‘Jumbo delivery’ faz entregas em 150 cadeias e penitenciárias de São Paulo


Empresa criou serviço para atender às famílias que precisam levar alimentos e artigos de higiene e limpeza para parentes condenados

Por Cley Scholz

SÃO PAULO - Uma empresa da Zona Leste de São Paulo criou um serviço de entregas especializado em  remessas de alimentos e artigos de higiene e limpeza para presos de 150 unidades prisionais do Estado.

Os pedidos são feitos pelas famílias por telefone ou pelo site Jumbo CDP. Jumbo é o apelido que os presos dão ao pacote com os produtos enviados pelas famílias. CDP é a sigla de centro de detenção provisória, mas o 'jumbo delivery' atende também as penitenciárias e presídios agrícolas. A empresa também tem uma página no Facebook.

O empresário Sebastião Pereira de Albuquerque Júnior, um dos sócios da empresa com seus três irmãos, conta que entrou no ramo ao tomar conhecimento da dificuldade que as famílias de presos enfrentam para encaminhar os produtos que eles precisam enquanto cumprem as penas.

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"As restrições são muitas e variam de acordo com a unidade prisional, e além disso existe muita burocracia e dificuldade de passar pelas revistas", explica. A empresa fez um acordo com os Correios, que cuidam do transporte e entrega das mercadorias.

Novo ramo. Sebastião conta que atuava há mais de 30 anos no ramo de confecções, quando foi procurado por uma conhecida que teve o filho preso por envolvimento com o mundo das drogas. Ele entrou inicialmente no mercado de uniformes para presos, e depois percebeu o drama das famílias para cuidar dos parentes que cumprem penas, muitas vezes em unidades prisionais distantes.

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O empresário explica que no início criou um blog e publicou as orientações para envio de mercadorias para os presos. Nas semanas seguintes, recebeu tantos telefonemas pedindo esclarecimentos que percebeu haver ali espaço para prestar um serviço para as famílias.

"Uma prisão que tem as paredes azuis, por exemplo, não aceita nenhum produto na cor azul, por motivo de segurança", explica ele. "Algumas prisões não aceitam salgadinhos com pimenta, outras barram determinados alimentos que possam ser usados para ocultar drogas. Além disso, os horários de entrada e revistas exigem muito tempo disponível das famílias".

O departamento de remessas de jumbo funciona há três anos e atende a 150 pedidos por semana. Hoje o setor emprega oito funcionários nas áreas de atendimento telefônico e remessas, além de motoristas.

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"Do jeito que o negócio está crescendo, em breve o jumbo passará a ser a atividade principal da nossa empresa, que hoje emprega 120 pessoas na área de confecção", diz o empresário, que prefere não falar em valores de faturamento por motivo de cautela. "Esse mercado é meio complicado", desculpa-se.

SÃO PAULO - Uma empresa da Zona Leste de São Paulo criou um serviço de entregas especializado em  remessas de alimentos e artigos de higiene e limpeza para presos de 150 unidades prisionais do Estado.

Os pedidos são feitos pelas famílias por telefone ou pelo site Jumbo CDP. Jumbo é o apelido que os presos dão ao pacote com os produtos enviados pelas famílias. CDP é a sigla de centro de detenção provisória, mas o 'jumbo delivery' atende também as penitenciárias e presídios agrícolas. A empresa também tem uma página no Facebook.

O empresário Sebastião Pereira de Albuquerque Júnior, um dos sócios da empresa com seus três irmãos, conta que entrou no ramo ao tomar conhecimento da dificuldade que as famílias de presos enfrentam para encaminhar os produtos que eles precisam enquanto cumprem as penas.

"As restrições são muitas e variam de acordo com a unidade prisional, e além disso existe muita burocracia e dificuldade de passar pelas revistas", explica. A empresa fez um acordo com os Correios, que cuidam do transporte e entrega das mercadorias.

