O outro lado do noticiário

Opinião|Reação da Igreja ao ato da Última Ceia mostra que críticas vão além da direita e de bolsonaristas


Nota oficial da Conferência dos Bispos da França e publicação do cardeal D. Odilo Scherer no País revelam indignação de cristãos com ‘deboche’ de episódio bíblico encenado por drag queens na abertura das Olimpíadas

Por José Fucs
Atualização:

O ato realizado na abertura das Olimpíadas 2024, no qual um grupo de drag queens aparece representando os apóstolos e Jesus Cristo na Última Ceia, gerou uma avalanche global de críticas que levou o Comitê Olímpico Internacional (COI) a tornar “indisponível” o vídeo da cerimônia no canal oficial do evento.

Cena de cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris e o afresco 'A Última Ceia' de Leonardo da Vinci Foto: Montagem/Estadão

No Brasil, alguns analistas de esquerda apressaram-se em atribuir a reação indignada que o ato gerou nas redes sociais à “extrema direita” e aos “bolsonaristas”, adotando a fórmula fácil de relacionar aos dois grupos tudo que não está de acordo com o que pensam e com a pauta identitaria que defendem.

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Mas, ainda que a “extrema direita” e os “bolsonaristas” tenham engrossado o coro, a reação à encenação da Santa Ceia em Paris foi muito além disso. Ao debochar de uma cena bíblica, retratada de forma brilhante por Leonardo da Vinci no fim do século XV, o ato colocou em xeque as bases da cultura judaico-cristã que está no cerne da civilização ocidental e enfureceu boa parte dos cerca de 2,6 bilhões de cristãos existentes no mundo, de diferentes orientações político-ideológicas, e mesmo seguidores de outras religiões.

‘Deboche do cristianismo’

É o que mostra, por exemplo, a nota oficial emitida pela Conferência dos Bispos da França, publicada no X (antigo Twitter), no sábado, 27 (veja reprodução abaixo). “A cerimônia de abertura pelo COJOP (sigla em francês para o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2024) ofereceu ao mundo inteiro momentos maravilhosos de beleza, alegria, ricos em emoções e saudados universalmente”, diz a nota da mais alta entidade eclesiástica da França. “Infelizmente, essa cerimônia incluiu cenas escárnio e deboche do cristianismo, que nós deploramos profundamente. Nós agradecemos aos integrantes de outras religiões que nos manifestaram sua solidariedade”, acrescenta a nota, resumindo o sentimento predominante entre boa parte dos cristãos do mundo em relação ao ato.

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Aqui no Brasil, o cardeal D. Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, também publicou nota no X expressando sua posição em relação à questão. “Para nós, cristãos, não se trata somente de uma obra de arte. Ela retrata o Evangelho e o significado mais profundo e belo da Eucaristia. Será que o deboche a partir da última ceia não reproduz e reforça os preconceitos que se querem combater, fazem sofrer… levaram a violências?”, diz a publicação de D. Odilo.

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A não ser que D. Odilo e a Conferência dos Bispos da França tenham se tornado representantes da “extrema direita” e do “bolsonarismo” sem avisar a ninguém, querer restringir aos dois grupos a reação ao ato realizado na abertura das Olimpíadas não passa de uma tentativa infame de tirar a legitimidade das críticas. Não passa, enfim, de uma fake news produzida por oportunismo pela esquerda do País, que demonstra sua incapacidade de enxergar os acontecimentos além de seus interesses políticos.

A liberdade de expressão, é certo, deve garantir a cada um o direito de expressar seus pensamentos em relação a qualquer assunto. Não é isso, porém, o que está em jogo aqui. O que se critica é o fato de tal ato ter sido promovido na abertura de ume evento que deveria servir para estimular o congraçamento entre os povos de todos os credos e celebrar o esporte em toda a sua extensão, gerando discórdia e descontentamento em boa parte da humanidade.

