O outro lado do noticiário

Opinião|Queda no investimento estrangeiro em 2023 contradiz narrativa do governo de que ‘o Brasil voltou’


Resultado nos aportes externos no primeiro ano da gestão de Lula reforça percepção de que retorno do “capitalismo de Estado” implementado nos governos anteriores do PT deixa investidores internacionais com o pé atrás

Por José Fucs
Atualização:

Na narrativa do governo, do PT e de seus aliados, refletida no slogan “o Brasil voltou”, o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto teria um efeito favorável para o País no mundo, depois do isolamento a que teria sido submetido durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Lula em ato para marcar anuncio da retomada de investimentos na Refinaria Abreu e Lima. em Ipojuca (PE): resgate do estatismo malsucedido do passado Foto: Ricardo Stuckert/PR

Mas, quando se observa o resultado dos investimentos estrangeiros no primeiro ano do governo Lula, o que se constata é que há um abismo entre o que diz a propaganda oficial e a realidade. Os aportes externos na produção não apenas não subiram no ano passado em relação a 2022, como tiveram uma queda considerável.

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Segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 5, os investimentos estrangeiros diretos caíram 17% em 2023 em relação a 2022, de US$ 74,6 bilhões para US$ 61,95 bilhões, já descontadas as saídas de recursos. Foi o pior resultado desde 2021, quando o fluxo internacional de capitais ainda sofria os efeitos da pandemia.

Incertezas

Os números divulgados pelo BC reforçam os resultados da pesquisa realizada pela PwC, uma das principais empresas internacionais de consultoria, divulgados no Fórum Econômico Mundial, em Davos, em meados de janeiro. O levantamento, que ouviu 4.700 CEOs em 105 territórios e países, mostrou que, pela primeira vez em uma década, o Brasil ficou fora da lista dos dez países considerados estratégicos para o crescimento das grandes empresas globais, ao recuar quatro posições no ranking, para a 14º colocação.

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A queda no investimento estrangeiro em 2023 reflete também o temor dos investidores estrangeiros com a volta do “capitalismo de Estado” que marcou gestões anteriores do PT com resultados dramáticos para o País, como a tentativa malsucedida de Lula 3 de colocar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega no comando da Vale, a retomada dos investimentos na Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca (PE), anunciada recentemente, e outras iniciativas do gênero, que vão no sentido contrário das medidas liberalizantes adotadas após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, nas gestões Temer e Bolsonaro.

“Acredito que uma parte da queda no investimento direto estrangeiro no País tem a ver com essa tentativa do governo de interferir na Vale, na Eletrobras, no marco temporal (das terras indígenas), no novo marco do saneamento, na autonomia do Banco Central”, afirmou ao Estadão José Márcio Camargo, economista-chefe da Genial Investimentos e colunista do jornal. “Isso tudo traz muita incerteza aos investidores.”

De acordo com relato da repórter Aline Bronzati, correspondente em Nova York, a ingerência política na economia foi a principal preocupação de investidores e analistas internacionais durante evento realizado na cidade pela Petrobras, na semana passada. “Lula está empenhado em trazer de volta o Estado. Ele está insatisfeito com a ideia do empreendedor individual. Quer voltar ao modelo antigo e está comprometido com isso”, disse Albert Fishlow, professor emérito das universidades Columbia e da Califórnia, em Berkeley, e também colunista do Estadão, no encontro.

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Do jeito que a coisa vai, parece difícil que o resultado apontado pelos investimentos estrangeiros no País em 2023 seja revertido nos três anos que ainda restam do mandato de Lula. O mais provável é que o Brasil, que teria tudo para ser um dos principais destinos de recursos internacionais do mundo, continue a ficar fora do radar de muitos investidores externos, ao contrário do que diz o slogan oficial.

Na narrativa do governo, do PT e de seus aliados, refletida no slogan “o Brasil voltou”, o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto teria um efeito favorável para o País no mundo, depois do isolamento a que teria sido submetido durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Lula em ato para marcar anuncio da retomada de investimentos na Refinaria Abreu e Lima. em Ipojuca (PE): resgate do estatismo malsucedido do passado Foto: Ricardo Stuckert/PR

Mas, quando se observa o resultado dos investimentos estrangeiros no primeiro ano do governo Lula, o que se constata é que há um abismo entre o que diz a propaganda oficial e a realidade. Os aportes externos na produção não apenas não subiram no ano passado em relação a 2022, como tiveram uma queda considerável.

Segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 5, os investimentos estrangeiros diretos caíram 17% em 2023 em relação a 2022, de US$ 74,6 bilhões para US$ 61,95 bilhões, já descontadas as saídas de recursos. Foi o pior resultado desde 2021, quando o fluxo internacional de capitais ainda sofria os efeitos da pandemia.

Incertezas

Os números divulgados pelo BC reforçam os resultados da pesquisa realizada pela PwC, uma das principais empresas internacionais de consultoria, divulgados no Fórum Econômico Mundial, em Davos, em meados de janeiro. O levantamento, que ouviu 4.700 CEOs em 105 territórios e países, mostrou que, pela primeira vez em uma década, o Brasil ficou fora da lista dos dez países considerados estratégicos para o crescimento das grandes empresas globais, ao recuar quatro posições no ranking, para a 14º colocação.

A queda no investimento estrangeiro em 2023 reflete também o temor dos investidores estrangeiros com a volta do “capitalismo de Estado” que marcou gestões anteriores do PT com resultados dramáticos para o País, como a tentativa malsucedida de Lula 3 de colocar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega no comando da Vale, a retomada dos investimentos na Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca (PE), anunciada recentemente, e outras iniciativas do gênero, que vão no sentido contrário das medidas liberalizantes adotadas após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, nas gestões Temer e Bolsonaro.

“Acredito que uma parte da queda no investimento direto estrangeiro no País tem a ver com essa tentativa do governo de interferir na Vale, na Eletrobras, no marco temporal (das terras indígenas), no novo marco do saneamento, na autonomia do Banco Central”, afirmou ao Estadão José Márcio Camargo, economista-chefe da Genial Investimentos e colunista do jornal. “Isso tudo traz muita incerteza aos investidores.”

De acordo com relato da repórter Aline Bronzati, correspondente em Nova York, a ingerência política na economia foi a principal preocupação de investidores e analistas internacionais durante evento realizado na cidade pela Petrobras, na semana passada. “Lula está empenhado em trazer de volta o Estado. Ele está insatisfeito com a ideia do empreendedor individual. Quer voltar ao modelo antigo e está comprometido com isso”, disse Albert Fishlow, professor emérito das universidades Columbia e da Califórnia, em Berkeley, e também colunista do Estadão, no encontro.

Do jeito que a coisa vai, parece difícil que o resultado apontado pelos investimentos estrangeiros no País em 2023 seja revertido nos três anos que ainda restam do mandato de Lula. O mais provável é que o Brasil, que teria tudo para ser um dos principais destinos de recursos internacionais do mundo, continue a ficar fora do radar de muitos investidores externos, ao contrário do que diz o slogan oficial.

Na narrativa do governo, do PT e de seus aliados, refletida no slogan “o Brasil voltou”, o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto teria um efeito favorável para o País no mundo, depois do isolamento a que teria sido submetido durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Lula em ato para marcar anuncio da retomada de investimentos na Refinaria Abreu e Lima. em Ipojuca (PE): resgate do estatismo malsucedido do passado Foto: Ricardo Stuckert/PR

Mas, quando se observa o resultado dos investimentos estrangeiros no primeiro ano do governo Lula, o que se constata é que há um abismo entre o que diz a propaganda oficial e a realidade. Os aportes externos na produção não apenas não subiram no ano passado em relação a 2022, como tiveram uma queda considerável.

Segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 5, os investimentos estrangeiros diretos caíram 17% em 2023 em relação a 2022, de US$ 74,6 bilhões para US$ 61,95 bilhões, já descontadas as saídas de recursos. Foi o pior resultado desde 2021, quando o fluxo internacional de capitais ainda sofria os efeitos da pandemia.

Incertezas

Os números divulgados pelo BC reforçam os resultados da pesquisa realizada pela PwC, uma das principais empresas internacionais de consultoria, divulgados no Fórum Econômico Mundial, em Davos, em meados de janeiro. O levantamento, que ouviu 4.700 CEOs em 105 territórios e países, mostrou que, pela primeira vez em uma década, o Brasil ficou fora da lista dos dez países considerados estratégicos para o crescimento das grandes empresas globais, ao recuar quatro posições no ranking, para a 14º colocação.

