Professor da PUC-Rio e economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo escreve quinzenalmente

Opinião|Governo caminha no limite da irresponsabilidade na política fiscal


Dadas a resistência do Congresso em aprovar aumento de impostos e a do governo de reduzir gastos, expectativa é que relação dívida/PIB deverá manter trajetória de alta também em 2025 e 2026

Por José Márcio de Camargo

Após crescimento acima do esperado em 2023 (2,9%), a economia brasileira deve desacelerar em 2024, resultado de um desempenho menos positivo da agropecuária, menor impulso fiscal, queda da taxa de investimentos e efeitos remanescentes da política monetária contracionista.

Na política fiscal, o governo caminha no limite da irresponsabilidade. A tentativa de fazer ajuste fiscal somente com aumento de receitas não será capaz de atingir a meta de déficit zero em 2024. Projetamos um déficit primário de 1,0% do PIB. A dívida pública deverá fechar o ano em 78,2% do PIB, 3,9 pontos de porcentagem maior que em 2023.

Dadas a resistência do Congresso em aprovar novas medidas de aumento de impostos e a do governo de reduzir gastos, nossa expectativa é que a relação dívida/PIB deverá manter a trajetória de elevação também em 2025 (82,4%) e 2026 (84,2%). No limite do indispensável para que os investidores continuem dispostos a financiar o aumento da dívida. Surpresas negativas podem significar retração dos investidores. O resultado será taxa de juros elevada (Selic a 9,5%) e taxa de câmbio relativamente desvalorizada, R$ 5,05/US$ 1,00, se comparada a nossos pares internacionais.

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As políticas de transferência de renda e a queda da taxa de juros deverão manter o consumo das famílias em elevação, ao mesmo tempo que as incertezas geradas pelas tentativas do governo de interferir na política monetária e na escolha do CEO da Vale, reestatizar a Eletrobras, mudar o marco regulatório do saneamento e o marco temporal, aumentar impostos, apoiar invasões de terras do MST, entre outros fatores, deverão continuar a gerar incertezas e reduzir a taxa de investimento.

Ministério da Fazenda tenta fazer ajuste fiscal somente pelo lado das receitas Foto: André Dusek / Estadão

No cenário internacional, a queda da taxa de inflação nos Estados Unidos deverá levar a uma redução da taxa de juros e desvalorização do dólar frente a moedas dos países emergentes.

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O cenário para a economia chinesa preocupa. Crise no setor imobiliário, queda da produtividade marginal do capital, crescimento populacional negativo e tendência à fragmentação do comércio internacional (que poderá se agravar caso Donald Trump seja eleito presidente dos Estados Unidos) deverão cobrar um preço elevado em termos de taxa de crescimento do PIB do país.

No Brasil, projetamos crescimento de 1,4% e inflação de 4,1% em 2024.

Após crescimento acima do esperado em 2023 (2,9%), a economia brasileira deve desacelerar em 2024, resultado de um desempenho menos positivo da agropecuária, menor impulso fiscal, queda da taxa de investimentos e efeitos remanescentes da política monetária contracionista.

Na política fiscal, o governo caminha no limite da irresponsabilidade. A tentativa de fazer ajuste fiscal somente com aumento de receitas não será capaz de atingir a meta de déficit zero em 2024. Projetamos um déficit primário de 1,0% do PIB. A dívida pública deverá fechar o ano em 78,2% do PIB, 3,9 pontos de porcentagem maior que em 2023.

Dadas a resistência do Congresso em aprovar novas medidas de aumento de impostos e a do governo de reduzir gastos, nossa expectativa é que a relação dívida/PIB deverá manter a trajetória de elevação também em 2025 (82,4%) e 2026 (84,2%). No limite do indispensável para que os investidores continuem dispostos a financiar o aumento da dívida. Surpresas negativas podem significar retração dos investidores. O resultado será taxa de juros elevada (Selic a 9,5%) e taxa de câmbio relativamente desvalorizada, R$ 5,05/US$ 1,00, se comparada a nossos pares internacionais.

