Inglês pela web mira profissional de 30 anos


Plataformas estrangeiras têm hoje no Brasil seu mercado de maior crescimento

Por Fernando Scheller

 

A escola de inglês Open English, fundada nos Estados Unidos pelo venezuelano Andrés Moreno, foi um dos 15 maiores anunciantes do País no primeiro bimestre. Os filmes protagonizados por um ator de cabelos enrolados que fica em situação embaraçosa todas as vezes que se expressa em inglês são exibidos constantemente em horário nobre. O esforço de mídia visa principalmente o profissional que já passou da idade universitária, mas não domina o idioma.A Open English, que chegou ao País no fim de 2011, não está sozinha nesta tendência. A sueca EF EnglishTown, tem no Brasil o seu maior mercado de ensino de inglês online, com 100 mil alunos matriculados. "A China só é maior do que o Brasil no ranking geral porque lá a EF está presente com escolas físicas", explica o diretor-geral da empresa no Brasil, André Marques.O público adulto, com idade entre 30 e 45 anos, é o que mais busca o curso online, segundo Marques. É este profissional que hoje se vê obrigado a melhorar os conhecimentos do idioma para poder subir na carreira. Segundo fontes do setor de idiomas, somente entre 2% e 3% da população brasileira têm domínio do inglês. Entre as famílias das classes A e B, o índice não sobe muito e hoje estaria ao redor de 8%.No caso da Open English, o momento é de usar a publicidade para "comprar" mercado. Em fase inicial, é comum que os negócios baseados na web invistam mais do que arrecadam para ganhar porte. No Brasil, ao rivalizar com empresas tradicionais e se tornar um anunciante importante, a Open English conseguiu captar 5 mil alunos somente nos dois primeiros meses do ano, segundo Moreno. Para financiar sua estratégia, a empresa já captou US$ 55 milhões com fundos de venture capital (que investem em empresas iniciantes).Competindo pelo preço. Segundo o fundador da Open English, o fator preço também pesa na escolha por um curso à distância. Ele diz que o investimento mensal de um aluno da Open English fica em cerca de US$ 70 (cerca de R$ 140). Já a EF Englishtown oferece cursos com mensalidades a partir de R$ 80. Dona de marcas de educação voltadas para a classe C, como a Uniban, a Anhanguera Educacional fez parceria com a BBC para oferecer a seus 440 mil alunos módulos de domínio básico do idioma cobrando R$ 34,90 por mês. "Como a maioria dos nossos alunos estuda e trabalha, achamos que era importante ter uma oferta que permita que eles cheguem ao mercado de trabalho com o domínio básico do inglês", explica o vice-presidente comercial e de marketing da Anhanguera, Roberto Valério.No entanto, apesar de a demanda por cursos exclusivamente online estar em crescimento, as redes tradicionais dizem que as ferramentas baseadas na web são mais eficazes para complementar o ensino presencial do que como única fonte de informação. O grupo Multi - dono de marcas como Wizard, Skill e Yázigi - mantém o serviço online We Speak. A plataforma tem serviços gratuitos para usuários cadastrados e oferece atividades complementares para os alunos das escolas físicas.De acordo com Simone Spiewak Figueiredo, diretora pedagógica do Grupo Multi, ainda há bastante espaço para a expansão das escolas tradicionais no País, especialmente em cidades do interior. Somente este ano, o grupo prevê abrir 400 unidades. A Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos são outra oportunidade de expansão, principalmente por causa de parcerias firmadas com prefeituras das cidades-sede.

 

