O outro lado do noticiário

Opinião|‘Explicação’ de Lula sobre comparação com Holocausto é para enganar os incautos


Presidente pode não ter usado a palavra ‘Holocausto’, mas comparou reação de Israel à matança de judeus por Hitler, o que dá na mesma

Por José Fucs
Atualização:

No “laboratório” de produção de narrativas do governo e do PT, vale tudo. A última, para tentar conter os estragos causados pela fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o Holocausto, é a de que ele não usou a palavra para se referir à reação de Israel aos ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro. Segundo o próprio Lula, teria havido uma “interpretação” de sua declaração pelo primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu.

Na tentativa de conter os danos causados por sua declaração a respeito da reação de Israel aos ataques do Hamas, Lula agora afirma que não usou a palavra “Holocausto” Foto: André Borges/Efe

Realmente, Lula não usou, como ele diz, a palavra “Holocausto” em sua fala sobre a questão durante a União Africana de Nações na Etiópia, na semana passada. Mas comparou a reação de Israel em Gaza com a matança em escala industrial de judeus por Hitler na Segunda Guerra Mundial, o que dá na mesma.

continua após a publicidade

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou Lula na ocasião, provocando a indignação do governo de Israel, de judeus do mundo todo e de todos os sabem o que significou o genocídio promovido pelo regime nazista, que deixou seis milhões de mortos.

Extermínio étnico

Talvez Lula não saiba ou queira se colocar como se não soubesse, mas a matança de judeus por Hitler é justamente o que se chama de Holocausto. Diz a Enciclopédia do Holocausto: “O Holocausto foi a perseguição sistemática e o assassinato de seis milhões de judeus europeus pelo regime nazista alemão, seus aliados e colaboradores”.

continua após a publicidade

Até a Wikipedia fala a mesma coisa: “O Holocausto, também conhecido como Shoa em hebraico, foi o assassinato em massa de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, no maior genocídio do século 20, através de um programa sistemático de extermínio étnico patrocinado pelo Estado nazista, liderado por Adolf Hitler”.

Na verdade, portanto, a tentativa de Lula de limpar sua barra serve apenas para enganar os incautos e dar munição para os militantes petistas e seus aliados impulsionarem a versão oficial nas redes. Ao criticar a fala de Lula, dizendo que ele comparou a reação de Israel ao Holocausto, Netanyahu não fez qualquer “interpretação” do que Lula disse. Apenas deu ao assassinato em massa de judeus, promovido de forma deliberada por Hitler, ao qual Lula se referiu, o nome pelo qual costuma ser tratado no mundo inteiro, por todos os que sabem o que a palavra Holocausto significa.

No “laboratório” de produção de narrativas do governo e do PT, vale tudo. A última, para tentar conter os estragos causados pela fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o Holocausto, é a de que ele não usou a palavra para se referir à reação de Israel aos ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro. Segundo o próprio Lula, teria havido uma “interpretação” de sua declaração pelo primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu.

Na tentativa de conter os danos causados por sua declaração a respeito da reação de Israel aos ataques do Hamas, Lula agora afirma que não usou a palavra “Holocausto” Foto: André Borges/Efe

Realmente, Lula não usou, como ele diz, a palavra “Holocausto” em sua fala sobre a questão durante a União Africana de Nações na Etiópia, na semana passada. Mas comparou a reação de Israel em Gaza com a matança em escala industrial de judeus por Hitler na Segunda Guerra Mundial, o que dá na mesma.

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou Lula na ocasião, provocando a indignação do governo de Israel, de judeus do mundo todo e de todos os sabem o que significou o genocídio promovido pelo regime nazista, que deixou seis milhões de mortos.

Extermínio étnico

Talvez Lula não saiba ou queira se colocar como se não soubesse, mas a matança de judeus por Hitler é justamente o que se chama de Holocausto. Diz a Enciclopédia do Holocausto: “O Holocausto foi a perseguição sistemática e o assassinato de seis milhões de judeus europeus pelo regime nazista alemão, seus aliados e colaboradores”.

