Americanas: Justiça aceita plano de recuperação e rejeita questionamentos de credores


Proposta aprovada em dezembro do ano passado e homologada neste domingo, 25, prevê um aumento de capital de R$ 24 bilhões, a ser concluído até junho

Por Matheus Piovesana
Atualização:

A Justiça do Rio de Janeiro homologou o plano de recuperação judicial da Americanas. A decisão do juiz Paulo Assed Estefan, da 4ª Vara Empresarial do Rio, rejeitou objeções feitas por credores ao plano, que foi aprovado em dezembro do ano passado por 91% dos titulares de créditos, e que prevê um aumento de capital de R$ 24 bilhões, a ser concluído até junho.

A decisão de Assed foi tomada no domingo, 25, e informada nesta segunda-feira, 26. Os prazos relativos ao processo passam a contar a partir da publicação da decisão pelo Diário Oficial do Estado do Rio, o que a Americanas espera que aconteça ainda nesta semana.

O juiz analisou 14 questionamentos levantados por credores em relação ao plano aprovado em dezembro, e um ponto que foi levantado pela própria administração da Americanas. Nos pontos questionados, há fatores como a cláusula de não litigar prevista no plano, que determina que os credores não vão à Justiça contra a rede.

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Assed afirma que, além de não retirar direitos dos credores, a cláusula é “salutar” no processo da Americanas, que foi marcado por uma alta belicosidade entre parte dos credores e a companhia em seu início, em janeiro do ano passado. Grandes bancos foram à Justiça para questionar a reversão de liquidação de garantias, por exemplo, entre outros pontos.

Lojas Americanas estão em processo de recuperação judicial desde janeiro de 2023 Foto: TABA BENEDICTO / ESTADÃO

Os processos acabaram sendo suspensos ao longo das negociações que levaram ao desenho do plano, justamente em busca de um acordo. Ao final, o trio de acionistas de referência da varejista, formado por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, concordou em aumentar o aporte total na companhia de R$ 10 bilhões para R$ 12 bilhões, e os bancos, em converter o mesmo montante de dívida para ações.

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O juiz da recuperação judicial tratou ainda, na decisão, de questões sobre os passivos fiscais da Americanas, que foram apresentadas pela administração judicial da empresa. A companhia pediu à Justiça um prazo de seis meses para enviar as certidões fiscais que faltaram. Até então, foram apresentados os documentos relativos a 15 Estados e a quatro cidades que têm normas de parcelamento fiscal.

A Justiça do Rio de Janeiro homologou o plano de recuperação judicial da Americanas. A decisão do juiz Paulo Assed Estefan, da 4ª Vara Empresarial do Rio, rejeitou objeções feitas por credores ao plano, que foi aprovado em dezembro do ano passado por 91% dos titulares de créditos, e que prevê um aumento de capital de R$ 24 bilhões, a ser concluído até junho.

A decisão de Assed foi tomada no domingo, 25, e informada nesta segunda-feira, 26. Os prazos relativos ao processo passam a contar a partir da publicação da decisão pelo Diário Oficial do Estado do Rio, o que a Americanas espera que aconteça ainda nesta semana.

O juiz analisou 14 questionamentos levantados por credores em relação ao plano aprovado em dezembro, e um ponto que foi levantado pela própria administração da Americanas. Nos pontos questionados, há fatores como a cláusula de não litigar prevista no plano, que determina que os credores não vão à Justiça contra a rede.

Assed afirma que, além de não retirar direitos dos credores, a cláusula é “salutar” no processo da Americanas, que foi marcado por uma alta belicosidade entre parte dos credores e a companhia em seu início, em janeiro do ano passado. Grandes bancos foram à Justiça para questionar a reversão de liquidação de garantias, por exemplo, entre outros pontos.

Lojas Americanas estão em processo de recuperação judicial desde janeiro de 2023 Foto: TABA BENEDICTO / ESTADÃO

Os processos acabaram sendo suspensos ao longo das negociações que levaram ao desenho do plano, justamente em busca de um acordo. Ao final, o trio de acionistas de referência da varejista, formado por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, concordou em aumentar o aporte total na companhia de R$ 10 bilhões para R$ 12 bilhões, e os bancos, em converter o mesmo montante de dívida para ações.

O juiz da recuperação judicial tratou ainda, na decisão, de questões sobre os passivos fiscais da Americanas, que foram apresentadas pela administração judicial da empresa. A companhia pediu à Justiça um prazo de seis meses para enviar as certidões fiscais que faltaram. Até então, foram apresentados os documentos relativos a 15 Estados e a quatro cidades que têm normas de parcelamento fiscal.

A Justiça do Rio de Janeiro homologou o plano de recuperação judicial da Americanas. A decisão do juiz Paulo Assed Estefan, da 4ª Vara Empresarial do Rio, rejeitou objeções feitas por credores ao plano, que foi aprovado em dezembro do ano passado por 91% dos titulares de créditos, e que prevê um aumento de capital de R$ 24 bilhões, a ser concluído até junho.

A decisão de Assed foi tomada no domingo, 25, e informada nesta segunda-feira, 26. Os prazos relativos ao processo passam a contar a partir da publicação da decisão pelo Diário Oficial do Estado do Rio, o que a Americanas espera que aconteça ainda nesta semana.

O juiz analisou 14 questionamentos levantados por credores em relação ao plano aprovado em dezembro, e um ponto que foi levantado pela própria administração da Americanas. Nos pontos questionados, há fatores como a cláusula de não litigar prevista no plano, que determina que os credores não vão à Justiça contra a rede.

Assed afirma que, além de não retirar direitos dos credores, a cláusula é “salutar” no processo da Americanas, que foi marcado por uma alta belicosidade entre parte dos credores e a companhia em seu início, em janeiro do ano passado. Grandes bancos foram à Justiça para questionar a reversão de liquidação de garantias, por exemplo, entre outros pontos.

Lojas Americanas estão em processo de recuperação judicial desde janeiro de 2023 Foto: TABA BENEDICTO / ESTADÃO

Os processos acabaram sendo suspensos ao longo das negociações que levaram ao desenho do plano, justamente em busca de um acordo. Ao final, o trio de acionistas de referência da varejista, formado por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, concordou em aumentar o aporte total na companhia de R$ 10 bilhões para R$ 12 bilhões, e os bancos, em converter o mesmo montante de dívida para ações.

O juiz da recuperação judicial tratou ainda, na decisão, de questões sobre os passivos fiscais da Americanas, que foram apresentadas pela administração judicial da empresa. A companhia pediu à Justiça um prazo de seis meses para enviar as certidões fiscais que faltaram. Até então, foram apresentados os documentos relativos a 15 Estados e a quatro cidades que têm normas de parcelamento fiscal.

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