Novo ramo. Sebastião conta que atuava há mais de 30 anos no ramo de confecções, quando foi procurado por uma conhecida que teve o filho preso por envolvimento com o mundo das drogas. Ele entrou inicialmente no mercado de uniformes para presos, e depois percebeu o drama das famílias para cuidar dos parentes que cumprem penas, muitas vezes em unidades prisionais distantes.

O empresário explica que no início criou um blog e publicou as orientações para envio de mercadorias para os presos. Nas semanas seguintes, recebeu tantos telefonemas pedindo esclarecimentos que percebeu haver ali espaço para prestar um serviço para as famílias.

"Uma prisão que tem as paredes azuis, por exemplo, não aceita nenhum produto na cor azul, por motivo de segurança", explica ele. "Algumas prisões não aceitam salgadinhos com pimenta, outras barram determinados alimentos que possam ser usados para ocultar drogas. Além disso, os horários de entrada e revistas exigem muito tempo disponível das famílias".

O departamento de remessas de jumbo funciona há três anos e atende a 150 pedidos por semana. Hoje o setor emprega oito funcionários nas áreas de atendimento telefônico e remessas, além de motoristas.

"Do jeito que o negócio está crescendo, em breve o jumbo passará a ser a atividade principal da nossa empresa, que hoje emprega 120 pessoas na área de confecção", diz o empresário, que prefere não falar em valores de faturamento por motivo de cautela. "Esse mercado é meio complicado", desculpa-se.

SÃO PAULO - Uma empresa da Zona Leste de São Paulo criou um serviço de entregas especializado em  remessas de alimentos e artigos de higiene e limpeza para presos de 150 unidades prisionais do Estado.

Os pedidos são feitos pelas famílias por telefone ou pelo site Jumbo CDP. Jumbo é o apelido que os presos dão ao pacote com os produtos enviados pelas famílias. CDP é a sigla de centro de detenção provisória, mas o 'jumbo delivery' atende também as penitenciárias e presídios agrícolas. A empresa também tem uma página no Facebook.

O empresário Sebastião Pereira de Albuquerque Júnior, um dos sócios da empresa com seus três irmãos, conta que entrou no ramo ao tomar conhecimento da dificuldade que as famílias de presos enfrentam para encaminhar os produtos que eles precisam enquanto cumprem as penas.

"As restrições são muitas e variam de acordo com a unidade prisional, e além disso existe muita burocracia e dificuldade de passar pelas revistas", explica. A empresa fez um acordo com os Correios, que cuidam do transporte e entrega das mercadorias.

Novo ramo. Sebastião conta que atuava há mais de 30 anos no ramo de confecções, quando foi procurado por uma conhecida que teve o filho preso por envolvimento com o mundo das drogas. Ele entrou inicialmente no mercado de uniformes para presos, e depois percebeu o drama das famílias para cuidar dos parentes que cumprem penas, muitas vezes em unidades prisionais distantes.

O empresário explica que no início criou um blog e publicou as orientações para envio de mercadorias para os presos. Nas semanas seguintes, recebeu tantos telefonemas pedindo esclarecimentos que percebeu haver ali espaço para prestar um serviço para as famílias.

"Uma prisão que tem as paredes azuis, por exemplo, não aceita nenhum produto na cor azul, por motivo de segurança", explica ele. "Algumas prisões não aceitam salgadinhos com pimenta, outras barram determinados alimentos que possam ser usados para ocultar drogas. Além disso, os horários de entrada e revistas exigem muito tempo disponível das famílias".

O departamento de remessas de jumbo funciona há três anos e atende a 150 pedidos por semana. Hoje o setor emprega oito funcionários nas áreas de atendimento telefônico e remessas, além de motoristas.

"Do jeito que o negócio está crescendo, em breve o jumbo passará a ser a atividade principal da nossa empresa, que hoje emprega 120 pessoas na área de confecção", diz o empresário, que prefere não falar em valores de faturamento por motivo de cautela. "Esse mercado é meio complicado", desculpa-se.

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