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Opinião|Entre Opostos: O Caminho da Sabedoria na Complexidade


Por Claudia Miranda Gonçalves

Por Andréa Nery

Recentemente venho passando por momentos de grande impacto e aprendizagem, tenho enfrentado situações delicadas que representam risco à vida e a integridade de pessoas que significam muito para mim. Foram várias as vezes que me senti forte e frágil ao mesmo tempo.

Observei que a experiência de uma UTI é um microcosmo de nossa realidade diária. Ali, o tempo é distinto -- cada segundo conta, cada movimento importa. A presença plena nos coloca diante do que é necessário, sem perder a percepção do próximo passo que se anuncia. Mas viver nesse estado por muito tempo esgota. E é o que muitos de nós temos experimentado no ritmo frenético das mudanças atuais: estamos vivendo em constante alerta, buscando sobreviver em meio à intensidade.

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E como os últimos tempos têm sido intensos! Momentos que, até então, pareciam distantes, de repente se materializaram diante de nós, exigindo ação, presença, decisão. Esses períodos nos testam, forçando-nos a lidar com uma carga emocional e mental que, muitas vezes, só conseguimos processar depois de vivê-la na pele.

Enquanto a mente leva tempo para organizar e compreender as experiências, o corpo sabe -- sabe o que está aqui, o que permanece, e o que é necessário para seguir em frente. Este conhecimento corporal, mais do que um pressentimento, é uma bússola interna que nos guia.

Perceber o que está vivo em nós em cada momento, especialmente em jornadas intensas, requer uma profunda presença. O corpo nos traz a presença que nos ensina a valorizar o agora, sem o peso do que já passou ou a angústia do que está por vir. Estar presente nos permite acessar e aceitar emoções e sentimentos como eles são, e nessa aceitação, percebemos que opostos podem coexistir. Podemos sentir alegria em meio à dor, assim como tristeza pode emergir em momentos de conquista.

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Navegar entre esses polos é abraçar o fluxo da vida, um movimento constante que, se permitirmos, nos leva a um nível mais profundo de compreensão sobre quem somos. É nesse movimento que abrimos um portal para uma sabedoria maior, uma que transcende a lógica imediata e nos reconecta com nossa essência.

Na correria do dia a dia, subestimamos a importância das pausas. A pausa permite que no silêcio se revele o que faz sentido, o que é genuino, e nos afasta das respostas prontas, pré-concebidas, que não refletem o momento presente. Muda a qualidade de nossa fala, de nossa conexão, de nossa decisão e ação.

E é assim que precisamos aprender a lidar com situações desafiadoras, nos permitindo uma pausa. Diante de sentimentos opostos e emoções conflitantes, nossas decisões devem se guiar por nossa bússola interna -- nossos valores, nosso propósito, nossa essência. Estar à frente de decisões importantes exige foco sem perder a visão ampla do todo, lidar com a dor e a alegria que coexistem a cada pequena conquista.

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E, por que isso tem sido tão difícil? Porque nos desconectamos de nós mesmos. Perdemos a habilidade de nos ancorar no nosso centro, perceber nosso corpo, enquanto os polos extremos da vida continuam seu fluxo. E sem esse centro, nossas decisões perdem clareza.

No mundo dos negócios, dentro das organizações, essa também é a realidade. A complexidade e a velocidade das transformações exigem que líderes naveguem por situações que parecem contraditórias, mas que, na verdade, fazem parte de um mesmo movimento. Estando íntegros, somos capazes de perceber que sentimentos opostos convivem em nós, e que é possível encontrar equilíbrio mesmo quando tudo parece em desequilíbrio.

Para deixarmos nossa marca no mundo, para contribuirmos de forma verdadeira e autêntica, precisamos acessar o que há de mais íntegro em nós. E isso só é possível quando silenciamos no meio do caos, encontrando clareza para o próximo passo.

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Tudo vive em nós ao mesmo tempo: alegria e tristeza, foco e amplitude, dor e alívio, caos e silêncio, autonomia e interdependência. E para manter esse centro de equilíbrio, precisamos saber quem somos e como podemos encontrar, no silêncio, a clareza que nos guiará.

Em tempos de decisões complexas e rápidas, líderes não precisam apenas de respostas prontas. Precisam de pausas, de conexão consigo mesmos, para que, em meio ao caos, possam acessar o que é vivo, íntegro e verdadeiro.