As políticas de transferência de renda e a queda da taxa de juros deverão manter o consumo das famílias em elevação, ao mesmo tempo que as incertezas geradas pelas tentativas do governo de interferir na política monetária e na escolha do CEO da Vale, reestatizar a Eletrobras, mudar o marco regulatório do saneamento e o marco temporal, aumentar impostos, apoiar invasões de terras do MST, entre outros fatores, deverão continuar a gerar incertezas e reduzir a taxa de investimento.

Ministério da Fazenda tenta fazer ajuste fiscal somente pelo lado das receitas Foto: André Dusek / Estadão

No cenário internacional, a queda da taxa de inflação nos Estados Unidos deverá levar a uma redução da taxa de juros e desvalorização do dólar frente a moedas dos países emergentes.

O cenário para a economia chinesa preocupa. Crise no setor imobiliário, queda da produtividade marginal do capital, crescimento populacional negativo e tendência à fragmentação do comércio internacional (que poderá se agravar caso Donald Trump seja eleito presidente dos Estados Unidos) deverão cobrar um preço elevado em termos de taxa de crescimento do PIB do país.

No Brasil, projetamos crescimento de 1,4% e inflação de 4,1% em 2024.

Após crescimento acima do esperado em 2023 (2,9%), a economia brasileira deve desacelerar em 2024, resultado de um desempenho menos positivo da agropecuária, menor impulso fiscal, queda da taxa de investimentos e efeitos remanescentes da política monetária contracionista.

Na política fiscal, o governo caminha no limite da irresponsabilidade. A tentativa de fazer ajuste fiscal somente com aumento de receitas não será capaz de atingir a meta de déficit zero em 2024. Projetamos um déficit primário de 1,0% do PIB. A dívida pública deverá fechar o ano em 78,2% do PIB, 3,9 pontos de porcentagem maior que em 2023.

Dadas a resistência do Congresso em aprovar novas medidas de aumento de impostos e a do governo de reduzir gastos, nossa expectativa é que a relação dívida/PIB deverá manter a trajetória de elevação também em 2025 (82,4%) e 2026 (84,2%). No limite do indispensável para que os investidores continuem dispostos a financiar o aumento da dívida. Surpresas negativas podem significar retração dos investidores. O resultado será taxa de juros elevada (Selic a 9,5%) e taxa de câmbio relativamente desvalorizada, R$ 5,05/US$ 1,00, se comparada a nossos pares internacionais.

As políticas de transferência de renda e a queda da taxa de juros deverão manter o consumo das famílias em elevação, ao mesmo tempo que as incertezas geradas pelas tentativas do governo de interferir na política monetária e na escolha do CEO da Vale, reestatizar a Eletrobras, mudar o marco regulatório do saneamento e o marco temporal, aumentar impostos, apoiar invasões de terras do MST, entre outros fatores, deverão continuar a gerar incertezas e reduzir a taxa de investimento.

Ministério da Fazenda tenta fazer ajuste fiscal somente pelo lado das receitas Foto: André Dusek / Estadão

No cenário internacional, a queda da taxa de inflação nos Estados Unidos deverá levar a uma redução da taxa de juros e desvalorização do dólar frente a moedas dos países emergentes.

O cenário para a economia chinesa preocupa. Crise no setor imobiliário, queda da produtividade marginal do capital, crescimento populacional negativo e tendência à fragmentação do comércio internacional (que poderá se agravar caso Donald Trump seja eleito presidente dos Estados Unidos) deverão cobrar um preço elevado em termos de taxa de crescimento do PIB do país.

No Brasil, projetamos crescimento de 1,4% e inflação de 4,1% em 2024.

Após crescimento acima do esperado em 2023 (2,9%), a economia brasileira deve desacelerar em 2024, resultado de um desempenho menos positivo da agropecuária, menor impulso fiscal, queda da taxa de investimentos e efeitos remanescentes da política monetária contracionista.

Na política fiscal, o governo caminha no limite da irresponsabilidade. A tentativa de fazer ajuste fiscal somente com aumento de receitas não será capaz de atingir a meta de déficit zero em 2024. Projetamos um déficit primário de 1,0% do PIB. A dívida pública deverá fechar o ano em 78,2% do PIB, 3,9 pontos de porcentagem maior que em 2023.

