Intervencionismo na economia é o maior risco para governo Lula, aponta pesquisa


Segundo levantamento do Genial/Quaest com agentes do mercado financeiro, intervencionismo preocupa mais que o estouro da meta fiscal

Por Eduardo Laguna
Atualização:

Nem contas públicas, nem juro, nem inflação: para o mercado financeiro, o maior risco para o governo Lula neste momento é o intervencionismo na economia, de acordo com a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 20.

Os dados foram coletados de quinta-feira (14) até ontem (19) - portanto sob o impacto das tentativas do governo de interferir na troca de comando da Vale e da decisão da Petrobras, tomada a pedido de Lula, de reter dividendos extraordinários. Para metade dos entrevistados (50%), o intervencionismo na economia representa o maior risco no governo Lula, mais do que o estouro da meta fiscal, citado por 23%, e a perda da popularidade do presidente (19%).

A pesquisa Genial/Quaest, feita pela primeira vez neste ano, ouviu gestores, economistas, operadores e analistas em 101 entrevistas com fundos de investimento sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro. As entrevistas foram feitas de forma online, por meio da aplicação de questionários estruturados.

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Há quase uma unanimidade entre os participantes (97%) de que foi um erro a decisão da Petrobras de não pagar dividendos extraordinários aos investidores, embora também exista uma avaliação majoritária, expressa por mais da metade (52%), de que a estatal vai distribuir esses recursos aos acionistas em algum momento até o fim do ano. Para 85%, a decisão dos conselheiros da Petrobras terá impacto negativo na bolsa de valores.

Em relação à Vale, a avaliação de 89% é de que os investimentos estrangeiros no Brasil devem diminuir se o governo interferir na mineradora. Mais da metade dos entrevistados (57%) disse que mudou a carteira de investimentos após as declarações recentes de Lula sobre Vale e Petrobrás.

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Alguns analistas já vinham alertando, nos últimos dias, sobre o impacto negativo das tentativas de interferência política em empresas importantes para o País, como a Petrobras e a Vale, em relação aos investimentos, principalmente externos.

Episódio dos dividendos retidos da Petrobras teve impacto na avaliação do governo Foto: Sergio Moraes/Reuters

“O episódio aumenta o grau de incerteza em relação a possíveis intervenções, não só na área de petróleo, mas em outras áreas da economia, atrapalhando o investimento, em última instância”, disse Solange Srour, diretora de macroeconomia para o Brasil do UBS Global Wealth Management, em entrevista ao Estadão/Broadcast. “A incerteza sobre intervenções tem preço para o cenário macro, porque aumenta também a incerteza regulatória, aumenta a incerteza sobre qualquer tipo de investimento, seja em empresa pública ou em empresa privada. Aumenta o prêmio de risco no juro neutro da economia, porque você tem menos investimento, logo, menos PIB potencial. Então, é bem negativo aumentar esse nível de incerteza.”

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O ex-secretário do Tesouro e sócio-fundador da Oriz Partners, Carlos Kawall, disse, também em entrevista ao Estadão/Broadcast, que a decisão de não distribuir a totalidade dos dividendos tomada pela Petrobras poderia ter outros impactos, como a percepção de que o governo poderia estar adotando uma posição intervencionista nas empresas por ele controladas. “Isso vai minando a confiança do investidor, pela ideia de uso político-ideológico das grandes empresas brasileiras”, disse.

Nem contas públicas, nem juro, nem inflação: para o mercado financeiro, o maior risco para o governo Lula neste momento é o intervencionismo na economia, de acordo com a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 20.

Os dados foram coletados de quinta-feira (14) até ontem (19) - portanto sob o impacto das tentativas do governo de interferir na troca de comando da Vale e da decisão da Petrobras, tomada a pedido de Lula, de reter dividendos extraordinários. Para metade dos entrevistados (50%), o intervencionismo na economia representa o maior risco no governo Lula, mais do que o estouro da meta fiscal, citado por 23%, e a perda da popularidade do presidente (19%).

