursos sem perder a capacidade de preparação. “Um tiro de fuzil custa 10 reais. Um tiro de artilharia pode chegar a 30 mil reais. Nesse sentido, a economia é de milhões por ano pelo não uso de munição real, sem contar o impacto ambiental que isso gera”, destacou.

O general Villela pontuou que, apesar desses investimentos, há necessidade de maior orçamento para ampliar as inovações. “Uma maior previsibilidade em relação aos recursos seria extremamente efetiva. Mas também há outros fatores que pesam, como o incentivo à indústria e recursos humanos”, analisou.

Carvalho enfatizou que o investimento e planejamento em defesa é cada vez mais importante porque, ao contrário do que muitos pensam, as Forças Armadas não existem apenas para atuar em guerras. “Quando tropas bem equipadas e armadas existem, elas evitam a guerra. Ou seja, existimos para evitar as guerras, e não apenas para combatê-las. Então, é essencial ter investimento para defender o País”, frisou.

A aposta do setor privado

Outro participante do painel foi Paulo Ricardo Torres, diretor industrial, de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Condor, empresa do Rio Janeiro que atua no setor de produtos não letais e exporta para 87 países. Ele destacou os benefícios do uso de tecnologia para desenvolver simuladores de tiros, principalmente para treinamentos.

Segundo Torres, isso ganhou força na Condor durante a pandemia de covid-19, diante do desafio de realizar capacitações em meio às rígidas normas sanitárias. Foi aí que, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a Firjan, a empresa começou a trabalhar em um simulador para pistolas calibre 10 e armas de cano longo com calibre 12. “Os simuladores são fundamentais para garantir, cada vez mais, a utilização correta dos armamentos não-letais”, enfatizou.

Torres ainda ressaltou que a Condor tem investido em inovação e tecnologia para outros produtos de seu portfólio, como uma granada de polímero natural, que tem efeito sonoro, mas não deixa resíduos, e um drone para dispersão de gás lacrimogêneo que pode ser controlado a até cinco quilômetros de distância.

“Também estamos investindo na linha de eletrônicos e smart devices, o que inclui uma arma elétrica que pode ser usada para imobilizar uma pessoa sem ferimentos. É possível usá-la com integração a uma câmera corporal. Assim, quando a arma é sacada, a câmera contendo sistema de reconhecimento facial e de objetos é acionada, resultando em mais eficiência no sistema e um gasto menor de armazenagem de dados em nuvem”, salientou.

RIO - O investimento da indústria da defesa em tecnologia rompeu a barreira de armamentos, munição e veículos. Chegou também ao uso e ao desenvolvimento de simuladores, por serem uma alternativa segura, eficiente e econômica, principalmente para treinamentos. Essa nova realidade, além de outras oportunidades inovadoras para otimizar a segurança, esteve em debate no CNN Talks, realizado nesta quinta-feira, 15, no Rio de Janeiro (RJ). O evento, com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), teve como tema a nova política industrial e o papel da inovação para a transformação.

Durante apresentação no painel, o general Tales Villela, chefe da Diretoria de Fabricação do Exército, destacou alguns desafios do setor para fabricar equipamentos de alta tecnologia. Segundo ele, as parcerias têm sido essenciais para conectar essa frente de inovação com o melhoramento das capacidades de atuação das forças armadas.

Um dos exemplos disso, segundo ele, é o protótipo de simulador de motorista para o veículo militar Guarani, que está em fase final. “Esse trabalho permitiu uma troca de conhecimento muito interessante em diferentes etapas, fazendo com que o produto final tenha um caráter de realidade sensacional”, afirmou.

Participantes de painel destacaram o uso e o desenvolvimento de simuladores como uma alternativa segura, eficiente e econômica, principalmente para treinamentos  Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Já o general Fabiano Lima de Carvalho, chefe do preparo da força-terrestre do Exército, detalhou três modalidades em que a simulação tem contribuído com o trabalho. A primeira é com pessoas e equipamentos reais, mas uso de sensores para identificar as ações. A segunda envolve pessoas reais e simuladores de comando de veículos blindados e helicópteros para treinar diferentes situações. A terceira envolve estratégia e a atuação de pessoas reais comandando tropas em terrenos simulados para atividades de campo.

Segundo Carvalho, o uso de diferentes tecnologias permite a economia de recursos sem perder a capacidade de preparação. “Um tiro de fuzil custa 10 reais. Um tiro de artilharia pode chegar a 30 mil reais. Nesse sentido, a economia é de milhões por ano pelo não uso de munição real, sem contar o impacto ambiental que isso gera”, destacou.

O general Villela pontuou que, apesar desses investimentos, há necessidade de maior orçamento para ampliar as inovações. “Uma maior previsibilidade em relação aos recursos seria extremamente efetiva. Mas também há outros fatores que pesam, como o incentivo à indústria e recursos humanos”, analisou.

Carvalho enfatizou que o investimento e planejamento em defesa é cada vez mais importante porque, ao contrário do que muitos pensam, as Forças Armadas não existem apenas para atuar em guerras. “Quando tropas bem equipadas e armadas existem, elas evitam a guerra. Ou seja, existimos para evitar as guerras, e não apenas para combatê-las. Então, é essencial ter investimento para defender o País”, frisou.

A aposta do setor privado

Outro participante do painel foi Paulo Ricardo Torres, diretor industrial, de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Condor, empresa do Rio Janeiro que atua no setor de produtos não letais e exporta para 87 países. Ele destacou os benefícios do uso de tecnologia para desenvolver simuladores de tiros, principalmente para treinamentos.

