Reformas vão sustentar o crescimento do País hoje e no futuro


Papel do Estado foi fortemente reduzido e um grande conjunto de reformas macro e microeconômicas, aprovadas

Por José Márcio de Camargo

Após mais de uma década de política econômica baseada no aumento da intervenção do Estado na economia, que culminou com a maior recessão da história do País, a partir de 2016 os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro introduziram uma drástica mudança nessa trajetória.

O papel do Estado foi fortemente reduzido e um grande conjunto de reformas macro e microeconômicas, aprovadas. O objetivo era aumentar a atratividade da economia brasileira aos investimentos privados, reduzir as taxas de juros por meio da diminuição do risco fiscal e da melhora da composição do gasto público e redefinir os marcos regulatórios dos mercados para torná-los mais eficientes.

Aumento da intervenção do Estado na economia culminou com a maior recessão da história do País Foto: Marcos Santos/USP
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Os primeiros resultados começaram a aparecer após os efeitos da pandemia de covid-19 se dissiparem. Após contrair 3,9% em 2020, em 2021 a economia brasileira teve expansão de 4,6%. Para 2022, nossas projeções indicam crescimento de 3,0%.

Em nível, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuperou as perdas com a crise da covid-19 no primeiro trimestre de 2021 e está próximo de sua máxima histórica registrada no primeiro trimestre de 2014.

Este bom desempenho da economia brasileira é resultado de dois fatores: a volta do setor de serviços com o fim da pandemia e as reformas implementadas nos últimos seis anos. Essas reformas – trabalhista, liberalização da terceirização, teto de gastos, previdência, marcos regulatórios nos mercados de ferrovias, saneamento, câmbio, crédito e capitais, fim da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), redução dos créditos subsidiados, autonomia do Banco Central, Pix, Lei da Liberdade Econômica, concessões, privatização da Cedae e da Eletrobras, entre outras – geraram forte crescimento dos investimentos.

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O fim da TJLP permitiu o aparecimento de um mercado privado de crédito de longo prazo e gerou um processo de “crowding-in” dos investimentos privados. As concessões (5G, aeroportos, rodovias, ferrovias, saneamento, etc.) mostram que a demanda por investimentos segue robusta. Entre 2019 e 2022, foram entregues 153 projetos, arrecadados R$ 176 bilhões em outorgas e R$ 901 bilhões em Capex estimados para os próximos dez anos.

A taxa de investimento saiu de 14,6% em 2017 para 18,7% do PIB em 2022, e deve encerrar o ano próximo a 20%. É esse fator que sustentará o crescimento do PIB hoje e no futuro, caso o País se mantenha na trajetória de reformas.

* Texto escrito em colaboração com a equipe de Macroeconomia da Genial Investimentos

Após mais de uma década de política econômica baseada no aumento da intervenção do Estado na economia, que culminou com a maior recessão da história do País, a partir de 2016 os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro introduziram uma drástica mudança nessa trajetória.

O papel do Estado foi fortemente reduzido e um grande conjunto de reformas macro e microeconômicas, aprovadas. O objetivo era aumentar a atratividade da economia brasileira aos investimentos privados, reduzir as taxas de juros por meio da diminuição do risco fiscal e da melhora da composição do gasto público e redefinir os marcos regulatórios dos mercados para torná-los mais eficientes.

Aumento da intervenção do Estado na economia culminou com a maior recessão da história do País Foto: Marcos Santos/USP

Os primeiros resultados começaram a aparecer após os efeitos da pandemia de covid-19 se dissiparem. Após contrair 3,9% em 2020, em 2021 a economia brasileira teve expansão de 4,6%. Para 2022, nossas projeções indicam crescimento de 3,0%.

Em nível, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuperou as perdas com a crise da covid-19 no primeiro trimestre de 2021 e está próximo de sua máxima histórica registrada no primeiro trimestre de 2014.

