Economista

Opinião|Guerra entre Israel e terroristas do Hamas foi inserida no contexto polarizado do debate


Além dos horrores da guerra, estamos vendo a contaminação da polarização política em outras esferas

Por Laura Karpuska

É impossível abordar a sociedade contemporânea sem pensar na assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948. As relações econômicas, sociais e políticas que vivemos hoje são aquelas que emergiram do mundo após a Segunda Guerra Mundial. A própria noção de democracia moderna está intrinsecamente ligada à busca pela representatividade universal.

Embora a Declaração Universal tenha um valor jurídico limitado, não sendo vinculativa para os países, seu valor simbólico é imensurável. Sua assinatura representou um grande momento da humanidade. Naquela ocasião, nações unidas, ainda se recuperando dos horrores da guerra, reconheceram a importância dos direitos humanos como um meio para promover a paz.

É difícil elencar de forma causal a importância da Declaração. É um debate que contrapõe idealismo e materialismo na História. Sem os horrores materiais da guerra, teríamos tido o debate amplo sobre direitos humanos? Mas como teríamos pensado nisso sem que essas ideias tivessem sido incubadas por intelectuais durante séculos?

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Recente escalada do conflito entre Israel e Hamas reacende a importância do debate contínuo sobre direitos humanos Foto: Lisi Niesner/Reuters

A recente escalada do conflito entre Israel e o Hamas reacende a importância do debate contínuo sobre direitos humanos. Isso acontece não apenas porque estamos testemunhando os horrores de mais um conflito, mas também devido à intensificação da polarização social, no Brasil e no mundo, no contexto do debate sobre a guerra. A guerra foi inserida no contexto polarizado do debate. Se a representatividade universal é o fundamento das democracias modernas, a polarização ideológica é sua Nêmesis.

Nas redes sociais, todos têm alguma opinião fortíssima sobre qualquer assunto. A cada acontecimento no mundo, nascem milhares, talvez milhões de comentários que subvertem a ideia de especialista. As pessoas não apenas opinam muito, como também discordam bastante.

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Muitas vezes, a opinião de alguém sobre uma música, um evento ou uma novela pouco tem a ver com a qualidade percebida da coisa em si, mas, sim, com como “seu” grupo pensa a respeito daquilo. Em um mundo onde todos dão pitaco em tudo, a heurística substitui o pensamento crítico. Gosto da música que “meu” político gosta. Gosto da comida que os “meus” gostam. E odeio todo o resto.

Além dos horrores da guerra, estamos presenciando a contaminação da polarização política em outras esferas ideológicas. É a manifestação mais prejudicial da polarização, em que se defende a vida apenas daqueles que são considerados semelhantes. Como a construção de valores baseados nos direitos humanos, promovidos pela via política, faz falta.

É impossível abordar a sociedade contemporânea sem pensar na assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948. As relações econômicas, sociais e políticas que vivemos hoje são aquelas que emergiram do mundo após a Segunda Guerra Mundial. A própria noção de democracia moderna está intrinsecamente ligada à busca pela representatividade universal.

Embora a Declaração Universal tenha um valor jurídico limitado, não sendo vinculativa para os países, seu valor simbólico é imensurável. Sua assinatura representou um grande momento da humanidade. Naquela ocasião, nações unidas, ainda se recuperando dos horrores da guerra, reconheceram a importância dos direitos humanos como um meio para promover a paz.

É difícil elencar de forma causal a importância da Declaração. É um debate que contrapõe idealismo e materialismo na História. Sem os horrores materiais da guerra, teríamos tido o debate amplo sobre direitos humanos? Mas como teríamos pensado nisso sem que essas ideias tivessem sido incubadas por intelectuais durante séculos?

Recente escalada do conflito entre Israel e Hamas reacende a importância do debate contínuo sobre direitos humanos Foto: Lisi Niesner/Reuters

A recente escalada do conflito entre Israel e o Hamas reacende a importância do debate contínuo sobre direitos humanos. Isso acontece não apenas porque estamos testemunhando os horrores de mais um conflito, mas também devido à intensificação da polarização social, no Brasil e no mundo, no contexto do debate sobre a guerra. A guerra foi inserida no contexto polarizado do debate. Se a representatividade universal é o fundamento das democracias modernas, a polarização ideológica é sua Nêmesis.