A pesquisa Genial/Quaest, feita pela primeira vez neste ano, ouviu gestores, economistas, operadores e analistas em 101 entrevistas com fundos de investimento sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro. As entrevistas foram feitas de forma online, por meio da aplicação de questionários estruturados.

Há quase uma unanimidade entre os participantes (97%) de que foi um erro a decisão da Petrobras de não pagar dividendos extraordinários aos investidores, embora também exista uma avaliação majoritária, expressa por mais da metade (52%), de que a estatal vai distribuir esses recursos aos acionistas em algum momento até o fim do ano. Para 85%, a decisão dos conselheiros da Petrobras terá impacto negativo na bolsa de valores.

Em relação à Vale, a avaliação de 89% é de que os investimentos estrangeiros no Brasil devem diminuir se o governo interferir na mineradora. Mais da metade dos entrevistados (57%) disse que mudou a carteira de investimentos após as declarações recentes de Lula sobre Vale e Petrobrás.

Alguns analistas já vinham alertando, nos últimos dias, sobre o impacto negativo das tentativas de interferência política em empresas importantes para o País, como a Petrobras e a Vale, em relação aos investimentos, principalmente externos.

Episódio dos dividendos retidos da Petrobras teve impacto na avaliação do governo Foto: Sergio Moraes/Reuters

“O episódio aumenta o grau de incerteza em relação a possíveis intervenções, não só na área de petróleo, mas em outras áreas da economia, atrapalhando o investimento, em última instância”, disse Solange Srour, diretora de macroeconomia para o Brasil do UBS Global Wealth Management, em entrevista ao Estadão/Broadcast. “A incerteza sobre intervenções tem preço para o cenário macro, porque aumenta também a incerteza regulatória, aumenta a incerteza sobre qualquer tipo de investimento, seja em empresa pública ou em empresa privada. Aumenta o prêmio de risco no juro neutro da economia, porque você tem menos investimento, logo, menos PIB potencial. Então, é bem negativo aumentar esse nível de incerteza.”

O ex-secretário do Tesouro e sócio-fundador da Oriz Partners, Carlos Kawall, disse, também em entrevista ao Estadão/Broadcast, que a decisão de não distribuir a totalidade dos dividendos tomada pela Petrobras poderia ter outros impactos, como a percepção de que o governo poderia estar adotando uma posição intervencionista nas empresas por ele controladas. “Isso vai minando a confiança do investidor, pela ideia de uso político-ideológico das grandes empresas brasileiras”, disse.

Nem contas públicas, nem juro, nem inflação: para o mercado financeiro, o maior risco para o governo Lula neste momento é o intervencionismo na economia, de acordo com a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 20.

Os dados foram coletados de quinta-feira (14) até ontem (19) - portanto sob o impacto das tentativas do governo de interferir na troca de comando da Vale e da decisão da Petrobras, tomada a pedido de Lula, de reter dividendos extraordinários. Para metade dos entrevistados (50%), o intervencionismo na economia representa o maior risco no governo Lula, mais do que o estouro da meta fiscal, citado por 23%, e a perda da popularidade do presidente (19%).

A pesquisa Genial/Quaest, feita pela primeira vez neste ano, ouviu gestores, economistas, operadores e analistas em 101 entrevistas com fundos de investimento sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro. As entrevistas foram feitas de forma online, por meio da aplicação de questionários estruturados.

Há quase uma unanimidade entre os participantes (97%) de que foi um erro a decisão da Petrobras de não pagar dividendos extraordinários aos investidores, embora também exista uma avaliação majoritária, expressa por mais da metade (52%), de que a estatal vai distribuir esses recursos aos acionistas em algum momento até o fim do ano. Para 85%, a decisão dos conselheiros da Petrobras terá impacto negativo na bolsa de valores.

Em relação à Vale, a avaliação de 89% é de que os investimentos estrangeiros no Brasil devem diminuir se o governo interferir na mineradora. Mais da metade dos entrevistados (57%) disse que mudou a carteira de investimentos após as declarações recentes de Lula sobre Vale e Petrobrás.

