Wagner confirma que será relator da indicação de Galípolo, mas diz que eleição pode atrasar sabatina


Diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, passou o dia no Senado em conversa com senadores, após ter sido indicado por Lula para a presidência do Banco Central

Por Alvaro Gribel

BRASÍLIA – O líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA), confirmou que será relator na Casa da indicação do atual diretor de Política Monetária do Banco Central Gabriel Galípolo para a presidência do órgão. Wagner explicou, contudo, que ainda não há uma data definida para a sabatina do economista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e no Plenário, em função do calendário mais apertado com as eleições municipais de outubro.

“Relator é um negócio simplérrimo, vai apenas apresentar qualidades dos candidatos. Como o voto é secreto, nem indica o voto, só diz que está qualificado para cumprir a tarefa”, afirmou.

Já sobre a sabatina, diz disse que a candidatura do senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), presidente da CAE, à prefeitura de Goiânia é um complicador para a marcação da data, especialmente pelo risco de não haver quórum para votação.

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Jaques Wagner afimou que candidatura do senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), presidente da CAE, à prefeitura de Goiânia é um complicador para a marcação da data da sabatina de Galípolo. Foto: Pedro França/Agência Senado

“O senador Vanderlan, particularmente, é candidato à capital de Goiânia. Quando ele fala que não quer que seja dia 10, é muito mais a preocupação de faltar quórum.”

Wagner gostaria, contudo, que pelo menos a votação na CAE acontecesse no mês de setembro – depois da comissão, a indicação também precisa ser votada no plenário do Senado. “Prefiro que fosse agora na CAE, mas não me arriscaria no plenário, porque no plenário teria que ter pelo menos 44 pessoas. Muita gente vai dizer que gostaria de votar nele, mas não vai estar aqui, está todo mundo cuidando de eleição. Estou aqui porque sou líder do governo”, afirmou.

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Ele disse que o esforço concentrado no Senado acaba esta semana. “O próprio presidente (do Senado) Rodrigo Pacheco só tem marcado esta semana de esforço (parlamentar); o resto de setembro seria sem nada. Qualquer convocação, de 10 ou 17 de setembro, quebra um pouco a agenda do que cada parlamentar montou, que era só esta semana, e depois vai rodar o interior (por causa das eleições municipais)”, disse.

Galípolo faz ‘beija-mão’

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Gabriel Galípolo passou a manhã e a tarde no Senado, percorrendo o gabinete de senadores para estreitar relações antes da votação. A agenda do economista na Csa está sendo conduzida pelo próprio Jaques Wagner, que faz a intermediação com os gabinetes.

O economista se encontrou com a bancada do PT, incluindo os senadores Randolfe Rodrigues (PT-AP), Fabiano Contarato (PT-ES), Teresa Leitão (PT-PE), Humberto Costa (PT-PE) e Rogério Carvalho (PT-SE).

O indicado também teve encontros com parlamentares da oposição, como o senador Wilder Morais (PL-GO), Izalci Lucas (PL-GO).

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Galípolo almoçou no gabinete do senador Lucas Barreto (PSD-AP), e também se encontrou com o próprio Vanderlan Cardoso e os senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Nelsinho Trad (PSD-MS). Há ainda a expectativa de que ele se encontre nesta terça com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Sobre a conversa com a bancada petista, Wagner disse que Galípolo deu explicações sobre como funciona a política monetária.

“O pessoal ouviu ele falar; ele domina muito esse território do Banco Central. Acho ele muito sereno; ele explicou o movimento de juros, problema de liquidez do Brasil, dentro e fora do País. Acho que ele ficou aí uma hora conversando, tem visitado vários senadores, vai estar com Vanderlan, Rodrigo (Pacheco), tem que varrer a oposição (com encontros)”, afirmou.

BRASÍLIA – O líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA), confirmou que será relator na Casa da indicação do atual diretor de Política Monetária do Banco Central Gabriel Galípolo para a presidência do órgão. Wagner explicou, contudo, que ainda não há uma data definida para a sabatina do economista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e no Plenário, em função do calendário mais apertado com as eleições municipais de outubro.

“Relator é um negócio simplérrimo, vai apenas apresentar qualidades dos candidatos. Como o voto é secreto, nem indica o voto, só diz que está qualificado para cumprir a tarefa”, afirmou.

Já sobre a sabatina, diz disse que a candidatura do senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), presidente da CAE, à prefeitura de Goiânia é um complicador para a marcação da data, especialmente pelo risco de não haver quórum para votação.

Jaques Wagner afimou que candidatura do senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), presidente da CAE, à prefeitura de Goiânia é um complicador para a marcação da data da sabatina de Galípolo. Foto: Pedro França/Agência Senado

“O senador Vanderlan, particularmente, é candidato à capital de Goiânia. Quando ele fala que não quer que seja dia 10, é muito mais a preocupação de faltar quórum.”

Wagner gostaria, contudo, que pelo menos a votação na CAE acontecesse no mês de setembro – depois da comissão, a indicação também precisa ser votada no plenário do Senado. “Prefiro que fosse agora na CAE, mas não me arriscaria no plenário, porque no plenário teria que ter pelo menos 44 pessoas. Muita gente vai dizer que gostaria de votar nele, mas não vai estar aqui, está todo mundo cuidando de eleição. Estou aqui porque sou líder do governo”, afirmou.