Nas redes sociais, todos têm alguma opinião fortíssima sobre qualquer assunto. A cada acontecimento no mundo, nascem milhares, talvez milhões de comentários que subvertem a ideia de especialista. As pessoas não apenas opinam muito, como também discordam bastante.

Muitas vezes, a opinião de alguém sobre uma música, um evento ou uma novela pouco tem a ver com a qualidade percebida da coisa em si, mas, sim, com como “seu” grupo pensa a respeito daquilo. Em um mundo onde todos dão pitaco em tudo, a heurística substitui o pensamento crítico. Gosto da música que “meu” político gosta. Gosto da comida que os “meus” gostam. E odeio todo o resto.

Além dos horrores da guerra, estamos presenciando a contaminação da polarização política em outras esferas ideológicas. É a manifestação mais prejudicial da polarização, em que se defende a vida apenas daqueles que são considerados semelhantes. Como a construção de valores baseados nos direitos humanos, promovidos pela via política, faz falta.

É impossível abordar a sociedade contemporânea sem pensar na assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948. As relações econômicas, sociais e políticas que vivemos hoje são aquelas que emergiram do mundo após a Segunda Guerra Mundial. A própria noção de democracia moderna está intrinsecamente ligada à busca pela representatividade universal.

Embora a Declaração Universal tenha um valor jurídico limitado, não sendo vinculativa para os países, seu valor simbólico é imensurável. Sua assinatura representou um grande momento da humanidade. Naquela ocasião, nações unidas, ainda se recuperando dos horrores da guerra, reconheceram a importância dos direitos humanos como um meio para promover a paz.

É difícil elencar de forma causal a importância da Declaração. É um debate que contrapõe idealismo e materialismo na História. Sem os horrores materiais da guerra, teríamos tido o debate amplo sobre direitos humanos? Mas como teríamos pensado nisso sem que essas ideias tivessem sido incubadas por intelectuais durante séculos?

Recente escalada do conflito entre Israel e Hamas reacende a importância do debate contínuo sobre direitos humanos Foto: Lisi Niesner/Reuters

A recente escalada do conflito entre Israel e o Hamas reacende a importância do debate contínuo sobre direitos humanos. Isso acontece não apenas porque estamos testemunhando os horrores de mais um conflito, mas também devido à intensificação da polarização social, no Brasil e no mundo, no contexto do debate sobre a guerra. A guerra foi inserida no contexto polarizado do debate. Se a representatividade universal é o fundamento das democracias modernas, a polarização ideológica é sua Nêmesis.

Nas redes sociais, todos têm alguma opinião fortíssima sobre qualquer assunto. A cada acontecimento no mundo, nascem milhares, talvez milhões de comentários que subvertem a ideia de especialista. As pessoas não apenas opinam muito, como também discordam bastante.

Muitas vezes, a opinião de alguém sobre uma música, um evento ou uma novela pouco tem a ver com a qualidade percebida da coisa em si, mas, sim, com como “seu” grupo pensa a respeito daquilo. Em um mundo onde todos dão pitaco em tudo, a heurística substitui o pensamento crítico. Gosto da música que “meu” político gosta. Gosto da comida que os “meus” gostam. E odeio todo o resto.

Além dos horrores da guerra, estamos presenciando a contaminação da polarização política em outras esferas ideológicas. É a manifestação mais prejudicial da polarização, em que se defende a vida apenas daqueles que são considerados semelhantes. Como a construção de valores baseados nos direitos humanos, promovidos pela via política, faz falta.

É impossível abordar a sociedade contemporânea sem pensar na assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948. As relações econômicas, sociais e políticas que vivemos hoje são aquelas que emergiram do mundo após a Segunda Guerra Mundial. A própria noção de democracia moderna está intrinsecamente ligada à busca pela representatividade universal.

Embora a Declaração Universal tenha um valor jurídico limitado, não sendo vinculativa para os países, seu valor simbólico é imensurável. Sua assinatura representou um grande momento da humanidade. Naquela ocasião, nações unidas, ainda se recuperando dos horrores da guerra, reconheceram a importância dos direitos humanos como um meio para promover a paz.

É difícil elencar de forma causal a importância da Declaração. É um debate que contrapõe idealismo e materialismo na História. Sem os horrores materiais da guerra, teríamos tido o debate amplo sobre direitos humanos? Mas como teríamos pensado nisso sem que essas ideias tivessem sido incubadas por intelectuais durante séculos?