Alguns analistas já vinham alertando, nos últimos dias, sobre o impacto negativo das tentativas de interferência política em empresas importantes para o País, como a Petrobras e a Vale, em relação aos investimentos, principalmente externos.

Episódio dos dividendos retidos da Petrobras teve impacto na avaliação do governo Foto: Sergio Moraes/Reuters

“O episódio aumenta o grau de incerteza em relação a possíveis intervenções, não só na área de petróleo, mas em outras áreas da economia, atrapalhando o investimento, em última instância”, disse Solange Srour, diretora de macroeconomia para o Brasil do UBS Global Wealth Management, em entrevista ao Estadão/Broadcast. “A incerteza sobre intervenções tem preço para o cenário macro, porque aumenta também a incerteza regulatória, aumenta a incerteza sobre qualquer tipo de investimento, seja em empresa pública ou em empresa privada. Aumenta o prêmio de risco no juro neutro da economia, porque você tem menos investimento, logo, menos PIB potencial. Então, é bem negativo aumentar esse nível de incerteza.”

O ex-secretário do Tesouro e sócio-fundador da Oriz Partners, Carlos Kawall, disse, também em entrevista ao Estadão/Broadcast, que a decisão de não distribuir a totalidade dos dividendos tomada pela Petrobras poderia ter outros impactos, como a percepção de que o governo poderia estar adotando uma posição intervencionista nas empresas por ele controladas. “Isso vai minando a confiança do investidor, pela ideia de uso político-ideológico das grandes empresas brasileiras”, disse.

Nem contas públicas, nem juro, nem inflação: para o mercado financeiro, o maior risco para o governo Lula neste momento é o intervencionismo na economia, de acordo com a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 20.

Os dados foram coletados de quinta-feira (14) até ontem (19) - portanto sob o impacto das tentativas do governo de interferir na troca de comando da Vale e da decisão da Petrobras, tomada a pedido de Lula, de reter dividendos extraordinários. Para metade dos entrevistados (50%), o intervencionismo na economia representa o maior risco no governo Lula, mais do que o estouro da meta fiscal, citado por 23%, e a perda da popularidade do presidente (19%).

A pesquisa Genial/Quaest, feita pela primeira vez neste ano, ouviu gestores, economistas, operadores e analistas em 101 entrevistas com fundos de investimento sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro. As entrevistas foram feitas de forma online, por meio da aplicação de questionários estruturados.

Há quase uma unanimidade entre os participantes (97%) de que foi um erro a decisão da Petrobras de não pagar dividendos extraordinários aos investidores, embora também exista uma avaliação majoritária, expressa por mais da metade (52%), de que a estatal vai distribuir esses recursos aos acionistas em algum momento até o fim do ano. Para 85%, a decisão dos conselheiros da Petrobras terá impacto negativo na bolsa de valores.

Em relação à Vale, a avaliação de 89% é de que os investimentos estrangeiros no Brasil devem diminuir se o governo interferir na mineradora. Mais da metade dos entrevistados (57%) disse que mudou a carteira de investimentos após as declarações recentes de Lula sobre Vale e Petrobrás.

Alguns analistas já vinham alertando, nos últimos dias, sobre o impacto negativo das tentativas de interferência política em empresas importantes para o País, como a Petrobras e a Vale, em relação aos investimentos, principalmente externos.

Episódio dos dividendos retidos da Petrobras teve impacto na avaliação do governo Foto: Sergio Moraes/Reuters

“O episódio aumenta o grau de incerteza em relação a possíveis intervenções, não só na área de petróleo, mas em outras áreas da economia, atrapalhando o investimento, em última instância”, disse Solange Srour, diretora de macroeconomia para o Brasil do UBS Global Wealth Management, em entrevista ao Estadão/Broadcast. “A incerteza sobre intervenções tem preço para o cenário macro, porque aumenta também a incerteza regulatória, aumenta a incerteza sobre qualquer tipo de investimento, seja em empresa pública ou em empresa privada. Aumenta o prêmio de risco no juro neutro da economia, porque você tem menos investimento, logo, menos PIB potencial. Então, é bem negativo aumentar esse nível de incerteza.”