A escola de inglês Open English, fundada nos Estados Unidos pelo venezuelano Andrés Moreno, foi um dos 15 maiores anunciantes do País no primeiro bimestre. Os filmes protagonizados por um ator de cabelos enrolados que fica em situação embaraçosa todas as vezes que se expressa em inglês são exibidos constantemente em horário nobre. O esforço de mídia visa principalmente o profissional que já passou da idade universitária, mas não domina o idioma.A Open English, que chegou ao País no fim de 2011, não está sozinha nesta tendência. A sueca EF EnglishTown, tem no Brasil o seu maior mercado de ensino de inglês online, com 100 mil alunos matriculados. "A China só é maior do que o Brasil no ranking geral porque lá a EF está presente com escolas físicas", explica o diretor-geral da empresa no Brasil, André Marques.O público adulto, com idade entre 30 e 45 anos, é o que mais busca o curso online, segundo Marques. É este profissional que hoje se vê obrigado a melhorar os conhecimentos do idioma para poder subir na carreira. Segundo fontes do setor de idiomas, somente entre 2% e 3% da população brasileira têm domínio do inglês. Entre as famílias das classes A e B, o índice não sobe muito e hoje estaria ao redor de 8%.No caso da Open English, o momento é de usar a publicidade para "comprar" mercado. Em fase inicial, é comum que os negócios baseados na web invistam mais do que arrecadam para ganhar porte. No Brasil, ao rivalizar com empresas tradicionais e se tornar um anunciante importante, a Open English conseguiu captar 5 mil alunos somente nos dois primeiros meses do ano, segundo Moreno. Para financiar sua estratégia, a empresa já captou US$ 55 milhões com fundos de venture capital (que investem em empresas iniciantes).Competindo pelo preço. Segundo o fundador da Open English, o fator preço também pesa na escolha por um curso à distância. Ele diz que o investimento mensal de um aluno da Open English fica em cerca de US$ 70 (cerca de R$ 140). Já a EF Englishtown oferece cursos com mensalidades a partir de R$ 80. Dona de marcas de educação voltadas para a classe C, como a Uniban, a Anhanguera Educacional fez parceria com a BBC para oferecer a seus 440 mil alunos módulos de domínio básico do idioma cobrando R$ 34,90 por mês. "Como a maioria dos nossos alunos estuda e trabalha, achamos que era importante ter uma oferta que permita que eles cheguem ao mercado de trabalho com o domínio básico do inglês", explica o vice-presidente comercial e de marketing da Anhanguera, Roberto Valério.No entanto, apesar de a demanda por cursos exclusivamente online estar em crescimento, as redes tradicionais dizem que as ferramentas baseadas na web são mais eficazes para complementar o ensino presencial do que como única fonte de informação. O grupo Multi - dono de marcas como Wizard, Skill e Yázigi - mantém o serviço online We Speak. A plataforma tem serviços gratuitos para usuários cadastrados e oferece atividades complementares para os alunos das escolas físicas.De acordo com Simone Spiewak Figueiredo, diretora pedagógica do Grupo Multi, ainda há bastante espaço para a expansão das escolas tradicionais no País, especialmente em cidades do interior. Somente este ano, o grupo prevê abrir 400 unidades. A Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos são outra oportunidade de expansão, principalmente por causa de parcerias firmadas com prefeituras das cidades-sede.

 

A escola de inglês Open English, fundada nos Estados Unidos pelo venezuelano Andrés Moreno, foi um dos 15 maiores anunciantes do País no primeiro bimestre. Os filmes protagonizados por um ator de cabelos enrolados que fica em situação embaraçosa todas as vezes que se expressa em inglês são exibidos constantemente em horário nobre. O esforço de mídia visa principalmente o profissional que já passou da idade universitária, mas não domina o idioma.A Open English, que chegou ao País no fim de 2011, não está sozinha nesta tendência. A sueca EF EnglishTown, tem no Brasil o seu maior mercado de ensino de inglês online, com 100 mil alunos matriculados. "A China só é maior do que o Brasil no ranking geral porque lá a EF está presente com escolas físicas", explica o diretor-geral da empresa no Brasil, André Marques.O público adulto, com idade entre 30 e 45 anos, é o que mais busca o curso online, segundo Marques. É este profissional que hoje se vê obrigado a melhorar os conhecimentos do idioma para poder subir na carreira. Segundo fontes do setor de idiomas, somente entre 2% e 3% da população brasileira têm domínio do inglês. Entre as famílias das classes A e B, o índice não sobe muito e hoje estaria ao redor de 8%.No caso da Open English, o momento é de usar a publicidade para "comprar" mercado. Em fase inicial, é comum que os negócios baseados na web invistam mais do que arrecadam para ganhar porte. No Brasil, ao rivalizar com empresas tradicionais e se tornar um anunciante importante, a Open English conseguiu captar 5 mil alunos somente nos dois primeiros meses do ano, segundo Moreno. Para financiar sua estratégia, a empresa já captou US$ 55 milhões com fundos de venture capital (que investem em empresas iniciantes).Competindo pelo preço. Segundo o fundador da Open English, o fator preço também pesa na escolha por um curso à distância. Ele diz que o investimento mensal de um aluno da Open English fica em cerca de US$ 70 (cerca de R$ 140). Já a EF Englishtown oferece cursos com mensalidades a partir de R$ 80. Dona de marcas de educação voltadas para a classe C, como a Uniban, a Anhanguera Educacional fez parceria com a BBC para oferecer a seus 440 mil alunos módulos de domínio básico do idioma cobrando R$ 34,90 por mês. "Como a maioria dos nossos alunos estuda e trabalha, achamos que era importante ter uma oferta que permita que eles cheguem ao mercado de trabalho com o domínio básico do inglês", explica o vice-presidente comercial e de marketing da Anhanguera, Roberto Valério.No entanto, apesar de a demanda por cursos exclusivamente online estar em crescimento, as redes tradicionais dizem que as ferramentas baseadas na web são mais eficazes para complementar o ensino presencial do que como única fonte de informação. O grupo Multi - dono de marcas como Wizard, Skill e Yázigi - mantém o serviço online We Speak. A plataforma tem serviços gratuitos para usuários cadastrados e oferece atividades complementares para os alunos das escolas físicas.De acordo com Simone Spiewak Figueiredo, diretora pedagógica do Grupo Multi, ainda há bastante espaço para a expansão das escolas tradicionais no País, especialmente em cidades do interior. Somente este ano, o grupo prevê abrir 400 unidades. A Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos são outra oportunidade de expansão, principalmente por causa de parcerias firmadas com prefeituras das cidades-sede.

