Whirlpool investe em nova fábrica na Argentina em meio à forte crise do país


Companhia investiu US$ 52 milhões na produção de lavadoras com porta frontal; objetivo é exportar 70% da produção para o Brasil

Por Márcia De Chiara
Atualização:

Em meio um inflação anual de 83% na Argentina, com perspectiva de bater 100% até dezembro, e ao aumento da pobreza, a gigante de eletrodomésticos Whirlpool acaba de inaugurar no país a fábrica mais moderna do grupo norte-americano no mundo.

Na cidade Pilar, na província de Buenos Aires, foram investidos US$ 52 milhões (cerca de R$ 270 milhõse) em uma planta que vai produzir 300 mil unidades de lavadoras frontais por ano. O destino de mais de 70% da produção será o mercado brasileiro. Com isso, a empresa se consolida como a maior exportadora de eletrodomésticos da Argentina.

João Carlos Brega, presidente da Whirlpool para América Latina, diz que a indústria de eletrodomésticos segue o modelo da indústria automobilística Foto: Sérgio castro/Estadão
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“Nosso objetivo é aumentar a venda das lavadoras de carga frontal no Brasil com preço mais acessível”, afirma o presidente da companhia para América Latina, João Carlos Brega. Hoje, o mercado brasileiro de lavadoras com porta frontal é abastecido por eletrodomésticos importados da Ásia.

Com a fábrica no país vizinho, por conta das vantagens competitivas, entre elas o custo logístico reduzido, a companhia vai conseguir colocar as lavadoras com preços menores em relação aos da concorrência e dar um passo numa nova categoria de produto.

Atualmente, lavadoras com porta na parte superior dominam o mercado brasileiro e respondem por 80% das vendas. A intenção da companhia é, a médio prazo, liderar as vendas, abocanhando os 20% restantes do mercado de lavadoras.

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A situação crítica da economia argentina não tira o sono do executivo. A empresa já está presente na Argentina há 30 anos e há 65 anos no Brasil. “Volatilidade na América do Sul não assusta a gente”, diz Brega, ponderando que a conjuntura atual na Argentina não facilita a vida das empresas no curto prazo. Ele destaca que a companhia olha para o longo prazo. “Não se faz um investimento desse mirando governo.”

‘Repeteco’ do modelo da indústria automobilística

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Fazia tempo que a Whirlpool não tinha um investimento tão robusto na Argentina com fábrica própria. Desde o fim dos anos 1990, a empresa vinha operando no país vizinho com produção comprada de fabricantes locais que levava as suas marcas, como Ariston, KitchenAid e Eslabón de Lujo.

No entanto, a Whirlpool começou a mudar a sua forma de operar. O plano em curso é criar centros de excelência de determinados produtos pela América Latina, onde a produção é mais competitiva, e abastecer os mercados da região por meio do intercâmbio desses produtos.

“O plano de localização da indústria de eletrodomésticos está ficando cada vez mais parecido com o da indústria automobilística”, diz Brega. A empresa, por exemplo, elegeu o Brasil como centro de excelência na produção de refrigeradores em Joinville (SC). Além disso, foram investidos, em 2021, R$ 240 milhões para ampliar a capacidade de produção em duas fábricas no Brasil.

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Em contrapartida, com essa nova fábrica, a Argentina vira um polo de produção de lavadoras com porta frontal. “Será a única fábrica de lavadora com porta frontal na América do Sul.”

Em meio um inflação anual de 83% na Argentina, com perspectiva de bater 100% até dezembro, e ao aumento da pobreza, a gigante de eletrodomésticos Whirlpool acaba de inaugurar no país a fábrica mais moderna do grupo norte-americano no mundo.

Na cidade Pilar, na província de Buenos Aires, foram investidos US$ 52 milhões (cerca de R$ 270 milhõse) em uma planta que vai produzir 300 mil unidades de lavadoras frontais por ano. O destino de mais de 70% da produção será o mercado brasileiro. Com isso, a empresa se consolida como a maior exportadora de eletrodomésticos da Argentina.

João Carlos Brega, presidente da Whirlpool para América Latina, diz que a indústria de eletrodomésticos segue o modelo da indústria automobilística Foto: Sérgio castro/Estadão

“Nosso objetivo é aumentar a venda das lavadoras de carga frontal no Brasil com preço mais acessível”, afirma o presidente da companhia para América Latina, João Carlos Brega. Hoje, o mercado brasileiro de lavadoras com porta frontal é abastecido por eletrodomésticos importados da Ásia.

Com a fábrica no país vizinho, por conta das vantagens competitivas, entre elas o custo logístico reduzido, a companhia vai conseguir colocar as lavadoras com preços menores em relação aos da concorrência e dar um passo numa nova categoria de produto.

