Inteligência de dados é aliada dos atacarejos na expansão para venda de perecíveis


Capazes de atender tanto pessoas físicas quanto jurídicas, redes passaram a apostar em itens de açougue e hortifrúti para aumentar recorrência e tíquete médio do consumidor final; dados da Scanntech mostram que ainda há espaço para evolução

Por Scanntech e Estadão Blue Studio

Criado para atender varejistas e restaurantes, os atacarejos caíram no gosto dos consumidores brasileiros ao longo dos últimos anos graças a uma proposta de custo-benefício. Hoje, esse tipo de estabelecimento faz parte da rotina de consumo de três em cada quatro domicílios do País, segundo dados do BTG Pactual. Com mais de 1,7 mil pontos de venda em todo o Brasil, o canal se transformou bastante ao longo dos últimos anos – e um dos principais destaques é a incorporação da venda de produtos perecíveis, como itens de açougue e hortifrúti, em um movimento que traz, ao mesmo tempo, oportunidades e desafios.

A partir das informações captadas durante a compra, os atacarejos podem gerar insights com maior granularidade, explica Butragueño, da Scanntech Foto: Divulgação/Scanntech

“Por um lado, o setor de perecíveis é um dos principais geradores de fidelização e recorrência das famílias no canal alimentar, algo que é importante para os atacarejos em um movimento de expansão”, destaca Roberto Butragueño, vice-presidente comercial para o varejo da Scanntech, plataforma tecnológica com soluções de inteligência de dados que auxilia mais de 450 redes varejistas em todo o Brasil. “Por outro lado, esse universo possui uma gestão com custos e complexidades maiores do que a venda de produtos embalados, considerando aspectos como estoque climatizado, datas de validade curtas, perdas por manuseio e necessidade de mão de obra qualificada.”

Além da complexidade na gestão, itens como carne ou frutas, legumes e verduras (também conhecidos pela sigla FLV) trazem outros desafios para os atacarejos: a captação de dados sobre as vendas. Historicamente comercializados a granel, com preço variável ao longo do tempo, esses tipos de produtos oferecem grande complexidade quando o assunto é compreensão dos comportamentos do consumidor. No entanto, o avanço tecnológico dos últimos anos pode auxiliar as redes de atacarejo a compreender tal mercado e se diferenciar.

“Hoje, temos uma tecnologia exclusiva na Scanntech que, a partir da leitura de linguagem natural das informações captadas no caixa durante a compra, é capaz de organizar os dados de produtos que não seguem o padrão do código de barras, como é o caso dos perecíveis”, diz Butragueño. “Captando essas informações, tíquete a tíquete, os atacarejos podem gerar insights com maior granularidade, olhando para o comportamento de consumo e a evolução de preço por quilo a cada semana.”

É uma ferramenta que permite às redes de atacarejo entender e identificar padrões de consumo em carnes específicas, como cortes premium ou populares, analisando variações de demanda ao longo de diferentes períodos. Com esses dados, os atacarejos podem ajustar a precificação de forma dinâmica, planejar promoções direcionadas e até mesmo otimizar seus estoques, reduzindo perdas e rupturas. A granularidade na análise de dados pode, inclusive, permitir a criação de estratégias que aumentem o tíquete médio, como combos de carne e hortifrúti, pensando em perfis específicos de consumo – como quem está fazendo compras para um churrasco.

Movimento de mercado

Prestar atenção nos movimentos de mercado do setor de perecíveis pode ser um diferencial nada desprezível para os atacarejos, ainda mais porque tais produtos foram os que mais ganharam participação na cesta dos consumidores nesse tipo de loja. Segundo a Scanntech, açougue e itens de hortifrúti tiveram a maior contribuição para os 6% de crescimento no faturamento do canal, considerando o acumulado entre os meses de janeiro e outubro de 2024. Além disso, vale a pena destacar que as vendas de perecíveis no atacarejo ainda ficam 9 pontos percentuais atrás da saída dos mesmos itens em supermercados.

“Para se ter uma ideia do potencial do crescimento da cesta nos atacarejos, cabe mencionar que os perecíveis ainda estão em apenas 10% das compras no canal. Nos supermercados, essa participação chega a 24%”, diz Roberto Butragueño, com base nos dados da Scanntech. Ainda de acordo com os dados da ferramenta, vale dizer que o açougue é a principal categoria na venda de perecíveis neste setor, representando aproximadamente um terço das vendas. Já frutas, legumes e verduras representam 17%, segundo informações da plataforma.