 

Por Andréa Nery

Recentemente venho passando por momentos de grande impacto e aprendizagem, tenho enfrentado situações delicadas que representam risco à vida e a integridade de pessoas que significam muito para mim. Foram várias as vezes que me senti forte e frágil ao mesmo tempo.

Observei que a experiência de uma UTI é um microcosmo de nossa realidade diária. Ali, o tempo é distinto -- cada segundo conta, cada movimento importa. A presença plena nos coloca diante do que é necessário, sem perder a percepção do próximo passo que se anuncia. Mas viver nesse estado por muito tempo esgota. E é o que muitos de nós temos experimentado no ritmo frenético das mudanças atuais: estamos vivendo em constante alerta, buscando sobreviver em meio à intensidade.

E como os últimos tempos têm sido intensos! Momentos que, até então, pareciam distantes, de repente se materializaram diante de nós, exigindo ação, presença, decisão. Esses períodos nos testam, forçando-nos a lidar com uma carga emocional e mental que, muitas vezes, só conseguimos processar depois de vivê-la na pele.

Enquanto a mente leva tempo para organizar e compreender as experiências, o corpo sabe -- sabe o que está aqui, o que permanece, e o que é necessário para seguir em frente. Este conhecimento corporal, mais do que um pressentimento, é uma bússola interna que nos guia.

Perceber o que está vivo em nós em cada momento, especialmente em jornadas intensas, requer uma profunda presença. O corpo nos traz a presença que nos ensina a valorizar o agora, sem o peso do que já passou ou a angústia do que está por vir. Estar presente nos permite acessar e aceitar emoções e sentimentos como eles são, e nessa aceitação, percebemos que opostos podem coexistir. Podemos sentir alegria em meio à dor, assim como tristeza pode emergir em momentos de conquista.

Navegar entre esses polos é abraçar o fluxo da vida, um movimento constante que, se permitirmos, nos leva a um nível mais profundo de compreensão sobre quem somos. É nesse movimento que abrimos um portal para uma sabedoria maior, uma que transcende a lógica imediata e nos reconecta com nossa essência.

Na correria do dia a dia, subestimamos a importância das pausas. A pausa permite que no silêcio se revele o que faz sentido, o que é genuino, e nos afasta das respostas prontas, pré-concebidas, que não refletem o momento presente. Muda a qualidade de nossa fala, de nossa conexão, de nossa decisão e ação.

E é assim que precisamos aprender a lidar com situações desafiadoras, nos permitindo uma pausa. Diante de sentimentos opostos e emoções conflitantes, nossas decisões devem se guiar por nossa bússola interna -- nossos valores, nosso propósito, nossa essência. Estar à frente de decisões importantes exige foco sem perder a visão ampla do todo, lidar com a dor e a alegria que coexistem a cada pequena conquista.

E, por que isso tem sido tão difícil? Porque nos desconectamos de nós mesmos. Perdemos a habilidade de nos ancorar no nosso centro, perceber nosso corpo, enquanto os polos extremos da vida continuam seu fluxo. E sem esse centro, nossas decisões perdem clareza.

No mundo dos negócios, dentro das organizações, essa também é a realidade. A complexidade e a velocidade das transformações exigem que líderes naveguem por situações que parecem contraditórias, mas que, na verdade, fazem parte de um mesmo movimento. Estando íntegros, somos capazes de perceber que sentimentos opostos convivem em nós, e que é possível encontrar equilíbrio mesmo quando tudo parece em desequilíbrio.

Para deixarmos nossa marca no mundo, para contribuirmos de forma verdadeira e autêntica, precisamos acessar o que há de mais íntegro em nós. E isso só é possível quando silenciamos no meio do caos, encontrando clareza para o próximo passo.

Tudo vive em nós ao mesmo tempo: alegria e tristeza, foco e amplitude, dor e alívio, caos e silêncio, autonomia e interdependência. E para manter esse centro de equilíbrio, precisamos saber quem somos e como podemos encontrar, no silêncio, a clareza que nos guiará.

Em tempos de decisões complexas e rápidas, líderes não precisam apenas de respostas prontas. Precisam de pausas, de conexão consigo mesmos, para que, em meio ao caos, possam acessar o que é vivo, íntegro e verdadeiro.

