Jovem brasileiro é muito otimista, mas reclama da educação e da corrupção


Pesquisa feita pela Telefónica com jovens da chamada geração do milênio constatou que o jovem brasileiro demonstra uma confiança acima da média em relação ao seu próprio futuro

Por Redação
Jovens brasileiros: otimismo acima da média Foto: Nilton Fukuda/Estadão

 

SÃO PAULO - O otimismo é a característica mais marcante dos jovens brasileiros da chamada 'geração do milênio'. É o que revela uma pesquisa feita com 6,7 mil jovens com idade entre 18 e 30 anos em 18 países na América Latina, Estados Unidos e Europa mostra que o otimismo é a grande marca da geração do milênio no Brasil. 

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O estudo feito pela Telefónica mostrou que os jovens estão satisfeitos com o que alcançaram até agora, mas continuam preocupados em alcançar uma carreira bem-sucedida ou em abrir seu próprio negócio. 

Para 76% dos jovens brasileiros, os melhores anos do Brasil ainda estão por vir, o que não significa que não sejam críticos em relação à realidade atual.

Segundo a pesquisa, 94% dos jovens brasileiros se consideram otimistas. 61% se dizem muito otimistas e 33% um pouco otimistas sobre o futuro. Além disso, 87% dos jovens da geração do milênio no Brasil estão satisfeitos com suas vidas.

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Embora com um otimismo acima da média dos demais países pesquisados, os jovens brasileiros se preocupam com a educação e a corrupção no País. Na avaliação de 46% dos brasileiros entrevistados, a corrupção é o principal problema a ser enfrentado pelo Brasil e pelo mundo. 83% dizem que ela é o maior empecilho para o crescimento do país, ao lado de desigualdade social (59%), inflação (56%) e lideranças políticas (49%).

No que diz respeito à educação, 75% dos brasileiros se mostram insatisfeitos com o sistema de ensino. Este índice está acima da média da América Latina, que é de 57%. Para 70% dos entrevistados no Brasil, o sistema de ensino é o principal aspecto da infraestrutura do país que o governo deve se concentrar em melhorar. E eles dizem que os três primeiros itens relacionados à educação que precisam melhorar são acesso à tecnologia (72%), qualidade dos professores (70%) e universalização do ensino (68%).

Os jovens brasileiros acham que o Brasil será um importante motor para o crescimento regional (73%). E isso poderá significar muito, uma vez que consideram que América Latina tem grande potencial e, na avaliação de 38%, será a segunda região em expansão nos próximos 10 anos. Em primeiro lugar, na opinião deles, está a América do Norte (43%). 

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Segundo a pesquisa, 71% dos jovens do Brasil acham que podem fazer a diferença localmente e 51% vão além e apostam que suas trajetórias podem gerar, em algum nível, um impacto positivo globalmente. 

Para 55% dos entrevistados, a melhor forma que os jovens têm para ajudar a fazer a diferença em suas comunidades locais é usar redes sociais como instrumento para documentar, denunciar e divulgar. A tecnologia, principalmente a móvel, é uma aliada fundamental para estes jovens.

Sobre a influência na própria formação, a geração do milênio coloca a família em primeiro lugar (79%). Em seguida a parecem a escola(66%) e a religião (41%).

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Convidados a imaginar como estariam em 10 anos e o que gostariam de ter nesse caso, 43% escolheram um emprego estável com bom salário enquanto 20% citaram o próprio negócio e 17% preferem se dedicar ao sonho de comprar uma casa. 

Casar e ter filhos são coisas que estão entre as prioridades de apenas 7% e 8%, respectivamente. A ambição de ter o próprio negócio tem destaque na América Latina, com 26% das respostas, contra 8% nos Estados Unidos e 6% na Europa Ocidental.

Carreira no exterior 

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A perspectiva de trabalhar no exterior entusiasma 77% dos jovens brasileiros que se interessam em ganhar perspectiva de mundo (60%) e exposição a diferentes culturas (54%). 

Um dos consensos entre os jovens no Brasil é a adoção da tecnologia móvel. No Brasil, 78% dos entrevistados se consideram na vanguarda da tecnologia e possuem um smartphone. Em relação a tablets, o índice é de 42%. Em 2013, esses percentuais eram, respectivamente, 63% e 24%. E outras plataformas e produtos entram no mundo dos jovens da geração milênio, como SmartTV (35%) e dispositivos wearable (27%). 

A pesquisa global da geração do milênio da Telefónica foi lançada nesta segunda-feira, 13, durante a Futurecom, em São Paulo. 

