Infraestrutura do Sudeste é péssima ou regular para 36% dos empresários da indústria, diz CNI


‘Os maiores problemas estão associados ao transporte rodoviário e às condições de acesso marítimo aos principais portos’, afirma Roberto Muniz, diretor da confederação

Por Juliana Garçon
Atualização:

RIO - As condições de infraestrutura da região Sudeste estão entre péssimas, ruins e regulares na avaliação de 36% dos industriais ouvidos no estudo “Panorama da Infraestrutura”, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), obtido com exclusividade pelo Estadão/Broadcast. O índice é menor do que a média nacional, de 45%.

De acordo com o trabalho, 40% dos empresários do Sudeste apontam a infraestrutura rodoviária da região como regular, ruim ou péssima contra a média nacional de 54%. Os dados indicam que, para o Sudeste superar as restrições logísticas, é fundamental que sejam priorizadas obras de manutenção, adequação e expansão de corredores logísticos estratégicos, como a Ferrovia Centro Atlântica (FCA), a BR-381, a BR-116, a BR-101, a BR-262 e a Terceira Via de Ligação entre a Baixada Santista e a Capital Paulista.

”Os maiores problemas de infraestrutura no Sudeste estão associados ao transporte rodoviário e às condições de acesso marítimo aos principais portos. A precariedade das rodovias públicas e o comprometimento da capacidade no Porto de Santos preocupam o setor industrial”, destacou em nota o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz.

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'A precariedade das rodovias públicas e o comprometimento da capacidade no Porto de Santos preocupam o setor industrial', destacou em nota o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz Foto: Sebastião Moreira/AE

Apesar disso, a situação das estradas é melhor na região que no consolidado do país. No Brasil, 54% dos empresários industriais apontam a infraestrutura rodoviária como regular, ruim ou péssima. Na Região Sudeste, uma fatia menor relata essa situação (40%). Em relação à infraestrutura ferroviária, os industriais do Sudeste estão em linha com o resto do país. Cerca de 53% consideram a infraestrutura ferroviária como regular, ruim ou péssima na Região Sudeste. No Brasil, essa participação equivale a 52%.

A infraestrutura aeroportuária brasileira é regular, ruim ou péssima para 31% dos entrevistados e para 25% dos empresários do Sudeste. Na mesma comparação, a infraestrutura portuária é regular, ruim ou péssima para 34% dos industriais do Brasil. No recorte do Sudeste, o índice é de 35%. Já em relação à infraestrutura de energia, tanto no Sudeste quanto no Brasil como um todo, 34% afirmam que é regular, ruim ou péssima.

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A infraestrutura de saneamento é vista como regular, ruim ou péssima por 45% dos industriais do Sudeste, índice melhor que no país como um todo (50%). A de telecomunicações tem a mesma classificação para 35% da região, ante 38% no país.

Alternativas para energia

Para melhorar o cenário na área de energia, os industriais recomendam que o governo busque expandir as redes do Gasoduto em Minas Gerais e no Espírito Santo; destrave os projetos hídricos de Minas Gerais que estão em tramitação na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ou em fase de licenciamento ambiental; melhore a capacidade da rede de distribuição de energia nos estados, reduzindo as quedas de tensão e desligamentos; fomente a produção de biometano por meio do aproveitamento do setor sucroenergético paulista e dos resíduos sólidos urbanos; retome a construção da usina termonuclear Angra 3.

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Sugerem ainda que o governo impulsione o desenvolvimento do mercado de hidrogênio de baixo carbono na região; incentive o projeto de captura e armazenamento de carbono no norte do estado do Rio de Janeiro; construa a Rota 4 do gás natural, abrindo caminho para o escoamento do gás natural produzido no pré-sal da Bacia de Santos; apoie o projeto de implementação da Rota 4b para escoamento do gás produzido e aumento da oferta na bacia de Campos; e contribua para agilidade nos processos de obtenção de licenças.

Em relação à logística, propõem avanço na construção, adequação, aprovação e renovação da Ferrovia Centro Atlântica (FCA); da Estrada de Ferro Vitória-Rio; da Malha Oeste e Sul; Ramal Sul da Estrada de Ferro Vitória a Minas; entre outras. Para favorecer a mobilidade urbana, a prioridade é o trem intercidades de SP; a malha metroviária fluminense; e a ligação seca entre Santos e Guarujá.