 

Por Andréa Nery

Recentemente venho passando por momentos de grande impacto e aprendizagem, tenho enfrentado situações delicadas que representam risco à vida e a integridade de pessoas que significam muito para mim. Foram várias as vezes que me senti forte e frágil ao mesmo tempo.

Observei que a experiência de uma UTI é um microcosmo de nossa realidade diária. Ali, o tempo é distinto -- cada segundo conta, cada movimento importa. A presença plena nos coloca diante do que é necessário, sem perder a percepção do próximo passo que se anuncia. Mas viver nesse estado por muito tempo esgota. E é o que muitos de nós temos experimentado no ritmo frenético das mudanças atuais: estamos vivendo em constante alerta, buscando sobreviver em meio à intensidade.

E como os últimos tempos têm sido intensos! Momentos que, até então, pareciam distantes, de repente se materializaram diante de nós, exigindo ação, presença, decisão. Esses períodos nos testam, forçando-nos a lidar com uma carga emocional e mental que, muitas vezes, só conseguimos processar depois de vivê-la na pele.

Enquanto a mente leva tempo para organizar e compreender as experiências, o corpo sabe -- sabe o que está aqui, o que permanece, e o que é necessário para seguir em frente. Este conhecimento corporal, mais do que um pressentimento, é uma bússola interna que nos guia.

Perceber o que está vivo em nós em cada momento, especialmente em jornadas intensas, requer uma profunda presença. O corpo nos traz a presença que nos ensina a valorizar o agora, sem o peso do que já passou ou a angústia do que está por vir. Estar presente nos permite acessar e aceitar emoções e sentimentos como eles são, e nessa aceitação, percebemos que opostos podem coexistir. Podemos sentir alegria em meio à dor, assim como tristeza pode emergir em momentos de conquista.

Navegar entre esses polos é abraçar o fluxo da vida, um movimento constante que, se permitirmos, nos leva a um nível mais profundo de compreensão sobre quem somos. É nesse movimento que abrimos um portal para uma sabedoria maior, uma que transcende a lógica imediata e nos reconecta com nossa essência.

Na correria do dia a dia, subestimamos a importância das pausas. A pausa permite que no silêcio se revele o que faz sentido, o que é genuino, e nos afasta das respostas prontas, pré-concebidas, que não refletem o momento presente. Muda a qualidade de nossa fala, de nossa conexão, de nossa decisão e ação.

E é assim que precisamos aprender a lidar com situações desafiadoras, nos permitindo uma pausa. Diante de sentimentos opostos e emoções conflitantes, nossas decisões devem se guiar por nossa bússola interna -- nossos valores, nosso propósito, nossa essência. Estar à frente de decisões importantes exige foco sem perder a visão ampla do todo, lidar com a dor e a alegria que coexistem a cada pequena conquista.

E, por que isso tem sido tão difícil? Porque nos desconectamos de nós mesmos. Perdemos a habilidade de nos ancorar no nosso centro, perceber nosso corpo, enquanto os polos extremos da vida continuam seu fluxo. E sem esse centro, nossas decisões perdem clareza.

No mundo dos negócios, dentro das organizações, essa também é a realidade. A complexidade e a velocidade das transformações exigem que líderes naveguem por situações que parecem contraditórias, mas que, na verdade, fazem parte de um mesmo movimento. Estando íntegros, somos capazes de perceber que sentimentos opostos convivem em nós, e que é possível encontrar equilíbrio mesmo quando tudo parece em desequilíbrio.

Para deixarmos nossa marca no mundo, para contribuirmos de forma verdadeira e autêntica, precisamos acessar o que há de mais íntegro em nós. E isso só é possível quando silenciamos no meio do caos, encontrando clareza para o próximo passo.

Tudo vive em nós ao mesmo tempo: alegria e tristeza, foco e amplitude, dor e alívio, caos e silêncio, autonomia e interdependência. E para manter esse centro de equilíbrio, precisamos saber quem somos e como podemos encontrar, no silêncio, a clareza que nos guiará.

Em tempos de decisões complexas e rápidas, líderes não precisam apenas de respostas prontas. Precisam de pausas, de conexão consigo mesmos, para que, em meio ao caos, possam acessar o que é vivo, íntegro e verdadeiro.

