Indústria paulista acumula queda de 4,7% desde dezembro


Produção do parque fabril do Estado cai pela terceira vez; retração foi de 0,7% apenas de janeiro a fevereiro, segundo o IBGE

Por Daniela Amorim
Atualização:

RIO - A indústria do estado de São Paulo já coleciona três meses seguidos de retração, período em que amargou uma perda de 4,7% na produção. Na passagem de janeiro para fevereiro, o parque fabril paulista encolheu 0,7%, após já ter recuado nos dois meses anteriores (-0,8% em dezembro e -3,2% em janeiro). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além de São Paulo, a produção industrial caiu em outros quatro dos 15 locais pesquisados em fevereiro ante janeiro: Rio Grande do Sul (-6,9%), Mato Grosso (-4,9%), Goiás (-2,5%) e Ceará (-1,9%). Na média global, a indústria nacional recuou 0,2%.

continua após a publicidade

Maior parque industrial do País, o resultado da indústria paulista deu a segunda maior contribuição negativa para a queda na produção industrial nacional em fevereiro. A principal influência sobre a média global no mês foi da redução ocorrida no Rio Grande do Sul, impactado por reduções nos setores de derivados do petróleo e de veículos, explicou Bernardo Almeida, analista da pesquisa do IBGE. A indústria gaúcha já tem uma perda acumulada de 11,2% nos dois últimos meses de quedas.

Em São Paulo, a retração em fevereiro foi puxada pela indústria local de alimentos, afetada pelo embargo chinês às exportações de carne brasileira. “O setor de outros químicos também teve impacto (negativo)”, completou Almeida.

continua após a publicidade
Indústria paulista foi uma das cinco que apresentaram queda no país Foto: Tiago Queiroz / Estadão

A indústria paulista operava em fevereiro em patamar 24,6% abaixo do pico alcançado em março de 2011. Na comparação com fevereiro de 2022, a produção caiu 4,5% em fevereiro de 2023, com retração em 12 das 19 atividades pesquisadas no estado. As perdas mais relevantes ocorreram em derivados de petróleo, equipamentos de informática (especialmente telefones celulares e computadores pessoais portáteis) e máquinas e equipamentos.

Em fevereiro, apenas sete dos 15 parques industriais do País operavam em nível superior ao de fevereiro de 2020, no pré-pandemia de covid-19. Na média nacional, a indústria brasileira funcionava 2,6% aquém do patamar pré-crise sanitária. Em São Paulo, a produção estava 2,9% abaixo do pré-pandemia. Os demais locais com nível de produção aquém do pré-covid foram Pernambuco (-7,6%), Rio Grande do Sul (-8,9%), Espírito Santo (-12,0%), Ceará (-17,1%), Pará (-18,5%), Nordeste (-19,1%) e Bahia (-24,5%).

continua após a publicidade

Os parques industriais que superaram o pré-covid foram Minas Gerais (9,7% acima do pré-pandemia), Amazonas (6,4%), Rio de Janeiro (3,7%), Mato Grosso (2,6%), Goiás (2,4%), Santa Catarina (0,4%) e Paraná (0,1%).

RIO - A indústria do estado de São Paulo já coleciona três meses seguidos de retração, período em que amargou uma perda de 4,7% na produção. Na passagem de janeiro para fevereiro, o parque fabril paulista encolheu 0,7%, após já ter recuado nos dois meses anteriores (-0,8% em dezembro e -3,2% em janeiro). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além de São Paulo, a produção industrial caiu em outros quatro dos 15 locais pesquisados em fevereiro ante janeiro: Rio Grande do Sul (-6,9%), Mato Grosso (-4,9%), Goiás (-2,5%) e Ceará (-1,9%). Na média global, a indústria nacional recuou 0,2%.

Maior parque industrial do País, o resultado da indústria paulista deu a segunda maior contribuição negativa para a queda na produção industrial nacional em fevereiro. A principal influência sobre a média global no mês foi da redução ocorrida no Rio Grande do Sul, impactado por reduções nos setores de derivados do petróleo e de veículos, explicou Bernardo Almeida, analista da pesquisa do IBGE. A indústria gaúcha já tem uma perda acumulada de 11,2% nos dois últimos meses de quedas.

Em São Paulo, a retração em fevereiro foi puxada pela indústria local de alimentos, afetada pelo embargo chinês às exportações de carne brasileira. “O setor de outros químicos também teve impacto (negativo)”, completou Almeida.

