Internet deixa mundo dos Jetsons cada vez mais perto


Carro, boi, mala, geladeira... Muito mais que computador e smartphone pode ser conectado à internet. Veja como objetos poderão se relacionar com os humanos no futuro (próximo?)

Por Nayara Fraga e do Radar Tecnológico

SÃO PAULO - Com as tecnologias disponíveis hoje, diversas interações entre objetos conectados à internet e seres humanos podem ser imaginadas. Sim, já existem projetos inteligentes em prática, como celulares que funcionam como cartão de crédito e geladeiras que dizem qual prato dá para você preparar com o que tem nelas. Mas há muitas ideias sendo testadas por aí que, assim como o era o celular-carteira há uma década, parecem pertencer ao mundo dos Jetsons. Viaje em alguns exemplos:

Você está em uma estrada e alguns carros a sua frente andam a poucos quilômetros por hora e deixam o trânsito lento. O compromisso importante lhe aguarda. Atraso seria inadmissível. Que tal pedir licença a quem impede seu caminho e, em troca, oferecer dinheiro? Você conversa com os outros veículos, por meio de sensores interconectados, e paga (ao solícito em questão) com cartão de crédito sem sair do veículo ou abaixar o vidro.Apesar de parecer cena de filme futurístico, essa situação é uma das muitas que podem ser pensadas no campo da "internet das coisas" - corrente acadêmica que estuda a interação dos objetos físicos e virtuais com sistemas globais e seres humanos. "Eu diria que, com os recursos que a gente tem disponíveis, o que dá para fazer só é limitado pela nossa imaginação", diz Edison Spina, professor de engenharia de computação da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo que acompanho o desenvolvimento desse campo.A estimativa é de que haverá 50 bilhões de objetos interagindo com outros objetos e pessoas por meio da internet em 2020, segundo levantamento da empresa de tecnologia Cisco. Em 2008, os objetos conectados à internet já ultrapassavam o número de habitantes no mundo - 6,7 bilhões.E é muito mais que smartphone e tablet. A partir de novas maneiras de usar a tecnologia de Identificação por Rádio Frequência (RFID, em inglês) e a Comunicação por Campo de Curta distância (NFC, em inglês), gado, carros, casas, verduras, pontos turísticos e faixas de pedestre poderão trocar informações por meio de sensores avançados (veja exemplos acima).A maioria das ideias ligadas à área da "internet das coisas" está em fase de testes. Mas imaginar futuras aplicações já é possível diante de algumas iniciativas em prática: celulares que fazem pagamento, como o Google Wallet, ou o carro que percorre 80 quilômetros sem motorista.Os contrasÀ medida que a interação do objeto conectado à internet com o ser humano evolui, cresce a preocupação com suas consequências. O fato de rastrear coisas e pessoas gera benefícios, mas, também, perda de privacidade. Alguns grupos se opõem ao monitoramento em tempo real de objetos e pessoas, com a alegação de que isso afeta o livre-arbítrio.Definir um prazo para a imaginação virar realidade - como a mala que avisa o avião que ela deveria estar em outra aeronave - é complicado. "Mas, se tiver alguém pagando por isso (objetos conectados), os projetos vão acontecer", diz o professor Edison Spina.  Ainda não há uma legislação global que determine os limites da aplicação da tecnologia no campo da "internet das coisas".

Realidade

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Produzido pela empresa de semicondutores DecaWave, o vídeo mostra como sensores podem ser aplicados a objetos e aproxima o mundo da internet das coisas da realidade.

SÃO PAULO - Com as tecnologias disponíveis hoje, diversas interações entre objetos conectados à internet e seres humanos podem ser imaginadas. Sim, já existem projetos inteligentes em prática, como celulares que funcionam como cartão de crédito e geladeiras que dizem qual prato dá para você preparar com o que tem nelas. Mas há muitas ideias sendo testadas por aí que, assim como o era o celular-carteira há uma década, parecem pertencer ao mundo dos Jetsons. Viaje em alguns exemplos:

Você está em uma estrada e alguns carros a sua frente andam a poucos quilômetros por hora e deixam o trânsito lento. O compromisso importante lhe aguarda. Atraso seria inadmissível. Que tal pedir licença a quem impede seu caminho e, em troca, oferecer dinheiro? Você conversa com os outros veículos, por meio de sensores interconectados, e paga (ao solícito em questão) com cartão de crédito sem sair do veículo ou abaixar o vidro.Apesar de parecer cena de filme futurístico, essa situação é uma das muitas que podem ser pensadas no campo da "internet das coisas" - corrente acadêmica que estuda a interação dos objetos físicos e virtuais com sistemas globais e seres humanos. "Eu diria que, com os recursos que a gente tem disponíveis, o que dá para fazer só é limitado pela nossa imaginação", diz Edison Spina, professor de engenharia de computação da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo que acompanho o desenvolvimento desse campo.A estimativa é de que haverá 50 bilhões de objetos interagindo com outros objetos e pessoas por meio da internet em 2020, segundo levantamento da empresa de tecnologia Cisco. Em 2008, os objetos conectados à internet já ultrapassavam o número de habitantes no mundo - 6,7 bilhões.E é muito mais que smartphone e tablet. A partir de novas maneiras de usar a tecnologia de Identificação por Rádio Frequência (RFID, em inglês) e a Comunicação por Campo de Curta distância (NFC, em inglês), gado, carros, casas, verduras, pontos turísticos e faixas de pedestre poderão trocar informações por meio de sensores avançados (veja exemplos acima).A maioria das ideias ligadas à área da "internet das coisas" está em fase de testes. Mas imaginar futuras aplicações já é possível diante de algumas iniciativas em prática: celulares que fazem pagamento, como o Google Wallet, ou o carro que percorre 80 quilômetros sem motorista.Os contrasÀ medida que a interação do objeto conectado à internet com o ser humano evolui, cresce a preocupação com suas consequências. O fato de rastrear coisas e pessoas gera benefícios, mas, também, perda de privacidade. Alguns grupos se opõem ao monitoramento em tempo real de objetos e pessoas, com a alegação de que isso afeta o livre-arbítrio.Definir um prazo para a imaginação virar realidade - como a mala que avisa o avião que ela deveria estar em outra aeronave - é complicado. "Mas, se tiver alguém pagando por isso (objetos conectados), os projetos vão acontecer", diz o professor Edison Spina.  Ainda não há uma legislação global que determine os limites da aplicação da tecnologia no campo da "internet das coisas".

Realidade

Produzido pela empresa de semicondutores DecaWave, o vídeo mostra como sensores podem ser aplicados a objetos e aproxima o mundo da internet das coisas da realidade.

SÃO PAULO - Com as tecnologias disponíveis hoje, diversas interações entre objetos conectados à internet e seres humanos podem ser imaginadas. Sim, já existem projetos inteligentes em prática, como celulares que funcionam como cartão de crédito e geladeiras que dizem qual prato dá para você preparar com o que tem nelas. Mas há muitas ideias sendo testadas por aí que, assim como o era o celular-carteira há uma década, parecem pertencer ao mundo dos Jetsons. Viaje em alguns exemplos:

Você está em uma estrada e alguns carros a sua frente andam a poucos quilômetros por hora e deixam o trânsito lento. O compromisso importante lhe aguarda. Atraso seria inadmissível. Que tal pedir licença a quem impede seu caminho e, em troca, oferecer dinheiro? Você conversa com os outros veículos, por meio de sensores interconectados, e paga (ao solícito em questão) com cartão de crédito sem sair do veículo ou abaixar o vidro.Apesar de parecer cena de filme futurístico, essa situação é uma das muitas que podem ser pensadas no campo da "internet das coisas" - corrente acadêmica que estuda a interação dos objetos físicos e virtuais com sistemas globais e seres humanos. "Eu diria que, com os recursos que a gente tem disponíveis, o que dá para fazer só é limitado pela nossa imaginação", diz Edison Spina, professor de engenharia de computação da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo que acompanho o desenvolvimento desse campo.A estimativa é de que haverá 50 bilhões de objetos interagindo com outros objetos e pessoas por meio da internet em 2020, segundo levantamento da empresa de tecnologia Cisco. Em 2008, os objetos conectados à internet já ultrapassavam o número de habitantes no mundo - 6,7 bilhões.E é muito mais que smartphone e tablet. A partir de novas maneiras de usar a tecnologia de Identificação por Rádio Frequência (RFID, em inglês) e a Comunicação por Campo de Curta distância (NFC, em inglês), gado, carros, casas, verduras, pontos turísticos e faixas de pedestre poderão trocar informações por meio de sensores avançados (veja exemplos acima).A maioria das ideias ligadas à área da "internet das coisas" está em fase de testes. Mas imaginar futuras aplicações já é possível diante de algumas iniciativas em prática: celulares que fazem pagamento, como o Google Wallet, ou o carro que percorre 80 quilômetros sem motorista.Os contrasÀ medida que a interação do objeto conectado à internet com o ser humano evolui, cresce a preocupação com suas consequências. O fato de rastrear coisas e pessoas gera benefícios, mas, também, perda de privacidade. Alguns grupos se opõem ao monitoramento em tempo real de objetos e pessoas, com a alegação de que isso afeta o livre-arbítrio.Definir um prazo para a imaginação virar realidade - como a mala que avisa o avião que ela deveria estar em outra aeronave - é complicado. "Mas, se tiver alguém pagando por isso (objetos conectados), os projetos vão acontecer", diz o professor Edison Spina.  Ainda não há uma legislação global que determine os limites da aplicação da tecnologia no campo da "internet das coisas".

