Professor da PUC-Rio e economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo escreve quinzenalmente

Opinião|Novo plano industrial: fantasmas do passado assombram o futuro


A proposta é pouco específica, tem caráter muito geral e, desta forma, de difícil avaliação

Por José Márcio de Camargo

O governo divulgou sua nova política industrial, com o nome de Nova Indústria Brasil. Segundo o documento, o objetivo da nova política é estancar a queda da participação do setor industrial no PIB da economia brasileira. O programa é amplo e se propõe a cumprir seis “missões”, que consistem em desenvolver as seguintes atividades econômicas: as cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais; um complexo econômico industrial da saúde; infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis; transformar digitalmente a indústria; a bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energética; e, finalmente, a tecnologia de interesse para a soberania e a defesa nacionais.

Cada uma dessas “missões” tem metas ambiciosas, que devem ser atingidas até 2026. A título de exemplo, podemos destacar: aumentar de 23% para 50% a participação do setor agroindustrial no PIB agropecuário; ampliar de 42% para 70% a participação da produção das necessidades nacionais em medicamentos, vacinas, etc.; aumentar de 59% para 85% a participação da produção brasileira na cadeia da indústria de transporte público sustentável; transformar digitalmente 90% das empresas industriais brasileiras; entre muitas outras.

Para atingir estes objetivos, o governo se propõe a investir R$ 300 bilhões até 2026, sendo R$ 250 bilhões via empréstimos do BNDES à taxa de juros de TR + 2,0% ao ano, exigência de conteúdo nacional e preferência em compras governamentais.

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A proposta é pouco específica, tem caráter muito geral e, desta forma, de difícil avaliação. Apresenta poucas novidades em relação à política industrial implementada durante o segundo mandato do presidente Lula da Silva e o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, que culminou na maior recessão da história do País em 2015/2016. Como naquele período, os principais instrumentos a serem utilizados serão: crédito subsidiado do BNDES, exigência de conteúdo nacional e preferência nas compras governamentais.

Novo plano industrial foi anunciado na última segunda, 22, pelo presidente Lula e pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Industria, Comércio e Serviços (MDIC) Geraldo Alckmin Foto: RICARDO STUCKERT / PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

A reação inicial dos investidores foi negativa. Em primeiro lugar, devido ao efeito sobre o equilíbrio fiscal (aumento de gastos sem fontes de receitas) e, segundo, ao aumento do gasto parafiscal através de empréstimos do BNDES com taxas de juros subsidiadas, o que reduz o espaço para quedas adicionais da taxa de juros pelo Banco Central. Fantasmas do passado assombrando o futuro.

O governo divulgou sua nova política industrial, com o nome de Nova Indústria Brasil. Segundo o documento, o objetivo da nova política é estancar a queda da participação do setor industrial no PIB da economia brasileira. O programa é amplo e se propõe a cumprir seis “missões”, que consistem em desenvolver as seguintes atividades econômicas: as cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais; um complexo econômico industrial da saúde; infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis; transformar digitalmente a indústria; a bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energética; e, finalmente, a tecnologia de interesse para a soberania e a defesa nacionais.

Cada uma dessas “missões” tem metas ambiciosas, que devem ser atingidas até 2026. A título de exemplo, podemos destacar: aumentar de 23% para 50% a participação do setor agroindustrial no PIB agropecuário; ampliar de 42% para 70% a participação da produção das necessidades nacionais em medicamentos, vacinas, etc.; aumentar de 59% para 85% a participação da produção brasileira na cadeia da indústria de transporte público sustentável; transformar digitalmente 90% das empresas industriais brasileiras; entre muitas outras.

Para atingir estes objetivos, o governo se propõe a investir R$ 300 bilhões até 2026, sendo R$ 250 bilhões via empréstimos do BNDES à taxa de juros de TR + 2,0% ao ano, exigência de conteúdo nacional e preferência em compras governamentais.