Até a Wikipedia fala a mesma coisa: “O Holocausto, também conhecido como Shoa em hebraico, foi o assassinato em massa de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, no maior genocídio do século 20, através de um programa sistemático de extermínio étnico patrocinado pelo Estado nazista, liderado por Adolf Hitler”.

Na verdade, portanto, a tentativa de Lula de limpar sua barra serve apenas para enganar os incautos e dar munição para os militantes petistas e seus aliados impulsionarem a versão oficial nas redes. Ao criticar a fala de Lula, dizendo que ele comparou a reação de Israel ao Holocausto, Netanyahu não fez qualquer “interpretação” do que Lula disse. Apenas deu ao assassinato em massa de judeus, promovido de forma deliberada por Hitler, ao qual Lula se referiu, o nome pelo qual costuma ser tratado no mundo inteiro, por todos os que sabem o que a palavra Holocausto significa.

No “laboratório” de produção de narrativas do governo e do PT, vale tudo. A última, para tentar conter os estragos causados pela fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o Holocausto, é a de que ele não usou a palavra para se referir à reação de Israel aos ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro. Segundo o próprio Lula, teria havido uma “interpretação” de sua declaração pelo primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu.

Na tentativa de conter os danos causados por sua declaração a respeito da reação de Israel aos ataques do Hamas, Lula agora afirma que não usou a palavra “Holocausto” Foto: André Borges/Efe

Realmente, Lula não usou, como ele diz, a palavra “Holocausto” em sua fala sobre a questão durante a União Africana de Nações na Etiópia, na semana passada. Mas comparou a reação de Israel em Gaza com a matança em escala industrial de judeus por Hitler na Segunda Guerra Mundial, o que dá na mesma.

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou Lula na ocasião, provocando a indignação do governo de Israel, de judeus do mundo todo e de todos os sabem o que significou o genocídio promovido pelo regime nazista, que deixou seis milhões de mortos.

Extermínio étnico

Talvez Lula não saiba ou queira se colocar como se não soubesse, mas a matança de judeus por Hitler é justamente o que se chama de Holocausto. Diz a Enciclopédia do Holocausto: “O Holocausto foi a perseguição sistemática e o assassinato de seis milhões de judeus europeus pelo regime nazista alemão, seus aliados e colaboradores”.

Até a Wikipedia fala a mesma coisa: “O Holocausto, também conhecido como Shoa em hebraico, foi o assassinato em massa de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, no maior genocídio do século 20, através de um programa sistemático de extermínio étnico patrocinado pelo Estado nazista, liderado por Adolf Hitler”.

Na verdade, portanto, a tentativa de Lula de limpar sua barra serve apenas para enganar os incautos e dar munição para os militantes petistas e seus aliados impulsionarem a versão oficial nas redes. Ao criticar a fala de Lula, dizendo que ele comparou a reação de Israel ao Holocausto, Netanyahu não fez qualquer “interpretação” do que Lula disse. Apenas deu ao assassinato em massa de judeus, promovido de forma deliberada por Hitler, ao qual Lula se referiu, o nome pelo qual costuma ser tratado no mundo inteiro, por todos os que sabem o que a palavra Holocausto significa.

No “laboratório” de produção de narrativas do governo e do PT, vale tudo. A última, para tentar conter os estragos causados pela fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o Holocausto, é a de que ele não usou a palavra para se referir à reação de Israel aos ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro. Segundo o próprio Lula, teria havido uma “interpretação” de sua declaração pelo primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu.

Na tentativa de conter os danos causados por sua declaração a respeito da reação de Israel aos ataques do Hamas, Lula agora afirma que não usou a palavra “Holocausto” Foto: André Borges/Efe

Realmente, Lula não usou, como ele diz, a palavra “Holocausto” em sua fala sobre a questão durante a União Africana de Nações na Etiópia, na semana passada. Mas comparou a reação de Israel em Gaza com a matança em escala industrial de judeus por Hitler na Segunda Guerra Mundial, o que dá na mesma.

