Jornal cobriu duas guerras mundiais


Da 'conflagração' de 1914 à derrubada do muro de Berlim, todos os grandes conflitos foram acompanhados de perto pelo 'Estado'

Por Marcelo Godoy

Por mais de quatro anos, duas palavras marcaram a primeira página do Estado. Embaixo delas, desfilaram nomes como Marne, Somme, Verdun, Passchendaele, Wilson, Joffre, Foch, Kaiser, Czar e Lenin. "A conflagração" foi a manchete invariável do jornal nas edições da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Toda a perda cotidiana de vidas e recursos de uma geração concentrava-se nessas palavras constantes, exibindo ao leitor o caráter permanente da tragédia, como o relato de Nada de Novo no Front, de Erich Maria Remarque.As edições completas da Grande Guerra abrigaram um outro marco do jornalismo brasileiro: os artigos de Julio Mesquita sobre o conflito que matou 8 milhões de pessoas e mutilou 21 milhões. Em 9 de novembro de 1918, a manchete mudou. "A questão da paz" tomou o lugar reservado à "conflagração". Julio Mesquita escreveu: "esse conflito não termina agora". E o jornal testemunhou a ascensão de Hitler ao poder e o começo da Segunda Guerra, quando esteve a maior parte do tempo sob intervenção da ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas.Outras guerras vieram. Assim foi que o jornal (28 de julho de 1953) informou o armistício que pôs fim às hostilidades na Coreia, documento assinado em uma sala sem ornamentos, diante de guardas de honra comunistas e aliados, e em uma mesa com as bandeiras das Nações Unidas e da Coreia do Norte.A edição de 30 de setembro de 1975 registrou outra página histórica. "Saigon rende-se; termina a guerra" foi a manchete no dia seguinte à retirada americana da capital do então Vietnã do Sul. Instalava-se na cidade (atual Ho Chi Min) o governo revolucionário provisório vietcongue, a guerrilha comunista.Era o fim do conflito símbolo da Guerra Fria. Marco da metade final do século passado, esta última teve o seu fim registrado na edição de 10 de novembro de 1989. Ali estava a manchete "O muro de Berlim não existe mais". Abria-se o caminho para novos inimigos e novos conflitos - eles estão nas páginas das edições da Guerra do Golfo, em 1990 e 1991, e da invasão do Iraque, em 2003. Novas guerras e novas armas; o terrorismo de Osama Bin Laden e a reação americana. Novas palavras para uma velha tragédia: a conflagração.

Por mais de quatro anos, duas palavras marcaram a primeira página do Estado. Embaixo delas, desfilaram nomes como Marne, Somme, Verdun, Passchendaele, Wilson, Joffre, Foch, Kaiser, Czar e Lenin. "A conflagração" foi a manchete invariável do jornal nas edições da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Toda a perda cotidiana de vidas e recursos de uma geração concentrava-se nessas palavras constantes, exibindo ao leitor o caráter permanente da tragédia, como o relato de Nada de Novo no Front, de Erich Maria Remarque.As edições completas da Grande Guerra abrigaram um outro marco do jornalismo brasileiro: os artigos de Julio Mesquita sobre o conflito que matou 8 milhões de pessoas e mutilou 21 milhões. Em 9 de novembro de 1918, a manchete mudou. "A questão da paz" tomou o lugar reservado à "conflagração". Julio Mesquita escreveu: "esse conflito não termina agora". E o jornal testemunhou a ascensão de Hitler ao poder e o começo da Segunda Guerra, quando esteve a maior parte do tempo sob intervenção da ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas.Outras guerras vieram. Assim foi que o jornal (28 de julho de 1953) informou o armistício que pôs fim às hostilidades na Coreia, documento assinado em uma sala sem ornamentos, diante de guardas de honra comunistas e aliados, e em uma mesa com as bandeiras das Nações Unidas e da Coreia do Norte.A edição de 30 de setembro de 1975 registrou outra página histórica. "Saigon rende-se; termina a guerra" foi a manchete no dia seguinte à retirada americana da capital do então Vietnã do Sul. Instalava-se na cidade (atual Ho Chi Min) o governo revolucionário provisório vietcongue, a guerrilha comunista.Era o fim do conflito símbolo da Guerra Fria. Marco da metade final do século passado, esta última teve o seu fim registrado na edição de 10 de novembro de 1989. Ali estava a manchete "O muro de Berlim não existe mais". Abria-se o caminho para novos inimigos e novos conflitos - eles estão nas páginas das edições da Guerra do Golfo, em 1990 e 1991, e da invasão do Iraque, em 2003. Novas guerras e novas armas; o terrorismo de Osama Bin Laden e a reação americana. Novas palavras para uma velha tragédia: a conflagração.

