Economista

Opinião|É possível enxergar progresso mesmo em períodos de grande incerteza


Pessoas reportam e refletem mais percepção negativa do mundo

Por Laura Karpuska

O que o futuro nos guarda? É fim de ano. Inevitavelmente, refletimos sobre o passado e nos preparamos para o futuro.

O último Relatório de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas ressalta a dificuldade do nosso tempo. “Vivemos em um mundo de preocupação: a continuidade da pandemia da covid-19, guerra na Ucrânia, temperaturas recordes, incêndios e tempestades.”

Fumaça de queimadas se mistura com o crepúsculo no cerrado . FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADAO  
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Segundo a ONU, há três grandes fontes de incerteza sobre o futuro: a desestabilização planetária causada pelo chamado antropoceno (impacto do homem sobre o planeta), mudanças estruturais sociais e a intensificação da polarização.

Analisando mais de 14 milhões de livros em três línguas diferentes (inglês, espanhol e alemão) publicados nos últimos dois séculos, Bollen e co-autores encontram um aumento significativo de linguagem refletindo uma percepção negativa do mundo. As pessoas também vêm reportando mais emoções negativas, segundo uma pesquisa Gallup.

Além de causar frustrações e emancipar sentimentos negativos, as incertezas mencionadas acima, e discutidas no relatório, também podem dificultar a capacidade de uma sociedade em atuar coletivamente. Isto acontece porque períodos de alta incerteza estão correlacionados com maior desconfiança e polarização social. Quem se sente inseguro, confia menos no outro, nos seus representantes políticos e nas instituições.

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Esse ambiente reduz o espaço público de debate, que é tão necessário para que se possa discutir abertamente os problemas que enfrentamos no âmbito ambiental, social e econômico. Sem debate, dificilmente encontraremos boas soluções para esses problemas. Os brasileiros sentiram isso na própria pele nos últimos anos.

Apesar do grande alarde, o relatório termina em tom otimista. A incerteza “apresenta oportunidades para testar o pensamento convencional e permitir futuros reimaginados”. O desenvolvimento tecnológico propiciou vacinas durante a pandemia com uma rapidez inimaginável. Fusão nuclear, inteligência artificial e biologia sintética podem abrir novos caminhos para a humanidade.

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A melhora é certa? Não, claro. O próprio relatório ressalta a importância de políticas públicas que possam estimular investimento, seguridade, inovação, educação, reconhecimento social – para reduzir a alienação social – e representatividade.

Otimismo parece uma boa recomendação para todo fim de ano. Apesar das dificuldades, é possível enxergar progresso em períodos de grande incerteza.

O que o futuro nos guarda? É fim de ano. Inevitavelmente, refletimos sobre o passado e nos preparamos para o futuro.

O último Relatório de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas ressalta a dificuldade do nosso tempo. “Vivemos em um mundo de preocupação: a continuidade da pandemia da covid-19, guerra na Ucrânia, temperaturas recordes, incêndios e tempestades.”

Fumaça de queimadas se mistura com o crepúsculo no cerrado . FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADAO  

Segundo a ONU, há três grandes fontes de incerteza sobre o futuro: a desestabilização planetária causada pelo chamado antropoceno (impacto do homem sobre o planeta), mudanças estruturais sociais e a intensificação da polarização.

Analisando mais de 14 milhões de livros em três línguas diferentes (inglês, espanhol e alemão) publicados nos últimos dois séculos, Bollen e co-autores encontram um aumento significativo de linguagem refletindo uma percepção negativa do mundo. As pessoas também vêm reportando mais emoções negativas, segundo uma pesquisa Gallup.

Além de causar frustrações e emancipar sentimentos negativos, as incertezas mencionadas acima, e discutidas no relatório, também podem dificultar a capacidade de uma sociedade em atuar coletivamente. Isto acontece porque períodos de alta incerteza estão correlacionados com maior desconfiança e polarização social. Quem se sente inseguro, confia menos no outro, nos seus representantes políticos e nas instituições.

