Irmãos Batista apresentam nova proposta pela Amazonas Energia em meio a impasse na Aneel


Empresa do Grupo J&F se compromete a pagar R$ 6,5 bi de dívidas da distribuidora em 2024; custo para o consumidor ficaria em R$ 14 bi em 15 anos; o Grupo J&F diz que não há ganho maior para os consumidores do que a solução definitiva da situação da Amazonas Energia

Por Daniel Weterman
Atualização:

BRASÍLIA – A Âmbar, empresa do Grupo J&F, que pertence aos irmãos Joesley e Wesley Batista, apresentou uma nova proposta para assumir a Amazonas Energia, distribuidora de energia elétrica do Amazonas, à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), nesta quarta-feira, 2.

A empresa não havia concordado com o plano aprovado pela Aneel, após a agência ter sido obrigada pela Justiça a transferir o controle da Amazonas para a Âmbar. O grupo empresarial entrou com um pedido de reconsideração da decisão na agência reguladora. Desde junho, é a terceira mudança na proposta que a empresa apresenta.

Wesley e Joesley Batista, do Grupo J&F, buscam avançar no setor elétrico com negócio para a Âmbar Foto: Werther Santana/Estadão e Paulo Giandalia/Estadão
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Na nova proposta, a Âmbar se comprometeu a pagar R$ 6,5 bilhões da dívida da Amazonas Energia em 2024. No total, os débitos somam aproximadamente R$ 10 bilhões. O restante seria diluído ao longo de 14 anos, período em que os custos da operação serão bancados por consumidores de todo o País. A proposta anterior era de fazer o pagamento de R$ 6,5 bilhões até 2025.

A Aneel exigiu que a Âmbar pagasse toda a dívida – R$ 10 bilhões – até o fim de 2024, se assumisse a Amazonas Energia. O entendimento dos consultores da agência é que apenas dessa forma seria possível solucionar o caixa da distribuidora e tornar a operação sustentável.

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Nota técnica da Aneel apontou que o aporte de capital mínimo deveria ser aquele capaz de reduzir a dívida a um patamar sustentável, calculado em R$ 3,3 bilhões. A empresa se ancorou nesse entendimento para propor o pagamento de R$ 6,5 bilhões.

“O plano apresentado pela Âmbar enfrenta a realidade dos fatos: em 25 anos, sob gestão de duas empresas do setor elétrico, a distribuidora perdeu R$ 40 bilhões, mesmo com diversas flexibilizações regulatórias. Todos os planos desenhados no passado para recuperar a Amazonas Energia falharam, e a Âmbar busca evitar a repetição desses erros”, afirmou a empresa ao Estadão.

De acordo com o Grupo J&F, não há ganho maior para os consumidores de energia do que a solução definitiva da situação da Amazonas Energia, que enfrenta um cenário operacional único em termos de distribuição geográfica, índice de furtos e inadimplência. “Por isso, o plano apresentado pela Âmbar é o caminho mais viável para evitar o agravamento da insegurança energética para os consumidores do Amazonas e o acúmulo de prejuízos para a União.”

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Além do endividamento, há perdas que serão bancadas pelos consumidores. O plano da Âmbar tem um custo de R$ 14 bilhões para os usuários de todo o País por meio da conta de luz. A companhia propôs dividir os ganhos de eficiência da operação com o consumidor a partir do sexto ano da concessão, em vez de absorver tudo como margem de lucro. A Aneel exige compromissos maiores da empresa, com um custo limitado de R$ 8 bilhões para os consumidores. A empresa argumenta que, nessas condições, não há lucratividade no negócio.

BRASÍLIA – A Âmbar, empresa do Grupo J&F, que pertence aos irmãos Joesley e Wesley Batista, apresentou uma nova proposta para assumir a Amazonas Energia, distribuidora de energia elétrica do Amazonas, à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), nesta quarta-feira, 2.

A empresa não havia concordado com o plano aprovado pela Aneel, após a agência ter sido obrigada pela Justiça a transferir o controle da Amazonas para a Âmbar. O grupo empresarial entrou com um pedido de reconsideração da decisão na agência reguladora. Desde junho, é a terceira mudança na proposta que a empresa apresenta.