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É como diz, em outro trecho, a nota da entidade máxima dos bispos franceses: “O esporte é uma atividade humana maravilhosa que alegra profundamente os corações dos atletas e dos espectadores. O ‘olimpismo’ é um movimento a serviço dessa realidade de unidade e de fraternidade humana.”

O ato realizado na abertura das Olimpíadas 2024, no qual um grupo de drag queens aparece representando os apóstolos e Jesus Cristo na Última Ceia, gerou uma avalanche global de críticas que levou o Comitê Olímpico Internacional (COI) a tornar “indisponível” o vídeo da cerimônia no canal oficial do evento.

Cena de cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris e o afresco 'A Última Ceia' de Leonardo da Vinci Foto: Montagem/Estadão

No Brasil, alguns analistas de esquerda apressaram-se em atribuir a reação indignada que o ato gerou nas redes sociais à “extrema direita” e aos “bolsonaristas”, adotando a fórmula fácil de relacionar aos dois grupos tudo que não está de acordo com o que pensam e com a pauta identitaria que defendem.

Mas, ainda que a “extrema direita” e os “bolsonaristas” tenham engrossado o coro, a reação à encenação da Santa Ceia em Paris foi muito além disso. Ao debochar de uma cena bíblica, retratada de forma brilhante por Leonardo da Vinci no fim do século XV, o ato colocou em xeque as bases da cultura judaico-cristã que está no cerne da civilização ocidental e enfureceu boa parte dos cerca de 2,6 bilhões de cristãos existentes no mundo, de diferentes orientações político-ideológicas, e mesmo seguidores de outras religiões.

‘Deboche do cristianismo’

É o que mostra, por exemplo, a nota oficial emitida pela Conferência dos Bispos da França, publicada no X (antigo Twitter), no sábado, 27 (veja reprodução abaixo). “A cerimônia de abertura pelo COJOP (sigla em francês para o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2024) ofereceu ao mundo inteiro momentos maravilhosos de beleza, alegria, ricos em emoções e saudados universalmente”, diz a nota da mais alta entidade eclesiástica da França. “Infelizmente, essa cerimônia incluiu cenas escárnio e deboche do cristianismo, que nós deploramos profundamente. Nós agradecemos aos integrantes de outras religiões que nos manifestaram sua solidariedade”, acrescenta a nota, resumindo o sentimento predominante entre boa parte dos cristãos do mundo em relação ao ato.

Aqui no Brasil, o cardeal D. Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, também publicou nota no X expressando sua posição em relação à questão. “Para nós, cristãos, não se trata somente de uma obra de arte. Ela retrata o Evangelho e o significado mais profundo e belo da Eucaristia. Será que o deboche a partir da última ceia não reproduz e reforça os preconceitos que se querem combater, fazem sofrer… levaram a violências?”, diz a publicação de D. Odilo.

A não ser que D. Odilo e a Conferência dos Bispos da França tenham se tornado representantes da “extrema direita” e do “bolsonarismo” sem avisar a ninguém, querer restringir aos dois grupos a reação ao ato realizado na abertura das Olimpíadas não passa de uma tentativa infame de tirar a legitimidade das críticas. Não passa, enfim, de uma fake news produzida por oportunismo pela esquerda do País, que demonstra sua incapacidade de enxergar os acontecimentos além de seus interesses políticos.

A liberdade de expressão, é certo, deve garantir a cada um o direito de expressar seus pensamentos em relação a qualquer assunto. Não é isso, porém, o que está em jogo aqui. O que se critica é o fato de tal ato ter sido promovido na abertura de ume evento que deveria servir para estimular o congraçamento entre os povos de todos os credos e celebrar o esporte em toda a sua extensão, gerando discórdia e descontentamento em boa parte da humanidade.

É como diz, em outro trecho, a nota da entidade máxima dos bispos franceses: “O esporte é uma atividade humana maravilhosa que alegra profundamente os corações dos atletas e dos espectadores. O ‘olimpismo’ é um movimento a serviço dessa realidade de unidade e de fraternidade humana.”