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Em relação a portos e hidrovias, a CNI aponta a necessidade de modernizar as administrações portuárias públicas e assegurar obras de adequação e expansão dos portos de Santos, Rio de Janeiro, Imetame, Itaguaí e Angra, entre outros.

RIO - As condições de infraestrutura da região Sudeste estão entre péssimas, ruins e regulares na avaliação de 36% dos industriais ouvidos no estudo “Panorama da Infraestrutura”, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), obtido com exclusividade pelo Estadão/Broadcast. O índice é menor do que a média nacional, de 45%.

De acordo com o trabalho, 40% dos empresários do Sudeste apontam a infraestrutura rodoviária da região como regular, ruim ou péssima contra a média nacional de 54%. Os dados indicam que, para o Sudeste superar as restrições logísticas, é fundamental que sejam priorizadas obras de manutenção, adequação e expansão de corredores logísticos estratégicos, como a Ferrovia Centro Atlântica (FCA), a BR-381, a BR-116, a BR-101, a BR-262 e a Terceira Via de Ligação entre a Baixada Santista e a Capital Paulista.

”Os maiores problemas de infraestrutura no Sudeste estão associados ao transporte rodoviário e às condições de acesso marítimo aos principais portos. A precariedade das rodovias públicas e o comprometimento da capacidade no Porto de Santos preocupam o setor industrial”, destacou em nota o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz.

'A precariedade das rodovias públicas e o comprometimento da capacidade no Porto de Santos preocupam o setor industrial', destacou em nota o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz Foto: Sebastião Moreira/AE

Apesar disso, a situação das estradas é melhor na região que no consolidado do país. No Brasil, 54% dos empresários industriais apontam a infraestrutura rodoviária como regular, ruim ou péssima. Na Região Sudeste, uma fatia menor relata essa situação (40%). Em relação à infraestrutura ferroviária, os industriais do Sudeste estão em linha com o resto do país. Cerca de 53% consideram a infraestrutura ferroviária como regular, ruim ou péssima na Região Sudeste. No Brasil, essa participação equivale a 52%.

A infraestrutura aeroportuária brasileira é regular, ruim ou péssima para 31% dos entrevistados e para 25% dos empresários do Sudeste. Na mesma comparação, a infraestrutura portuária é regular, ruim ou péssima para 34% dos industriais do Brasil. No recorte do Sudeste, o índice é de 35%. Já em relação à infraestrutura de energia, tanto no Sudeste quanto no Brasil como um todo, 34% afirmam que é regular, ruim ou péssima.

A infraestrutura de saneamento é vista como regular, ruim ou péssima por 45% dos industriais do Sudeste, índice melhor que no país como um todo (50%). A de telecomunicações tem a mesma classificação para 35% da região, ante 38% no país.

Alternativas para energia

Para melhorar o cenário na área de energia, os industriais recomendam que o governo busque expandir as redes do Gasoduto em Minas Gerais e no Espírito Santo; destrave os projetos hídricos de Minas Gerais que estão em tramitação na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ou em fase de licenciamento ambiental; melhore a capacidade da rede de distribuição de energia nos estados, reduzindo as quedas de tensão e desligamentos; fomente a produção de biometano por meio do aproveitamento do setor sucroenergético paulista e dos resíduos sólidos urbanos; retome a construção da usina termonuclear Angra 3.

Sugerem ainda que o governo impulsione o desenvolvimento do mercado de hidrogênio de baixo carbono na região; incentive o projeto de captura e armazenamento de carbono no norte do estado do Rio de Janeiro; construa a Rota 4 do gás natural, abrindo caminho para o escoamento do gás natural produzido no pré-sal da Bacia de Santos; apoie o projeto de implementação da Rota 4b para escoamento do gás produzido e aumento da oferta na bacia de Campos; e contribua para agilidade nos processos de obtenção de licenças.

Em relação à logística, propõem avanço na construção, adequação, aprovação e renovação da Ferrovia Centro Atlântica (FCA); da Estrada de Ferro Vitória-Rio; da Malha Oeste e Sul; Ramal Sul da Estrada de Ferro Vitória a Minas; entre outras. Para favorecer a mobilidade urbana, a prioridade é o trem intercidades de SP; a malha metroviária fluminense; e a ligação seca entre Santos e Guarujá.