Wesley e Joesley Batista, do Grupo J&F, buscam avançar no setor elétrico com negócio para a Âmbar Foto: Werther Santana/Estadão e Paulo Giandalia/Estadão

Na nova proposta, a Âmbar se comprometeu a pagar R$ 6,5 bilhões da dívida da Amazonas Energia em 2024. No total, os débitos somam aproximadamente R$ 10 bilhões. O restante seria diluído ao longo de 14 anos, período em que os custos da operação serão bancados por consumidores de todo o País. A proposta anterior era de fazer o pagamento de R$ 6,5 bilhões até 2025.

A Aneel exigiu que a Âmbar pagasse toda a dívida – R$ 10 bilhões – até o fim de 2024, se assumisse a Amazonas Energia. O entendimento dos consultores da agência é que apenas dessa forma seria possível solucionar o caixa da distribuidora e tornar a operação sustentável.

Nota técnica da Aneel apontou que o aporte de capital mínimo deveria ser aquele capaz de reduzir a dívida a um patamar sustentável, calculado em R$ 3,3 bilhões. A empresa se ancorou nesse entendimento para propor o pagamento de R$ 6,5 bilhões.

“O plano apresentado pela Âmbar enfrenta a realidade dos fatos: em 25 anos, sob gestão de duas empresas do setor elétrico, a distribuidora perdeu R$ 40 bilhões, mesmo com diversas flexibilizações regulatórias. Todos os planos desenhados no passado para recuperar a Amazonas Energia falharam, e a Âmbar busca evitar a repetição desses erros”, afirmou a empresa ao Estadão.

De acordo com o Grupo J&F, não há ganho maior para os consumidores de energia do que a solução definitiva da situação da Amazonas Energia, que enfrenta um cenário operacional único em termos de distribuição geográfica, índice de furtos e inadimplência. “Por isso, o plano apresentado pela Âmbar é o caminho mais viável para evitar o agravamento da insegurança energética para os consumidores do Amazonas e o acúmulo de prejuízos para a União.”

Além do endividamento, há perdas que serão bancadas pelos consumidores. O plano da Âmbar tem um custo de R$ 14 bilhões para os usuários de todo o País por meio da conta de luz. A companhia propôs dividir os ganhos de eficiência da operação com o consumidor a partir do sexto ano da concessão, em vez de absorver tudo como margem de lucro. A Aneel exige compromissos maiores da empresa, com um custo limitado de R$ 8 bilhões para os consumidores. A empresa argumenta que, nessas condições, não há lucratividade no negócio.

BRASÍLIA – A Âmbar, empresa do Grupo J&F, que pertence aos irmãos Joesley e Wesley Batista, apresentou uma nova proposta para assumir a Amazonas Energia, distribuidora de energia elétrica do Amazonas, à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), nesta quarta-feira, 2.

A empresa não havia concordado com o plano aprovado pela Aneel, após a agência ter sido obrigada pela Justiça a transferir o controle da Amazonas para a Âmbar. O grupo empresarial entrou com um pedido de reconsideração da decisão na agência reguladora. Desde junho, é a terceira mudança na proposta que a empresa apresenta.

Wesley e Joesley Batista, do Grupo J&F, buscam avançar no setor elétrico com negócio para a Âmbar Foto: Werther Santana/Estadão e Paulo Giandalia/Estadão

Na nova proposta, a Âmbar se comprometeu a pagar R$ 6,5 bilhões da dívida da Amazonas Energia em 2024. No total, os débitos somam aproximadamente R$ 10 bilhões. O restante seria diluído ao longo de 14 anos, período em que os custos da operação serão bancados por consumidores de todo o País. A proposta anterior era de fazer o pagamento de R$ 6,5 bilhões até 2025.

A Aneel exigiu que a Âmbar pagasse toda a dívida – R$ 10 bilhões – até o fim de 2024, se assumisse a Amazonas Energia. O entendimento dos consultores da agência é que apenas dessa forma seria possível solucionar o caixa da distribuidora e tornar a operação sustentável.

Nota técnica da Aneel apontou que o aporte de capital mínimo deveria ser aquele capaz de reduzir a dívida a um patamar sustentável, calculado em R$ 3,3 bilhões. A empresa se ancorou nesse entendimento para propor o pagamento de R$ 6,5 bilhões.