A proposta é pouco específica, tem caráter muito geral e, desta forma, de difícil avaliação. Apresenta poucas novidades em relação à política industrial implementada durante o segundo mandato do presidente Lula da Silva e o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, que culminou na maior recessão da história do País em 2015/2016. Como naquele período, os principais instrumentos a serem utilizados serão: crédito subsidiado do BNDES, exigência de conteúdo nacional e preferência nas compras governamentais.

Novo plano industrial foi anunciado na última segunda, 22, pelo presidente Lula e pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Industria, Comércio e Serviços (MDIC) Geraldo Alckmin Foto: RICARDO STUCKERT / PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

A reação inicial dos investidores foi negativa. Em primeiro lugar, devido ao efeito sobre o equilíbrio fiscal (aumento de gastos sem fontes de receitas) e, segundo, ao aumento do gasto parafiscal através de empréstimos do BNDES com taxas de juros subsidiadas, o que reduz o espaço para quedas adicionais da taxa de juros pelo Banco Central. Fantasmas do passado assombrando o futuro.

O governo divulgou sua nova política industrial, com o nome de Nova Indústria Brasil. Segundo o documento, o objetivo da nova política é estancar a queda da participação do setor industrial no PIB da economia brasileira. O programa é amplo e se propõe a cumprir seis “missões”, que consistem em desenvolver as seguintes atividades econômicas: as cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais; um complexo econômico industrial da saúde; infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis; transformar digitalmente a indústria; a bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energética; e, finalmente, a tecnologia de interesse para a soberania e a defesa nacionais.

Cada uma dessas “missões” tem metas ambiciosas, que devem ser atingidas até 2026. A título de exemplo, podemos destacar: aumentar de 23% para 50% a participação do setor agroindustrial no PIB agropecuário; ampliar de 42% para 70% a participação da produção das necessidades nacionais em medicamentos, vacinas, etc.; aumentar de 59% para 85% a participação da produção brasileira na cadeia da indústria de transporte público sustentável; transformar digitalmente 90% das empresas industriais brasileiras; entre muitas outras.

Para atingir estes objetivos, o governo se propõe a investir R$ 300 bilhões até 2026, sendo R$ 250 bilhões via empréstimos do BNDES à taxa de juros de TR + 2,0% ao ano, exigência de conteúdo nacional e preferência em compras governamentais.

A proposta é pouco específica, tem caráter muito geral e, desta forma, de difícil avaliação. Apresenta poucas novidades em relação à política industrial implementada durante o segundo mandato do presidente Lula da Silva e o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, que culminou na maior recessão da história do País em 2015/2016. Como naquele período, os principais instrumentos a serem utilizados serão: crédito subsidiado do BNDES, exigência de conteúdo nacional e preferência nas compras governamentais.

Novo plano industrial foi anunciado na última segunda, 22, pelo presidente Lula e pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Industria, Comércio e Serviços (MDIC) Geraldo Alckmin Foto: RICARDO STUCKERT / PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

A reação inicial dos investidores foi negativa. Em primeiro lugar, devido ao efeito sobre o equilíbrio fiscal (aumento de gastos sem fontes de receitas) e, segundo, ao aumento do gasto parafiscal através de empréstimos do BNDES com taxas de juros subsidiadas, o que reduz o espaço para quedas adicionais da taxa de juros pelo Banco Central. Fantasmas do passado assombrando o futuro.

O governo divulgou sua nova política industrial, com o nome de Nova Indústria Brasil. Segundo o documento, o objetivo da nova política é estancar a queda da participação do setor industrial no PIB da economia brasileira. O programa é amplo e se propõe a cumprir seis “missões”, que consistem em desenvolver as seguintes atividades econômicas: as cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais; um complexo econômico industrial da saúde; infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis; transformar digitalmente a indústria; a bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energética; e, finalmente, a tecnologia de interesse para a soberania e a defesa nacionais.

Cada uma dessas “missões” tem metas ambiciosas, que devem ser atingidas até 2026. A título de exemplo, podemos destacar: aumentar de 23% para 50% a participação do setor agroindustrial no PIB agropecuário; ampliar de 42% para 70% a participação da produção das necessidades nacionais em medicamentos, vacinas, etc.; aumentar de 59% para 85% a participação da produção brasileira na cadeia da indústria de transporte público sustentável; transformar digitalmente 90% das empresas industriais brasileiras; entre muitas outras.