Esse ambiente reduz o espaço público de debate, que é tão necessário para que se possa discutir abertamente os problemas que enfrentamos no âmbito ambiental, social e econômico. Sem debate, dificilmente encontraremos boas soluções para esses problemas. Os brasileiros sentiram isso na própria pele nos últimos anos.

Apesar do grande alarde, o relatório termina em tom otimista. A incerteza “apresenta oportunidades para testar o pensamento convencional e permitir futuros reimaginados”. O desenvolvimento tecnológico propiciou vacinas durante a pandemia com uma rapidez inimaginável. Fusão nuclear, inteligência artificial e biologia sintética podem abrir novos caminhos para a humanidade.

A melhora é certa? Não, claro. O próprio relatório ressalta a importância de políticas públicas que possam estimular investimento, seguridade, inovação, educação, reconhecimento social – para reduzir a alienação social – e representatividade.

Otimismo parece uma boa recomendação para todo fim de ano. Apesar das dificuldades, é possível enxergar progresso em períodos de grande incerteza.

O que o futuro nos guarda? É fim de ano. Inevitavelmente, refletimos sobre o passado e nos preparamos para o futuro.

O último Relatório de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas ressalta a dificuldade do nosso tempo. “Vivemos em um mundo de preocupação: a continuidade da pandemia da covid-19, guerra na Ucrânia, temperaturas recordes, incêndios e tempestades.”

Fumaça de queimadas se mistura com o crepúsculo no cerrado . FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADAO  

Segundo a ONU, há três grandes fontes de incerteza sobre o futuro: a desestabilização planetária causada pelo chamado antropoceno (impacto do homem sobre o planeta), mudanças estruturais sociais e a intensificação da polarização.

Analisando mais de 14 milhões de livros em três línguas diferentes (inglês, espanhol e alemão) publicados nos últimos dois séculos, Bollen e co-autores encontram um aumento significativo de linguagem refletindo uma percepção negativa do mundo. As pessoas também vêm reportando mais emoções negativas, segundo uma pesquisa Gallup.

Além de causar frustrações e emancipar sentimentos negativos, as incertezas mencionadas acima, e discutidas no relatório, também podem dificultar a capacidade de uma sociedade em atuar coletivamente. Isto acontece porque períodos de alta incerteza estão correlacionados com maior desconfiança e polarização social. Quem se sente inseguro, confia menos no outro, nos seus representantes políticos e nas instituições.

Esse ambiente reduz o espaço público de debate, que é tão necessário para que se possa discutir abertamente os problemas que enfrentamos no âmbito ambiental, social e econômico. Sem debate, dificilmente encontraremos boas soluções para esses problemas. Os brasileiros sentiram isso na própria pele nos últimos anos.

Apesar do grande alarde, o relatório termina em tom otimista. A incerteza “apresenta oportunidades para testar o pensamento convencional e permitir futuros reimaginados”. O desenvolvimento tecnológico propiciou vacinas durante a pandemia com uma rapidez inimaginável. Fusão nuclear, inteligência artificial e biologia sintética podem abrir novos caminhos para a humanidade.

A melhora é certa? Não, claro. O próprio relatório ressalta a importância de políticas públicas que possam estimular investimento, seguridade, inovação, educação, reconhecimento social – para reduzir a alienação social – e representatividade.

Otimismo parece uma boa recomendação para todo fim de ano. Apesar das dificuldades, é possível enxergar progresso em períodos de grande incerteza.

O que o futuro nos guarda? É fim de ano. Inevitavelmente, refletimos sobre o passado e nos preparamos para o futuro.

O último Relatório de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas ressalta a dificuldade do nosso tempo. “Vivemos em um mundo de preocupação: a continuidade da pandemia da covid-19, guerra na Ucrânia, temperaturas recordes, incêndios e tempestades.”

Fumaça de queimadas se mistura com o crepúsculo no cerrado . FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADAO  

Segundo a ONU, há três grandes fontes de incerteza sobre o futuro: a desestabilização planetária causada pelo chamado antropoceno (impacto do homem sobre o planeta), mudanças estruturais sociais e a intensificação da polarização.

