Ipea: mais ricos sentiram queda de 0,08% nos preços em maio com desaceleração na inflação


Apesar da trégua generalizada, famílias no extrato mais pobre ainda perceberam uma alta de preços maior que a dos demais grupos

Por Daniela Amorim

RIO – A inflação desacelerou na passagem de abril para maio em todas as faixas de renda familiar, mas aliviou mais a alta renda. Apesar da trégua generalizada, as famílias no extrato mais pobre ainda sentiram uma alta de preços maior que a dos demais grupos, enquanto que os mais ricos perceberam uma deflação em maio, informou nesta terça-feira, 16, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostra que a inflação desacelerou de 0,60% em abril para 0,33% em maio para o segmento familiar de renda muito baixa. Para o grupo de renda alta, a inflação passou de 0,68% em abril para um recuo de preços de 0,08% em maio.

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Em maio, o aumento de 1,1% dos produtos farmacêuticos impactou, especialmente, as classes com rendas mais baixas, enquanto o reajuste de 1,2% dos planos de saúde pressionou as faixas de renda mais alta, apontou o Ipea. As famílias de menor poder aquisitivo tiveram como principal pressão inflacionária a alta no custo da habitação, devido aos aumentos na taxa de água e esgoto (2,7%) e na tarifa de energia elétrica (0,91%).

“Deve-se registrar, também, que, embora grande parte da desaceleração inflacionária observada em maio tenha vindo da deflação do grupo transportes, beneficiada pelas quedas de preços dos combustíveis (-1,8%) e das passagens aéreas (-17,7%), esse alívio se concentrou, sobretudo, nas faixas de rendas mais altas, tendo em vista o peso desses itens na cesta de consumo dessas famílias. No caso das classes com rendas mais baixas, além do menor benefício vindo da deflação desses dois itens, o reajuste de 2,8% das tarifas de ônibus urbano acabou impedindo uma contribuição mais favorável do grupo transportes à inflação dessas famílias, em maio”, apontou a técnica Maria Andreia Parente Lameiras na Carta de Conjuntura do Ipea.

Queda na gasolina beneficiou famílias de renda mais alta até o momento Foto: EFE/ Isaac Fontana
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Com o resultado, a inflação acumulada nos 12 meses encerrados em maio foi de 5,05% na faixa de renda alta e de 4,17% na faixa de renda muito baixa.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e usado pelo Ipea para fazer o cálculo da inflação por faixa de renda, desacelerou de 0,61% em abril para 0,23% em maio. A taxa acumulada em 12 meses ficou em 3,94% em maio.

O indicador do Ipea separa por seis faixas de renda familiar as variações de preços medidas pelo IPCA. Os grupos vão desde uma renda familiar menor que R$ 2.015,18 por mês, no caso da faixa com renda muito baixa, até uma renda mensal familiar acima de R$ 20.151,76, no caso da renda mais alta.

RIO – A inflação desacelerou na passagem de abril para maio em todas as faixas de renda familiar, mas aliviou mais a alta renda. Apesar da trégua generalizada, as famílias no extrato mais pobre ainda sentiram uma alta de preços maior que a dos demais grupos, enquanto que os mais ricos perceberam uma deflação em maio, informou nesta terça-feira, 16, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostra que a inflação desacelerou de 0,60% em abril para 0,33% em maio para o segmento familiar de renda muito baixa. Para o grupo de renda alta, a inflação passou de 0,68% em abril para um recuo de preços de 0,08% em maio.

Em maio, o aumento de 1,1% dos produtos farmacêuticos impactou, especialmente, as classes com rendas mais baixas, enquanto o reajuste de 1,2% dos planos de saúde pressionou as faixas de renda mais alta, apontou o Ipea. As famílias de menor poder aquisitivo tiveram como principal pressão inflacionária a alta no custo da habitação, devido aos aumentos na taxa de água e esgoto (2,7%) e na tarifa de energia elétrica (0,91%).

