O outro lado do noticiário

Opinião|Novas ações de Lula, do PT e de ‘coletivo de advogados’ reforçam posição anti-Israel da esquerda


Promessa de mais dinheiro para agência da ONU acusada de ligação com Hamas e pedido de punição a magistrados que visitaram Israel a convite de entidades judaicas realçam rejeição do grupo ao Estado judeu

Por José Fucs
Atualização:

Nos últimos dias, três atos relacionados com a guerra entre Israel e o Hamas pipocaram por aí, reforçando a posição anti-Israel do governo Lula, do PT e de seus aliados, bem como a ideia de que o Estado judeu estaria cometendo um “genocídio”, ao reagir aos ataques terroristas perpetrados em 7 de outubro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, plantam muda de oliveira, no jardim da embaixada do território, em Brasília  Foto: Ricardo Stuckert/PR

Mesmo depois de a Corte Internacional de Justiça rechaçar a acusação de “genocídio” contra Israel, em processo movido pela África do Sul apoiado pelo Brasil, o governo Lula e o PT não se dão por vencidos e continuam a bater na mesma tecla, negando a legitimidade da reação israelense às atrocidades cometidas pelo Hamas.

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Numa frente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu usar o dinheiro dos pagadores de impostos para financiar a UNRWA, a agência da ONU encarregada dos refugiados palestinos, na contramão do que estão fazendo países como Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, Austrália, Suíça, Alemanha, Itália, Holanda e Japão, que cortaram suas contribuições à entidade, acusada de abrigar guerrilheiros do Hamas como funcionários e de permitir a construção de túneis do grupo, que eram usados como central de espionagem e de comunicações, nos subterrâneos de sua sede em Gaza.

‘Lobistas de Israel’

Dias antes, numa outra frente, o Coletivo de Advogados e Advogadas pela Democracia, que representa uma espécie de “puxadinho” do PT e de seus aliados na área jurídica, veio a público defender a punição de magistrados que visitaram Israel a convite de organizações judaicas, chamadas por eles de “lobistas dos interesses do Estado de Israel” no País, em linha com o que afirmou semanas atrás a deputada Gleisi Hoffmann, “presidenta” do PT.

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Depois de o petista José Genoíno ter defendido um boicote a empresas de judeus, sob a acusação de pregar uma medida que fez lembrar os piores momentos do nazismo na Alemanha de Hitler, foi a vez de o tal “coletivo”, que se diz defensor da democracia, apoiar a “caça às bruxas” contra juízes que se dispuseram a visitar Israel.

Numa terceira frente, ministros do atual governo não apenas evitaram críticas a Genoíno como lhe prestaram apoio, durante um ato em comemoração aos 40 anos do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), realizado em Guararema, no interior de São Paulo, no fim de janeiro, no qual o ex-deputado do PT foi aplaudido de pé.

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A sequência de atos promovidos por Lula, pelo PT, pelo MST e pelo “coletivo de advogados” nos últimos dias reforça a posição anti-Israel do governo e da esquerda no País, que se tornou cristalina, para quem ainda tinha alguma dúvida, após os atos terroristas do Hamas.

Alguns críticos de Israel, como Gleisi Hoffmann, dizem que não se trata de oposição ao Estado judeu e sim ao sionismo. A questão, ainda que Gleisi, Lula e seus aliados se façam de desentendidos, é que o sionismo é indissociável do Estado de Israel. Sem o sionismo, que é o movimento de volta à terra dos antepassados judeus, criado no fim do século 19, Israel simplesmente não existiria.

Nos últimos dias, três atos relacionados com a guerra entre Israel e o Hamas pipocaram por aí, reforçando a posição anti-Israel do governo Lula, do PT e de seus aliados, bem como a ideia de que o Estado judeu estaria cometendo um “genocídio”, ao reagir aos ataques terroristas perpetrados em 7 de outubro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, plantam muda de oliveira, no jardim da embaixada do território, em Brasília  Foto: Ricardo Stuckert/PR

Mesmo depois de a Corte Internacional de Justiça rechaçar a acusação de “genocídio” contra Israel, em processo movido pela África do Sul apoiado pelo Brasil, o governo Lula e o PT não se dão por vencidos e continuam a bater na mesma tecla, negando a legitimidade da reação israelense às atrocidades cometidas pelo Hamas.