A queda no investimento estrangeiro em 2023 reflete também o temor dos investidores estrangeiros com a volta do “capitalismo de Estado” que marcou gestões anteriores do PT com resultados dramáticos para o País, como a tentativa malsucedida de Lula 3 de colocar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega no comando da Vale, a retomada dos investimentos na Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca (PE), anunciada recentemente, e outras iniciativas do gênero, que vão no sentido contrário das medidas liberalizantes adotadas após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, nas gestões Temer e Bolsonaro.

“Acredito que uma parte da queda no investimento direto estrangeiro no País tem a ver com essa tentativa do governo de interferir na Vale, na Eletrobras, no marco temporal (das terras indígenas), no novo marco do saneamento, na autonomia do Banco Central”, afirmou ao Estadão José Márcio Camargo, economista-chefe da Genial Investimentos e colunista do jornal. “Isso tudo traz muita incerteza aos investidores.”

De acordo com relato da repórter Aline Bronzati, correspondente em Nova York, a ingerência política na economia foi a principal preocupação de investidores e analistas internacionais durante evento realizado na cidade pela Petrobras, na semana passada. “Lula está empenhado em trazer de volta o Estado. Ele está insatisfeito com a ideia do empreendedor individual. Quer voltar ao modelo antigo e está comprometido com isso”, disse Albert Fishlow, professor emérito das universidades Columbia e da Califórnia, em Berkeley, e também colunista do Estadão, no encontro.

Do jeito que a coisa vai, parece difícil que o resultado apontado pelos investimentos estrangeiros no País em 2023 seja revertido nos três anos que ainda restam do mandato de Lula. O mais provável é que o Brasil, que teria tudo para ser um dos principais destinos de recursos internacionais do mundo, continue a ficar fora do radar de muitos investidores externos, ao contrário do que diz o slogan oficial.

Na narrativa do governo, do PT e de seus aliados, refletida no slogan “o Brasil voltou”, o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto teria um efeito favorável para o País no mundo, depois do isolamento a que teria sido submetido durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Lula em ato para marcar anuncio da retomada de investimentos na Refinaria Abreu e Lima. em Ipojuca (PE): resgate do estatismo malsucedido do passado Foto: Ricardo Stuckert/PR

Mas, quando se observa o resultado dos investimentos estrangeiros no primeiro ano do governo Lula, o que se constata é que há um abismo entre o que diz a propaganda oficial e a realidade. Os aportes externos na produção não apenas não subiram no ano passado em relação a 2022, como tiveram uma queda considerável.

Segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 5, os investimentos estrangeiros diretos caíram 17% em 2023 em relação a 2022, de US$ 74,6 bilhões para US$ 61,95 bilhões, já descontadas as saídas de recursos. Foi o pior resultado desde 2021, quando o fluxo internacional de capitais ainda sofria os efeitos da pandemia.

Incertezas

Os números divulgados pelo BC reforçam os resultados da pesquisa realizada pela PwC, uma das principais empresas internacionais de consultoria, divulgados no Fórum Econômico Mundial, em Davos, em meados de janeiro. O levantamento, que ouviu 4.700 CEOs em 105 territórios e países, mostrou que, pela primeira vez em uma década, o Brasil ficou fora da lista dos dez países considerados estratégicos para o crescimento das grandes empresas globais, ao recuar quatro posições no ranking, para a 14º colocação.

A queda no investimento estrangeiro em 2023 reflete também o temor dos investidores estrangeiros com a volta do “capitalismo de Estado” que marcou gestões anteriores do PT com resultados dramáticos para o País, como a tentativa malsucedida de Lula 3 de colocar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega no comando da Vale, a retomada dos investimentos na Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca (PE), anunciada recentemente, e outras iniciativas do gênero, que vão no sentido contrário das medidas liberalizantes adotadas após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, nas gestões Temer e Bolsonaro.

“Acredito que uma parte da queda no investimento direto estrangeiro no País tem a ver com essa tentativa do governo de interferir na Vale, na Eletrobras, no marco temporal (das terras indígenas), no novo marco do saneamento, na autonomia do Banco Central”, afirmou ao Estadão José Márcio Camargo, economista-chefe da Genial Investimentos e colunista do jornal. “Isso tudo traz muita incerteza aos investidores.”

