EUA estão comprometidos a apoiar agenda do Brasil e financiamentos na Amazônia, diz Janet Yellen


Secretária do Tesouro dos Estados Unidos diz Estados Unidos estão comprometidos em aprofundar laços com países emergentes

Por Laís Adriana, Altamiro Silva Junior e Eduardo Laguna
Atualização:

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, afirmou que a Casa Branca está comprometida em combater as mudanças climáticas - dando apoio financeiro aos países emergentes e em desenvolvimento - e prometeu apoiar a agenda do Brasil em 2024 na presidência do G-20, o grupo dos países mais ricos do mundo.

“Vou falar aqui no Brasil com minhas contrapartes de formas de fortalecer cadeias de suprimentos e sobre assuntos de cooperação relacionados à Amazônia”, afirmou Yellen. Na semana passada, em visita ao Brasil, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, informou ao presidente Lula que o país estuda realizar novo aporte no fundo da Amazônia.

“Estamos trabalhando para apoiar mercados emergentes em diferentes iniciativas, de investimento ecológico, seja por meio de reestruturação ou evolução de emissões de carbono”, disse Yellen. Ela citou a cooperação dos EUA com países como a África do Sul, para estimular o financiamento privado a projetos de infraestrutura verde.

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Secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, participa de evento na Câmara Americana de Comércio para Brasil (Amcham), em São Paulo Foto: Carla Caniel/Reuters

Sobre as prioridades do Brasil para o G-20, Yellen afirmou que os Estados Unidos apoiam o foco em reduzir a desigualdade social e a pobreza. “Apoiamos o projeto do Brasil de fornecer um fórum para países da África organizarem conversas sobre dívidas para melhorar a arquitetura financeira do financiamento climático”, disse a dirigente, que já foi presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

O fortalecimento dos bancos de desenvolvimento multilaterais, uma das bandeiras do Brasil, também é apoiado pela Casa Branca, disse a secretária do Tesouro. Ela ressaltou que as últimas negociações internacionais conseguiram destravar US$ 200 bilhões em nova capacidade de empréstimos para essas instituições na próxima década.

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Um dos esforços, afirmou Yellen, é que os bancos de investimento multilaterais possam ajudar a mobilizar também mais investimento privado para apoiar os países emergentes.

A secretária do Tesouro americano afirmou que os Estados Unidos estão comprometidos em aprofundar laços com países emergentes. O presidente Joe Biden, disse ela, deixou claro que o isolacionismo americano acabou.

Setor privado do Brasil pode destravar crescimento forte e investimentos

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Janet Yellen afirmou que o setor privado do Brasil pode destravar um crescimento forte, atraindo investimentos. “É vital que o Brasil crie condições para o setor privado investir e crescer”, afirmou ela, usando como exemplo o anúncio do setor privado americano de mais de US$ 600 bilhões em energia limpa e indústria, que tem apoiado o crescimento do país.

A autoridade americana também atribuiu o bom desempenho da economia aos investimentos públicos da “legislação tríplice” dos Estados Unidos: a Lei de Infraestrutura Bipartidária, o projeto para incentivar indústrias de semicondutores - conhecido como CHIPS and Science Act - e a Lei de Redução da Inflação.

“Há uma grande oportunidade para o Brasil se tornar mais integrado a cadeias de valores globais e os EUA serão um grande parceiro nesse esforço. Passos como endereçar altos tributos externos e progredir na adoção de padrões da OCDE podem tornar o País mais atrativo”, disse Yellen. Na visão dela, isso permitirá ao Brasil atrair mais investidores estrangeiros.

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Yellen também aproveitou para parabenizar o ministro da Economia, Fernando Haddad, na aprovação da reforma tributária em seus comentários.

Economia americana

A secretária americana destacou o desempenho positivo da economia e a queda da inflação nos Estados Unidos, descartando uma recessão no curto prazo. “Temos um cenário muito forte na economia americana, que está indo extraordinariamente bem”, comentou Yellen.

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A secretária do Tesouro frisou que, apesar do mercado de trabalho ainda apertado, com a geração média de 300 mil empregos por mês, e a atividade econômica resiliente, com crescimento, no comparativo interanual, de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre, é razoável assumir que a inflação vai ceder para a meta de 2% perseguida pelo Federal Reserve.