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou Lula na ocasião, provocando a indignação do governo de Israel, de judeus do mundo todo e de todos os sabem o que significou o genocídio promovido pelo regime nazista, que deixou seis milhões de mortos.

Extermínio étnico

Talvez Lula não saiba ou queira se colocar como se não soubesse, mas a matança de judeus por Hitler é justamente o que se chama de Holocausto. Diz a Enciclopédia do Holocausto: “O Holocausto foi a perseguição sistemática e o assassinato de seis milhões de judeus europeus pelo regime nazista alemão, seus aliados e colaboradores”.

Até a Wikipedia fala a mesma coisa: “O Holocausto, também conhecido como Shoa em hebraico, foi o assassinato em massa de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, no maior genocídio do século 20, através de um programa sistemático de extermínio étnico patrocinado pelo Estado nazista, liderado por Adolf Hitler”.

Na verdade, portanto, a tentativa de Lula de limpar sua barra serve apenas para enganar os incautos e dar munição para os militantes petistas e seus aliados impulsionarem a versão oficial nas redes. Ao criticar a fala de Lula, dizendo que ele comparou a reação de Israel ao Holocausto, Netanyahu não fez qualquer “interpretação” do que Lula disse. Apenas deu ao assassinato em massa de judeus, promovido de forma deliberada por Hitler, ao qual Lula se referiu, o nome pelo qual costuma ser tratado no mundo inteiro, por todos os que sabem o que a palavra Holocausto significa.

No “laboratório” de produção de narrativas do governo e do PT, vale tudo. A última, para tentar conter os estragos causados pela fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o Holocausto, é a de que ele não usou a palavra para se referir à reação de Israel aos ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro. Segundo o próprio Lula, teria havido uma “interpretação” de sua declaração pelo primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu.

Na tentativa de conter os danos causados por sua declaração a respeito da reação de Israel aos ataques do Hamas, Lula agora afirma que não usou a palavra “Holocausto” Foto: André Borges/Efe

Realmente, Lula não usou, como ele diz, a palavra “Holocausto” em sua fala sobre a questão durante a União Africana de Nações na Etiópia, na semana passada. Mas comparou a reação de Israel em Gaza com a matança em escala industrial de judeus por Hitler na Segunda Guerra Mundial, o que dá na mesma.

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou Lula na ocasião, provocando a indignação do governo de Israel, de judeus do mundo todo e de todos os sabem o que significou o genocídio promovido pelo regime nazista, que deixou seis milhões de mortos.

Extermínio étnico

Talvez Lula não saiba ou queira se colocar como se não soubesse, mas a matança de judeus por Hitler é justamente o que se chama de Holocausto. Diz a Enciclopédia do Holocausto: “O Holocausto foi a perseguição sistemática e o assassinato de seis milhões de judeus europeus pelo regime nazista alemão, seus aliados e colaboradores”.

Até a Wikipedia fala a mesma coisa: “O Holocausto, também conhecido como Shoa em hebraico, foi o assassinato em massa de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, no maior genocídio do século 20, através de um programa sistemático de extermínio étnico patrocinado pelo Estado nazista, liderado por Adolf Hitler”.

Na verdade, portanto, a tentativa de Lula de limpar sua barra serve apenas para enganar os incautos e dar munição para os militantes petistas e seus aliados impulsionarem a versão oficial nas redes. Ao criticar a fala de Lula, dizendo que ele comparou a reação de Israel ao Holocausto, Netanyahu não fez qualquer “interpretação” do que Lula disse. Apenas deu ao assassinato em massa de judeus, promovido de forma deliberada por Hitler, ao qual Lula se referiu, o nome pelo qual costuma ser tratado no mundo inteiro, por todos os que sabem o que a palavra Holocausto significa.

Opinião por José Fucs

É repórter especial do Estadão. Jornalista desde 1983, foi repórter especial e editor de Economia da revista Época, editor-chefe da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, editor-executivo da Exame e repórter do Estadão, da Gazeta Mercantil e da Folha. Leia publicações anteriores a 18/4/23 em www.estadao.com.br/politica/blog-do-fucs/

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.