Em relação a portos e hidrovias, a CNI aponta a necessidade de modernizar as administrações portuárias públicas e assegurar obras de adequação e expansão dos portos de Santos, Rio de Janeiro, Imetame, Itaguaí e Angra, entre outros.

RIO - As condições de infraestrutura da região Sudeste estão entre péssimas, ruins e regulares na avaliação de 36% dos industriais ouvidos no estudo “Panorama da Infraestrutura”, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), obtido com exclusividade pelo Estadão/Broadcast. O índice é menor do que a média nacional, de 45%.

De acordo com o trabalho, 40% dos empresários do Sudeste apontam a infraestrutura rodoviária da região como regular, ruim ou péssima contra a média nacional de 54%. Os dados indicam que, para o Sudeste superar as restrições logísticas, é fundamental que sejam priorizadas obras de manutenção, adequação e expansão de corredores logísticos estratégicos, como a Ferrovia Centro Atlântica (FCA), a BR-381, a BR-116, a BR-101, a BR-262 e a Terceira Via de Ligação entre a Baixada Santista e a Capital Paulista.

”Os maiores problemas de infraestrutura no Sudeste estão associados ao transporte rodoviário e às condições de acesso marítimo aos principais portos. A precariedade das rodovias públicas e o comprometimento da capacidade no Porto de Santos preocupam o setor industrial”, destacou em nota o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz.

'A precariedade das rodovias públicas e o comprometimento da capacidade no Porto de Santos preocupam o setor industrial', destacou em nota o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz Foto: Sebastião Moreira/AE

Apesar disso, a situação das estradas é melhor na região que no consolidado do país. No Brasil, 54% dos empresários industriais apontam a infraestrutura rodoviária como regular, ruim ou péssima. Na Região Sudeste, uma fatia menor relata essa situação (40%). Em relação à infraestrutura ferroviária, os industriais do Sudeste estão em linha com o resto do país. Cerca de 53% consideram a infraestrutura ferroviária como regular, ruim ou péssima na Região Sudeste. No Brasil, essa participação equivale a 52%.

A infraestrutura aeroportuária brasileira é regular, ruim ou péssima para 31% dos entrevistados e para 25% dos empresários do Sudeste. Na mesma comparação, a infraestrutura portuária é regular, ruim ou péssima para 34% dos industriais do Brasil. No recorte do Sudeste, o índice é de 35%. Já em relação à infraestrutura de energia, tanto no Sudeste quanto no Brasil como um todo, 34% afirmam que é regular, ruim ou péssima.

A infraestrutura de saneamento é vista como regular, ruim ou péssima por 45% dos industriais do Sudeste, índice melhor que no país como um todo (50%). A de telecomunicações tem a mesma classificação para 35% da região, ante 38% no país.

Alternativas para energia

Para melhorar o cenário na área de energia, os industriais recomendam que o governo busque expandir as redes do Gasoduto em Minas Gerais e no Espírito Santo; destrave os projetos hídricos de Minas Gerais que estão em tramitação na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ou em fase de licenciamento ambiental; melhore a capacidade da rede de distribuição de energia nos estados, reduzindo as quedas de tensão e desligamentos; fomente a produção de biometano por meio do aproveitamento do setor sucroenergético paulista e dos resíduos sólidos urbanos; retome a construção da usina termonuclear Angra 3.

Sugerem ainda que o governo impulsione o desenvolvimento do mercado de hidrogênio de baixo carbono na região; incentive o projeto de captura e armazenamento de carbono no norte do estado do Rio de Janeiro; construa a Rota 4 do gás natural, abrindo caminho para o escoamento do gás natural produzido no pré-sal da Bacia de Santos; apoie o projeto de implementação da Rota 4b para escoamento do gás produzido e aumento da oferta na bacia de Campos; e contribua para agilidade nos processos de obtenção de licenças.

Em relação à logística, propõem avanço na construção, adequação, aprovação e renovação da Ferrovia Centro Atlântica (FCA); da Estrada de Ferro Vitória-Rio; da Malha Oeste e Sul; Ramal Sul da Estrada de Ferro Vitória a Minas; entre outras. Para favorecer a mobilidade urbana, a prioridade é o trem intercidades de SP; a malha metroviária fluminense; e a ligação seca entre Santos e Guarujá.