De acordo com relato da repórter Aline Bronzati, correspondente em Nova York, a ingerência política na economia foi a principal preocupação de investidores e analistas internacionais durante evento realizado na cidade pela Petrobras, na semana passada. “Lula está empenhado em trazer de volta o Estado. Ele está insatisfeito com a ideia do empreendedor individual. Quer voltar ao modelo antigo e está comprometido com isso”, disse Albert Fishlow, professor emérito das universidades Columbia e da Califórnia, em Berkeley, e também colunista do Estadão, no encontro.

Do jeito que a coisa vai, parece difícil que o resultado apontado pelos investimentos estrangeiros no País em 2023 seja revertido nos três anos que ainda restam do mandato de Lula. O mais provável é que o Brasil, que teria tudo para ser um dos principais destinos de recursos internacionais do mundo, continue a ficar fora do radar de muitos investidores externos, ao contrário do que diz o slogan oficial.

Na narrativa do governo, do PT e de seus aliados, refletida no slogan “o Brasil voltou”, o retorno do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto teria um efeito favorável para o País no mundo, depois do isolamento a que teria sido submetido durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Lula em ato para marcar anuncio da retomada de investimentos na Refinaria Abreu e Lima. em Ipojuca (PE): resgate do estatismo malsucedido do passado Foto: Ricardo Stuckert/PR

Mas, quando se observa o resultado dos investimentos estrangeiros no primeiro ano do governo Lula, o que se constata é que há um abismo entre o que diz a propaganda oficial e a realidade. Os aportes externos na produção não apenas não subiram no ano passado em relação a 2022, como tiveram uma queda considerável.

Segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira, 5, os investimentos estrangeiros diretos caíram 17% em 2023 em relação a 2022, de US$ 74,6 bilhões para US$ 61,95 bilhões, já descontadas as saídas de recursos. Foi o pior resultado desde 2021, quando o fluxo internacional de capitais ainda sofria os efeitos da pandemia.

Incertezas

Os números divulgados pelo BC reforçam os resultados da pesquisa realizada pela PwC, uma das principais empresas internacionais de consultoria, divulgados no Fórum Econômico Mundial, em Davos, em meados de janeiro. O levantamento, que ouviu 4.700 CEOs em 105 territórios e países, mostrou que, pela primeira vez em uma década, o Brasil ficou fora da lista dos dez países considerados estratégicos para o crescimento das grandes empresas globais, ao recuar quatro posições no ranking, para a 14º colocação.

A queda no investimento estrangeiro em 2023 reflete também o temor dos investidores estrangeiros com a volta do “capitalismo de Estado” que marcou gestões anteriores do PT com resultados dramáticos para o País, como a tentativa malsucedida de Lula 3 de colocar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega no comando da Vale, a retomada dos investimentos na Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca (PE), anunciada recentemente, e outras iniciativas do gênero, que vão no sentido contrário das medidas liberalizantes adotadas após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, nas gestões Temer e Bolsonaro.

“Acredito que uma parte da queda no investimento direto estrangeiro no País tem a ver com essa tentativa do governo de interferir na Vale, na Eletrobras, no marco temporal (das terras indígenas), no novo marco do saneamento, na autonomia do Banco Central”, afirmou ao Estadão José Márcio Camargo, economista-chefe da Genial Investimentos e colunista do jornal. “Isso tudo traz muita incerteza aos investidores.”

De acordo com relato da repórter Aline Bronzati, correspondente em Nova York, a ingerência política na economia foi a principal preocupação de investidores e analistas internacionais durante evento realizado na cidade pela Petrobras, na semana passada. “Lula está empenhado em trazer de volta o Estado. Ele está insatisfeito com a ideia do empreendedor individual. Quer voltar ao modelo antigo e está comprometido com isso”, disse Albert Fishlow, professor emérito das universidades Columbia e da Califórnia, em Berkeley, e também colunista do Estadão, no encontro.

Do jeito que a coisa vai, parece difícil que o resultado apontado pelos investimentos estrangeiros no País em 2023 seja revertido nos três anos que ainda restam do mandato de Lula. O mais provável é que o Brasil, que teria tudo para ser um dos principais destinos de recursos internacionais do mundo, continue a ficar fora do radar de muitos investidores externos, ao contrário do que diz o slogan oficial.

Opinião por José Fucs

É repórter especial do Estadão. Jornalista desde 1983, foi repórter especial e editor de Economia da revista Época, editor-chefe da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, editor-executivo da Exame e repórter do Estadão, da Gazeta Mercantil e da Folha. Leia publicações anteriores a 18/4/23 em www.estadao.com.br/politica/blog-do-fucs/

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