Segundo ela, a tendência é de a inflação continuar perdendo força à medida que as rupturas causadas pela pandemia se dissiparem totalmente. “Sinto que tivemos um tremendo progresso, e esse bom desempenho vai continuar... Certamente, não estamos esperando uma recessão”, declarou Yellen.

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, afirmou que a Casa Branca está comprometida em combater as mudanças climáticas - dando apoio financeiro aos países emergentes e em desenvolvimento - e prometeu apoiar a agenda do Brasil em 2024 na presidência do G-20, o grupo dos países mais ricos do mundo.

“Vou falar aqui no Brasil com minhas contrapartes de formas de fortalecer cadeias de suprimentos e sobre assuntos de cooperação relacionados à Amazônia”, afirmou Yellen. Na semana passada, em visita ao Brasil, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, informou ao presidente Lula que o país estuda realizar novo aporte no fundo da Amazônia.

“Estamos trabalhando para apoiar mercados emergentes em diferentes iniciativas, de investimento ecológico, seja por meio de reestruturação ou evolução de emissões de carbono”, disse Yellen. Ela citou a cooperação dos EUA com países como a África do Sul, para estimular o financiamento privado a projetos de infraestrutura verde.

Secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, participa de evento na Câmara Americana de Comércio para Brasil (Amcham), em São Paulo Foto: Carla Caniel/Reuters

Sobre as prioridades do Brasil para o G-20, Yellen afirmou que os Estados Unidos apoiam o foco em reduzir a desigualdade social e a pobreza. “Apoiamos o projeto do Brasil de fornecer um fórum para países da África organizarem conversas sobre dívidas para melhorar a arquitetura financeira do financiamento climático”, disse a dirigente, que já foi presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

O fortalecimento dos bancos de desenvolvimento multilaterais, uma das bandeiras do Brasil, também é apoiado pela Casa Branca, disse a secretária do Tesouro. Ela ressaltou que as últimas negociações internacionais conseguiram destravar US$ 200 bilhões em nova capacidade de empréstimos para essas instituições na próxima década.

Um dos esforços, afirmou Yellen, é que os bancos de investimento multilaterais possam ajudar a mobilizar também mais investimento privado para apoiar os países emergentes.

A secretária do Tesouro americano afirmou que os Estados Unidos estão comprometidos em aprofundar laços com países emergentes. O presidente Joe Biden, disse ela, deixou claro que o isolacionismo americano acabou.

Setor privado do Brasil pode destravar crescimento forte e investimentos

Janet Yellen afirmou que o setor privado do Brasil pode destravar um crescimento forte, atraindo investimentos. “É vital que o Brasil crie condições para o setor privado investir e crescer”, afirmou ela, usando como exemplo o anúncio do setor privado americano de mais de US$ 600 bilhões em energia limpa e indústria, que tem apoiado o crescimento do país.

A autoridade americana também atribuiu o bom desempenho da economia aos investimentos públicos da “legislação tríplice” dos Estados Unidos: a Lei de Infraestrutura Bipartidária, o projeto para incentivar indústrias de semicondutores - conhecido como CHIPS and Science Act - e a Lei de Redução da Inflação.

“Há uma grande oportunidade para o Brasil se tornar mais integrado a cadeias de valores globais e os EUA serão um grande parceiro nesse esforço. Passos como endereçar altos tributos externos e progredir na adoção de padrões da OCDE podem tornar o País mais atrativo”, disse Yellen. Na visão dela, isso permitirá ao Brasil atrair mais investidores estrangeiros.

Yellen também aproveitou para parabenizar o ministro da Economia, Fernando Haddad, na aprovação da reforma tributária em seus comentários.

Economia americana

A secretária americana destacou o desempenho positivo da economia e a queda da inflação nos Estados Unidos, descartando uma recessão no curto prazo. “Temos um cenário muito forte na economia americana, que está indo extraordinariamente bem”, comentou Yellen.

A secretária do Tesouro frisou que, apesar do mercado de trabalho ainda apertado, com a geração média de 300 mil empregos por mês, e a atividade econômica resiliente, com crescimento, no comparativo interanual, de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre, é razoável assumir que a inflação vai ceder para a meta de 2% perseguida pelo Federal Reserve.

Segundo ela, a tendência é de a inflação continuar perdendo força à medida que as rupturas causadas pela pandemia se dissiparem totalmente. “Sinto que tivemos um tremendo progresso, e esse bom desempenho vai continuar... Certamente, não estamos esperando uma recessão”, declarou Yellen.