“Deve-se registrar, também, que, embora grande parte da desaceleração inflacionária observada em maio tenha vindo da deflação do grupo transportes, beneficiada pelas quedas de preços dos combustíveis (-1,8%) e das passagens aéreas (-17,7%), esse alívio se concentrou, sobretudo, nas faixas de rendas mais altas, tendo em vista o peso desses itens na cesta de consumo dessas famílias. No caso das classes com rendas mais baixas, além do menor benefício vindo da deflação desses dois itens, o reajuste de 2,8% das tarifas de ônibus urbano acabou impedindo uma contribuição mais favorável do grupo transportes à inflação dessas famílias, em maio”, apontou a técnica Maria Andreia Parente Lameiras na Carta de Conjuntura do Ipea.

Queda na gasolina beneficiou famílias de renda mais alta até o momento Foto: EFE/ Isaac Fontana

Com o resultado, a inflação acumulada nos 12 meses encerrados em maio foi de 5,05% na faixa de renda alta e de 4,17% na faixa de renda muito baixa.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e usado pelo Ipea para fazer o cálculo da inflação por faixa de renda, desacelerou de 0,61% em abril para 0,23% em maio. A taxa acumulada em 12 meses ficou em 3,94% em maio.

O indicador do Ipea separa por seis faixas de renda familiar as variações de preços medidas pelo IPCA. Os grupos vão desde uma renda familiar menor que R$ 2.015,18 por mês, no caso da faixa com renda muito baixa, até uma renda mensal familiar acima de R$ 20.151,76, no caso da renda mais alta.

RIO – A inflação desacelerou na passagem de abril para maio em todas as faixas de renda familiar, mas aliviou mais a alta renda. Apesar da trégua generalizada, as famílias no extrato mais pobre ainda sentiram uma alta de preços maior que a dos demais grupos, enquanto que os mais ricos perceberam uma deflação em maio, informou nesta terça-feira, 16, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostra que a inflação desacelerou de 0,60% em abril para 0,33% em maio para o segmento familiar de renda muito baixa. Para o grupo de renda alta, a inflação passou de 0,68% em abril para um recuo de preços de 0,08% em maio.

Em maio, o aumento de 1,1% dos produtos farmacêuticos impactou, especialmente, as classes com rendas mais baixas, enquanto o reajuste de 1,2% dos planos de saúde pressionou as faixas de renda mais alta, apontou o Ipea. As famílias de menor poder aquisitivo tiveram como principal pressão inflacionária a alta no custo da habitação, devido aos aumentos na taxa de água e esgoto (2,7%) e na tarifa de energia elétrica (0,91%).

“Deve-se registrar, também, que, embora grande parte da desaceleração inflacionária observada em maio tenha vindo da deflação do grupo transportes, beneficiada pelas quedas de preços dos combustíveis (-1,8%) e das passagens aéreas (-17,7%), esse alívio se concentrou, sobretudo, nas faixas de rendas mais altas, tendo em vista o peso desses itens na cesta de consumo dessas famílias. No caso das classes com rendas mais baixas, além do menor benefício vindo da deflação desses dois itens, o reajuste de 2,8% das tarifas de ônibus urbano acabou impedindo uma contribuição mais favorável do grupo transportes à inflação dessas famílias, em maio”, apontou a técnica Maria Andreia Parente Lameiras na Carta de Conjuntura do Ipea.

Queda na gasolina beneficiou famílias de renda mais alta até o momento Foto: EFE/ Isaac Fontana

Com o resultado, a inflação acumulada nos 12 meses encerrados em maio foi de 5,05% na faixa de renda alta e de 4,17% na faixa de renda muito baixa.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e usado pelo Ipea para fazer o cálculo da inflação por faixa de renda, desacelerou de 0,61% em abril para 0,23% em maio. A taxa acumulada em 12 meses ficou em 3,94% em maio.

O indicador do Ipea separa por seis faixas de renda familiar as variações de preços medidas pelo IPCA. Os grupos vão desde uma renda familiar menor que R$ 2.015,18 por mês, no caso da faixa com renda muito baixa, até uma renda mensal familiar acima de R$ 20.151,76, no caso da renda mais alta.

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