Realidade

Produzido pela empresa de semicondutores DecaWave, o vídeo mostra como sensores podem ser aplicados a objetos e aproxima o mundo da internet das coisas da realidade.

SÃO PAULO - Com as tecnologias disponíveis hoje, diversas interações entre objetos conectados à internet e seres humanos podem ser imaginadas. Sim, já existem projetos inteligentes em prática, como celulares que funcionam como cartão de crédito e geladeiras que dizem qual prato dá para você preparar com o que tem nelas. Mas há muitas ideias sendo testadas por aí que, assim como o era o celular-carteira há uma década, parecem pertencer ao mundo dos Jetsons. Viaje em alguns exemplos:

Você está em uma estrada e alguns carros a sua frente andam a poucos quilômetros por hora e deixam o trânsito lento. O compromisso importante lhe aguarda. Atraso seria inadmissível. Que tal pedir licença a quem impede seu caminho e, em troca, oferecer dinheiro? Você conversa com os outros veículos, por meio de sensores interconectados, e paga (ao solícito em questão) com cartão de crédito sem sair do veículo ou abaixar o vidro.Apesar de parecer cena de filme futurístico, essa situação é uma das muitas que podem ser pensadas no campo da "internet das coisas" - corrente acadêmica que estuda a interação dos objetos físicos e virtuais com sistemas globais e seres humanos. "Eu diria que, com os recursos que a gente tem disponíveis, o que dá para fazer só é limitado pela nossa imaginação", diz Edison Spina, professor de engenharia de computação da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo que acompanho o desenvolvimento desse campo.A estimativa é de que haverá 50 bilhões de objetos interagindo com outros objetos e pessoas por meio da internet em 2020, segundo levantamento da empresa de tecnologia Cisco. Em 2008, os objetos conectados à internet já ultrapassavam o número de habitantes no mundo - 6,7 bilhões.E é muito mais que smartphone e tablet. A partir de novas maneiras de usar a tecnologia de Identificação por Rádio Frequência (RFID, em inglês) e a Comunicação por Campo de Curta distância (NFC, em inglês), gado, carros, casas, verduras, pontos turísticos e faixas de pedestre poderão trocar informações por meio de sensores avançados (veja exemplos acima).A maioria das ideias ligadas à área da "internet das coisas" está em fase de testes. Mas imaginar futuras aplicações já é possível diante de algumas iniciativas em prática: celulares que fazem pagamento, como o Google Wallet, ou o carro que percorre 80 quilômetros sem motorista.Os contrasÀ medida que a interação do objeto conectado à internet com o ser humano evolui, cresce a preocupação com suas consequências. O fato de rastrear coisas e pessoas gera benefícios, mas, também, perda de privacidade. Alguns grupos se opõem ao monitoramento em tempo real de objetos e pessoas, com a alegação de que isso afeta o livre-arbítrio.Definir um prazo para a imaginação virar realidade - como a mala que avisa o avião que ela deveria estar em outra aeronave - é complicado. "Mas, se tiver alguém pagando por isso (objetos conectados), os projetos vão acontecer", diz o professor Edison Spina.  Ainda não há uma legislação global que determine os limites da aplicação da tecnologia no campo da "internet das coisas".

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Produzido pela empresa de semicondutores DecaWave, o vídeo mostra como sensores podem ser aplicados a objetos e aproxima o mundo da internet das coisas da realidade.

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