Em relação a portos e hidrovias, a CNI aponta a necessidade de modernizar as administrações portuárias públicas e assegurar obras de adequação e expansão dos portos de Santos, Rio de Janeiro, Imetame, Itaguaí e Angra, entre outros.

RIO - As condições de infraestrutura da região Sudeste estão entre péssimas, ruins e regulares na avaliação de 36% dos industriais ouvidos no estudo “Panorama da Infraestrutura”, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), obtido com exclusividade pelo Estadão/Broadcast. O índice é menor do que a média nacional, de 45%.

De acordo com o trabalho, 40% dos empresários do Sudeste apontam a infraestrutura rodoviária da região como regular, ruim ou péssima contra a média nacional de 54%. Os dados indicam que, para o Sudeste superar as restrições logísticas, é fundamental que sejam priorizadas obras de manutenção, adequação e expansão de corredores logísticos estratégicos, como a Ferrovia Centro Atlântica (FCA), a BR-381, a BR-116, a BR-101, a BR-262 e a Terceira Via de Ligação entre a Baixada Santista e a Capital Paulista.

”Os maiores problemas de infraestrutura no Sudeste estão associados ao transporte rodoviário e às condições de acesso marítimo aos principais portos. A precariedade das rodovias públicas e o comprometimento da capacidade no Porto de Santos preocupam o setor industrial”, destacou em nota o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz.

'A precariedade das rodovias públicas e o comprometimento da capacidade no Porto de Santos preocupam o setor industrial', destacou em nota o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz Foto: Sebastião Moreira/AE

Apesar disso, a situação das estradas é melhor na região que no consolidado do país. No Brasil, 54% dos empresários industriais apontam a infraestrutura rodoviária como regular, ruim ou péssima. Na Região Sudeste, uma fatia menor relata essa situação (40%). Em relação à infraestrutura ferroviária, os industriais do Sudeste estão em linha com o resto do país. Cerca de 53% consideram a infraestrutura ferroviária como regular, ruim ou péssima na Região Sudeste. No Brasil, essa participação equivale a 52%.

A infraestrutura aeroportuária brasileira é regular, ruim ou péssima para 31% dos entrevistados e para 25% dos empresários do Sudeste. Na mesma comparação, a infraestrutura portuária é regular, ruim ou péssima para 34% dos industriais do Brasil. No recorte do Sudeste, o índice é de 35%. Já em relação à infraestrutura de energia, tanto no Sudeste quanto no Brasil como um todo, 34% afirmam que é regular, ruim ou péssima.

A infraestrutura de saneamento é vista como regular, ruim ou péssima por 45% dos industriais do Sudeste, índice melhor que no país como um todo (50%). A de telecomunicações tem a mesma classificação para 35% da região, ante 38% no país.

Alternativas para energia

Para melhorar o cenário na área de energia, os industriais recomendam que o governo busque expandir as redes do Gasoduto em Minas Gerais e no Espírito Santo; destrave os projetos hídricos de Minas Gerais que estão em tramitação na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ou em fase de licenciamento ambiental; melhore a capacidade da rede de distribuição de energia nos estados, reduzindo as quedas de tensão e desligamentos; fomente a produção de biometano por meio do aproveitamento do setor sucroenergético paulista e dos resíduos sólidos urbanos; retome a construção da usina termonuclear Angra 3.

Sugerem ainda que o governo impulsione o desenvolvimento do mercado de hidrogênio de baixo carbono na região; incentive o projeto de captura e armazenamento de carbono no norte do estado do Rio de Janeiro; construa a Rota 4 do gás natural, abrindo caminho para o escoamento do gás natural produzido no pré-sal da Bacia de Santos; apoie o projeto de implementação da Rota 4b para escoamento do gás produzido e aumento da oferta na bacia de Campos; e contribua para agilidade nos processos de obtenção de licenças.

Em relação à logística, propõem avanço na construção, adequação, aprovação e renovação da Ferrovia Centro Atlântica (FCA); da Estrada de Ferro Vitória-Rio; da Malha Oeste e Sul; Ramal Sul da Estrada de Ferro Vitória a Minas; entre outras. Para favorecer a mobilidade urbana, a prioridade é o trem intercidades de SP; a malha metroviária fluminense; e a ligação seca entre Santos e Guarujá.

Em relação a portos e hidrovias, a CNI aponta a necessidade de modernizar as administrações portuárias públicas e assegurar obras de adequação e expansão dos portos de Santos, Rio de Janeiro, Imetame, Itaguaí e Angra, entre outros.