 

A escola de inglês Open English, fundada nos Estados Unidos pelo venezuelano Andrés Moreno, foi um dos 15 maiores anunciantes do País no primeiro bimestre. Os filmes protagonizados por um ator de cabelos enrolados que fica em situação embaraçosa todas as vezes que se expressa em inglês são exibidos constantemente em horário nobre. O esforço de mídia visa principalmente o profissional que já passou da idade universitária, mas não domina o idioma.A Open English, que chegou ao País no fim de 2011, não está sozinha nesta tendência. A sueca EF EnglishTown, tem no Brasil o seu maior mercado de ensino de inglês online, com 100 mil alunos matriculados. "A China só é maior do que o Brasil no ranking geral porque lá a EF está presente com escolas físicas", explica o diretor-geral da empresa no Brasil, André Marques.O público adulto, com idade entre 30 e 45 anos, é o que mais busca o curso online, segundo Marques. É este profissional que hoje se vê obrigado a melhorar os conhecimentos do idioma para poder subir na carreira. Segundo fontes do setor de idiomas, somente entre 2% e 3% da população brasileira têm domínio do inglês. Entre as famílias das classes A e B, o índice não sobe muito e hoje estaria ao redor de 8%.No caso da Open English, o momento é de usar a publicidade para "comprar" mercado. Em fase inicial, é comum que os negócios baseados na web invistam mais do que arrecadam para ganhar porte. No Brasil, ao rivalizar com empresas tradicionais e se tornar um anunciante importante, a Open English conseguiu captar 5 mil alunos somente nos dois primeiros meses do ano, segundo Moreno. Para financiar sua estratégia, a empresa já captou US$ 55 milhões com fundos de venture capital (que investem em empresas iniciantes).Competindo pelo preço. Segundo o fundador da Open English, o fator preço também pesa na escolha por um curso à distância. Ele diz que o investimento mensal de um aluno da Open English fica em cerca de US$ 70 (cerca de R$ 140). Já a EF Englishtown oferece cursos com mensalidades a partir de R$ 80. Dona de marcas de educação voltadas para a classe C, como a Uniban, a Anhanguera Educacional fez parceria com a BBC para oferecer a seus 440 mil alunos módulos de domínio básico do idioma cobrando R$ 34,90 por mês. "Como a maioria dos nossos alunos estuda e trabalha, achamos que era importante ter uma oferta que permita que eles cheguem ao mercado de trabalho com o domínio básico do inglês", explica o vice-presidente comercial e de marketing da Anhanguera, Roberto Valério.No entanto, apesar de a demanda por cursos exclusivamente online estar em crescimento, as redes tradicionais dizem que as ferramentas baseadas na web são mais eficazes para complementar o ensino presencial do que como única fonte de informação. O grupo Multi - dono de marcas como Wizard, Skill e Yázigi - mantém o serviço online We Speak. A plataforma tem serviços gratuitos para usuários cadastrados e oferece atividades complementares para os alunos das escolas físicas.De acordo com Simone Spiewak Figueiredo, diretora pedagógica do Grupo Multi, ainda há bastante espaço para a expansão das escolas tradicionais no País, especialmente em cidades do interior. Somente este ano, o grupo prevê abrir 400 unidades. A Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos são outra oportunidade de expansão, principalmente por causa de parcerias firmadas com prefeituras das cidades-sede.

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