Analisando mais de 14 milhões de livros em três línguas diferentes (inglês, espanhol e alemão) publicados nos últimos dois séculos, Bollen e co-autores encontram um aumento significativo de linguagem refletindo uma percepção negativa do mundo. As pessoas também vêm reportando mais emoções negativas, segundo uma pesquisa Gallup.

Além de causar frustrações e emancipar sentimentos negativos, as incertezas mencionadas acima, e discutidas no relatório, também podem dificultar a capacidade de uma sociedade em atuar coletivamente. Isto acontece porque períodos de alta incerteza estão correlacionados com maior desconfiança e polarização social. Quem se sente inseguro, confia menos no outro, nos seus representantes políticos e nas instituições.

Esse ambiente reduz o espaço público de debate, que é tão necessário para que se possa discutir abertamente os problemas que enfrentamos no âmbito ambiental, social e econômico. Sem debate, dificilmente encontraremos boas soluções para esses problemas. Os brasileiros sentiram isso na própria pele nos últimos anos.

Apesar do grande alarde, o relatório termina em tom otimista. A incerteza “apresenta oportunidades para testar o pensamento convencional e permitir futuros reimaginados”. O desenvolvimento tecnológico propiciou vacinas durante a pandemia com uma rapidez inimaginável. Fusão nuclear, inteligência artificial e biologia sintética podem abrir novos caminhos para a humanidade.

A melhora é certa? Não, claro. O próprio relatório ressalta a importância de políticas públicas que possam estimular investimento, seguridade, inovação, educação, reconhecimento social – para reduzir a alienação social – e representatividade.

Otimismo parece uma boa recomendação para todo fim de ano. Apesar das dificuldades, é possível enxergar progresso em períodos de grande incerteza.

O que o futuro nos guarda? É fim de ano. Inevitavelmente, refletimos sobre o passado e nos preparamos para o futuro.

O último Relatório de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas ressalta a dificuldade do nosso tempo. “Vivemos em um mundo de preocupação: a continuidade da pandemia da covid-19, guerra na Ucrânia, temperaturas recordes, incêndios e tempestades.”

Fumaça de queimadas se mistura com o crepúsculo no cerrado . FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADAO  

Segundo a ONU, há três grandes fontes de incerteza sobre o futuro: a desestabilização planetária causada pelo chamado antropoceno (impacto do homem sobre o planeta), mudanças estruturais sociais e a intensificação da polarização.

Analisando mais de 14 milhões de livros em três línguas diferentes (inglês, espanhol e alemão) publicados nos últimos dois séculos, Bollen e co-autores encontram um aumento significativo de linguagem refletindo uma percepção negativa do mundo. As pessoas também vêm reportando mais emoções negativas, segundo uma pesquisa Gallup.

Além de causar frustrações e emancipar sentimentos negativos, as incertezas mencionadas acima, e discutidas no relatório, também podem dificultar a capacidade de uma sociedade em atuar coletivamente. Isto acontece porque períodos de alta incerteza estão correlacionados com maior desconfiança e polarização social. Quem se sente inseguro, confia menos no outro, nos seus representantes políticos e nas instituições.

Esse ambiente reduz o espaço público de debate, que é tão necessário para que se possa discutir abertamente os problemas que enfrentamos no âmbito ambiental, social e econômico. Sem debate, dificilmente encontraremos boas soluções para esses problemas. Os brasileiros sentiram isso na própria pele nos últimos anos.

Apesar do grande alarde, o relatório termina em tom otimista. A incerteza “apresenta oportunidades para testar o pensamento convencional e permitir futuros reimaginados”. O desenvolvimento tecnológico propiciou vacinas durante a pandemia com uma rapidez inimaginável. Fusão nuclear, inteligência artificial e biologia sintética podem abrir novos caminhos para a humanidade.

A melhora é certa? Não, claro. O próprio relatório ressalta a importância de políticas públicas que possam estimular investimento, seguridade, inovação, educação, reconhecimento social – para reduzir a alienação social – e representatividade.

Otimismo parece uma boa recomendação para todo fim de ano. Apesar das dificuldades, é possível enxergar progresso em períodos de grande incerteza.

Opinião por Laura Karpuska

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