Por mais de quatro anos, duas palavras marcaram a primeira página do Estado. Embaixo delas, desfilaram nomes como Marne, Somme, Verdun, Passchendaele, Wilson, Joffre, Foch, Kaiser, Czar e Lenin. "A conflagração" foi a manchete invariável do jornal nas edições da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Toda a perda cotidiana de vidas e recursos de uma geração concentrava-se nessas palavras constantes, exibindo ao leitor o caráter permanente da tragédia, como o relato de Nada de Novo no Front, de Erich Maria Remarque.As edições completas da Grande Guerra abrigaram um outro marco do jornalismo brasileiro: os artigos de Julio Mesquita sobre o conflito que matou 8 milhões de pessoas e mutilou 21 milhões. Em 9 de novembro de 1918, a manchete mudou. "A questão da paz" tomou o lugar reservado à "conflagração". Julio Mesquita escreveu: "esse conflito não termina agora". E o jornal testemunhou a ascensão de Hitler ao poder e o começo da Segunda Guerra, quando esteve a maior parte do tempo sob intervenção da ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas.Outras guerras vieram. Assim foi que o jornal (28 de julho de 1953) informou o armistício que pôs fim às hostilidades na Coreia, documento assinado em uma sala sem ornamentos, diante de guardas de honra comunistas e aliados, e em uma mesa com as bandeiras das Nações Unidas e da Coreia do Norte.A edição de 30 de setembro de 1975 registrou outra página histórica. "Saigon rende-se; termina a guerra" foi a manchete no dia seguinte à retirada americana da capital do então Vietnã do Sul. Instalava-se na cidade (atual Ho Chi Min) o governo revolucionário provisório vietcongue, a guerrilha comunista.Era o fim do conflito símbolo da Guerra Fria. Marco da metade final do século passado, esta última teve o seu fim registrado na edição de 10 de novembro de 1989. Ali estava a manchete "O muro de Berlim não existe mais". Abria-se o caminho para novos inimigos e novos conflitos - eles estão nas páginas das edições da Guerra do Golfo, em 1990 e 1991, e da invasão do Iraque, em 2003. Novas guerras e novas armas; o terrorismo de Osama Bin Laden e a reação americana. Novas palavras para uma velha tragédia: a conflagração.

Por mais de quatro anos, duas palavras marcaram a primeira página do Estado. Embaixo delas, desfilaram nomes como Marne, Somme, Verdun, Passchendaele, Wilson, Joffre, Foch, Kaiser, Czar e Lenin. "A conflagração" foi a manchete invariável do jornal nas edições da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Toda a perda cotidiana de vidas e recursos de uma geração concentrava-se nessas palavras constantes, exibindo ao leitor o caráter permanente da tragédia, como o relato de Nada de Novo no Front, de Erich Maria Remarque.As edições completas da Grande Guerra abrigaram um outro marco do jornalismo brasileiro: os artigos de Julio Mesquita sobre o conflito que matou 8 milhões de pessoas e mutilou 21 milhões. Em 9 de novembro de 1918, a manchete mudou. "A questão da paz" tomou o lugar reservado à "conflagração". Julio Mesquita escreveu: "esse conflito não termina agora". E o jornal testemunhou a ascensão de Hitler ao poder e o começo da Segunda Guerra, quando esteve a maior parte do tempo sob intervenção da ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas.Outras guerras vieram. Assim foi que o jornal (28 de julho de 1953) informou o armistício que pôs fim às hostilidades na Coreia, documento assinado em uma sala sem ornamentos, diante de guardas de honra comunistas e aliados, e em uma mesa com as bandeiras das Nações Unidas e da Coreia do Norte.A edição de 30 de setembro de 1975 registrou outra página histórica. "Saigon rende-se; termina a guerra" foi a manchete no dia seguinte à retirada americana da capital do então Vietnã do Sul. Instalava-se na cidade (atual Ho Chi Min) o governo revolucionário provisório vietcongue, a guerrilha comunista.Era o fim do conflito símbolo da Guerra Fria. Marco da metade final do século passado, esta última teve o seu fim registrado na edição de 10 de novembro de 1989. Ali estava a manchete "O muro de Berlim não existe mais". Abria-se o caminho para novos inimigos e novos conflitos - eles estão nas páginas das edições da Guerra do Golfo, em 1990 e 1991, e da invasão do Iraque, em 2003. Novas guerras e novas armas; o terrorismo de Osama Bin Laden e a reação americana. Novas palavras para uma velha tragédia: a conflagração.

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