Atualmente, lavadoras com porta na parte superior dominam o mercado brasileiro e respondem por 80% das vendas. A intenção da companhia é, a médio prazo, liderar as vendas, abocanhando os 20% restantes do mercado de lavadoras.

A situação crítica da economia argentina não tira o sono do executivo. A empresa já está presente na Argentina há 30 anos e há 65 anos no Brasil. “Volatilidade na América do Sul não assusta a gente”, diz Brega, ponderando que a conjuntura atual na Argentina não facilita a vida das empresas no curto prazo. Ele destaca que a companhia olha para o longo prazo. “Não se faz um investimento desse mirando governo.”

‘Repeteco’ do modelo da indústria automobilística

Fazia tempo que a Whirlpool não tinha um investimento tão robusto na Argentina com fábrica própria. Desde o fim dos anos 1990, a empresa vinha operando no país vizinho com produção comprada de fabricantes locais que levava as suas marcas, como Ariston, KitchenAid e Eslabón de Lujo.

No entanto, a Whirlpool começou a mudar a sua forma de operar. O plano em curso é criar centros de excelência de determinados produtos pela América Latina, onde a produção é mais competitiva, e abastecer os mercados da região por meio do intercâmbio desses produtos.

“O plano de localização da indústria de eletrodomésticos está ficando cada vez mais parecido com o da indústria automobilística”, diz Brega. A empresa, por exemplo, elegeu o Brasil como centro de excelência na produção de refrigeradores em Joinville (SC). Além disso, foram investidos, em 2021, R$ 240 milhões para ampliar a capacidade de produção em duas fábricas no Brasil.

Em contrapartida, com essa nova fábrica, a Argentina vira um polo de produção de lavadoras com porta frontal. “Será a única fábrica de lavadora com porta frontal na América do Sul.”

Em meio um inflação anual de 83% na Argentina, com perspectiva de bater 100% até dezembro, e ao aumento da pobreza, a gigante de eletrodomésticos Whirlpool acaba de inaugurar no país a fábrica mais moderna do grupo norte-americano no mundo.

Na cidade Pilar, na província de Buenos Aires, foram investidos US$ 52 milhões (cerca de R$ 270 milhõse) em uma planta que vai produzir 300 mil unidades de lavadoras frontais por ano. O destino de mais de 70% da produção será o mercado brasileiro. Com isso, a empresa se consolida como a maior exportadora de eletrodomésticos da Argentina.

João Carlos Brega, presidente da Whirlpool para América Latina, diz que a indústria de eletrodomésticos segue o modelo da indústria automobilística Foto: Sérgio castro/Estadão

“Nosso objetivo é aumentar a venda das lavadoras de carga frontal no Brasil com preço mais acessível”, afirma o presidente da companhia para América Latina, João Carlos Brega. Hoje, o mercado brasileiro de lavadoras com porta frontal é abastecido por eletrodomésticos importados da Ásia.

Com a fábrica no país vizinho, por conta das vantagens competitivas, entre elas o custo logístico reduzido, a companhia vai conseguir colocar as lavadoras com preços menores em relação aos da concorrência e dar um passo numa nova categoria de produto.

Atualmente, lavadoras com porta na parte superior dominam o mercado brasileiro e respondem por 80% das vendas. A intenção da companhia é, a médio prazo, liderar as vendas, abocanhando os 20% restantes do mercado de lavadoras.

A situação crítica da economia argentina não tira o sono do executivo. A empresa já está presente na Argentina há 30 anos e há 65 anos no Brasil. “Volatilidade na América do Sul não assusta a gente”, diz Brega, ponderando que a conjuntura atual na Argentina não facilita a vida das empresas no curto prazo. Ele destaca que a companhia olha para o longo prazo. “Não se faz um investimento desse mirando governo.”

‘Repeteco’ do modelo da indústria automobilística

Fazia tempo que a Whirlpool não tinha um investimento tão robusto na Argentina com fábrica própria. Desde o fim dos anos 1990, a empresa vinha operando no país vizinho com produção comprada de fabricantes locais que levava as suas marcas, como Ariston, KitchenAid e Eslabón de Lujo.

No entanto, a Whirlpool começou a mudar a sua forma de operar. O plano em curso é criar centros de excelência de determinados produtos pela América Latina, onde a produção é mais competitiva, e abastecer os mercados da região por meio do intercâmbio desses produtos.

“O plano de localização da indústria de eletrodomésticos está ficando cada vez mais parecido com o da indústria automobilística”, diz Brega. A empresa, por exemplo, elegeu o Brasil como centro de excelência na produção de refrigeradores em Joinville (SC). Além disso, foram investidos, em 2021, R$ 240 milhões para ampliar a capacidade de produção em duas fábricas no Brasil.

Em contrapartida, com essa nova fábrica, a Argentina vira um polo de produção de lavadoras com porta frontal. “Será a única fábrica de lavadora com porta frontal na América do Sul.”

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