O ex-secretário do Tesouro e sócio-fundador da Oriz Partners, Carlos Kawall, disse, também em entrevista ao Estadão/Broadcast, que a decisão de não distribuir a totalidade dos dividendos tomada pela Petrobras poderia ter outros impactos, como a percepção de que o governo poderia estar adotando uma posição intervencionista nas empresas por ele controladas. “Isso vai minando a confiança do investidor, pela ideia de uso político-ideológico das grandes empresas brasileiras”, disse.

Nem contas públicas, nem juro, nem inflação: para o mercado financeiro, o maior risco para o governo Lula neste momento é o intervencionismo na economia, de acordo com a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 20.

Os dados foram coletados de quinta-feira (14) até ontem (19) - portanto sob o impacto das tentativas do governo de interferir na troca de comando da Vale e da decisão da Petrobras, tomada a pedido de Lula, de reter dividendos extraordinários. Para metade dos entrevistados (50%), o intervencionismo na economia representa o maior risco no governo Lula, mais do que o estouro da meta fiscal, citado por 23%, e a perda da popularidade do presidente (19%).

A pesquisa Genial/Quaest, feita pela primeira vez neste ano, ouviu gestores, economistas, operadores e analistas em 101 entrevistas com fundos de investimento sediados em São Paulo e no Rio de Janeiro. As entrevistas foram feitas de forma online, por meio da aplicação de questionários estruturados.

Há quase uma unanimidade entre os participantes (97%) de que foi um erro a decisão da Petrobras de não pagar dividendos extraordinários aos investidores, embora também exista uma avaliação majoritária, expressa por mais da metade (52%), de que a estatal vai distribuir esses recursos aos acionistas em algum momento até o fim do ano. Para 85%, a decisão dos conselheiros da Petrobras terá impacto negativo na bolsa de valores.

Em relação à Vale, a avaliação de 89% é de que os investimentos estrangeiros no Brasil devem diminuir se o governo interferir na mineradora. Mais da metade dos entrevistados (57%) disse que mudou a carteira de investimentos após as declarações recentes de Lula sobre Vale e Petrobrás.

Alguns analistas já vinham alertando, nos últimos dias, sobre o impacto negativo das tentativas de interferência política em empresas importantes para o País, como a Petrobras e a Vale, em relação aos investimentos, principalmente externos.

Episódio dos dividendos retidos da Petrobras teve impacto na avaliação do governo Foto: Sergio Moraes/Reuters

“O episódio aumenta o grau de incerteza em relação a possíveis intervenções, não só na área de petróleo, mas em outras áreas da economia, atrapalhando o investimento, em última instância”, disse Solange Srour, diretora de macroeconomia para o Brasil do UBS Global Wealth Management, em entrevista ao Estadão/Broadcast. “A incerteza sobre intervenções tem preço para o cenário macro, porque aumenta também a incerteza regulatória, aumenta a incerteza sobre qualquer tipo de investimento, seja em empresa pública ou em empresa privada. Aumenta o prêmio de risco no juro neutro da economia, porque você tem menos investimento, logo, menos PIB potencial. Então, é bem negativo aumentar esse nível de incerteza.”

O ex-secretário do Tesouro e sócio-fundador da Oriz Partners, Carlos Kawall, disse, também em entrevista ao Estadão/Broadcast, que a decisão de não distribuir a totalidade dos dividendos tomada pela Petrobras poderia ter outros impactos, como a percepção de que o governo poderia estar adotando uma posição intervencionista nas empresas por ele controladas. “Isso vai minando a confiança do investidor, pela ideia de uso político-ideológico das grandes empresas brasileiras”, disse.

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