Recente escalada do conflito entre Israel e Hamas reacende a importância do debate contínuo sobre direitos humanos Foto: Lisi Niesner/Reuters

A recente escalada do conflito entre Israel e o Hamas reacende a importância do debate contínuo sobre direitos humanos. Isso acontece não apenas porque estamos testemunhando os horrores de mais um conflito, mas também devido à intensificação da polarização social, no Brasil e no mundo, no contexto do debate sobre a guerra. A guerra foi inserida no contexto polarizado do debate. Se a representatividade universal é o fundamento das democracias modernas, a polarização ideológica é sua Nêmesis.

Nas redes sociais, todos têm alguma opinião fortíssima sobre qualquer assunto. A cada acontecimento no mundo, nascem milhares, talvez milhões de comentários que subvertem a ideia de especialista. As pessoas não apenas opinam muito, como também discordam bastante.

Muitas vezes, a opinião de alguém sobre uma música, um evento ou uma novela pouco tem a ver com a qualidade percebida da coisa em si, mas, sim, com como “seu” grupo pensa a respeito daquilo. Em um mundo onde todos dão pitaco em tudo, a heurística substitui o pensamento crítico. Gosto da música que “meu” político gosta. Gosto da comida que os “meus” gostam. E odeio todo o resto.

Além dos horrores da guerra, estamos presenciando a contaminação da polarização política em outras esferas ideológicas. É a manifestação mais prejudicial da polarização, em que se defende a vida apenas daqueles que são considerados semelhantes. Como a construção de valores baseados nos direitos humanos, promovidos pela via política, faz falta.

É impossível abordar a sociedade contemporânea sem pensar na assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948. As relações econômicas, sociais e políticas que vivemos hoje são aquelas que emergiram do mundo após a Segunda Guerra Mundial. A própria noção de democracia moderna está intrinsecamente ligada à busca pela representatividade universal.

Embora a Declaração Universal tenha um valor jurídico limitado, não sendo vinculativa para os países, seu valor simbólico é imensurável. Sua assinatura representou um grande momento da humanidade. Naquela ocasião, nações unidas, ainda se recuperando dos horrores da guerra, reconheceram a importância dos direitos humanos como um meio para promover a paz.

É difícil elencar de forma causal a importância da Declaração. É um debate que contrapõe idealismo e materialismo na História. Sem os horrores materiais da guerra, teríamos tido o debate amplo sobre direitos humanos? Mas como teríamos pensado nisso sem que essas ideias tivessem sido incubadas por intelectuais durante séculos?

Recente escalada do conflito entre Israel e Hamas reacende a importância do debate contínuo sobre direitos humanos Foto: Lisi Niesner/Reuters

A recente escalada do conflito entre Israel e o Hamas reacende a importância do debate contínuo sobre direitos humanos. Isso acontece não apenas porque estamos testemunhando os horrores de mais um conflito, mas também devido à intensificação da polarização social, no Brasil e no mundo, no contexto do debate sobre a guerra. A guerra foi inserida no contexto polarizado do debate. Se a representatividade universal é o fundamento das democracias modernas, a polarização ideológica é sua Nêmesis.

Nas redes sociais, todos têm alguma opinião fortíssima sobre qualquer assunto. A cada acontecimento no mundo, nascem milhares, talvez milhões de comentários que subvertem a ideia de especialista. As pessoas não apenas opinam muito, como também discordam bastante.

Muitas vezes, a opinião de alguém sobre uma música, um evento ou uma novela pouco tem a ver com a qualidade percebida da coisa em si, mas, sim, com como “seu” grupo pensa a respeito daquilo. Em um mundo onde todos dão pitaco em tudo, a heurística substitui o pensamento crítico. Gosto da música que “meu” político gosta. Gosto da comida que os “meus” gostam. E odeio todo o resto.

Além dos horrores da guerra, estamos presenciando a contaminação da polarização política em outras esferas ideológicas. É a manifestação mais prejudicial da polarização, em que se defende a vida apenas daqueles que são considerados semelhantes. Como a construção de valores baseados nos direitos humanos, promovidos pela via política, faz falta.

Opinião por Laura Karpuska

Professora do Insper, Ph.D. em Economia pela Universidade de Nova York em Stony Brook

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