 

Por Andréa Nery

Recentemente venho passando por momentos de grande impacto e aprendizagem, tenho enfrentado situações delicadas que representam risco à vida e a integridade de pessoas que significam muito para mim. Foram várias as vezes que me senti forte e frágil ao mesmo tempo.

Observei que a experiência de uma UTI é um microcosmo de nossa realidade diária. Ali, o tempo é distinto -- cada segundo conta, cada movimento importa. A presença plena nos coloca diante do que é necessário, sem perder a percepção do próximo passo que se anuncia. Mas viver nesse estado por muito tempo esgota. E é o que muitos de nós temos experimentado no ritmo frenético das mudanças atuais: estamos vivendo em constante alerta, buscando sobreviver em meio à intensidade.

E como os últimos tempos têm sido intensos! Momentos que, até então, pareciam distantes, de repente se materializaram diante de nós, exigindo ação, presença, decisão. Esses períodos nos testam, forçando-nos a lidar com uma carga emocional e mental que, muitas vezes, só conseguimos processar depois de vivê-la na pele.

Enquanto a mente leva tempo para organizar e compreender as experiências, o corpo sabe -- sabe o que está aqui, o que permanece, e o que é necessário para seguir em frente. Este conhecimento corporal, mais do que um pressentimento, é uma bússola interna que nos guia.

Perceber o que está vivo em nós em cada momento, especialmente em jornadas intensas, requer uma profunda presença. O corpo nos traz a presença que nos ensina a valorizar o agora, sem o peso do que já passou ou a angústia do que está por vir. Estar presente nos permite acessar e aceitar emoções e sentimentos como eles são, e nessa aceitação, percebemos que opostos podem coexistir. Podemos sentir alegria em meio à dor, assim como tristeza pode emergir em momentos de conquista.

Navegar entre esses polos é abraçar o fluxo da vida, um movimento constante que, se permitirmos, nos leva a um nível mais profundo de compreensão sobre quem somos. É nesse movimento que abrimos um portal para uma sabedoria maior, uma que transcende a lógica imediata e nos reconecta com nossa essência.

Na correria do dia a dia, subestimamos a importância das pausas. A pausa permite que no silêcio se revele o que faz sentido, o que é genuino, e nos afasta das respostas prontas, pré-concebidas, que não refletem o momento presente. Muda a qualidade de nossa fala, de nossa conexão, de nossa decisão e ação.

E é assim que precisamos aprender a lidar com situações desafiadoras, nos permitindo uma pausa. Diante de sentimentos opostos e emoções conflitantes, nossas decisões devem se guiar por nossa bússola interna -- nossos valores, nosso propósito, nossa essência. Estar à frente de decisões importantes exige foco sem perder a visão ampla do todo, lidar com a dor e a alegria que coexistem a cada pequena conquista.

E, por que isso tem sido tão difícil? Porque nos desconectamos de nós mesmos. Perdemos a habilidade de nos ancorar no nosso centro, perceber nosso corpo, enquanto os polos extremos da vida continuam seu fluxo. E sem esse centro, nossas decisões perdem clareza.

No mundo dos negócios, dentro das organizações, essa também é a realidade. A complexidade e a velocidade das transformações exigem que líderes naveguem por situações que parecem contraditórias, mas que, na verdade, fazem parte de um mesmo movimento. Estando íntegros, somos capazes de perceber que sentimentos opostos convivem em nós, e que é possível encontrar equilíbrio mesmo quando tudo parece em desequilíbrio.

Para deixarmos nossa marca no mundo, para contribuirmos de forma verdadeira e autêntica, precisamos acessar o que há de mais íntegro em nós. E isso só é possível quando silenciamos no meio do caos, encontrando clareza para o próximo passo.

Tudo vive em nós ao mesmo tempo: alegria e tristeza, foco e amplitude, dor e alívio, caos e silêncio, autonomia e interdependência. E para manter esse centro de equilíbrio, precisamos saber quem somos e como podemos encontrar, no silêncio, a clareza que nos guiará.

Em tempos de decisões complexas e rápidas, líderes não precisam apenas de respostas prontas. Precisam de pausas, de conexão consigo mesmos, para que, em meio ao caos, possam acessar o que é vivo, íntegro e verdadeiro.

 

Opinião por Claudia Miranda Gonçalves

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