JBS pediu arbitragem para resolver conflito com BNDES


Sem saber da iminência do pedido de prisão para Wesley Batista, grupo entrou com pedido de arbitragem na noite de ontem

Por Renata Agostini e Catia Luz

Sem saber do iminente pedido de prisão de Wesley Batista, a holding J&F já havia ingressado na noite de ontem, terça-feira, com pedido de arbitragem para tentar resolver o conflito entre o grupo e o BNDES. Dono de 21% das ações da JBS,o banco estatal manifesta há um mês intenção de tirar Wesley da presidência da companhia de alimentos, que é controlada pelos irmãos Batista.

Wesley foi preso preventivamente na manhã de hoje na Operação Acerto de Contas, a segunda fase da Tendão de Aquiles, que investiga se os irmãos Batista e a J&F, sabendo que a revelação de suas delações provocaria abalo no mercado financeiro, lucraram com a compra de dólares no mercado futuro e com a venda de papéis da JBS.

Dono de 21% das ações da JBS, o banco estatal manifesta há um mês intenção de tirar Wesley da presidência da companhia de alimentos Foto: JF Diorio|Estadão
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O clima é de apreensão e profunda incerteza entre executivos e assessores da JBS, que ainda tentam se inteirar dos detalhes da operação e do que fazer agora que a companhia está sem dirigente. Até o momento, a JBS soltou apenas um fato relevante afirmando que ainda não havia tido acesso à íntegra da decisão e que manteria o mercado informado. Mesmo se a defesa de Wesley conseguir sua libertação, o BNDES ganhou força na briga e a permanência do empresário à frente do negócio parece ficar insustentável.

O irmão de Wesley, Joesley Batista, entregou-se no domingo, após o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar sua prisão temporária diante de indícios de que cometeu omissões em sua delação. Joesley não exercia mais cargos na JBS, mas era presidente da J&F e mantinha atuação de destaque na negociação de ativos do conglomerado e em decisões estratégicas do grupo.

Do açougue aos bilhões, conheça a trajetória da JBS

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Efeitos da delação da JBS

Foto: JF Diorio/Estadão
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O início

Foto: Divulgação
3 | 3

Processo de internacionalização avança

Foto: Embrapa
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Com Joesley afastado, o plano era que Wesley passasse a concentrar as decisões. Agora, não se sabe quem tomará as rédeas do conglomerado, tampouco da multinacional de alimentos. Com a prisão, as ações da JBS começaram o dia em queda.

Os irmãos costumavam dizer que partiram para a delação premiada diante do temor de que fossem presos e de que a empresa, como consequência, fosse à bancarrota.

+ Prisão de Wesley eleva incertezas na JBS

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Nos últimos meses, Joesley e Wesley correram para garantir que a JBS, abalada pela revelação dos crimes cometidos pelos irmãos, ficasse de pé. Firmaram um acordo com bancos para a rolagem de mais de R$ 20 bilhões em dívidas e iniciaram a venda em massa de ativos do conglomerado. Alpargatas, Vigor e Eldorado foram passadas à frente. Na JBS, o plano é vender negócios para levantar R$ 6 bilhões. Já foram vendidas a JBS Mercosul, a fatia da Vigor e a Moy Park, cujo controle foi transferido para outra empresa da própria JBS, a americana Pilgrim's Pride.

Saiba quais empresas fazem parte do J&F, grupo que controla a JBS

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Banco Original

Foto: Banco Original/Divulgação
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Eldorado Brasil

Foto: Eldorado Brasil/Divulgação
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Canal Rural

Foto: Canal Rural/Divulgação

Sem saber do iminente pedido de prisão de Wesley Batista, a holding J&F já havia ingressado na noite de ontem, terça-feira, com pedido de arbitragem para tentar resolver o conflito entre o grupo e o BNDES. Dono de 21% das ações da JBS,o banco estatal manifesta há um mês intenção de tirar Wesley da presidência da companhia de alimentos, que é controlada pelos irmãos Batista.

Wesley foi preso preventivamente na manhã de hoje na Operação Acerto de Contas, a segunda fase da Tendão de Aquiles, que investiga se os irmãos Batista e a J&F, sabendo que a revelação de suas delações provocaria abalo no mercado financeiro, lucraram com a compra de dólares no mercado futuro e com a venda de papéis da JBS.

