Professor da FEA-USP e membro da Academia Paulista de Letras, José Pastore escreve mensalmente

Opinião|Qual será o futuro do trabalho com a inteligência artificial?


Qualidade da educação é fator primordial na preparação para mudanças que devem chegar com a tecnologia

Por José Pastore

A Inteligência Artificial (IA) está sendo uma fonte de preocupações. Não é para menos. Ao lado dos avanços trazidos, a IA é capaz de criar notícias falsas, gerar pânico, desestabilizar economias e até governos. Além disso, ela ameaça destruir os empregos dos profissionais qualificados – advogados, contadores, tradutores, professores, pesquisadores e outros. Mas a IA também cria novas e boas oportunidades de trabalho. Qual será o seu efeito líquido?

Nos países avançados, o risco de destruição de empregos é alto devido ao fato de existir muitas atividades que envolvem profissionais qualificados. Mas esses países têm uma alta capacidade para aproveitar as novas oportunidades de trabalho. Nos países em desenvolvimento, dá-se o inverso. O risco é menor, mas a capacidade para aproveitar oportunidades é limitada.

Mauro Cazzaniga e colaboradores criaram um “índice de preparação” para classificar os países no enfrentamento dos impactos da IA no mercado de trabalho (Gen-AI: artificial intelligence and the future of work, Washington: FMI, 2024).

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Ao examinar a situação de 33 países em vários níveis de desenvolvimento, o Brasil ficou em 16.º lugar. Está no meio da escala de preparação, ou seja, tem um menor risco de destruição de empregos, mas enorme dificuldade para aproveitar as novas oportunidades, especialmente para os mais velhos e os menos educados. Os mais jovens e mais educados terão mais facilidade, seus salários subirão e, como consequência, a desigualdade social aumentará ainda mais. É um efeito pernicioso da IA em todos os países.

Efeitos da inteligência artificial ainda são impossíveis de serem totalmente previstos Foto: Gerd Altmann / Pixabay

A qualidade da educação é um fator primordial na preparação para as mudanças. Mas os valores sociais e a estrutura institucional também pesam. Por exemplo, a profissão de juiz corre um alto risco de substituição dos magistrados pela IA, mas raras serão as sociedades que permitirão que isso ocorra no curto prazo.

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Para os países em desenvolvimento, os autores recomendam melhorar a qualidade da educação e da regulação da IA e do trabalho. São três áreas desafiadoras. Na educação, a revogação da reforma do ensino médio do Brasil foi um retrocesso. A regulação da IA caminha a passos lentos no Congresso Nacional. E a regulação trabalhista da Lei 13.467/2017 precisa ser completada para abrigar as novas formas de trabalhar.

A Inteligência Artificial (IA) está sendo uma fonte de preocupações. Não é para menos. Ao lado dos avanços trazidos, a IA é capaz de criar notícias falsas, gerar pânico, desestabilizar economias e até governos. Além disso, ela ameaça destruir os empregos dos profissionais qualificados – advogados, contadores, tradutores, professores, pesquisadores e outros. Mas a IA também cria novas e boas oportunidades de trabalho. Qual será o seu efeito líquido?

Nos países avançados, o risco de destruição de empregos é alto devido ao fato de existir muitas atividades que envolvem profissionais qualificados. Mas esses países têm uma alta capacidade para aproveitar as novas oportunidades de trabalho. Nos países em desenvolvimento, dá-se o inverso. O risco é menor, mas a capacidade para aproveitar oportunidades é limitada.

Mauro Cazzaniga e colaboradores criaram um “índice de preparação” para classificar os países no enfrentamento dos impactos da IA no mercado de trabalho (Gen-AI: artificial intelligence and the future of work, Washington: FMI, 2024).

Ao examinar a situação de 33 países em vários níveis de desenvolvimento, o Brasil ficou em 16.º lugar. Está no meio da escala de preparação, ou seja, tem um menor risco de destruição de empregos, mas enorme dificuldade para aproveitar as novas oportunidades, especialmente para os mais velhos e os menos educados. Os mais jovens e mais educados terão mais facilidade, seus salários subirão e, como consequência, a desigualdade social aumentará ainda mais. É um efeito pernicioso da IA em todos os países.