O ato realizado na abertura das Olimpíadas 2024, no qual um grupo de drag queens aparece representando os apóstolos e Jesus Cristo na Última Ceia, gerou uma avalanche global de críticas que levou o Comitê Olímpico Internacional (COI) a tornar “indisponível” o vídeo da cerimônia no canal oficial do evento.

Cena de cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris e o afresco 'A Última Ceia' de Leonardo da Vinci Foto: Montagem/Estadão

No Brasil, alguns analistas de esquerda apressaram-se em atribuir a reação indignada que o ato gerou nas redes sociais à “extrema direita” e aos “bolsonaristas”, adotando a fórmula fácil de relacionar aos dois grupos tudo que não está de acordo com o que pensam e com a pauta identitaria que defendem.

Mas, ainda que a “extrema direita” e os “bolsonaristas” tenham engrossado o coro, a reação à encenação da Santa Ceia em Paris foi muito além disso. Ao debochar de uma cena bíblica, retratada de forma brilhante por Leonardo da Vinci no fim do século XV, o ato colocou em xeque as bases da cultura judaico-cristã que está no cerne da civilização ocidental e enfureceu boa parte dos cerca de 2,6 bilhões de cristãos existentes no mundo, de diferentes orientações político-ideológicas, e mesmo seguidores de outras religiões.

‘Deboche do cristianismo’

É o que mostra, por exemplo, a nota oficial emitida pela Conferência dos Bispos da França, publicada no X (antigo Twitter), no sábado, 27 (veja reprodução abaixo). “A cerimônia de abertura pelo COJOP (sigla em francês para o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2024) ofereceu ao mundo inteiro momentos maravilhosos de beleza, alegria, ricos em emoções e saudados universalmente”, diz a nota da mais alta entidade eclesiástica da França. “Infelizmente, essa cerimônia incluiu cenas escárnio e deboche do cristianismo, que nós deploramos profundamente. Nós agradecemos aos integrantes de outras religiões que nos manifestaram sua solidariedade”, acrescenta a nota, resumindo o sentimento predominante entre boa parte dos cristãos do mundo em relação ao ato.

Aqui no Brasil, o cardeal D. Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, também publicou nota no X expressando sua posição em relação à questão. “Para nós, cristãos, não se trata somente de uma obra de arte. Ela retrata o Evangelho e o significado mais profundo e belo da Eucaristia. Será que o deboche a partir da última ceia não reproduz e reforça os preconceitos que se querem combater, fazem sofrer… levaram a violências?”, diz a publicação de D. Odilo.

A não ser que D. Odilo e a Conferência dos Bispos da França tenham se tornado representantes da “extrema direita” e do “bolsonarismo” sem avisar a ninguém, querer restringir aos dois grupos a reação ao ato realizado na abertura das Olimpíadas não passa de uma tentativa infame de tirar a legitimidade das críticas. Não passa, enfim, de uma fake news produzida por oportunismo pela esquerda do País, que demonstra sua incapacidade de enxergar os acontecimentos além de seus interesses políticos.

A liberdade de expressão, é certo, deve garantir a cada um o direito de expressar seus pensamentos em relação a qualquer assunto. Não é isso, porém, o que está em jogo aqui. O que se critica é o fato de tal ato ter sido promovido na abertura de ume evento que deveria servir para estimular o congraçamento entre os povos de todos os credos e celebrar o esporte em toda a sua extensão, gerando discórdia e descontentamento em boa parte da humanidade.

É como diz, em outro trecho, a nota da entidade máxima dos bispos franceses: “O esporte é uma atividade humana maravilhosa que alegra profundamente os corações dos atletas e dos espectadores. O ‘olimpismo’ é um movimento a serviço dessa realidade de unidade e de fraternidade humana.”