“O plano apresentado pela Âmbar enfrenta a realidade dos fatos: em 25 anos, sob gestão de duas empresas do setor elétrico, a distribuidora perdeu R$ 40 bilhões, mesmo com diversas flexibilizações regulatórias. Todos os planos desenhados no passado para recuperar a Amazonas Energia falharam, e a Âmbar busca evitar a repetição desses erros”, afirmou a empresa ao Estadão.

De acordo com o Grupo J&F, não há ganho maior para os consumidores de energia do que a solução definitiva da situação da Amazonas Energia, que enfrenta um cenário operacional único em termos de distribuição geográfica, índice de furtos e inadimplência. “Por isso, o plano apresentado pela Âmbar é o caminho mais viável para evitar o agravamento da insegurança energética para os consumidores do Amazonas e o acúmulo de prejuízos para a União.”

Além do endividamento, há perdas que serão bancadas pelos consumidores. O plano da Âmbar tem um custo de R$ 14 bilhões para os usuários de todo o País por meio da conta de luz. A companhia propôs dividir os ganhos de eficiência da operação com o consumidor a partir do sexto ano da concessão, em vez de absorver tudo como margem de lucro. A Aneel exige compromissos maiores da empresa, com um custo limitado de R$ 8 bilhões para os consumidores. A empresa argumenta que, nessas condições, não há lucratividade no negócio.

BRASÍLIA – A Âmbar, empresa do Grupo J&F, que pertence aos irmãos Joesley e Wesley Batista, apresentou uma nova proposta para assumir a Amazonas Energia, distribuidora de energia elétrica do Amazonas, à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), nesta quarta-feira, 2.

A empresa não havia concordado com o plano aprovado pela Aneel, após a agência ter sido obrigada pela Justiça a transferir o controle da Amazonas para a Âmbar. O grupo empresarial entrou com um pedido de reconsideração da decisão na agência reguladora. Desde junho, é a terceira mudança na proposta que a empresa apresenta.

Wesley e Joesley Batista, do Grupo J&F, buscam avançar no setor elétrico com negócio para a Âmbar Foto: Werther Santana/Estadão e Paulo Giandalia/Estadão

Na nova proposta, a Âmbar se comprometeu a pagar R$ 6,5 bilhões da dívida da Amazonas Energia em 2024. No total, os débitos somam aproximadamente R$ 10 bilhões. O restante seria diluído ao longo de 14 anos, período em que os custos da operação serão bancados por consumidores de todo o País. A proposta anterior era de fazer o pagamento de R$ 6,5 bilhões até 2025.

A Aneel exigiu que a Âmbar pagasse toda a dívida – R$ 10 bilhões – até o fim de 2024, se assumisse a Amazonas Energia. O entendimento dos consultores da agência é que apenas dessa forma seria possível solucionar o caixa da distribuidora e tornar a operação sustentável.

Nota técnica da Aneel apontou que o aporte de capital mínimo deveria ser aquele capaz de reduzir a dívida a um patamar sustentável, calculado em R$ 3,3 bilhões. A empresa se ancorou nesse entendimento para propor o pagamento de R$ 6,5 bilhões.

“O plano apresentado pela Âmbar enfrenta a realidade dos fatos: em 25 anos, sob gestão de duas empresas do setor elétrico, a distribuidora perdeu R$ 40 bilhões, mesmo com diversas flexibilizações regulatórias. Todos os planos desenhados no passado para recuperar a Amazonas Energia falharam, e a Âmbar busca evitar a repetição desses erros”, afirmou a empresa ao Estadão.

De acordo com o Grupo J&F, não há ganho maior para os consumidores de energia do que a solução definitiva da situação da Amazonas Energia, que enfrenta um cenário operacional único em termos de distribuição geográfica, índice de furtos e inadimplência. “Por isso, o plano apresentado pela Âmbar é o caminho mais viável para evitar o agravamento da insegurança energética para os consumidores do Amazonas e o acúmulo de prejuízos para a União.”

Além do endividamento, há perdas que serão bancadas pelos consumidores. O plano da Âmbar tem um custo de R$ 14 bilhões para os usuários de todo o País por meio da conta de luz. A companhia propôs dividir os ganhos de eficiência da operação com o consumidor a partir do sexto ano da concessão, em vez de absorver tudo como margem de lucro. A Aneel exige compromissos maiores da empresa, com um custo limitado de R$ 8 bilhões para os consumidores. A empresa argumenta que, nessas condições, não há lucratividade no negócio.

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