Leilão de operação de banda larga da Oi tem lance menor do que o esperado e é suspenso


Empresa ligada ao empresário Nelson Tanure ofereceu R$ 1,03 bilhão, bem abaixo do mínimo de R$ 7,3 bilhões previsto no plano de recuperação judicial da Oi; ações ordinárias da companhia caíram 14,9% nesta quarta

Por Circe Bonatelli

A primeira rodada do leilão para venda da operação de banda larga da Oi, a Oi Fibra, terminou nesta quarta-feira, 17, com resultados bastante abaixo do esperado pelo grupo e com um desfecho adiado para um segundo momento.

A Ligga, empresa paranaense ligada ao empresário Nelson Tanure, ofereceu R$ 1,03 bilhão em dinheiro, à vista, pela Oi Fibra. O valor, entretanto, foi significativamente abaixo do mínimo de R$ 7,3 bilhões previsto no plano de recuperação judicial da Oi.

A Vero e a Brasil Tecpar também estavam habilitadas a participar do certame, mas não deram lances.

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Com isso, o leilão foi suspenso, e a proposta encaminhada aos credores da Oi, que vão analisar e decidir se autorizam a venda nas condições piores. A resposta será dada em audiência prevista para 6 de agosto, após o cumprimento dos prazos definidos no edital do leilão.

Nova rodada do leilão terá que ser realizada Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Se a proposta for rejeitada, o leilão terá uma segunda rodada, mas com termos mais flexíveis. Neste caso, não será estipulado um valor mínimo pelo ativo, e o pagamento não precisará ser feito apenas em dinheiro, podendo envolver entrega de ativos, perdão de dívida ou outras formas de pagamento que aliviem a situação da Oi.

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Um dos motivos que pesou contra a atração de interessados foi o preço considerado “salgado”. Isso porque a Oi Fibra carrega um contrato de locação da rede de fibra ótica que pertence à V.tal, o que diminui o ganho real com a prestação do serviço aos consumidores finais. A V.tal, por sua vez, não tem interesse em negociar o valor do contrato.

Em nota, a Vero informou que optou por não participar do leilão após analisar as informações disponíveis e considerar as premissas econômico-financeiras do negócio. “Na visão da Vero, o negócio apenas faria sentido se premissas de uso da rede neutra estivessem adequadas à realidade competitiva do mercado, o que não foi verificado”, afirmou. “Vamos continuar seguindo focados no plano de expansão e atentos a novas oportunidades de mercado, sempre pautada por uma gestão financeira responsável e pelo foco no cliente”.

Nos bastidores, o esvaziamento do leilão aumentou a chance de que o ativo vá parar nas mãos da V.tal, controlada por fundos do BTG Pactual. A V.tal assumiu, previamente, o compromisso de arrematar a Oi Fibra na ausência de compradores ou caso não surjam propostas aceitas pelos credores.

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Procuradas, Oi e Ligga não fizeram comentários.

As ações ordinárias da Oi caíram 14,9% nesta quarta-feira, a maior baixa fora do Ibovespa. As preferenciais fecharam em queda de 10,77%.

A primeira rodada do leilão para venda da operação de banda larga da Oi, a Oi Fibra, terminou nesta quarta-feira, 17, com resultados bastante abaixo do esperado pelo grupo e com um desfecho adiado para um segundo momento.

A Ligga, empresa paranaense ligada ao empresário Nelson Tanure, ofereceu R$ 1,03 bilhão em dinheiro, à vista, pela Oi Fibra. O valor, entretanto, foi significativamente abaixo do mínimo de R$ 7,3 bilhões previsto no plano de recuperação judicial da Oi.

A Vero e a Brasil Tecpar também estavam habilitadas a participar do certame, mas não deram lances.

Com isso, o leilão foi suspenso, e a proposta encaminhada aos credores da Oi, que vão analisar e decidir se autorizam a venda nas condições piores. A resposta será dada em audiência prevista para 6 de agosto, após o cumprimento dos prazos definidos no edital do leilão.

Nova rodada do leilão terá que ser realizada Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Se a proposta for rejeitada, o leilão terá uma segunda rodada, mas com termos mais flexíveis. Neste caso, não será estipulado um valor mínimo pelo ativo, e o pagamento não precisará ser feito apenas em dinheiro, podendo envolver entrega de ativos, perdão de dívida ou outras formas de pagamento que aliviem a situação da Oi.

Um dos motivos que pesou contra a atração de interessados foi o preço considerado “salgado”. Isso porque a Oi Fibra carrega um contrato de locação da rede de fibra ótica que pertence à V.tal, o que diminui o ganho real com a prestação do serviço aos consumidores finais. A V.tal, por sua vez, não tem interesse em negociar o valor do contrato.

Em nota, a Vero informou que optou por não participar do leilão após analisar as informações disponíveis e considerar as premissas econômico-financeiras do negócio. “Na visão da Vero, o negócio apenas faria sentido se premissas de uso da rede neutra estivessem adequadas à realidade competitiva do mercado, o que não foi verificado”, afirmou. “Vamos continuar seguindo focados no plano de expansão e atentos a novas oportunidades de mercado, sempre pautada por uma gestão financeira responsável e pelo foco no cliente”.

Nos bastidores, o esvaziamento do leilão aumentou a chance de que o ativo vá parar nas mãos da V.tal, controlada por fundos do BTG Pactual. A V.tal assumiu, previamente, o compromisso de arrematar a Oi Fibra na ausência de compradores ou caso não surjam propostas aceitas pelos credores.

Procuradas, Oi e Ligga não fizeram comentários.