Dadas a resistência do Congresso em aprovar novas medidas de aumento de impostos e a do governo de reduzir gastos, nossa expectativa é que a relação dívida/PIB deverá manter a trajetória de elevação também em 2025 (82,4%) e 2026 (84,2%). No limite do indispensável para que os investidores continuem dispostos a financiar o aumento da dívida. Surpresas negativas podem significar retração dos investidores. O resultado será taxa de juros elevada (Selic a 9,5%) e taxa de câmbio relativamente desvalorizada, R$ 5,05/US$ 1,00, se comparada a nossos pares internacionais.

As políticas de transferência de renda e a queda da taxa de juros deverão manter o consumo das famílias em elevação, ao mesmo tempo que as incertezas geradas pelas tentativas do governo de interferir na política monetária e na escolha do CEO da Vale, reestatizar a Eletrobras, mudar o marco regulatório do saneamento e o marco temporal, aumentar impostos, apoiar invasões de terras do MST, entre outros fatores, deverão continuar a gerar incertezas e reduzir a taxa de investimento.

Ministério da Fazenda tenta fazer ajuste fiscal somente pelo lado das receitas Foto: André Dusek / Estadão

No cenário internacional, a queda da taxa de inflação nos Estados Unidos deverá levar a uma redução da taxa de juros e desvalorização do dólar frente a moedas dos países emergentes.

O cenário para a economia chinesa preocupa. Crise no setor imobiliário, queda da produtividade marginal do capital, crescimento populacional negativo e tendência à fragmentação do comércio internacional (que poderá se agravar caso Donald Trump seja eleito presidente dos Estados Unidos) deverão cobrar um preço elevado em termos de taxa de crescimento do PIB do país.

No Brasil, projetamos crescimento de 1,4% e inflação de 4,1% em 2024.

Após crescimento acima do esperado em 2023 (2,9%), a economia brasileira deve desacelerar em 2024, resultado de um desempenho menos positivo da agropecuária, menor impulso fiscal, queda da taxa de investimentos e efeitos remanescentes da política monetária contracionista.

Na política fiscal, o governo caminha no limite da irresponsabilidade. A tentativa de fazer ajuste fiscal somente com aumento de receitas não será capaz de atingir a meta de déficit zero em 2024. Projetamos um déficit primário de 1,0% do PIB. A dívida pública deverá fechar o ano em 78,2% do PIB, 3,9 pontos de porcentagem maior que em 2023.

Dadas a resistência do Congresso em aprovar novas medidas de aumento de impostos e a do governo de reduzir gastos, nossa expectativa é que a relação dívida/PIB deverá manter a trajetória de elevação também em 2025 (82,4%) e 2026 (84,2%). No limite do indispensável para que os investidores continuem dispostos a financiar o aumento da dívida. Surpresas negativas podem significar retração dos investidores. O resultado será taxa de juros elevada (Selic a 9,5%) e taxa de câmbio relativamente desvalorizada, R$ 5,05/US$ 1,00, se comparada a nossos pares internacionais.

As políticas de transferência de renda e a queda da taxa de juros deverão manter o consumo das famílias em elevação, ao mesmo tempo que as incertezas geradas pelas tentativas do governo de interferir na política monetária e na escolha do CEO da Vale, reestatizar a Eletrobras, mudar o marco regulatório do saneamento e o marco temporal, aumentar impostos, apoiar invasões de terras do MST, entre outros fatores, deverão continuar a gerar incertezas e reduzir a taxa de investimento.

Ministério da Fazenda tenta fazer ajuste fiscal somente pelo lado das receitas Foto: André Dusek / Estadão

No cenário internacional, a queda da taxa de inflação nos Estados Unidos deverá levar a uma redução da taxa de juros e desvalorização do dólar frente a moedas dos países emergentes.

O cenário para a economia chinesa preocupa. Crise no setor imobiliário, queda da produtividade marginal do capital, crescimento populacional negativo e tendência à fragmentação do comércio internacional (que poderá se agravar caso Donald Trump seja eleito presidente dos Estados Unidos) deverão cobrar um preço elevado em termos de taxa de crescimento do PIB do país.

No Brasil, projetamos crescimento de 1,4% e inflação de 4,1% em 2024.

Opinião por José Márcio de Camargo

Professor aposentado do Departamento de Economia da PUC-Rio, é economista-chefe da Genial Investimentos

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