Dono de 21% das ações da JBS, o banco estatal manifesta há um mês intenção de tirar Wesley da presidência da companhia de alimentos Foto: JF Diorio|Estadão

O clima é de apreensão e profunda incerteza entre executivos e assessores da JBS, que ainda tentam se inteirar dos detalhes da operação e do que fazer agora que a companhia está sem dirigente. Até o momento, a JBS soltou apenas um fato relevante afirmando que ainda não havia tido acesso à íntegra da decisão e que manteria o mercado informado. Mesmo se a defesa de Wesley conseguir sua libertação, o BNDES ganhou força na briga e a permanência do empresário à frente do negócio parece ficar insustentável.

O irmão de Wesley, Joesley Batista, entregou-se no domingo, após o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar sua prisão temporária diante de indícios de que cometeu omissões em sua delação. Joesley não exercia mais cargos na JBS, mas era presidente da J&F e mantinha atuação de destaque na negociação de ativos do conglomerado e em decisões estratégicas do grupo.

Do açougue aos bilhões, conheça a trajetória da JBS

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Efeitos da delação da JBS

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O início

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Processo de internacionalização avança

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Com Joesley afastado, o plano era que Wesley passasse a concentrar as decisões. Agora, não se sabe quem tomará as rédeas do conglomerado, tampouco da multinacional de alimentos. Com a prisão, as ações da JBS começaram o dia em queda.

Os irmãos costumavam dizer que partiram para a delação premiada diante do temor de que fossem presos e de que a empresa, como consequência, fosse à bancarrota.

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Wesley foi preso preventivamente na manhã de hoje na Operação Acerto de Contas, a segunda fase da Tendão de Aquiles, que investiga se os irmãos Batista e a J&F, sabendo que a revelação de suas delações provocaria abalo no mercado financeiro, lucraram com a compra de dólares no mercado futuro e com a venda de papéis da JBS.

Dono de 21% das ações da JBS, o banco estatal manifesta há um mês intenção de tirar Wesley da presidência da companhia de alimentos Foto: JF Diorio|Estadão

O clima é de apreensão e profunda incerteza entre executivos e assessores da JBS, que ainda tentam se inteirar dos detalhes da operação e do que fazer agora que a companhia está sem dirigente. Até o momento, a JBS soltou apenas um fato relevante afirmando que ainda não havia tido acesso à íntegra da decisão e que manteria o mercado informado. Mesmo se a defesa de Wesley conseguir sua libertação, o BNDES ganhou força na briga e a permanência do empresário à frente do negócio parece ficar insustentável.

O irmão de Wesley, Joesley Batista, entregou-se no domingo, após o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar sua prisão temporária diante de indícios de que cometeu omissões em sua delação. Joesley não exercia mais cargos na JBS, mas era presidente da J&F e mantinha atuação de destaque na negociação de ativos do conglomerado e em decisões estratégicas do grupo.

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Os irmãos costumavam dizer que partiram para a delação premiada diante do temor de que fossem presos e de que a empresa, como consequência, fosse à bancarrota.

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Wesley foi preso preventivamente na manhã de hoje na Operação Acerto de Contas, a segunda fase da Tendão de Aquiles, que investiga se os irmãos Batista e a J&F, sabendo que a revelação de suas delações provocaria abalo no mercado financeiro, lucraram com a compra de dólares no mercado futuro e com a venda de papéis da JBS.

Dono de 21% das ações da JBS, o banco estatal manifesta há um mês intenção de tirar Wesley da presidência da companhia de alimentos Foto: JF Diorio|Estadão

O clima é de apreensão e profunda incerteza entre executivos e assessores da JBS, que ainda tentam se inteirar dos detalhes da operação e do que fazer agora que a companhia está sem dirigente. Até o momento, a JBS soltou apenas um fato relevante afirmando que ainda não havia tido acesso à íntegra da decisão e que manteria o mercado informado. Mesmo se a defesa de Wesley conseguir sua libertação, o BNDES ganhou força na briga e a permanência do empresário à frente do negócio parece ficar insustentável.

O irmão de Wesley, Joesley Batista, entregou-se no domingo, após o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar sua prisão temporária diante de indícios de que cometeu omissões em sua delação. Joesley não exercia mais cargos na JBS, mas era presidente da J&F e mantinha atuação de destaque na negociação de ativos do conglomerado e em decisões estratégicas do grupo.

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Os irmãos costumavam dizer que partiram para a delação premiada diante do temor de que fossem presos e de que a empresa, como consequência, fosse à bancarrota.

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