O ato realizado na abertura das Olimpíadas 2024, no qual um grupo de drag queens aparece representando os apóstolos e Jesus Cristo na Última Ceia, gerou uma avalanche global de críticas que levou o Comitê Olímpico Internacional (COI) a tornar “indisponível” o vídeo da cerimônia no canal oficial do evento.

Cena de cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris e o afresco 'A Última Ceia' de Leonardo da Vinci Foto: Montagem/Estadão

No Brasil, alguns analistas de esquerda apressaram-se em atribuir a reação indignada que o ato gerou nas redes sociais à “extrema direita” e aos “bolsonaristas”, adotando a fórmula fácil de relacionar aos dois grupos tudo que não está de acordo com o que pensam e com a pauta identitaria que defendem.

Mas, ainda que a “extrema direita” e os “bolsonaristas” tenham engrossado o coro, a reação à encenação da Santa Ceia em Paris foi muito além disso. Ao debochar de uma cena bíblica, retratada de forma brilhante por Leonardo da Vinci no fim do século XV, o ato colocou em xeque as bases da cultura judaico-cristã que está no cerne da civilização ocidental e enfureceu boa parte dos cerca de 2,6 bilhões de cristãos existentes no mundo, de diferentes orientações político-ideológicas, e mesmo seguidores de outras religiões.

‘Deboche do cristianismo’

É o que mostra, por exemplo, a nota oficial emitida pela Conferência dos Bispos da França, publicada no X (antigo Twitter), no sábado, 27 (veja reprodução abaixo). “A cerimônia de abertura pelo COJOP (sigla em francês para o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2024) ofereceu ao mundo inteiro momentos maravilhosos de beleza, alegria, ricos em emoções e saudados universalmente”, diz a nota da mais alta entidade eclesiástica da França. “Infelizmente, essa cerimônia incluiu cenas escárnio e deboche do cristianismo, que nós deploramos profundamente. Nós agradecemos aos integrantes de outras religiões que nos manifestaram sua solidariedade”, acrescenta a nota, resumindo o sentimento predominante entre boa parte dos cristãos do mundo em relação ao ato.

Aqui no Brasil, o cardeal D. Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, também publicou nota no X expressando sua posição em relação à questão. “Para nós, cristãos, não se trata somente de uma obra de arte. Ela retrata o Evangelho e o significado mais profundo e belo da Eucaristia. Será que o deboche a partir da última ceia não reproduz e reforça os preconceitos que se querem combater, fazem sofrer… levaram a violências?”, diz a publicação de D. Odilo.

A não ser que D. Odilo e a Conferência dos Bispos da França tenham se tornado representantes da “extrema direita” e do “bolsonarismo” sem avisar a ninguém, querer restringir aos dois grupos a reação ao ato realizado na abertura das Olimpíadas não passa de uma tentativa infame de tirar a legitimidade das críticas. Não passa, enfim, de uma fake news produzida por oportunismo pela esquerda do País, que demonstra sua incapacidade de enxergar os acontecimentos além de seus interesses políticos.

A liberdade de expressão, é certo, deve garantir a cada um o direito de expressar seus pensamentos em relação a qualquer assunto. Não é isso, porém, o que está em jogo aqui. O que se critica é o fato de tal ato ter sido promovido na abertura de ume evento que deveria servir para estimular o congraçamento entre os povos de todos os credos e celebrar o esporte em toda a sua extensão, gerando discórdia e descontentamento em boa parte da humanidade.

É como diz, em outro trecho, a nota da entidade máxima dos bispos franceses: “O esporte é uma atividade humana maravilhosa que alegra profundamente os corações dos atletas e dos espectadores. O ‘olimpismo’ é um movimento a serviço dessa realidade de unidade e de fraternidade humana.”

O ato realizado na abertura das Olimpíadas 2024, no qual um grupo de drag queens aparece representando os apóstolos e Jesus Cristo na Última Ceia, gerou uma avalanche global de críticas que levou o Comitê Olímpico Internacional (COI) a tornar “indisponível” o vídeo da cerimônia no canal oficial do evento.