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, afirmou que a Casa Branca está comprometida em combater as mudanças climáticas - dando apoio financeiro aos países emergentes e em desenvolvimento - e prometeu apoiar a agenda do Brasil em 2024 na presidência do G-20, o grupo dos países mais ricos do mundo.

“Vou falar aqui no Brasil com minhas contrapartes de formas de fortalecer cadeias de suprimentos e sobre assuntos de cooperação relacionados à Amazônia”, afirmou Yellen. Na semana passada, em visita ao Brasil, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, informou ao presidente Lula que o país estuda realizar novo aporte no fundo da Amazônia.

“Estamos trabalhando para apoiar mercados emergentes em diferentes iniciativas, de investimento ecológico, seja por meio de reestruturação ou evolução de emissões de carbono”, disse Yellen. Ela citou a cooperação dos EUA com países como a África do Sul, para estimular o financiamento privado a projetos de infraestrutura verde.

Secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, participa de evento na Câmara Americana de Comércio para Brasil (Amcham), em São Paulo Foto: Carla Caniel/Reuters

Sobre as prioridades do Brasil para o G-20, Yellen afirmou que os Estados Unidos apoiam o foco em reduzir a desigualdade social e a pobreza. “Apoiamos o projeto do Brasil de fornecer um fórum para países da África organizarem conversas sobre dívidas para melhorar a arquitetura financeira do financiamento climático”, disse a dirigente, que já foi presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

O fortalecimento dos bancos de desenvolvimento multilaterais, uma das bandeiras do Brasil, também é apoiado pela Casa Branca, disse a secretária do Tesouro. Ela ressaltou que as últimas negociações internacionais conseguiram destravar US$ 200 bilhões em nova capacidade de empréstimos para essas instituições na próxima década.

Um dos esforços, afirmou Yellen, é que os bancos de investimento multilaterais possam ajudar a mobilizar também mais investimento privado para apoiar os países emergentes.

A secretária do Tesouro americano afirmou que os Estados Unidos estão comprometidos em aprofundar laços com países emergentes. O presidente Joe Biden, disse ela, deixou claro que o isolacionismo americano acabou.

Setor privado do Brasil pode destravar crescimento forte e investimentos

Janet Yellen afirmou que o setor privado do Brasil pode destravar um crescimento forte, atraindo investimentos. “É vital que o Brasil crie condições para o setor privado investir e crescer”, afirmou ela, usando como exemplo o anúncio do setor privado americano de mais de US$ 600 bilhões em energia limpa e indústria, que tem apoiado o crescimento do país.

A autoridade americana também atribuiu o bom desempenho da economia aos investimentos públicos da “legislação tríplice” dos Estados Unidos: a Lei de Infraestrutura Bipartidária, o projeto para incentivar indústrias de semicondutores - conhecido como CHIPS and Science Act - e a Lei de Redução da Inflação.

“Há uma grande oportunidade para o Brasil se tornar mais integrado a cadeias de valores globais e os EUA serão um grande parceiro nesse esforço. Passos como endereçar altos tributos externos e progredir na adoção de padrões da OCDE podem tornar o País mais atrativo”, disse Yellen. Na visão dela, isso permitirá ao Brasil atrair mais investidores estrangeiros.

Yellen também aproveitou para parabenizar o ministro da Economia, Fernando Haddad, na aprovação da reforma tributária em seus comentários.

Economia americana

A secretária americana destacou o desempenho positivo da economia e a queda da inflação nos Estados Unidos, descartando uma recessão no curto prazo. “Temos um cenário muito forte na economia americana, que está indo extraordinariamente bem”, comentou Yellen.

A secretária do Tesouro frisou que, apesar do mercado de trabalho ainda apertado, com a geração média de 300 mil empregos por mês, e a atividade econômica resiliente, com crescimento, no comparativo interanual, de 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre, é razoável assumir que a inflação vai ceder para a meta de 2% perseguida pelo Federal Reserve.

Segundo ela, a tendência é de a inflação continuar perdendo força à medida que as rupturas causadas pela pandemia se dissiparem totalmente. “Sinto que tivemos um tremendo progresso, e esse bom desempenho vai continuar... Certamente, não estamos esperando uma recessão”, declarou Yellen.

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