O outro lado do noticiário

Opinião|No governo Lula, investimento estrangeiro cai 28% e expõe desconfiança sobre rumos do País


Com incertezas na economia e controvérsias na área externa, investimentos diretos ficaram em US$ 24,3 bilhões de janeiro a abril, segundo o Banco Central, ante US$ 33,9 bilhões no mesmo período de 2022

Por José Fucs

As incertezas existentes em relação à política econômica do governo e as posições controvertidas assumidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na área externa já estão se refletindo de forma negativa no fluxo de investimentos estrangeiros para o Brasil.

Lula, em entrevista coletiva, durante a Cúpula de Líderes da América do Sul, realizada em Brasília: até agora, na gestão do petista, os investidores estrangeiros se retraíram Foto: WILTON JUNIOR

Segundo os dados mais recentes do Banco Central, os investimentos estrangeiros no País (IDP) caíram 28,3% nos primeiros quatro meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado, de US$ 33,9 bilhões líquidos (descontadas as saídas) para US$ 24,3 bilhões. Em abril deste ano, isoladamente, a queda dos aportes externos no setor produtivo chegou a 70,3% em relação ao mesmo mês de 2022, de US$ 11,1 bilhões para R$ 3,3 bilhões.

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Os números foram divulgados pelo BC na sexta-feira, 26 de maio, mas houve pouco destaque no noticiário para o tombo ocorrido neste quesito no atual governo. No geral, as informações se concentraram em dados absolutos, sem cálculos de porcentagens e sem comparações entre os resultados obtidos nos governos Lula e Bolsonaro. Os dados acumulados em 12 meses, que englobam as duas gestões, podem ser úteis para sinalizar uma tendência de mais longo prazo, mas acabam mascarando as diferenças entre elas.

No governo anterior, quando havia qualquer soluço nos investimentos estrangeiros, multiplicavam-se analistas dizendo que o Brasil havia se tornado um “pária do mercado global” e que ninguém queria mais investir aqui. Em 2022, porém, a narrativa predominante se chocou com a realidade, colocando em xeque a credibilidade da turma. Os investimentos líquidos no País alcançaram US$ 91,5 bilhões, de acordo com o BC, o maior volume em dez anos e o terceiro maior em todos os tempos, após a retração ocorrida nos fluxos de investimentos globais durante a pandemia, em 2020 e 2021.

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Neste ano, o tombo registrado até agora no IDP coloca em xeque também a narrativa de que os investidores estrangeiros teriam “menos medo de Lula do que de Bolsonaro”, que prosperou na arena empresarial e no mercado financeiro durante a campanha eleitoral – e não dá para fazer vistas grossas em relação à situação. A questão é até que ponto, diante do perfil assumido pelo atual governo na economia e na política externa, o quadro poderá se reverter no futuro.

As incertezas existentes em relação à política econômica do governo e as posições controvertidas assumidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na área externa já estão se refletindo de forma negativa no fluxo de investimentos estrangeiros para o Brasil.

Lula, em entrevista coletiva, durante a Cúpula de Líderes da América do Sul, realizada em Brasília: até agora, na gestão do petista, os investidores estrangeiros se retraíram Foto: WILTON JUNIOR

Segundo os dados mais recentes do Banco Central, os investimentos estrangeiros no País (IDP) caíram 28,3% nos primeiros quatro meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado, de US$ 33,9 bilhões líquidos (descontadas as saídas) para US$ 24,3 bilhões. Em abril deste ano, isoladamente, a queda dos aportes externos no setor produtivo chegou a 70,3% em relação ao mesmo mês de 2022, de US$ 11,1 bilhões para R$ 3,3 bilhões.

Os números foram divulgados pelo BC na sexta-feira, 26 de maio, mas houve pouco destaque no noticiário para o tombo ocorrido neste quesito no atual governo. No geral, as informações se concentraram em dados absolutos, sem cálculos de porcentagens e sem comparações entre os resultados obtidos nos governos Lula e Bolsonaro. Os dados acumulados em 12 meses, que englobam as duas gestões, podem ser úteis para sinalizar uma tendência de mais longo prazo, mas acabam mascarando as diferenças entre elas.