Para o executivo, são números que devem mudar rapidamente, alterando a competição no mercado. “Alguns dos principais operadores de atacarejo ainda estão incorporando categorias como açougue em suas lojas. É algo que vai aumentar expressivamente a oferta para o consumidor e acelerar ainda mais o crescimento nesta frente”, ressalta Butragueño, considerando ainda a expansão recente do setor.

Ponto de apoio

Mais do que apenas ler as informações dos tíquetes de compra realizados nos caixas de mais de 45 mil pontos de venda em todo o Brasil, a Scanntech é também uma aliada dos atacarejos na hora de criar estratégias de mercado.

Com base na leitura de 12 bilhões de tíquetes de compra, em um universo de R$ 763 bilhões em gastos anuais, a empresa pode criar dashboards para as redes, além de oferecer análises e insights com ajuda de uma equipe de especialistas. “Temos hoje um time de mais de 100 pessoas alocadas nos escritórios dos varejistas ajudando na tomada das melhores decisões. Acreditamos numa união entre tecnologia e pessoas para maximizar o poder da informação”, diz o executivo da Scanntech.

Além de ajudar cada parceiro a entender seu próprio movimento, a plataforma tecnológica também traz para os varejistas o conhecimento de como funciona o mercado da própria região, a partir de informações agregadas da concorrência. A Scanntech também é forte usuária de tecnologias como aprendizado de máquina (machine learning) e inteligência artificial. “Queremos evitar tanto a falta de informação quanto a paralisia de análise quando se tem muitas informações. Para isso, apostamos na combinação entre tecnologia e pessoas para auxiliar os varejos e os atacarejos a avançarem”, finaliza Butragueño.

Criado para atender varejistas e restaurantes, os atacarejos caíram no gosto dos consumidores brasileiros ao longo dos últimos anos graças a uma proposta de custo-benefício. Hoje, esse tipo de estabelecimento faz parte da rotina de consumo de três em cada quatro domicílios do País, segundo dados do BTG Pactual. Com mais de 1,7 mil pontos de venda em todo o Brasil, o canal se transformou bastante ao longo dos últimos anos – e um dos principais destaques é a incorporação da venda de produtos perecíveis, como itens de açougue e hortifrúti, em um movimento que traz, ao mesmo tempo, oportunidades e desafios.

A partir das informações captadas durante a compra, os atacarejos podem gerar insights com maior granularidade, explica Butragueño, da Scanntech Foto: Divulgação/Scanntech

“Por um lado, o setor de perecíveis é um dos principais geradores de fidelização e recorrência das famílias no canal alimentar, algo que é importante para os atacarejos em um movimento de expansão”, destaca Roberto Butragueño, vice-presidente comercial para o varejo da Scanntech, plataforma tecnológica com soluções de inteligência de dados que auxilia mais de 450 redes varejistas em todo o Brasil. “Por outro lado, esse universo possui uma gestão com custos e complexidades maiores do que a venda de produtos embalados, considerando aspectos como estoque climatizado, datas de validade curtas, perdas por manuseio e necessidade de mão de obra qualificada.”

Além da complexidade na gestão, itens como carne ou frutas, legumes e verduras (também conhecidos pela sigla FLV) trazem outros desafios para os atacarejos: a captação de dados sobre as vendas. Historicamente comercializados a granel, com preço variável ao longo do tempo, esses tipos de produtos oferecem grande complexidade quando o assunto é compreensão dos comportamentos do consumidor. No entanto, o avanço tecnológico dos últimos anos pode auxiliar as redes de atacarejo a compreender tal mercado e se diferenciar.

“Hoje, temos uma tecnologia exclusiva na Scanntech que, a partir da leitura de linguagem natural das informações captadas no caixa durante a compra, é capaz de organizar os dados de produtos que não seguem o padrão do código de barras, como é o caso dos perecíveis”, diz Butragueño. “Captando essas informações, tíquete a tíquete, os atacarejos podem gerar insights com maior granularidade, olhando para o comportamento de consumo e a evolução de preço por quilo a cada semana.”

É uma ferramenta que permite às redes de atacarejo entender e identificar padrões de consumo em carnes específicas, como cortes premium ou populares, analisando variações de demanda ao longo de diferentes períodos. Com esses dados, os atacarejos podem ajustar a precificação de forma dinâmica, planejar promoções direcionadas e até mesmo otimizar seus estoques, reduzindo perdas e rupturas. A granularidade na análise de dados pode, inclusive, permitir a criação de estratégias que aumentem o tíquete médio, como combos de carne e hortifrúti, pensando em perfis específicos de consumo – como quem está fazendo compras para um churrasco.

