IPCA-15 fica em 0,30% em julho, acima do esperado pelo mercado


No acumulado em 12 meses, índice passou de 4,06% para 4,45%; em julho, maior alta veio do grupo Transportes, principalmente pelo aumento das passagens aéreas

Por Daniela Amorim

A inflação brasileira mostra desaceleração em julho. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 25, pelo IBGE, o IPCA-15 ( que é uma prévia da inflação oficial) ficou em 0,30% no mês, abaixo do 0,39% registrado em junho. O número, porém, ficou acima do esperado pelo mercado: segundo levantamento do Projeções Broadcast, a expectativas dos analistas eram de um índice de 0,23%.

No acumulado em 12 meses, o IPCA-15 registra alta de 4,45%, acima dos 4,06% observados nos 12 meses encerrados em junho. Isso se explica principalmente porque, em julho de 2023, a taxa foi de -0,07%.

Aeroporto de Congonhas, em São Paulo: passagens aéreas impactaram inflação em julho Foto: Felipe Rau/Estadão
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De acordo com o IBGE, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em julho. “A maior variação e o maior impacto positivo vieram de Transportes (1,12% e 0,23 ponto porcentual), seguido por Habitação (0,49% e 0,07 ponto). Por sua vez, o grupo Alimentação e Bebidas teve recuo de 0,44%, após oito meses consecutivos de alta”, diz a nota do instituto. “As demais variações ficaram entre o -0,08% de Vestuário e o 0,33% de Saúde e cuidados pessoais.”

Ainda segundo o IBGE, no grupo Alimentação e Bebidas, a alimentação no domicílio recuou 0,70% em julho. “Contribuíram para esse resultado as quedas da cenoura (-21,60%), do tomate (-17,94%), da cebola (-7,89%) e das frutas (-2,88%). No lado das altas, destacam-se o leite longa vida (2,58%) e o café moído (2,54%).”

Já a alimentação fora do domicílio (alta de 0,25%) desacelerou em relação a junho (0,59%), “em virtude das altas menos intensas do lanche (de 0,80% em junho para 0,24% em julho) e da refeição (0,51% em junho para 0,23% em julho)”.

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O grupo Habitação, por sua vez, foi influenciado principalmente pela energia elétrica residencial, que subiu 1,20%. “Em julho, passou a vigorar a bandeira tarifária amarela, que acrescenta R$1,885 a cada 100kwh consumidos. A alta também foi influenciada pelos seguintes reajustes tarifários: de 6,76% em Belo Horizonte (3,40%), a partir de 28 de maio; e de -2,43% em uma das concessionárias de São Paulo (0,42%), a partir de 4 de julho”, diz o IBGE.

No grupo Transportes, o maior impacto veio das passagens aéreas, que subiram 19,21%. “Em relação aos combustíveis (1,39%), gasolina (1,43%), etanol (1,78%) e óleo diesel (0,09%) tiveram alta, enquanto gás veicular (-0,25%) registrou queda de preços”, diz a nota.

A inflação brasileira mostra desaceleração em julho. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 25, pelo IBGE, o IPCA-15 ( que é uma prévia da inflação oficial) ficou em 0,30% no mês, abaixo do 0,39% registrado em junho. O número, porém, ficou acima do esperado pelo mercado: segundo levantamento do Projeções Broadcast, a expectativas dos analistas eram de um índice de 0,23%.

No acumulado em 12 meses, o IPCA-15 registra alta de 4,45%, acima dos 4,06% observados nos 12 meses encerrados em junho. Isso se explica principalmente porque, em julho de 2023, a taxa foi de -0,07%.

Aeroporto de Congonhas, em São Paulo: passagens aéreas impactaram inflação em julho Foto: Felipe Rau/Estadão

De acordo com o IBGE, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em julho. “A maior variação e o maior impacto positivo vieram de Transportes (1,12% e 0,23 ponto porcentual), seguido por Habitação (0,49% e 0,07 ponto). Por sua vez, o grupo Alimentação e Bebidas teve recuo de 0,44%, após oito meses consecutivos de alta”, diz a nota do instituto. “As demais variações ficaram entre o -0,08% de Vestuário e o 0,33% de Saúde e cuidados pessoais.”

Ainda segundo o IBGE, no grupo Alimentação e Bebidas, a alimentação no domicílio recuou 0,70% em julho. “Contribuíram para esse resultado as quedas da cenoura (-21,60%), do tomate (-17,94%), da cebola (-7,89%) e das frutas (-2,88%). No lado das altas, destacam-se o leite longa vida (2,58%) e o café moído (2,54%).”

Já a alimentação fora do domicílio (alta de 0,25%) desacelerou em relação a junho (0,59%), “em virtude das altas menos intensas do lanche (de 0,80% em junho para 0,24% em julho) e da refeição (0,51% em junho para 0,23% em julho)”.

O grupo Habitação, por sua vez, foi influenciado principalmente pela energia elétrica residencial, que subiu 1,20%. “Em julho, passou a vigorar a bandeira tarifária amarela, que acrescenta R$1,885 a cada 100kwh consumidos. A alta também foi influenciada pelos seguintes reajustes tarifários: de 6,76% em Belo Horizonte (3,40%), a partir de 28 de maio; e de -2,43% em uma das concessionárias de São Paulo (0,42%), a partir de 4 de julho”, diz o IBGE.

No grupo Transportes, o maior impacto veio das passagens aéreas, que subiram 19,21%. “Em relação aos combustíveis (1,39%), gasolina (1,43%), etanol (1,78%) e óleo diesel (0,09%) tiveram alta, enquanto gás veicular (-0,25%) registrou queda de preços”, diz a nota.