Numa frente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu usar o dinheiro dos pagadores de impostos para financiar a UNRWA, a agência da ONU encarregada dos refugiados palestinos, na contramão do que estão fazendo países como Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, Austrália, Suíça, Alemanha, Itália, Holanda e Japão, que cortaram suas contribuições à entidade, acusada de abrigar guerrilheiros do Hamas como funcionários e de permitir a construção de túneis do grupo, que eram usados como central de espionagem e de comunicações, nos subterrâneos de sua sede em Gaza.

‘Lobistas de Israel’

Dias antes, numa outra frente, o Coletivo de Advogados e Advogadas pela Democracia, que representa uma espécie de “puxadinho” do PT e de seus aliados na área jurídica, veio a público defender a punição de magistrados que visitaram Israel a convite de organizações judaicas, chamadas por eles de “lobistas dos interesses do Estado de Israel” no País, em linha com o que afirmou semanas atrás a deputada Gleisi Hoffmann, “presidenta” do PT.

Depois de o petista José Genoíno ter defendido um boicote a empresas de judeus, sob a acusação de pregar uma medida que fez lembrar os piores momentos do nazismo na Alemanha de Hitler, foi a vez de o tal “coletivo”, que se diz defensor da democracia, apoiar a “caça às bruxas” contra juízes que se dispuseram a visitar Israel.

Numa terceira frente, ministros do atual governo não apenas evitaram críticas a Genoíno como lhe prestaram apoio, durante um ato em comemoração aos 40 anos do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), realizado em Guararema, no interior de São Paulo, no fim de janeiro, no qual o ex-deputado do PT foi aplaudido de pé.

A sequência de atos promovidos por Lula, pelo PT, pelo MST e pelo “coletivo de advogados” nos últimos dias reforça a posição anti-Israel do governo e da esquerda no País, que se tornou cristalina, para quem ainda tinha alguma dúvida, após os atos terroristas do Hamas.

Alguns críticos de Israel, como Gleisi Hoffmann, dizem que não se trata de oposição ao Estado judeu e sim ao sionismo. A questão, ainda que Gleisi, Lula e seus aliados se façam de desentendidos, é que o sionismo é indissociável do Estado de Israel. Sem o sionismo, que é o movimento de volta à terra dos antepassados judeus, criado no fim do século 19, Israel simplesmente não existiria.

Nos últimos dias, três atos relacionados com a guerra entre Israel e o Hamas pipocaram por aí, reforçando a posição anti-Israel do governo Lula, do PT e de seus aliados, bem como a ideia de que o Estado judeu estaria cometendo um “genocídio”, ao reagir aos ataques terroristas perpetrados em 7 de outubro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, plantam muda de oliveira, no jardim da embaixada do território, em Brasília  Foto: Ricardo Stuckert/PR

Mesmo depois de a Corte Internacional de Justiça rechaçar a acusação de “genocídio” contra Israel, em processo movido pela África do Sul apoiado pelo Brasil, o governo Lula e o PT não se dão por vencidos e continuam a bater na mesma tecla, negando a legitimidade da reação israelense às atrocidades cometidas pelo Hamas.

Numa frente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu usar o dinheiro dos pagadores de impostos para financiar a UNRWA, a agência da ONU encarregada dos refugiados palestinos, na contramão do que estão fazendo países como Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, Austrália, Suíça, Alemanha, Itália, Holanda e Japão, que cortaram suas contribuições à entidade, acusada de abrigar guerrilheiros do Hamas como funcionários e de permitir a construção de túneis do grupo, que eram usados como central de espionagem e de comunicações, nos subterrâneos de sua sede em Gaza.

‘Lobistas de Israel’

Dias antes, numa outra frente, o Coletivo de Advogados e Advogadas pela Democracia, que representa uma espécie de “puxadinho” do PT e de seus aliados na área jurídica, veio a público defender a punição de magistrados que visitaram Israel a convite de organizações judaicas, chamadas por eles de “lobistas dos interesses do Estado de Israel” no País, em linha com o que afirmou semanas atrás a deputada Gleisi Hoffmann, “presidenta” do PT.