Segundo Torres, isso ganhou força na Condor durante a pandemia de covid-19, diante do desafio de realizar capacitações em meio às rígidas normas sanitárias. Foi aí que, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a Firjan, a empresa começou a trabalhar em um simulador para pistolas calibre 10 e armas de cano longo com calibre 12. “Os simuladores são fundamentais para garantir, cada vez mais, a utilização correta dos armamentos não-letais”, enfatizou.

Torres ainda ressaltou que a Condor tem investido em inovação e tecnologia para outros produtos de seu portfólio, como uma granada de polímero natural, que tem efeito sonoro, mas não deixa resíduos, e um drone para dispersão de gás lacrimogêneo que pode ser controlado a até cinco quilômetros de distância.

“Também estamos investindo na linha de eletrônicos e smart devices, o que inclui uma arma elétrica que pode ser usada para imobilizar uma pessoa sem ferimentos. É possível usá-la com integração a uma câmera corporal. Assim, quando a arma é sacada, a câmera contendo sistema de reconhecimento facial e de objetos é acionada, resultando em mais eficiência no sistema e um gasto menor de armazenagem de dados em nuvem”, salientou.

RIO - O investimento da indústria da defesa em tecnologia rompeu a barreira de armamentos, munição e veículos. Chegou também ao uso e ao desenvolvimento de simuladores, por serem uma alternativa segura, eficiente e econômica, principalmente para treinamentos. Essa nova realidade, além de outras oportunidades inovadoras para otimizar a segurança, esteve em debate no CNN Talks, realizado nesta quinta-feira, 15, no Rio de Janeiro (RJ). O evento, com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), teve como tema a nova política industrial e o papel da inovação para a transformação.

Durante apresentação no painel, o general Tales Villela, chefe da Diretoria de Fabricação do Exército, destacou alguns desafios do setor para fabricar equipamentos de alta tecnologia. Segundo ele, as parcerias têm sido essenciais para conectar essa frente de inovação com o melhoramento das capacidades de atuação das forças armadas.

Um dos exemplos disso, segundo ele, é o protótipo de simulador de motorista para o veículo militar Guarani, que está em fase final. “Esse trabalho permitiu uma troca de conhecimento muito interessante em diferentes etapas, fazendo com que o produto final tenha um caráter de realidade sensacional”, afirmou.

Participantes de painel destacaram o uso e o desenvolvimento de simuladores como uma alternativa segura, eficiente e econômica, principalmente para treinamentos  Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Já o general Fabiano Lima de Carvalho, chefe do preparo da força-terrestre do Exército, detalhou três modalidades em que a simulação tem contribuído com o trabalho. A primeira é com pessoas e equipamentos reais, mas uso de sensores para identificar as ações. A segunda envolve pessoas reais e simuladores de comando de veículos blindados e helicópteros para treinar diferentes situações. A terceira envolve estratégia e a atuação de pessoas reais comandando tropas em terrenos simulados para atividades de campo.

Segundo Carvalho, o uso de diferentes tecnologias permite a economia de recursos sem perder a capacidade de preparação. “Um tiro de fuzil custa 10 reais. Um tiro de artilharia pode chegar a 30 mil reais. Nesse sentido, a economia é de milhões por ano pelo não uso de munição real, sem contar o impacto ambiental que isso gera”, destacou.

O general Villela pontuou que, apesar desses investimentos, há necessidade de maior orçamento para ampliar as inovações. “Uma maior previsibilidade em relação aos recursos seria extremamente efetiva. Mas também há outros fatores que pesam, como o incentivo à indústria e recursos humanos”, analisou.

Carvalho enfatizou que o investimento e planejamento em defesa é cada vez mais importante porque, ao contrário do que muitos pensam, as Forças Armadas não existem apenas para atuar em guerras. “Quando tropas bem equipadas e armadas existem, elas evitam a guerra. Ou seja, existimos para evitar as guerras, e não apenas para combatê-las. Então, é essencial ter investimento para defender o País”, frisou.

A aposta do setor privado

Outro participante do painel foi Paulo Ricardo Torres, diretor industrial, de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Condor, empresa do Rio Janeiro que atua no setor de produtos não letais e exporta para 87 países. Ele destacou os benefícios do uso de tecnologia para desenvolver simuladores de tiros, principalmente para treinamentos.

Segundo Torres, isso ganhou força na Condor durante a pandemia de covid-19, diante do desafio de realizar capacitações em meio às rígidas normas sanitárias. Foi aí que, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a Firjan, a empresa começou a trabalhar em um simulador para pistolas calibre 10 e armas de cano longo com calibre 12. “Os simuladores são fundamentais para garantir, cada vez mais, a utilização correta dos armamentos não-letais”, enfatizou.

Torres ainda ressaltou que a Condor tem investido em inovação e tecnologia para outros produtos de seu portfólio, como uma granada de polímero natural, que tem efeito sonoro, mas não deixa resíduos, e um drone para dispersão de gás lacrimogêneo que pode ser controlado a até cinco quilômetros de distância.

“Também estamos investindo na linha de eletrônicos e smart devices, o que inclui uma arma elétrica que pode ser usada para imobilizar uma pessoa sem ferimentos. É possível usá-la com integração a uma câmera corporal. Assim, quando a arma é sacada, a câmera contendo sistema de reconhecimento facial e de objetos é acionada, resultando em mais eficiência no sistema e um gasto menor de armazenagem de dados em nuvem”, salientou.

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