RIO - As condições de infraestrutura da região Sudeste estão entre péssimas, ruins e regulares na avaliação de 36% dos industriais ouvidos no estudo “Panorama da Infraestrutura”, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), obtido com exclusividade pelo Estadão/Broadcast. O índice é menor do que a média nacional, de 45%.

De acordo com o trabalho, 40% dos empresários do Sudeste apontam a infraestrutura rodoviária da região como regular, ruim ou péssima contra a média nacional de 54%. Os dados indicam que, para o Sudeste superar as restrições logísticas, é fundamental que sejam priorizadas obras de manutenção, adequação e expansão de corredores logísticos estratégicos, como a Ferrovia Centro Atlântica (FCA), a BR-381, a BR-116, a BR-101, a BR-262 e a Terceira Via de Ligação entre a Baixada Santista e a Capital Paulista.

”Os maiores problemas de infraestrutura no Sudeste estão associados ao transporte rodoviário e às condições de acesso marítimo aos principais portos. A precariedade das rodovias públicas e o comprometimento da capacidade no Porto de Santos preocupam o setor industrial”, destacou em nota o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz.

'A precariedade das rodovias públicas e o comprometimento da capacidade no Porto de Santos preocupam o setor industrial', destacou em nota o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz Foto: Sebastião Moreira/AE

Apesar disso, a situação das estradas é melhor na região que no consolidado do país. No Brasil, 54% dos empresários industriais apontam a infraestrutura rodoviária como regular, ruim ou péssima. Na Região Sudeste, uma fatia menor relata essa situação (40%). Em relação à infraestrutura ferroviária, os industriais do Sudeste estão em linha com o resto do país. Cerca de 53% consideram a infraestrutura ferroviária como regular, ruim ou péssima na Região Sudeste. No Brasil, essa participação equivale a 52%.

A infraestrutura aeroportuária brasileira é regular, ruim ou péssima para 31% dos entrevistados e para 25% dos empresários do Sudeste. Na mesma comparação, a infraestrutura portuária é regular, ruim ou péssima para 34% dos industriais do Brasil. No recorte do Sudeste, o índice é de 35%. Já em relação à infraestrutura de energia, tanto no Sudeste quanto no Brasil como um todo, 34% afirmam que é regular, ruim ou péssima.

A infraestrutura de saneamento é vista como regular, ruim ou péssima por 45% dos industriais do Sudeste, índice melhor que no país como um todo (50%). A de telecomunicações tem a mesma classificação para 35% da região, ante 38% no país.

Alternativas para energia

Para melhorar o cenário na área de energia, os industriais recomendam que o governo busque expandir as redes do Gasoduto em Minas Gerais e no Espírito Santo; destrave os projetos hídricos de Minas Gerais que estão em tramitação na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ou em fase de licenciamento ambiental; melhore a capacidade da rede de distribuição de energia nos estados, reduzindo as quedas de tensão e desligamentos; fomente a produção de biometano por meio do aproveitamento do setor sucroenergético paulista e dos resíduos sólidos urbanos; retome a construção da usina termonuclear Angra 3.

Sugerem ainda que o governo impulsione o desenvolvimento do mercado de hidrogênio de baixo carbono na região; incentive o projeto de captura e armazenamento de carbono no norte do estado do Rio de Janeiro; construa a Rota 4 do gás natural, abrindo caminho para o escoamento do gás natural produzido no pré-sal da Bacia de Santos; apoie o projeto de implementação da Rota 4b para escoamento do gás produzido e aumento da oferta na bacia de Campos; e contribua para agilidade nos processos de obtenção de licenças.

Em relação à logística, propõem avanço na construção, adequação, aprovação e renovação da Ferrovia Centro Atlântica (FCA); da Estrada de Ferro Vitória-Rio; da Malha Oeste e Sul; Ramal Sul da Estrada de Ferro Vitória a Minas; entre outras. Para favorecer a mobilidade urbana, a prioridade é o trem intercidades de SP; a malha metroviária fluminense; e a ligação seca entre Santos e Guarujá.

Em relação a portos e hidrovias, a CNI aponta a necessidade de modernizar as administrações portuárias públicas e assegurar obras de adequação e expansão dos portos de Santos, Rio de Janeiro, Imetame, Itaguaí e Angra, entre outros.

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