Efeitos da inteligência artificial ainda são impossíveis de serem totalmente previstos Foto: Gerd Altmann / Pixabay

A qualidade da educação é um fator primordial na preparação para as mudanças. Mas os valores sociais e a estrutura institucional também pesam. Por exemplo, a profissão de juiz corre um alto risco de substituição dos magistrados pela IA, mas raras serão as sociedades que permitirão que isso ocorra no curto prazo.

Para os países em desenvolvimento, os autores recomendam melhorar a qualidade da educação e da regulação da IA e do trabalho. São três áreas desafiadoras. Na educação, a revogação da reforma do ensino médio do Brasil foi um retrocesso. A regulação da IA caminha a passos lentos no Congresso Nacional. E a regulação trabalhista da Lei 13.467/2017 precisa ser completada para abrigar as novas formas de trabalhar.

A Inteligência Artificial (IA) está sendo uma fonte de preocupações. Não é para menos. Ao lado dos avanços trazidos, a IA é capaz de criar notícias falsas, gerar pânico, desestabilizar economias e até governos. Além disso, ela ameaça destruir os empregos dos profissionais qualificados – advogados, contadores, tradutores, professores, pesquisadores e outros. Mas a IA também cria novas e boas oportunidades de trabalho. Qual será o seu efeito líquido?

Nos países avançados, o risco de destruição de empregos é alto devido ao fato de existir muitas atividades que envolvem profissionais qualificados. Mas esses países têm uma alta capacidade para aproveitar as novas oportunidades de trabalho. Nos países em desenvolvimento, dá-se o inverso. O risco é menor, mas a capacidade para aproveitar oportunidades é limitada.

Mauro Cazzaniga e colaboradores criaram um “índice de preparação” para classificar os países no enfrentamento dos impactos da IA no mercado de trabalho (Gen-AI: artificial intelligence and the future of work, Washington: FMI, 2024).

Ao examinar a situação de 33 países em vários níveis de desenvolvimento, o Brasil ficou em 16.º lugar. Está no meio da escala de preparação, ou seja, tem um menor risco de destruição de empregos, mas enorme dificuldade para aproveitar as novas oportunidades, especialmente para os mais velhos e os menos educados. Os mais jovens e mais educados terão mais facilidade, seus salários subirão e, como consequência, a desigualdade social aumentará ainda mais. É um efeito pernicioso da IA em todos os países.

Efeitos da inteligência artificial ainda são impossíveis de serem totalmente previstos Foto: Gerd Altmann / Pixabay

A qualidade da educação é um fator primordial na preparação para as mudanças. Mas os valores sociais e a estrutura institucional também pesam. Por exemplo, a profissão de juiz corre um alto risco de substituição dos magistrados pela IA, mas raras serão as sociedades que permitirão que isso ocorra no curto prazo.

Para os países em desenvolvimento, os autores recomendam melhorar a qualidade da educação e da regulação da IA e do trabalho. São três áreas desafiadoras. Na educação, a revogação da reforma do ensino médio do Brasil foi um retrocesso. A regulação da IA caminha a passos lentos no Congresso Nacional. E a regulação trabalhista da Lei 13.467/2017 precisa ser completada para abrigar as novas formas de trabalhar.

A Inteligência Artificial (IA) está sendo uma fonte de preocupações. Não é para menos. Ao lado dos avanços trazidos, a IA é capaz de criar notícias falsas, gerar pânico, desestabilizar economias e até governos. Além disso, ela ameaça destruir os empregos dos profissionais qualificados – advogados, contadores, tradutores, professores, pesquisadores e outros. Mas a IA também cria novas e boas oportunidades de trabalho. Qual será o seu efeito líquido?

Nos países avançados, o risco de destruição de empregos é alto devido ao fato de existir muitas atividades que envolvem profissionais qualificados. Mas esses países têm uma alta capacidade para aproveitar as novas oportunidades de trabalho. Nos países em desenvolvimento, dá-se o inverso. O risco é menor, mas a capacidade para aproveitar oportunidades é limitada.