Depois de o petista José Genoíno ter defendido um boicote a empresas de judeus, sob a acusação de pregar uma medida que fez lembrar os piores momentos do nazismo na Alemanha de Hitler, foi a vez de o tal “coletivo”, que se diz defensor da democracia, apoiar a “caça às bruxas” contra juízes que se dispuseram a visitar Israel.

Numa terceira frente, ministros do atual governo não apenas evitaram críticas a Genoíno como lhe prestaram apoio, durante um ato em comemoração aos 40 anos do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), realizado em Guararema, no interior de São Paulo, no fim de janeiro, no qual o ex-deputado do PT foi aplaudido de pé.

A sequência de atos promovidos por Lula, pelo PT, pelo MST e pelo “coletivo de advogados” nos últimos dias reforça a posição anti-Israel do governo e da esquerda no País, que se tornou cristalina, para quem ainda tinha alguma dúvida, após os atos terroristas do Hamas.

Alguns críticos de Israel, como Gleisi Hoffmann, dizem que não se trata de oposição ao Estado judeu e sim ao sionismo. A questão, ainda que Gleisi, Lula e seus aliados se façam de desentendidos, é que o sionismo é indissociável do Estado de Israel. Sem o sionismo, que é o movimento de volta à terra dos antepassados judeus, criado no fim do século 19, Israel simplesmente não existiria.

Nos últimos dias, três atos relacionados com a guerra entre Israel e o Hamas pipocaram por aí, reforçando a posição anti-Israel do governo Lula, do PT e de seus aliados, bem como a ideia de que o Estado judeu estaria cometendo um “genocídio”, ao reagir aos ataques terroristas perpetrados em 7 de outubro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, plantam muda de oliveira, no jardim da embaixada do território, em Brasília  Foto: Ricardo Stuckert/PR

Mesmo depois de a Corte Internacional de Justiça rechaçar a acusação de “genocídio” contra Israel, em processo movido pela África do Sul apoiado pelo Brasil, o governo Lula e o PT não se dão por vencidos e continuam a bater na mesma tecla, negando a legitimidade da reação israelense às atrocidades cometidas pelo Hamas.

Numa frente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu usar o dinheiro dos pagadores de impostos para financiar a UNRWA, a agência da ONU encarregada dos refugiados palestinos, na contramão do que estão fazendo países como Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, Austrália, Suíça, Alemanha, Itália, Holanda e Japão, que cortaram suas contribuições à entidade, acusada de abrigar guerrilheiros do Hamas como funcionários e de permitir a construção de túneis do grupo, que eram usados como central de espionagem e de comunicações, nos subterrâneos de sua sede em Gaza.

‘Lobistas de Israel’

Dias antes, numa outra frente, o Coletivo de Advogados e Advogadas pela Democracia, que representa uma espécie de “puxadinho” do PT e de seus aliados na área jurídica, veio a público defender a punição de magistrados que visitaram Israel a convite de organizações judaicas, chamadas por eles de “lobistas dos interesses do Estado de Israel” no País, em linha com o que afirmou semanas atrás a deputada Gleisi Hoffmann, “presidenta” do PT.

Depois de o petista José Genoíno ter defendido um boicote a empresas de judeus, sob a acusação de pregar uma medida que fez lembrar os piores momentos do nazismo na Alemanha de Hitler, foi a vez de o tal “coletivo”, que se diz defensor da democracia, apoiar a “caça às bruxas” contra juízes que se dispuseram a visitar Israel.

Numa terceira frente, ministros do atual governo não apenas evitaram críticas a Genoíno como lhe prestaram apoio, durante um ato em comemoração aos 40 anos do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), realizado em Guararema, no interior de São Paulo, no fim de janeiro, no qual o ex-deputado do PT foi aplaudido de pé.