No governo anterior, quando havia qualquer soluço nos investimentos estrangeiros, multiplicavam-se analistas dizendo que o Brasil havia se tornado um “pária do mercado global” e que ninguém queria mais investir aqui. Em 2022, porém, a narrativa predominante se chocou com a realidade, colocando em xeque a credibilidade da turma. Os investimentos líquidos no País alcançaram US$ 91,5 bilhões, de acordo com o BC, o maior volume em dez anos e o terceiro maior em todos os tempos, após a retração ocorrida nos fluxos de investimentos globais durante a pandemia, em 2020 e 2021.

Neste ano, o tombo registrado até agora no IDP coloca em xeque também a narrativa de que os investidores estrangeiros teriam “menos medo de Lula do que de Bolsonaro”, que prosperou na arena empresarial e no mercado financeiro durante a campanha eleitoral – e não dá para fazer vistas grossas em relação à situação. A questão é até que ponto, diante do perfil assumido pelo atual governo na economia e na política externa, o quadro poderá se reverter no futuro.

As incertezas existentes em relação à política econômica do governo e as posições controvertidas assumidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na área externa já estão se refletindo de forma negativa no fluxo de investimentos estrangeiros para o Brasil.

Lula, em entrevista coletiva, durante a Cúpula de Líderes da América do Sul, realizada em Brasília: até agora, na gestão do petista, os investidores estrangeiros se retraíram Foto: WILTON JUNIOR

Segundo os dados mais recentes do Banco Central, os investimentos estrangeiros no País (IDP) caíram 28,3% nos primeiros quatro meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado, de US$ 33,9 bilhões líquidos (descontadas as saídas) para US$ 24,3 bilhões. Em abril deste ano, isoladamente, a queda dos aportes externos no setor produtivo chegou a 70,3% em relação ao mesmo mês de 2022, de US$ 11,1 bilhões para R$ 3,3 bilhões.

Os números foram divulgados pelo BC na sexta-feira, 26 de maio, mas houve pouco destaque no noticiário para o tombo ocorrido neste quesito no atual governo. No geral, as informações se concentraram em dados absolutos, sem cálculos de porcentagens e sem comparações entre os resultados obtidos nos governos Lula e Bolsonaro. Os dados acumulados em 12 meses, que englobam as duas gestões, podem ser úteis para sinalizar uma tendência de mais longo prazo, mas acabam mascarando as diferenças entre elas.

No governo anterior, quando havia qualquer soluço nos investimentos estrangeiros, multiplicavam-se analistas dizendo que o Brasil havia se tornado um “pária do mercado global” e que ninguém queria mais investir aqui. Em 2022, porém, a narrativa predominante se chocou com a realidade, colocando em xeque a credibilidade da turma. Os investimentos líquidos no País alcançaram US$ 91,5 bilhões, de acordo com o BC, o maior volume em dez anos e o terceiro maior em todos os tempos, após a retração ocorrida nos fluxos de investimentos globais durante a pandemia, em 2020 e 2021.

Neste ano, o tombo registrado até agora no IDP coloca em xeque também a narrativa de que os investidores estrangeiros teriam “menos medo de Lula do que de Bolsonaro”, que prosperou na arena empresarial e no mercado financeiro durante a campanha eleitoral – e não dá para fazer vistas grossas em relação à situação. A questão é até que ponto, diante do perfil assumido pelo atual governo na economia e na política externa, o quadro poderá se reverter no futuro.

As incertezas existentes em relação à política econômica do governo e as posições controvertidas assumidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na área externa já estão se refletindo de forma negativa no fluxo de investimentos estrangeiros para o Brasil.

Lula, em entrevista coletiva, durante a Cúpula de Líderes da América do Sul, realizada em Brasília: até agora, na gestão do petista, os investidores estrangeiros se retraíram Foto: WILTON JUNIOR

Segundo os dados mais recentes do Banco Central, os investimentos estrangeiros no País (IDP) caíram 28,3% nos primeiros quatro meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado, de US$ 33,9 bilhões líquidos (descontadas as saídas) para US$ 24,3 bilhões. Em abril deste ano, isoladamente, a queda dos aportes externos no setor produtivo chegou a 70,3% em relação ao mesmo mês de 2022, de US$ 11,1 bilhões para R$ 3,3 bilhões.