Para atingir estes objetivos, o governo se propõe a investir R$ 300 bilhões até 2026, sendo R$ 250 bilhões via empréstimos do BNDES à taxa de juros de TR + 2,0% ao ano, exigência de conteúdo nacional e preferência em compras governamentais.

A proposta é pouco específica, tem caráter muito geral e, desta forma, de difícil avaliação. Apresenta poucas novidades em relação à política industrial implementada durante o segundo mandato do presidente Lula da Silva e o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, que culminou na maior recessão da história do País em 2015/2016. Como naquele período, os principais instrumentos a serem utilizados serão: crédito subsidiado do BNDES, exigência de conteúdo nacional e preferência nas compras governamentais.

Novo plano industrial foi anunciado na última segunda, 22, pelo presidente Lula e pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Industria, Comércio e Serviços (MDIC) Geraldo Alckmin Foto: RICARDO STUCKERT / PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

A reação inicial dos investidores foi negativa. Em primeiro lugar, devido ao efeito sobre o equilíbrio fiscal (aumento de gastos sem fontes de receitas) e, segundo, ao aumento do gasto parafiscal através de empréstimos do BNDES com taxas de juros subsidiadas, o que reduz o espaço para quedas adicionais da taxa de juros pelo Banco Central. Fantasmas do passado assombrando o futuro.

O governo divulgou sua nova política industrial, com o nome de Nova Indústria Brasil. Segundo o documento, o objetivo da nova política é estancar a queda da participação do setor industrial no PIB da economia brasileira. O programa é amplo e se propõe a cumprir seis “missões”, que consistem em desenvolver as seguintes atividades econômicas: as cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais; um complexo econômico industrial da saúde; infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis; transformar digitalmente a indústria; a bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energética; e, finalmente, a tecnologia de interesse para a soberania e a defesa nacionais.

Cada uma dessas “missões” tem metas ambiciosas, que devem ser atingidas até 2026. A título de exemplo, podemos destacar: aumentar de 23% para 50% a participação do setor agroindustrial no PIB agropecuário; ampliar de 42% para 70% a participação da produção das necessidades nacionais em medicamentos, vacinas, etc.; aumentar de 59% para 85% a participação da produção brasileira na cadeia da indústria de transporte público sustentável; transformar digitalmente 90% das empresas industriais brasileiras; entre muitas outras.

Para atingir estes objetivos, o governo se propõe a investir R$ 300 bilhões até 2026, sendo R$ 250 bilhões via empréstimos do BNDES à taxa de juros de TR + 2,0% ao ano, exigência de conteúdo nacional e preferência em compras governamentais.

A proposta é pouco específica, tem caráter muito geral e, desta forma, de difícil avaliação. Apresenta poucas novidades em relação à política industrial implementada durante o segundo mandato do presidente Lula da Silva e o primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, que culminou na maior recessão da história do País em 2015/2016. Como naquele período, os principais instrumentos a serem utilizados serão: crédito subsidiado do BNDES, exigência de conteúdo nacional e preferência nas compras governamentais.

Novo plano industrial foi anunciado na última segunda, 22, pelo presidente Lula e pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Industria, Comércio e Serviços (MDIC) Geraldo Alckmin Foto: RICARDO STUCKERT / PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

A reação inicial dos investidores foi negativa. Em primeiro lugar, devido ao efeito sobre o equilíbrio fiscal (aumento de gastos sem fontes de receitas) e, segundo, ao aumento do gasto parafiscal através de empréstimos do BNDES com taxas de juros subsidiadas, o que reduz o espaço para quedas adicionais da taxa de juros pelo Banco Central. Fantasmas do passado assombrando o futuro.

Opinião por José Márcio de Camargo

Professor aposentado do Departamento de Economia da PUC-Rio, é economista-chefe da Genial Investimentos

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