A sequência de atos promovidos por Lula, pelo PT, pelo MST e pelo “coletivo de advogados” nos últimos dias reforça a posição anti-Israel do governo e da esquerda no País, que se tornou cristalina, para quem ainda tinha alguma dúvida, após os atos terroristas do Hamas.

Alguns críticos de Israel, como Gleisi Hoffmann, dizem que não se trata de oposição ao Estado judeu e sim ao sionismo. A questão, ainda que Gleisi, Lula e seus aliados se façam de desentendidos, é que o sionismo é indissociável do Estado de Israel. Sem o sionismo, que é o movimento de volta à terra dos antepassados judeus, criado no fim do século 19, Israel simplesmente não existiria.

Nos últimos dias, três atos relacionados com a guerra entre Israel e o Hamas pipocaram por aí, reforçando a posição anti-Israel do governo Lula, do PT e de seus aliados, bem como a ideia de que o Estado judeu estaria cometendo um “genocídio”, ao reagir aos ataques terroristas perpetrados em 7 de outubro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, plantam muda de oliveira, no jardim da embaixada do território, em Brasília  Foto: Ricardo Stuckert/PR

Mesmo depois de a Corte Internacional de Justiça rechaçar a acusação de “genocídio” contra Israel, em processo movido pela África do Sul apoiado pelo Brasil, o governo Lula e o PT não se dão por vencidos e continuam a bater na mesma tecla, negando a legitimidade da reação israelense às atrocidades cometidas pelo Hamas.

Numa frente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu usar o dinheiro dos pagadores de impostos para financiar a UNRWA, a agência da ONU encarregada dos refugiados palestinos, na contramão do que estão fazendo países como Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, Austrália, Suíça, Alemanha, Itália, Holanda e Japão, que cortaram suas contribuições à entidade, acusada de abrigar guerrilheiros do Hamas como funcionários e de permitir a construção de túneis do grupo, que eram usados como central de espionagem e de comunicações, nos subterrâneos de sua sede em Gaza.

‘Lobistas de Israel’

Dias antes, numa outra frente, o Coletivo de Advogados e Advogadas pela Democracia, que representa uma espécie de “puxadinho” do PT e de seus aliados na área jurídica, veio a público defender a punição de magistrados que visitaram Israel a convite de organizações judaicas, chamadas por eles de “lobistas dos interesses do Estado de Israel” no País, em linha com o que afirmou semanas atrás a deputada Gleisi Hoffmann, “presidenta” do PT.

Depois de o petista José Genoíno ter defendido um boicote a empresas de judeus, sob a acusação de pregar uma medida que fez lembrar os piores momentos do nazismo na Alemanha de Hitler, foi a vez de o tal “coletivo”, que se diz defensor da democracia, apoiar a “caça às bruxas” contra juízes que se dispuseram a visitar Israel.

Numa terceira frente, ministros do atual governo não apenas evitaram críticas a Genoíno como lhe prestaram apoio, durante um ato em comemoração aos 40 anos do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), realizado em Guararema, no interior de São Paulo, no fim de janeiro, no qual o ex-deputado do PT foi aplaudido de pé.

A sequência de atos promovidos por Lula, pelo PT, pelo MST e pelo “coletivo de advogados” nos últimos dias reforça a posição anti-Israel do governo e da esquerda no País, que se tornou cristalina, para quem ainda tinha alguma dúvida, após os atos terroristas do Hamas.

Alguns críticos de Israel, como Gleisi Hoffmann, dizem que não se trata de oposição ao Estado judeu e sim ao sionismo. A questão, ainda que Gleisi, Lula e seus aliados se façam de desentendidos, é que o sionismo é indissociável do Estado de Israel. Sem o sionismo, que é o movimento de volta à terra dos antepassados judeus, criado no fim do século 19, Israel simplesmente não existiria.

Opinião por José Fucs

É repórter especial do Estadão. Jornalista desde 1983, foi repórter especial e editor de Economia da revista Época, editor-chefe da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, editor-executivo da Exame e repórter do Estadão, da Gazeta Mercantil e da Folha. Leia publicações anteriores a 18/4/23 em www.estadao.com.br/politica/blog-do-fucs/

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