Cena de cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris e o afresco 'A Última Ceia' de Leonardo da Vinci Foto: Montagem/Estadão

No Brasil, alguns analistas de esquerda apressaram-se em atribuir a reação indignada que o ato gerou nas redes sociais à “extrema direita” e aos “bolsonaristas”, adotando a fórmula fácil de relacionar aos dois grupos tudo que não está de acordo com o que pensam e com a pauta identitaria que defendem.

Mas, ainda que a “extrema direita” e os “bolsonaristas” tenham engrossado o coro, a reação à encenação da Santa Ceia em Paris foi muito além disso. Ao debochar de uma cena bíblica, retratada de forma brilhante por Leonardo da Vinci no fim do século XV, o ato colocou em xeque as bases da cultura judaico-cristã que está no cerne da civilização ocidental e enfureceu boa parte dos cerca de 2,6 bilhões de cristãos existentes no mundo, de diferentes orientações político-ideológicas, e mesmo seguidores de outras religiões.

‘Deboche do cristianismo’

É o que mostra, por exemplo, a nota oficial emitida pela Conferência dos Bispos da França, publicada no X (antigo Twitter), no sábado, 27 (veja reprodução abaixo). “A cerimônia de abertura pelo COJOP (sigla em francês para o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2024) ofereceu ao mundo inteiro momentos maravilhosos de beleza, alegria, ricos em emoções e saudados universalmente”, diz a nota da mais alta entidade eclesiástica da França. “Infelizmente, essa cerimônia incluiu cenas escárnio e deboche do cristianismo, que nós deploramos profundamente. Nós agradecemos aos integrantes de outras religiões que nos manifestaram sua solidariedade”, acrescenta a nota, resumindo o sentimento predominante entre boa parte dos cristãos do mundo em relação ao ato.

Aqui no Brasil, o cardeal D. Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, também publicou nota no X expressando sua posição em relação à questão. “Para nós, cristãos, não se trata somente de uma obra de arte. Ela retrata o Evangelho e o significado mais profundo e belo da Eucaristia. Será que o deboche a partir da última ceia não reproduz e reforça os preconceitos que se querem combater, fazem sofrer… levaram a violências?”, diz a publicação de D. Odilo.

A não ser que D. Odilo e a Conferência dos Bispos da França tenham se tornado representantes da “extrema direita” e do “bolsonarismo” sem avisar a ninguém, querer restringir aos dois grupos a reação ao ato realizado na abertura das Olimpíadas não passa de uma tentativa infame de tirar a legitimidade das críticas. Não passa, enfim, de uma fake news produzida por oportunismo pela esquerda do País, que demonstra sua incapacidade de enxergar os acontecimentos além de seus interesses políticos.

A liberdade de expressão, é certo, deve garantir a cada um o direito de expressar seus pensamentos em relação a qualquer assunto. Não é isso, porém, o que está em jogo aqui. O que se critica é o fato de tal ato ter sido promovido na abertura de ume evento que deveria servir para estimular o congraçamento entre os povos de todos os credos e celebrar o esporte em toda a sua extensão, gerando discórdia e descontentamento em boa parte da humanidade.

É como diz, em outro trecho, a nota da entidade máxima dos bispos franceses: “O esporte é uma atividade humana maravilhosa que alegra profundamente os corações dos atletas e dos espectadores. O ‘olimpismo’ é um movimento a serviço dessa realidade de unidade e de fraternidade humana.”

Opinião por José Fucs

É repórter especial do Estadão. Jornalista desde 1983, foi repórter especial e editor de Economia da revista Época, editor-chefe da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, editor-executivo da Exame e repórter do Estadão, da Gazeta Mercantil e da Folha. Leia publicações anteriores a 18/4/23 em www.estadao.com.br/politica/blog-do-fucs/

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