Mauro Cazzaniga e colaboradores criaram um “índice de preparação” para classificar os países no enfrentamento dos impactos da IA no mercado de trabalho (Gen-AI: artificial intelligence and the future of work, Washington: FMI, 2024).

Ao examinar a situação de 33 países em vários níveis de desenvolvimento, o Brasil ficou em 16.º lugar. Está no meio da escala de preparação, ou seja, tem um menor risco de destruição de empregos, mas enorme dificuldade para aproveitar as novas oportunidades, especialmente para os mais velhos e os menos educados. Os mais jovens e mais educados terão mais facilidade, seus salários subirão e, como consequência, a desigualdade social aumentará ainda mais. É um efeito pernicioso da IA em todos os países.

Efeitos da inteligência artificial ainda são impossíveis de serem totalmente previstos Foto: Gerd Altmann / Pixabay

A qualidade da educação é um fator primordial na preparação para as mudanças. Mas os valores sociais e a estrutura institucional também pesam. Por exemplo, a profissão de juiz corre um alto risco de substituição dos magistrados pela IA, mas raras serão as sociedades que permitirão que isso ocorra no curto prazo.

Para os países em desenvolvimento, os autores recomendam melhorar a qualidade da educação e da regulação da IA e do trabalho. São três áreas desafiadoras. Na educação, a revogação da reforma do ensino médio do Brasil foi um retrocesso. A regulação da IA caminha a passos lentos no Congresso Nacional. E a regulação trabalhista da Lei 13.467/2017 precisa ser completada para abrigar as novas formas de trabalhar.

A Inteligência Artificial (IA) está sendo uma fonte de preocupações. Não é para menos. Ao lado dos avanços trazidos, a IA é capaz de criar notícias falsas, gerar pânico, desestabilizar economias e até governos. Além disso, ela ameaça destruir os empregos dos profissionais qualificados – advogados, contadores, tradutores, professores, pesquisadores e outros. Mas a IA também cria novas e boas oportunidades de trabalho. Qual será o seu efeito líquido?

Nos países avançados, o risco de destruição de empregos é alto devido ao fato de existir muitas atividades que envolvem profissionais qualificados. Mas esses países têm uma alta capacidade para aproveitar as novas oportunidades de trabalho. Nos países em desenvolvimento, dá-se o inverso. O risco é menor, mas a capacidade para aproveitar oportunidades é limitada.

Mauro Cazzaniga e colaboradores criaram um “índice de preparação” para classificar os países no enfrentamento dos impactos da IA no mercado de trabalho (Gen-AI: artificial intelligence and the future of work, Washington: FMI, 2024).

Ao examinar a situação de 33 países em vários níveis de desenvolvimento, o Brasil ficou em 16.º lugar. Está no meio da escala de preparação, ou seja, tem um menor risco de destruição de empregos, mas enorme dificuldade para aproveitar as novas oportunidades, especialmente para os mais velhos e os menos educados. Os mais jovens e mais educados terão mais facilidade, seus salários subirão e, como consequência, a desigualdade social aumentará ainda mais. É um efeito pernicioso da IA em todos os países.

Efeitos da inteligência artificial ainda são impossíveis de serem totalmente previstos Foto: Gerd Altmann / Pixabay

A qualidade da educação é um fator primordial na preparação para as mudanças. Mas os valores sociais e a estrutura institucional também pesam. Por exemplo, a profissão de juiz corre um alto risco de substituição dos magistrados pela IA, mas raras serão as sociedades que permitirão que isso ocorra no curto prazo.

Para os países em desenvolvimento, os autores recomendam melhorar a qualidade da educação e da regulação da IA e do trabalho. São três áreas desafiadoras. Na educação, a revogação da reforma do ensino médio do Brasil foi um retrocesso. A regulação da IA caminha a passos lentos no Congresso Nacional. E a regulação trabalhista da Lei 13.467/2017 precisa ser completada para abrigar as novas formas de trabalhar.

Opinião por José Pastore

Professor da FEA-USP, presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da FecomercioSP. É membro da Academia Paulista de Letras

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