Movimento de mercado

Prestar atenção nos movimentos de mercado do setor de perecíveis pode ser um diferencial nada desprezível para os atacarejos, ainda mais porque tais produtos foram os que mais ganharam participação na cesta dos consumidores nesse tipo de loja. Segundo a Scanntech, açougue e itens de hortifrúti tiveram a maior contribuição para os 6% de crescimento no faturamento do canal, considerando o acumulado entre os meses de janeiro e outubro de 2024. Além disso, vale a pena destacar que as vendas de perecíveis no atacarejo ainda ficam 9 pontos percentuais atrás da saída dos mesmos itens em supermercados.

“Para se ter uma ideia do potencial do crescimento da cesta nos atacarejos, cabe mencionar que os perecíveis ainda estão em apenas 10% das compras no canal. Nos supermercados, essa participação chega a 24%”, diz Roberto Butragueño, com base nos dados da Scanntech. Ainda de acordo com os dados da ferramenta, vale dizer que o açougue é a principal categoria na venda de perecíveis neste setor, representando aproximadamente um terço das vendas. Já frutas, legumes e verduras representam 17%, segundo informações da plataforma.

Para o executivo, são números que devem mudar rapidamente, alterando a competição no mercado. “Alguns dos principais operadores de atacarejo ainda estão incorporando categorias como açougue em suas lojas. É algo que vai aumentar expressivamente a oferta para o consumidor e acelerar ainda mais o crescimento nesta frente”, ressalta Butragueño, considerando ainda a expansão recente do setor.

Ponto de apoio

Mais do que apenas ler as informações dos tíquetes de compra realizados nos caixas de mais de 45 mil pontos de venda em todo o Brasil, a Scanntech é também uma aliada dos atacarejos na hora de criar estratégias de mercado.

Com base na leitura de 12 bilhões de tíquetes de compra, em um universo de R$ 763 bilhões em gastos anuais, a empresa pode criar dashboards para as redes, além de oferecer análises e insights com ajuda de uma equipe de especialistas. “Temos hoje um time de mais de 100 pessoas alocadas nos escritórios dos varejistas ajudando na tomada das melhores decisões. Acreditamos numa união entre tecnologia e pessoas para maximizar o poder da informação”, diz o executivo da Scanntech.

Além de ajudar cada parceiro a entender seu próprio movimento, a plataforma tecnológica também traz para os varejistas o conhecimento de como funciona o mercado da própria região, a partir de informações agregadas da concorrência. A Scanntech também é forte usuária de tecnologias como aprendizado de máquina (machine learning) e inteligência artificial. “Queremos evitar tanto a falta de informação quanto a paralisia de análise quando se tem muitas informações. Para isso, apostamos na combinação entre tecnologia e pessoas para auxiliar os varejos e os atacarejos a avançarem”, finaliza Butragueño.

Criado para atender varejistas e restaurantes, os atacarejos caíram no gosto dos consumidores brasileiros ao longo dos últimos anos graças a uma proposta de custo-benefício. Hoje, esse tipo de estabelecimento faz parte da rotina de consumo de três em cada quatro domicílios do País, segundo dados do BTG Pactual. Com mais de 1,7 mil pontos de venda em todo o Brasil, o canal se transformou bastante ao longo dos últimos anos – e um dos principais destaques é a incorporação da venda de produtos perecíveis, como itens de açougue e hortifrúti, em um movimento que traz, ao mesmo tempo, oportunidades e desafios.

A partir das informações captadas durante a compra, os atacarejos podem gerar insights com maior granularidade, explica Butragueño, da Scanntech Foto: Divulgação/Scanntech

“Por um lado, o setor de perecíveis é um dos principais geradores de fidelização e recorrência das famílias no canal alimentar, algo que é importante para os atacarejos em um movimento de expansão”, destaca Roberto Butragueño, vice-presidente comercial para o varejo da Scanntech, plataforma tecnológica com soluções de inteligência de dados que auxilia mais de 450 redes varejistas em todo o Brasil. “Por outro lado, esse universo possui uma gestão com custos e complexidades maiores do que a venda de produtos embalados, considerando aspectos como estoque climatizado, datas de validade curtas, perdas por manuseio e necessidade de mão de obra qualificada.”