A inflação brasileira mostra desaceleração em julho. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 25, pelo IBGE, o IPCA-15 ( que é uma prévia da inflação oficial) ficou em 0,30% no mês, abaixo do 0,39% registrado em junho. O número, porém, ficou acima do esperado pelo mercado: segundo levantamento do Projeções Broadcast, a expectativas dos analistas eram de um índice de 0,23%.

No acumulado em 12 meses, o IPCA-15 registra alta de 4,45%, acima dos 4,06% observados nos 12 meses encerrados em junho. Isso se explica principalmente porque, em julho de 2023, a taxa foi de -0,07%.

Aeroporto de Congonhas, em São Paulo: passagens aéreas impactaram inflação em julho Foto: Felipe Rau/Estadão

De acordo com o IBGE, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em julho. “A maior variação e o maior impacto positivo vieram de Transportes (1,12% e 0,23 ponto porcentual), seguido por Habitação (0,49% e 0,07 ponto). Por sua vez, o grupo Alimentação e Bebidas teve recuo de 0,44%, após oito meses consecutivos de alta”, diz a nota do instituto. “As demais variações ficaram entre o -0,08% de Vestuário e o 0,33% de Saúde e cuidados pessoais.”

Ainda segundo o IBGE, no grupo Alimentação e Bebidas, a alimentação no domicílio recuou 0,70% em julho. “Contribuíram para esse resultado as quedas da cenoura (-21,60%), do tomate (-17,94%), da cebola (-7,89%) e das frutas (-2,88%). No lado das altas, destacam-se o leite longa vida (2,58%) e o café moído (2,54%).”

Já a alimentação fora do domicílio (alta de 0,25%) desacelerou em relação a junho (0,59%), “em virtude das altas menos intensas do lanche (de 0,80% em junho para 0,24% em julho) e da refeição (0,51% em junho para 0,23% em julho)”.

O grupo Habitação, por sua vez, foi influenciado principalmente pela energia elétrica residencial, que subiu 1,20%. “Em julho, passou a vigorar a bandeira tarifária amarela, que acrescenta R$1,885 a cada 100kwh consumidos. A alta também foi influenciada pelos seguintes reajustes tarifários: de 6,76% em Belo Horizonte (3,40%), a partir de 28 de maio; e de -2,43% em uma das concessionárias de São Paulo (0,42%), a partir de 4 de julho”, diz o IBGE.

No grupo Transportes, o maior impacto veio das passagens aéreas, que subiram 19,21%. “Em relação aos combustíveis (1,39%), gasolina (1,43%), etanol (1,78%) e óleo diesel (0,09%) tiveram alta, enquanto gás veicular (-0,25%) registrou queda de preços”, diz a nota.

A inflação brasileira mostra desaceleração em julho. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 25, pelo IBGE, o IPCA-15 ( que é uma prévia da inflação oficial) ficou em 0,30% no mês, abaixo do 0,39% registrado em junho. O número, porém, ficou acima do esperado pelo mercado: segundo levantamento do Projeções Broadcast, a expectativas dos analistas eram de um índice de 0,23%.

No acumulado em 12 meses, o IPCA-15 registra alta de 4,45%, acima dos 4,06% observados nos 12 meses encerrados em junho. Isso se explica principalmente porque, em julho de 2023, a taxa foi de -0,07%.

Aeroporto de Congonhas, em São Paulo: passagens aéreas impactaram inflação em julho Foto: Felipe Rau/Estadão

De acordo com o IBGE, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em julho. “A maior variação e o maior impacto positivo vieram de Transportes (1,12% e 0,23 ponto porcentual), seguido por Habitação (0,49% e 0,07 ponto). Por sua vez, o grupo Alimentação e Bebidas teve recuo de 0,44%, após oito meses consecutivos de alta”, diz a nota do instituto. “As demais variações ficaram entre o -0,08% de Vestuário e o 0,33% de Saúde e cuidados pessoais.”

Ainda segundo o IBGE, no grupo Alimentação e Bebidas, a alimentação no domicílio recuou 0,70% em julho. “Contribuíram para esse resultado as quedas da cenoura (-21,60%), do tomate (-17,94%), da cebola (-7,89%) e das frutas (-2,88%). No lado das altas, destacam-se o leite longa vida (2,58%) e o café moído (2,54%).”

Já a alimentação fora do domicílio (alta de 0,25%) desacelerou em relação a junho (0,59%), “em virtude das altas menos intensas do lanche (de 0,80% em junho para 0,24% em julho) e da refeição (0,51% em junho para 0,23% em julho)”.

O grupo Habitação, por sua vez, foi influenciado principalmente pela energia elétrica residencial, que subiu 1,20%. “Em julho, passou a vigorar a bandeira tarifária amarela, que acrescenta R$1,885 a cada 100kwh consumidos. A alta também foi influenciada pelos seguintes reajustes tarifários: de 6,76% em Belo Horizonte (3,40%), a partir de 28 de maio; e de -2,43% em uma das concessionárias de São Paulo (0,42%), a partir de 4 de julho”, diz o IBGE.

No grupo Transportes, o maior impacto veio das passagens aéreas, que subiram 19,21%. “Em relação aos combustíveis (1,39%), gasolina (1,43%), etanol (1,78%) e óleo diesel (0,09%) tiveram alta, enquanto gás veicular (-0,25%) registrou queda de preços”, diz a nota.

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