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Principais Destaques da Pesquisa no Brasil:

94% dos jovens brasileiros se dizem otimistas sobre o futuro

87% estão satisfeitos com suas vidas

76% acreditam que os melhores dias do Brasil estão por vir

75% se mostram insatisfeitos com a Educação

46% dizem que a corrupção é maior problema do Brasil e do mundo

86% dizem que a corrupção é o maior empecilho para o crescimento do país

Jovens brasileiros: otimismo acima da média Foto: Nilton Fukuda/Estadão

 

SÃO PAULO - O otimismo é a característica mais marcante dos jovens brasileiros da chamada 'geração do milênio'. É o que revela uma pesquisa feita com 6,7 mil jovens com idade entre 18 e 30 anos em 18 países na América Latina, Estados Unidos e Europa mostra que o otimismo é a grande marca da geração do milênio no Brasil. 

O estudo feito pela Telefónica mostrou que os jovens estão satisfeitos com o que alcançaram até agora, mas continuam preocupados em alcançar uma carreira bem-sucedida ou em abrir seu próprio negócio. 

Para 76% dos jovens brasileiros, os melhores anos do Brasil ainda estão por vir, o que não significa que não sejam críticos em relação à realidade atual.

Segundo a pesquisa, 94% dos jovens brasileiros se consideram otimistas. 61% se dizem muito otimistas e 33% um pouco otimistas sobre o futuro. Além disso, 87% dos jovens da geração do milênio no Brasil estão satisfeitos com suas vidas.

Embora com um otimismo acima da média dos demais países pesquisados, os jovens brasileiros se preocupam com a educação e a corrupção no País. Na avaliação de 46% dos brasileiros entrevistados, a corrupção é o principal problema a ser enfrentado pelo Brasil e pelo mundo. 83% dizem que ela é o maior empecilho para o crescimento do país, ao lado de desigualdade social (59%), inflação (56%) e lideranças políticas (49%).

No que diz respeito à educação, 75% dos brasileiros se mostram insatisfeitos com o sistema de ensino. Este índice está acima da média da América Latina, que é de 57%. Para 70% dos entrevistados no Brasil, o sistema de ensino é o principal aspecto da infraestrutura do país que o governo deve se concentrar em melhorar. E eles dizem que os três primeiros itens relacionados à educação que precisam melhorar são acesso à tecnologia (72%), qualidade dos professores (70%) e universalização do ensino (68%).

Os jovens brasileiros acham que o Brasil será um importante motor para o crescimento regional (73%). E isso poderá significar muito, uma vez que consideram que América Latina tem grande potencial e, na avaliação de 38%, será a segunda região em expansão nos próximos 10 anos. Em primeiro lugar, na opinião deles, está a América do Norte (43%). 

Segundo a pesquisa, 71% dos jovens do Brasil acham que podem fazer a diferença localmente e 51% vão além e apostam que suas trajetórias podem gerar, em algum nível, um impacto positivo globalmente. 

Para 55% dos entrevistados, a melhor forma que os jovens têm para ajudar a fazer a diferença em suas comunidades locais é usar redes sociais como instrumento para documentar, denunciar e divulgar. A tecnologia, principalmente a móvel, é uma aliada fundamental para estes jovens.

Sobre a influência na própria formação, a geração do milênio coloca a família em primeiro lugar (79%). Em seguida a parecem a escola(66%) e a religião (41%).

Convidados a imaginar como estariam em 10 anos e o que gostariam de ter nesse caso, 43% escolheram um emprego estável com bom salário enquanto 20% citaram o próprio negócio e 17% preferem se dedicar ao sonho de comprar uma casa. 

Casar e ter filhos são coisas que estão entre as prioridades de apenas 7% e 8%, respectivamente. A ambição de ter o próprio negócio tem destaque na América Latina, com 26% das respostas, contra 8% nos Estados Unidos e 6% na Europa Ocidental.

Carreira no exterior 

A perspectiva de trabalhar no exterior entusiasma 77% dos jovens brasileiros que se interessam em ganhar perspectiva de mundo (60%) e exposição a diferentes culturas (54%). 

Um dos consensos entre os jovens no Brasil é a adoção da tecnologia móvel. No Brasil, 78% dos entrevistados se consideram na vanguarda da tecnologia e possuem um smartphone. Em relação a tablets, o índice é de 42%. Em 2013, esses percentuais eram, respectivamente, 63% e 24%. E outras plataformas e produtos entram no mundo dos jovens da geração milênio, como SmartTV (35%) e dispositivos wearable (27%). 

A pesquisa global da geração do milênio da Telefónica foi lançada nesta segunda-feira, 13, durante a Futurecom, em São Paulo. 