Além da complexidade na gestão, itens como carne ou frutas, legumes e verduras (também conhecidos pela sigla FLV) trazem outros desafios para os atacarejos: a captação de dados sobre as vendas. Historicamente comercializados a granel, com preço variável ao longo do tempo, esses tipos de produtos oferecem grande complexidade quando o assunto é compreensão dos comportamentos do consumidor. No entanto, o avanço tecnológico dos últimos anos pode auxiliar as redes de atacarejo a compreender tal mercado e se diferenciar.

“Hoje, temos uma tecnologia exclusiva na Scanntech que, a partir da leitura de linguagem natural das informações captadas no caixa durante a compra, é capaz de organizar os dados de produtos que não seguem o padrão do código de barras, como é o caso dos perecíveis”, diz Butragueño. “Captando essas informações, tíquete a tíquete, os atacarejos podem gerar insights com maior granularidade, olhando para o comportamento de consumo e a evolução de preço por quilo a cada semana.”

É uma ferramenta que permite às redes de atacarejo entender e identificar padrões de consumo em carnes específicas, como cortes premium ou populares, analisando variações de demanda ao longo de diferentes períodos. Com esses dados, os atacarejos podem ajustar a precificação de forma dinâmica, planejar promoções direcionadas e até mesmo otimizar seus estoques, reduzindo perdas e rupturas. A granularidade na análise de dados pode, inclusive, permitir a criação de estratégias que aumentem o tíquete médio, como combos de carne e hortifrúti, pensando em perfis específicos de consumo – como quem está fazendo compras para um churrasco.

Movimento de mercado

Prestar atenção nos movimentos de mercado do setor de perecíveis pode ser um diferencial nada desprezível para os atacarejos, ainda mais porque tais produtos foram os que mais ganharam participação na cesta dos consumidores nesse tipo de loja. Segundo a Scanntech, açougue e itens de hortifrúti tiveram a maior contribuição para os 6% de crescimento no faturamento do canal, considerando o acumulado entre os meses de janeiro e outubro de 2024. Além disso, vale a pena destacar que as vendas de perecíveis no atacarejo ainda ficam 9 pontos percentuais atrás da saída dos mesmos itens em supermercados.

“Para se ter uma ideia do potencial do crescimento da cesta nos atacarejos, cabe mencionar que os perecíveis ainda estão em apenas 10% das compras no canal. Nos supermercados, essa participação chega a 24%”, diz Roberto Butragueño, com base nos dados da Scanntech. Ainda de acordo com os dados da ferramenta, vale dizer que o açougue é a principal categoria na venda de perecíveis neste setor, representando aproximadamente um terço das vendas. Já frutas, legumes e verduras representam 17%, segundo informações da plataforma.

Para o executivo, são números que devem mudar rapidamente, alterando a competição no mercado. “Alguns dos principais operadores de atacarejo ainda estão incorporando categorias como açougue em suas lojas. É algo que vai aumentar expressivamente a oferta para o consumidor e acelerar ainda mais o crescimento nesta frente”, ressalta Butragueño, considerando ainda a expansão recente do setor.

Ponto de apoio

Mais do que apenas ler as informações dos tíquetes de compra realizados nos caixas de mais de 45 mil pontos de venda em todo o Brasil, a Scanntech é também uma aliada dos atacarejos na hora de criar estratégias de mercado.

Com base na leitura de 12 bilhões de tíquetes de compra, em um universo de R$ 763 bilhões em gastos anuais, a empresa pode criar dashboards para as redes, além de oferecer análises e insights com ajuda de uma equipe de especialistas. “Temos hoje um time de mais de 100 pessoas alocadas nos escritórios dos varejistas ajudando na tomada das melhores decisões. Acreditamos numa união entre tecnologia e pessoas para maximizar o poder da informação”, diz o executivo da Scanntech.

Além de ajudar cada parceiro a entender seu próprio movimento, a plataforma tecnológica também traz para os varejistas o conhecimento de como funciona o mercado da própria região, a partir de informações agregadas da concorrência. A Scanntech também é forte usuária de tecnologias como aprendizado de máquina (machine learning) e inteligência artificial. “Queremos evitar tanto a falta de informação quanto a paralisia de análise quando se tem muitas informações. Para isso, apostamos na combinação entre tecnologia e pessoas para auxiliar os varejos e os atacarejos a avançarem”, finaliza Butragueño.

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