Julgamento no STJ dá força a acordo entre bancos e poupadores


Disputa no Superior Tribunal de Justiça sobre perdas na poupança com planos econômicos foi encerrada sem que a Corte decidisse quem tem direito a receber

Por Fabrício de Castro

BRASÍLIA – A disputa no Superior Tribunal de Justiça (STJ) entre poupadores e bancos sobre perdas na poupança com os planos econômicos foi encerrada nesta quarta-feira, 27, sem que o tribunal decidisse quem tem direito a receber. Na prática, o fim do julgamento dá força para que continuem as negociações entre bancos e representantes de poupadores para pôr fim a uma disputa que se arrasta há 30 anos.

A Advocacia-Geral da República intermedeia essa negociação com a ajuda do Banco Central. Um novo encontro foi marcado para o dia 6 de outubro e há a expectativa de que o acordo sobre as perdas na poupança seja definitivamente fechado, depois que o julgamento no STJ foi encerrado sem nenhum ganhador. Se fechado, trará uma decisão definitiva para as ações coletivas ativas que estão nas mãos de entidades de defesa do consumidor, além de 1,1 milhão de ações individuais. Essas ações tramitam há décadas em várias instâncias da Justiça brasileira e dizem respeito aos Planos Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2.

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Um novo encontro foi marcado para o dia 6 de outubro e há a expectativa de que o acordo sobre as perdas na poupança seja definitivamente fechado. Foto: DIDA SAMPAIO/AE

A possibilidade de o STJ decidir a favor dos bancos ou mesmo de os poupadores saírem vitoriosos era vista como um problema. Isso porque a parte vitoriosa poderia desistir do acordo para brigar até o fim no Supremo Tribunal Federal (STF). “A negociação ganha força. Agora, segue a discussão no âmbito do acordo”, avaliou Luiz Fernando Casagrande Pereira, que defende poupadores no STJ e no STF.

O julgamento do STJ dizia respeito apenas a perdas com o Plano Verão, de 1989. As instituições financeiras vinham argumentando que os poupadores precisariam ser filiados a entidades de defesa. As entidades de defesa dos poupadores, por sua vez, defendiam que qualquer poupador que participa de ação tem direito, associado ou não.

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A Advocacia-Geral da República intermedeia essa negociação com a ajuda do Banco Central. Um novo encontro foi marcado para o dia 6 de outubro e há a expectativa de que o acordo sobre as perdas na poupança seja definitivamente fechado, depois que o julgamento no STJ foi encerrado sem nenhum ganhador. Se fechado, trará uma decisão definitiva para as ações coletivas ativas que estão nas mãos de entidades de defesa do consumidor, além de 1,1 milhão de ações individuais. Essas ações tramitam há décadas em várias instâncias da Justiça brasileira e dizem respeito aos Planos Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2.

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Um novo encontro foi marcado para o dia 6 de outubro e há a expectativa de que o acordo sobre as perdas na poupança seja definitivamente fechado. Foto: DIDA SAMPAIO/AE

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O julgamento do STJ dizia respeito apenas a perdas com o Plano Verão, de 1989. As instituições financeiras vinham argumentando que os poupadores precisariam ser filiados a entidades de defesa. As entidades de defesa dos poupadores, por sua vez, defendiam que qualquer poupador que participa de ação tem direito, associado ou não.

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A Advocacia-Geral da República intermedeia essa negociação com a ajuda do Banco Central. Um novo encontro foi marcado para o dia 6 de outubro e há a expectativa de que o acordo sobre as perdas na poupança seja definitivamente fechado, depois que o julgamento no STJ foi encerrado sem nenhum ganhador. Se fechado, trará uma decisão definitiva para as ações coletivas ativas que estão nas mãos de entidades de defesa do consumidor, além de 1,1 milhão de ações individuais. Essas ações tramitam há décadas em várias instâncias da Justiça brasileira e dizem respeito aos Planos Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2.

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Um novo encontro foi marcado para o dia 6 de outubro e há a expectativa de que o acordo sobre as perdas na poupança seja definitivamente fechado. Foto: DIDA SAMPAIO/AE

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O julgamento do STJ dizia respeito apenas a perdas com o Plano Verão, de 1989. As instituições financeiras vinham argumentando que os poupadores precisariam ser filiados a entidades de defesa. As entidades de defesa dos poupadores, por sua vez, defendiam que qualquer poupador que participa de ação tem direito, associado ou não.

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