As ações ordinárias da Oi caíram 14,9% nesta quarta-feira, a maior baixa fora do Ibovespa. As preferenciais fecharam em queda de 10,77%.

A primeira rodada do leilão para venda da operação de banda larga da Oi, a Oi Fibra, terminou nesta quarta-feira, 17, com resultados bastante abaixo do esperado pelo grupo e com um desfecho adiado para um segundo momento.

A Ligga, empresa paranaense ligada ao empresário Nelson Tanure, ofereceu R$ 1,03 bilhão em dinheiro, à vista, pela Oi Fibra. O valor, entretanto, foi significativamente abaixo do mínimo de R$ 7,3 bilhões previsto no plano de recuperação judicial da Oi.

A Vero e a Brasil Tecpar também estavam habilitadas a participar do certame, mas não deram lances.

Com isso, o leilão foi suspenso, e a proposta encaminhada aos credores da Oi, que vão analisar e decidir se autorizam a venda nas condições piores. A resposta será dada em audiência prevista para 6 de agosto, após o cumprimento dos prazos definidos no edital do leilão.

Nova rodada do leilão terá que ser realizada Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Se a proposta for rejeitada, o leilão terá uma segunda rodada, mas com termos mais flexíveis. Neste caso, não será estipulado um valor mínimo pelo ativo, e o pagamento não precisará ser feito apenas em dinheiro, podendo envolver entrega de ativos, perdão de dívida ou outras formas de pagamento que aliviem a situação da Oi.

Um dos motivos que pesou contra a atração de interessados foi o preço considerado “salgado”. Isso porque a Oi Fibra carrega um contrato de locação da rede de fibra ótica que pertence à V.tal, o que diminui o ganho real com a prestação do serviço aos consumidores finais. A V.tal, por sua vez, não tem interesse em negociar o valor do contrato.

Em nota, a Vero informou que optou por não participar do leilão após analisar as informações disponíveis e considerar as premissas econômico-financeiras do negócio. “Na visão da Vero, o negócio apenas faria sentido se premissas de uso da rede neutra estivessem adequadas à realidade competitiva do mercado, o que não foi verificado”, afirmou. “Vamos continuar seguindo focados no plano de expansão e atentos a novas oportunidades de mercado, sempre pautada por uma gestão financeira responsável e pelo foco no cliente”.

Nos bastidores, o esvaziamento do leilão aumentou a chance de que o ativo vá parar nas mãos da V.tal, controlada por fundos do BTG Pactual. A V.tal assumiu, previamente, o compromisso de arrematar a Oi Fibra na ausência de compradores ou caso não surjam propostas aceitas pelos credores.

Procuradas, Oi e Ligga não fizeram comentários.

As ações ordinárias da Oi caíram 14,9% nesta quarta-feira, a maior baixa fora do Ibovespa. As preferenciais fecharam em queda de 10,77%.

A primeira rodada do leilão para venda da operação de banda larga da Oi, a Oi Fibra, terminou nesta quarta-feira, 17, com resultados bastante abaixo do esperado pelo grupo e com um desfecho adiado para um segundo momento.

A Ligga, empresa paranaense ligada ao empresário Nelson Tanure, ofereceu R$ 1,03 bilhão em dinheiro, à vista, pela Oi Fibra. O valor, entretanto, foi significativamente abaixo do mínimo de R$ 7,3 bilhões previsto no plano de recuperação judicial da Oi.

A Vero e a Brasil Tecpar também estavam habilitadas a participar do certame, mas não deram lances.

Com isso, o leilão foi suspenso, e a proposta encaminhada aos credores da Oi, que vão analisar e decidir se autorizam a venda nas condições piores. A resposta será dada em audiência prevista para 6 de agosto, após o cumprimento dos prazos definidos no edital do leilão.

Nova rodada do leilão terá que ser realizada Foto: WILTON JUNIOR / ESTADÃO

Se a proposta for rejeitada, o leilão terá uma segunda rodada, mas com termos mais flexíveis. Neste caso, não será estipulado um valor mínimo pelo ativo, e o pagamento não precisará ser feito apenas em dinheiro, podendo envolver entrega de ativos, perdão de dívida ou outras formas de pagamento que aliviem a situação da Oi.

Um dos motivos que pesou contra a atração de interessados foi o preço considerado “salgado”. Isso porque a Oi Fibra carrega um contrato de locação da rede de fibra ótica que pertence à V.tal, o que diminui o ganho real com a prestação do serviço aos consumidores finais. A V.tal, por sua vez, não tem interesse em negociar o valor do contrato.

Em nota, a Vero informou que optou por não participar do leilão após analisar as informações disponíveis e considerar as premissas econômico-financeiras do negócio. “Na visão da Vero, o negócio apenas faria sentido se premissas de uso da rede neutra estivessem adequadas à realidade competitiva do mercado, o que não foi verificado”, afirmou. “Vamos continuar seguindo focados no plano de expansão e atentos a novas oportunidades de mercado, sempre pautada por uma gestão financeira responsável e pelo foco no cliente”.

Nos bastidores, o esvaziamento do leilão aumentou a chance de que o ativo vá parar nas mãos da V.tal, controlada por fundos do BTG Pactual. A V.tal assumiu, previamente, o compromisso de arrematar a Oi Fibra na ausência de compradores ou caso não surjam propostas aceitas pelos credores.

Procuradas, Oi e Ligga não fizeram comentários.

As ações ordinárias da Oi caíram 14,9% nesta quarta-feira, a maior baixa fora do Ibovespa. As preferenciais fecharam em queda de 10,77%.

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