Ele disse que o esforço concentrado no Senado acaba esta semana. “O próprio presidente (do Senado) Rodrigo Pacheco só tem marcado esta semana de esforço (parlamentar); o resto de setembro seria sem nada. Qualquer convocação, de 10 ou 17 de setembro, quebra um pouco a agenda do que cada parlamentar montou, que era só esta semana, e depois vai rodar o interior (por causa das eleições municipais)”, disse.

Galípolo faz ‘beija-mão’

Gabriel Galípolo passou a manhã e a tarde no Senado, percorrendo o gabinete de senadores para estreitar relações antes da votação. A agenda do economista na Csa está sendo conduzida pelo próprio Jaques Wagner, que faz a intermediação com os gabinetes.

O economista se encontrou com a bancada do PT, incluindo os senadores Randolfe Rodrigues (PT-AP), Fabiano Contarato (PT-ES), Teresa Leitão (PT-PE), Humberto Costa (PT-PE) e Rogério Carvalho (PT-SE).

O indicado também teve encontros com parlamentares da oposição, como o senador Wilder Morais (PL-GO), Izalci Lucas (PL-GO).

Galípolo almoçou no gabinete do senador Lucas Barreto (PSD-AP), e também se encontrou com o próprio Vanderlan Cardoso e os senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Nelsinho Trad (PSD-MS). Há ainda a expectativa de que ele se encontre nesta terça com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Sobre a conversa com a bancada petista, Wagner disse que Galípolo deu explicações sobre como funciona a política monetária.

“O pessoal ouviu ele falar; ele domina muito esse território do Banco Central. Acho ele muito sereno; ele explicou o movimento de juros, problema de liquidez do Brasil, dentro e fora do País. Acho que ele ficou aí uma hora conversando, tem visitado vários senadores, vai estar com Vanderlan, Rodrigo (Pacheco), tem que varrer a oposição (com encontros)”, afirmou.

BRASÍLIA – O líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA), confirmou que será relator na Casa da indicação do atual diretor de Política Monetária do Banco Central Gabriel Galípolo para a presidência do órgão. Wagner explicou, contudo, que ainda não há uma data definida para a sabatina do economista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e no Plenário, em função do calendário mais apertado com as eleições municipais de outubro.

“Relator é um negócio simplérrimo, vai apenas apresentar qualidades dos candidatos. Como o voto é secreto, nem indica o voto, só diz que está qualificado para cumprir a tarefa”, afirmou.

Já sobre a sabatina, diz disse que a candidatura do senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), presidente da CAE, à prefeitura de Goiânia é um complicador para a marcação da data, especialmente pelo risco de não haver quórum para votação.

Jaques Wagner afimou que candidatura do senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), presidente da CAE, à prefeitura de Goiânia é um complicador para a marcação da data da sabatina de Galípolo. Foto: Pedro França/Agência Senado

“O senador Vanderlan, particularmente, é candidato à capital de Goiânia. Quando ele fala que não quer que seja dia 10, é muito mais a preocupação de faltar quórum.”

Wagner gostaria, contudo, que pelo menos a votação na CAE acontecesse no mês de setembro – depois da comissão, a indicação também precisa ser votada no plenário do Senado. “Prefiro que fosse agora na CAE, mas não me arriscaria no plenário, porque no plenário teria que ter pelo menos 44 pessoas. Muita gente vai dizer que gostaria de votar nele, mas não vai estar aqui, está todo mundo cuidando de eleição. Estou aqui porque sou líder do governo”, afirmou.

Ele disse que o esforço concentrado no Senado acaba esta semana. “O próprio presidente (do Senado) Rodrigo Pacheco só tem marcado esta semana de esforço (parlamentar); o resto de setembro seria sem nada. Qualquer convocação, de 10 ou 17 de setembro, quebra um pouco a agenda do que cada parlamentar montou, que era só esta semana, e depois vai rodar o interior (por causa das eleições municipais)”, disse.

Galípolo faz ‘beija-mão’

Gabriel Galípolo passou a manhã e a tarde no Senado, percorrendo o gabinete de senadores para estreitar relações antes da votação. A agenda do economista na Csa está sendo conduzida pelo próprio Jaques Wagner, que faz a intermediação com os gabinetes.

O economista se encontrou com a bancada do PT, incluindo os senadores Randolfe Rodrigues (PT-AP), Fabiano Contarato (PT-ES), Teresa Leitão (PT-PE), Humberto Costa (PT-PE) e Rogério Carvalho (PT-SE).

O indicado também teve encontros com parlamentares da oposição, como o senador Wilder Morais (PL-GO), Izalci Lucas (PL-GO).

Galípolo almoçou no gabinete do senador Lucas Barreto (PSD-AP), e também se encontrou com o próprio Vanderlan Cardoso e os senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Nelsinho Trad (PSD-MS). Há ainda a expectativa de que ele se encontre nesta terça com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Sobre a conversa com a bancada petista, Wagner disse que Galípolo deu explicações sobre como funciona a política monetária.

“O pessoal ouviu ele falar; ele domina muito esse território do Banco Central. Acho ele muito sereno; ele explicou o movimento de juros, problema de liquidez do Brasil, dentro e fora do País. Acho que ele ficou aí uma hora conversando, tem visitado vários senadores, vai estar com Vanderlan, Rodrigo (Pacheco), tem que varrer a oposição (com encontros)”, afirmou.

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