Indústria paulista foi uma das cinco que apresentaram queda no país Foto: Tiago Queiroz / Estadão

A indústria paulista operava em fevereiro em patamar 24,6% abaixo do pico alcançado em março de 2011. Na comparação com fevereiro de 2022, a produção caiu 4,5% em fevereiro de 2023, com retração em 12 das 19 atividades pesquisadas no estado. As perdas mais relevantes ocorreram em derivados de petróleo, equipamentos de informática (especialmente telefones celulares e computadores pessoais portáteis) e máquinas e equipamentos.

Em fevereiro, apenas sete dos 15 parques industriais do País operavam em nível superior ao de fevereiro de 2020, no pré-pandemia de covid-19. Na média nacional, a indústria brasileira funcionava 2,6% aquém do patamar pré-crise sanitária. Em São Paulo, a produção estava 2,9% abaixo do pré-pandemia. Os demais locais com nível de produção aquém do pré-covid foram Pernambuco (-7,6%), Rio Grande do Sul (-8,9%), Espírito Santo (-12,0%), Ceará (-17,1%), Pará (-18,5%), Nordeste (-19,1%) e Bahia (-24,5%).

Os parques industriais que superaram o pré-covid foram Minas Gerais (9,7% acima do pré-pandemia), Amazonas (6,4%), Rio de Janeiro (3,7%), Mato Grosso (2,6%), Goiás (2,4%), Santa Catarina (0,4%) e Paraná (0,1%).

RIO - A indústria do estado de São Paulo já coleciona três meses seguidos de retração, período em que amargou uma perda de 4,7% na produção. Na passagem de janeiro para fevereiro, o parque fabril paulista encolheu 0,7%, após já ter recuado nos dois meses anteriores (-0,8% em dezembro e -3,2% em janeiro). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além de São Paulo, a produção industrial caiu em outros quatro dos 15 locais pesquisados em fevereiro ante janeiro: Rio Grande do Sul (-6,9%), Mato Grosso (-4,9%), Goiás (-2,5%) e Ceará (-1,9%). Na média global, a indústria nacional recuou 0,2%.

Maior parque industrial do País, o resultado da indústria paulista deu a segunda maior contribuição negativa para a queda na produção industrial nacional em fevereiro. A principal influência sobre a média global no mês foi da redução ocorrida no Rio Grande do Sul, impactado por reduções nos setores de derivados do petróleo e de veículos, explicou Bernardo Almeida, analista da pesquisa do IBGE. A indústria gaúcha já tem uma perda acumulada de 11,2% nos dois últimos meses de quedas.

Em São Paulo, a retração em fevereiro foi puxada pela indústria local de alimentos, afetada pelo embargo chinês às exportações de carne brasileira. “O setor de outros químicos também teve impacto (negativo)”, completou Almeida.

Indústria paulista foi uma das cinco que apresentaram queda no país Foto: Tiago Queiroz / Estadão

A indústria paulista operava em fevereiro em patamar 24,6% abaixo do pico alcançado em março de 2011. Na comparação com fevereiro de 2022, a produção caiu 4,5% em fevereiro de 2023, com retração em 12 das 19 atividades pesquisadas no estado. As perdas mais relevantes ocorreram em derivados de petróleo, equipamentos de informática (especialmente telefones celulares e computadores pessoais portáteis) e máquinas e equipamentos.

Em fevereiro, apenas sete dos 15 parques industriais do País operavam em nível superior ao de fevereiro de 2020, no pré-pandemia de covid-19. Na média nacional, a indústria brasileira funcionava 2,6% aquém do patamar pré-crise sanitária. Em São Paulo, a produção estava 2,9% abaixo do pré-pandemia. Os demais locais com nível de produção aquém do pré-covid foram Pernambuco (-7,6%), Rio Grande do Sul (-8,9%), Espírito Santo (-12,0%), Ceará (-17,1%), Pará (-18,5%), Nordeste (-19,1%) e Bahia (-24,5%).

Os parques industriais que superaram o pré-covid foram Minas Gerais (9,7% acima do pré-pandemia), Amazonas (6,4%), Rio de Janeiro (3,7%), Mato Grosso (2,6%), Goiás (2,4%), Santa Catarina (0,4%) e Paraná (0,1%).

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.