Os números foram divulgados pelo BC na sexta-feira, 26 de maio, mas houve pouco destaque no noticiário para o tombo ocorrido neste quesito no atual governo. No geral, as informações se concentraram em dados absolutos, sem cálculos de porcentagens e sem comparações entre os resultados obtidos nos governos Lula e Bolsonaro. Os dados acumulados em 12 meses, que englobam as duas gestões, podem ser úteis para sinalizar uma tendência de mais longo prazo, mas acabam mascarando as diferenças entre elas.

No governo anterior, quando havia qualquer soluço nos investimentos estrangeiros, multiplicavam-se analistas dizendo que o Brasil havia se tornado um “pária do mercado global” e que ninguém queria mais investir aqui. Em 2022, porém, a narrativa predominante se chocou com a realidade, colocando em xeque a credibilidade da turma. Os investimentos líquidos no País alcançaram US$ 91,5 bilhões, de acordo com o BC, o maior volume em dez anos e o terceiro maior em todos os tempos, após a retração ocorrida nos fluxos de investimentos globais durante a pandemia, em 2020 e 2021.

Neste ano, o tombo registrado até agora no IDP coloca em xeque também a narrativa de que os investidores estrangeiros teriam “menos medo de Lula do que de Bolsonaro”, que prosperou na arena empresarial e no mercado financeiro durante a campanha eleitoral – e não dá para fazer vistas grossas em relação à situação. A questão é até que ponto, diante do perfil assumido pelo atual governo na economia e na política externa, o quadro poderá se reverter no futuro.

As incertezas existentes em relação à política econômica do governo e as posições controvertidas assumidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na área externa já estão se refletindo de forma negativa no fluxo de investimentos estrangeiros para o Brasil.

Lula, em entrevista coletiva, durante a Cúpula de Líderes da América do Sul, realizada em Brasília: até agora, na gestão do petista, os investidores estrangeiros se retraíram Foto: WILTON JUNIOR

Segundo os dados mais recentes do Banco Central, os investimentos estrangeiros no País (IDP) caíram 28,3% nos primeiros quatro meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado, de US$ 33,9 bilhões líquidos (descontadas as saídas) para US$ 24,3 bilhões. Em abril deste ano, isoladamente, a queda dos aportes externos no setor produtivo chegou a 70,3% em relação ao mesmo mês de 2022, de US$ 11,1 bilhões para R$ 3,3 bilhões.

Os números foram divulgados pelo BC na sexta-feira, 26 de maio, mas houve pouco destaque no noticiário para o tombo ocorrido neste quesito no atual governo. No geral, as informações se concentraram em dados absolutos, sem cálculos de porcentagens e sem comparações entre os resultados obtidos nos governos Lula e Bolsonaro. Os dados acumulados em 12 meses, que englobam as duas gestões, podem ser úteis para sinalizar uma tendência de mais longo prazo, mas acabam mascarando as diferenças entre elas.

No governo anterior, quando havia qualquer soluço nos investimentos estrangeiros, multiplicavam-se analistas dizendo que o Brasil havia se tornado um “pária do mercado global” e que ninguém queria mais investir aqui. Em 2022, porém, a narrativa predominante se chocou com a realidade, colocando em xeque a credibilidade da turma. Os investimentos líquidos no País alcançaram US$ 91,5 bilhões, de acordo com o BC, o maior volume em dez anos e o terceiro maior em todos os tempos, após a retração ocorrida nos fluxos de investimentos globais durante a pandemia, em 2020 e 2021.

Neste ano, o tombo registrado até agora no IDP coloca em xeque também a narrativa de que os investidores estrangeiros teriam “menos medo de Lula do que de Bolsonaro”, que prosperou na arena empresarial e no mercado financeiro durante a campanha eleitoral – e não dá para fazer vistas grossas em relação à situação. A questão é até que ponto, diante do perfil assumido pelo atual governo na economia e na política externa, o quadro poderá se reverter no futuro.

Opinião por José Fucs

É repórter especial do Estadão. Jornalista desde 1983, foi repórter especial e editor de Economia da revista Época, editor-chefe da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, editor-executivo da Exame e repórter do Estadão, da Gazeta Mercantil e da Folha. Leia publicações anteriores a 18/4/23 em www.estadao.com.br/politica/blog-do-fucs/

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