Este bom desempenho da economia brasileira é resultado de dois fatores: a volta do setor de serviços com o fim da pandemia e as reformas implementadas nos últimos seis anos. Essas reformas – trabalhista, liberalização da terceirização, teto de gastos, previdência, marcos regulatórios nos mercados de ferrovias, saneamento, câmbio, crédito e capitais, fim da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), redução dos créditos subsidiados, autonomia do Banco Central, Pix, Lei da Liberdade Econômica, concessões, privatização da Cedae e da Eletrobras, entre outras – geraram forte crescimento dos investimentos.

O fim da TJLP permitiu o aparecimento de um mercado privado de crédito de longo prazo e gerou um processo de “crowding-in” dos investimentos privados. As concessões (5G, aeroportos, rodovias, ferrovias, saneamento, etc.) mostram que a demanda por investimentos segue robusta. Entre 2019 e 2022, foram entregues 153 projetos, arrecadados R$ 176 bilhões em outorgas e R$ 901 bilhões em Capex estimados para os próximos dez anos.

A taxa de investimento saiu de 14,6% em 2017 para 18,7% do PIB em 2022, e deve encerrar o ano próximo a 20%. É esse fator que sustentará o crescimento do PIB hoje e no futuro, caso o País se mantenha na trajetória de reformas.

* Texto escrito em colaboração com a equipe de Macroeconomia da Genial Investimentos

Após mais de uma década de política econômica baseada no aumento da intervenção do Estado na economia, que culminou com a maior recessão da história do País, a partir de 2016 os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro introduziram uma drástica mudança nessa trajetória.

O papel do Estado foi fortemente reduzido e um grande conjunto de reformas macro e microeconômicas, aprovadas. O objetivo era aumentar a atratividade da economia brasileira aos investimentos privados, reduzir as taxas de juros por meio da diminuição do risco fiscal e da melhora da composição do gasto público e redefinir os marcos regulatórios dos mercados para torná-los mais eficientes.

Aumento da intervenção do Estado na economia culminou com a maior recessão da história do País Foto: Marcos Santos/USP

Os primeiros resultados começaram a aparecer após os efeitos da pandemia de covid-19 se dissiparem. Após contrair 3,9% em 2020, em 2021 a economia brasileira teve expansão de 4,6%. Para 2022, nossas projeções indicam crescimento de 3,0%.

Em nível, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuperou as perdas com a crise da covid-19 no primeiro trimestre de 2021 e está próximo de sua máxima histórica registrada no primeiro trimestre de 2014.

Este bom desempenho da economia brasileira é resultado de dois fatores: a volta do setor de serviços com o fim da pandemia e as reformas implementadas nos últimos seis anos. Essas reformas – trabalhista, liberalização da terceirização, teto de gastos, previdência, marcos regulatórios nos mercados de ferrovias, saneamento, câmbio, crédito e capitais, fim da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), redução dos créditos subsidiados, autonomia do Banco Central, Pix, Lei da Liberdade Econômica, concessões, privatização da Cedae e da Eletrobras, entre outras – geraram forte crescimento dos investimentos.

O fim da TJLP permitiu o aparecimento de um mercado privado de crédito de longo prazo e gerou um processo de “crowding-in” dos investimentos privados. As concessões (5G, aeroportos, rodovias, ferrovias, saneamento, etc.) mostram que a demanda por investimentos segue robusta. Entre 2019 e 2022, foram entregues 153 projetos, arrecadados R$ 176 bilhões em outorgas e R$ 901 bilhões em Capex estimados para os próximos dez anos.

A taxa de investimento saiu de 14,6% em 2017 para 18,7% do PIB em 2022, e deve encerrar o ano próximo a 20%. É esse fator que sustentará o crescimento do PIB hoje e no futuro, caso o País se mantenha na trajetória de reformas.

* Texto escrito em colaboração com a equipe de Macroeconomia da Genial Investimentos

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