Principais Destaques da Pesquisa no Brasil:

94% dos jovens brasileiros se dizem otimistas sobre o futuro

87% estão satisfeitos com suas vidas

76% acreditam que os melhores dias do Brasil estão por vir

75% se mostram insatisfeitos com a Educação

46% dizem que a corrupção é maior problema do Brasil e do mundo

86% dizem que a corrupção é o maior empecilho para o crescimento do país

Jovens brasileiros: otimismo acima da média Foto: Nilton Fukuda/Estadão

 

SÃO PAULO - O otimismo é a característica mais marcante dos jovens brasileiros da chamada 'geração do milênio'. É o que revela uma pesquisa feita com 6,7 mil jovens com idade entre 18 e 30 anos em 18 países na América Latina, Estados Unidos e Europa mostra que o otimismo é a grande marca da geração do milênio no Brasil. 

O estudo feito pela Telefónica mostrou que os jovens estão satisfeitos com o que alcançaram até agora, mas continuam preocupados em alcançar uma carreira bem-sucedida ou em abrir seu próprio negócio. 

Para 76% dos jovens brasileiros, os melhores anos do Brasil ainda estão por vir, o que não significa que não sejam críticos em relação à realidade atual.

Segundo a pesquisa, 94% dos jovens brasileiros se consideram otimistas. 61% se dizem muito otimistas e 33% um pouco otimistas sobre o futuro. Além disso, 87% dos jovens da geração do milênio no Brasil estão satisfeitos com suas vidas.

Embora com um otimismo acima da média dos demais países pesquisados, os jovens brasileiros se preocupam com a educação e a corrupção no País. Na avaliação de 46% dos brasileiros entrevistados, a corrupção é o principal problema a ser enfrentado pelo Brasil e pelo mundo. 83% dizem que ela é o maior empecilho para o crescimento do país, ao lado de desigualdade social (59%), inflação (56%) e lideranças políticas (49%).

No que diz respeito à educação, 75% dos brasileiros se mostram insatisfeitos com o sistema de ensino. Este índice está acima da média da América Latina, que é de 57%. Para 70% dos entrevistados no Brasil, o sistema de ensino é o principal aspecto da infraestrutura do país que o governo deve se concentrar em melhorar. E eles dizem que os três primeiros itens relacionados à educação que precisam melhorar são acesso à tecnologia (72%), qualidade dos professores (70%) e universalização do ensino (68%).

Os jovens brasileiros acham que o Brasil será um importante motor para o crescimento regional (73%). E isso poderá significar muito, uma vez que consideram que América Latina tem grande potencial e, na avaliação de 38%, será a segunda região em expansão nos próximos 10 anos. Em primeiro lugar, na opinião deles, está a América do Norte (43%). 

Segundo a pesquisa, 71% dos jovens do Brasil acham que podem fazer a diferença localmente e 51% vão além e apostam que suas trajetórias podem gerar, em algum nível, um impacto positivo globalmente. 

Para 55% dos entrevistados, a melhor forma que os jovens têm para ajudar a fazer a diferença em suas comunidades locais é usar redes sociais como instrumento para documentar, denunciar e divulgar. A tecnologia, principalmente a móvel, é uma aliada fundamental para estes jovens.

Sobre a influência na própria formação, a geração do milênio coloca a família em primeiro lugar (79%). Em seguida a parecem a escola(66%) e a religião (41%).

Convidados a imaginar como estariam em 10 anos e o que gostariam de ter nesse caso, 43% escolheram um emprego estável com bom salário enquanto 20% citaram o próprio negócio e 17% preferem se dedicar ao sonho de comprar uma casa. 

Casar e ter filhos são coisas que estão entre as prioridades de apenas 7% e 8%, respectivamente. A ambição de ter o próprio negócio tem destaque na América Latina, com 26% das respostas, contra 8% nos Estados Unidos e 6% na Europa Ocidental.

Carreira no exterior 

A perspectiva de trabalhar no exterior entusiasma 77% dos jovens brasileiros que se interessam em ganhar perspectiva de mundo (60%) e exposição a diferentes culturas (54%). 

Um dos consensos entre os jovens no Brasil é a adoção da tecnologia móvel. No Brasil, 78% dos entrevistados se consideram na vanguarda da tecnologia e possuem um smartphone. Em relação a tablets, o índice é de 42%. Em 2013, esses percentuais eram, respectivamente, 63% e 24%. E outras plataformas e produtos entram no mundo dos jovens da geração milênio, como SmartTV (35%) e dispositivos wearable (27%). 

A pesquisa global da geração do milênio da Telefónica foi lançada nesta segunda-feira, 13, durante a Futurecom, em São Paulo. 

Principais Destaques da Pesquisa no Brasil:

94% dos jovens brasileiros se dizem otimistas sobre o futuro

87% estão satisfeitos com suas vidas

76% acreditam que os melhores dias do Brasil estão por vir

75% se mostram insatisfeitos com a Educação

46% dizem que a corrupção é maior problema do Brasil e do mundo

86% dizem que a corrupção é o maior empecilho para o crescimento do país

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